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Depois de destravado o processo burocrático junto ao governo federal para liberação dos recursos (saiba mais), o prefeito Bruno Reis assinou, nesta sexta-feira (20), a ordem de serviço para a recuperação do Memorial das Baianas, situado na Praça da Sé, em Salvador. "Esse memorial representa a história, os valores, e, principalmente, a tradição de um dos principais símbolos do nosso estado, da nossa cidade: as nossas quituteiras, as nossas baianas de acarajé", comemorou o gestor municipal.
Em sua fala, Bruno agradeceu ao deputado Márcio Marinho por destinar cerca de R$ 450 mil de suas emendas parlamentares ao projeto e ressaltou a importância da preservação do patrimônio. “Todo homem público, todo gestor que quer deixar uma marca na sua gestão tem que ter a capacidade de reconhecer os símbolos da nossa história. E as baianas representam a história da nossa cidade, do nosso estado”, assinalou.
Além de destacar o potencial do museu como guardião da memória e da cultura local, o prefeito reafirmou a importância do equipamento como um dos esforços de sua gestão voltados para dinamizar o turismo da capital baiana, sobretudo o etnico. "Quando você faz um investimento como esse, você resgata o passado, mas você também aponta para o futuro. Porque esse equipamento aqui das baianas será visitado por nós soteropolitanos, mas também por milhares de turistas que vêm ao Centro Histórico, que vão aqui comprar o acarajé da baiana, a água de coco, a fitinha do Senhor do Bonfim. Vão andar no Uber, no táxi, vão frequentar os bares e restaurantes de nossa cidade, dormir nos hotéis, vão deixar dinheiro na cidade, e com isso vão melhorar a vida incrementando a renda de milhares de pessoas que dependem do setor de serviços, tão fundamental para a economia da nossa cidade”, declarou Bruno Reis.
RECUPERAÇÃO
Desenvolvido pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), o projeto visa melhorar e valorizar toda a estrutura do espaço, que se encontra degradado. Estão previstas intervenções da cobertura, complementação em laje pré-moldada, assim como melhorias no revestimento das paredes, no piso e nos forros, além de pintura, instalação de esquadrias de madeira, metálica e vidro.
SOBRE O MEMORIAL
O espaço foi inaugurado em 2009, com o objetivo de preservar a tradição e a história das baianas do acarajé, ofício registrado em 2005 como patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Fechado desde março de 2020, por conta da pandemia, o equipamento cultural viu acelerar o processo de degradação que vinha ocorrendo ao longo dos anos, tendo passado por uma série de invasões e sofrido danos causados por agentes naturais.
O Rum Alagbê promove neste sábado (17), uma live especial. A apresentação, transmitida ao vivo pelo YouTube, a partir das 10h, fecha um ciclo de atividades virtuais do projeto e terá como convidado especial o mestre Gamo da Paz, uma das referências sobreo universo dos tambores sagrados de matrizes africanas. Um videoclipe do projeto também será lançado.
Desenvolvido há 20 anos pelo Ilé Iyá Omi Axé Iyamasé, o Terreiro do Gantois, em Salvador, o projeto Rum Alagbê vem, desde janeiro, realizando uma série de atividades on-line com objetivo de preservar, valorizar e difundir as tradições rítmicas percussivas de matrizes africanas. Batizado de “Rum Alagbê para Preservação, Salvaguarda e Difusão das Tradições Rítmicas do Terreiro do Gantois”, a iniciativa foi contemplada pelo Prêmio Jaime Sodré de Patrimônio Cultural, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
Neste sábado, jovens de 15 a 29 anos, monitores do projeto que participaram dos quatro meses de oficinas formativas, estarão reunidos com o coordenador Iuri Passos em uma mostra musical. Juntos, eles recebem o mestre Gamo da Paz, um dos grandes mestres da atualidade na função e na arte de tocar o Hun, tambor sagrado. Iniciado no candomblé por Mãe Menininha, tem uma trajetória importante na música como produtor do respeitado álbum “Odun Orin”, além de já ter contribuído em trabalhos de Gilberto Gil, Balé Folclórico da Bahia, Balé Folclórico do Brasil, entre outros.
A atividade faz alusão à tradicional aula pública, realizada anualmente pelo Rum Alagbê na Praça Maria Pulcheria, em frente ao Terreiro do Gantois, em um movimento de aproximação entre o projeto e a comunidade.
A live marca também o lançamento de um videoclipe inédito do Rum Alagbê. No clipe, que teve roteiro adaptado para filmagens seguras durante a pandemia, meninos e meninas do projeto tornam-se videomakers e registram cenas de seus cotidianos em isolamento, filmando as aulas de música, as ruas, becos, escadarias, vistas das suas janelas, imagens do Terreiro do Gantois, muros com artes em grafitti e a realidade da comunidade do bairro do Alto do Gantois.
Duas casas no São João do Cabrito abrigam o único museu do território do Subúrbio Ferroviário, o Acervo da Laje. Apesar de ser o único equipamento museal, esse não é o único espaço de memória, e isso José (Zé) Eduardo Ferreira Santos tem muito a falar. A partir de uma provocação na banca de doutorado e com o apoio da sua companheira, a professora Vilma Santos, ele montou, em 2009, o que seria o início do que define ser um "museu-casa-escola".
Nele, placas, conchas, esculturas, carrancas, bibliotecas (Geral, Coleções, Livros Raros, Futebol, Bahiana, Poesia, Autografados, Arte) e outros objetos que materializem a memória sobre o lugar estão à disposição do público, seja ele local ou de extra-local.
A valorização do território e a proposição de um imaginário sobre o Subúrbio são algumas das pautas da iniciativa do casal. De um almoço com vista para a Baía de Todos-os-Santos ou o contato direto com as obras expostas, tudo pode para quem chega ao Acervo da Laje. Ou pelo menos podia antes da pandemia, que afastou as pessoas por conta das medidas de isolamento necessárias neste momento, mas levou o espaço para um outro ambiente de aproximação: o digital.
Foto: Moisés A. Neuma/Agência Mural
Durante a entrevista com o Bahia Notícias, Zé Eduardo fala sobre a rede de projetos semelhantes que se formam no território, comenta sobre o surgimento do Acervo, mas também questiona. "Por que não tem museu no Subúrbio? Por que as grandes exposições de arte estão sempre do Corredor da Vitória para a Barra ou no Palourinho? Por que as intervenções artísticas estão no Comércio?". Clique aqui e confira a entrevista completa na coluna Cultura.
A memória das tradições musicais afro-brasileiras está viva nas mãos de crianças e jovens baianos do Alto do Gantois. O projeto Rum Alagbê, desenvolvido há 20 anos pelo Ilé Iyá Omi Axé Iyamasé, o Terreiro do Gantois, em Salvador, realiza desde janeiro e até abril uma série de atividades virtuais com objetivo de preservar, valorizar e difundir as tradições rítmicas percussivas de matrizes africanas.
Batizado de “Rum Alagbê para Preservação, Salvaguarda e Difusão das Tradições Rítmicas do Terreiro do Gantois”, a iniciativa foi contemplada pelo Prêmio Jaime Sodré de Patrimônio Cultural, da Fundação Gregório de Mattos, Prefeitura de Salvador, por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, com recursos oriundos da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
Desde janeiro, o projeto vem realizando oficinas de música on-line com jovens de 15 a 29 anos, moradores do Alto do Gantois e áreas vizinhas, que já atuam como monitores do projeto. Semanalmente, são realizados dois encontros entre o coordenador do Rum Alagbê, o professor e percussionista Iuri Passos, e os participantes. O projeto ainda prevê a realização de oficinas virtuais de confecção de atabaques, com ensinamentos e práticas dos mestres da fabricação desses instrumentos tão importantes nos ritos do candomblé.
Além das oficinas formativas, estão acontecendo Encontros Musicais especiais entre Iuri Passos e os convidados Uirá Cairo, Rafael Palmeira e José Izquierdo. Abertos ao público e com transmissão ao vivo pelo YouTube do projeto, os bate-papos acontecem, respectivamente, nos dias 18, 25 de março e 2 de abril.
“Buscamos formas para que, mesmo com as restrições e cuidados exigidos pela pandemia, esses meninos e meninas possam reconhecer a importância da sua ancestralidade no fazer musical, de forma que descubram e desenvolvam habilidades e, dessa forma, se conectem com suas raízes, fortalecendo esse sentimento de pertencimento, que é tão importante na sua educação e formação pessoal”, destaca Iuri Passos.
Duas atividades especiais marcarão o encerramento do projeto no dia 17 de abril com transmissão pelo YouTube do projeto: uma live, em que Iuri Passos e os monitores participantes se reunirão para uma grande mostra do trabalho realizado durante os quatro meses de oficinas, e o lançamento de um clipe, que trará com detalhes a potência artística e cultural do projeto.
O Zumvi Arquivo Fotográfico lança, na próxima sexta-feira (26), o videomapping "Memórias negras projetadas: viva Mandela!". A produção audiovisual estará disponível gratuitamente para o público nas redes sociais do projeto e tem a narração da cantora e compositora Luedji Luna, que faz leitura de trechos da “Carta aberta a Nelson Mandela”, a qual o Movimento Negro Unificado (MNU) redigiu para ex-presidente sul-africano.
A escolha do tema foi definida em conjunto por Lázaro Roberto, fotógrafo e cofundador do Zumvi Arquivo Fotográfico que assina a curadoria e José Calos Ferreira, historiador e membro do Zumvi Arquivo Fotográfico. O projeto consiste na intervenção urbana através da projeção de fotos e vídeos na cidade. As fotografias projetadas resgatam memórias afrodiaspóricas baianas e a passagem de Nelson e Winnie Mandela por Salvador em 3 de julho de1991. No ano de 2021 farão 30 anos que Nelson e Winnie Mandela vieram ao Brasil.
A seleção das localidades para a realização do projeto foi simbólica, visto que a Liberdade é um dos bairros onde se encontra um dos maiores contingentes de negros e negras de Salvador. Historicamente é um território marcado pela efervescência política, social e cultural da cidade. O processo criativo se deu de maneira coletiva e fluida, contudo a produção do vídeo foi bem desafiadora decorrente da pandemia Covid-19 e às medidas restritivas de circulação de pessoas recomendadas pela OMS e executadas pelo Governo Estadual.
Para um dos idealizadores do projeto Lázaro Roberto, a realização do videomapping foi um momento de grande satisfação por conseguir relembrar um momento histórico para o povo preto da Bahia e compartilhar suas memórias e de milhares de pessoas que foram reverenciar Winnie e Nelson Mandela. É um trabalho que carrega muita potência e deve ser compartilhado com todos e todas, em fala concedida Lázaro deixa sua visão sobre o trabalho: “Eu sou suspeito de falar, porque sou um dos criadores de parte dessa história. Fico muito satisfeito de ver a gente usar essas fotos do Nelson e Winnie Mandela e ser contemplado nesse edital em plena pandemia. Usei poucas vezes esse material, portanto, trabalhar com memória, que é o objetivo do Zumvi e produzir o vídeo foi muito importante! As pessoas precisam ter conhecimento que a gente tá a 30 anos guardando esse material”.
O Zumvi Arquivo Fotográfico é uma instituição que foi fundada por Lázaro Roberto, Ademar Marques e Raimundo Monteiro, um coletivo de fotógrafos afrodescendentes e possui mais de 3 décadas de existência. O acervo contém cerca de 30.000 fotos e fotogramas que abordam imagem do negro no Brasil, a partir da estética, as festas populares, passeatas, os quilombos, o labor, as relações familiares bem como a atuação dos movimentos negros na Bahia. Atualmente o fotógrafo Lázaro Roberto e o historiador José Carlos Ferreira Filho estão à frente da instituição.
O projeto foi aprovado/contemplado em edital público e tem apoio do programa Aldir Blanc Bahia, Centro de Culturas populares e identitárias (CCPI), Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULT-BA), Secretaria especial da Cultura e Governo Federal.
Retratando a Bahia Colonial, o projeto "Jogo Digital - Os Indígenas na Bahia" trará o protagonismo indígena para esse período histórico. Incentivando a leitura através da jogabilidade, a plataforma online pretende propagar a cultura, memória e identidade indígena.
Lançado em formato de RPG (Role Playing Games), o jogo será disponibilizado para a plataforma Windows e Android, que propicia a um grupo de amigos se reúne para construir uma história, como se fosse um teatro de improviso misturado com jogo de tabuleiro.
Sua principal característica é a interatividade e o trabalho em grupo sempre uma aventura cheia de possibilidades para estimular a criatividade e a capacidade de resolução de problemas.
O projeto tem o apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Pedro Calmon (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
A coletiva de produção cultural Denda lançou o projeto Acervo Imediato, que busca reunir memórias e vivências de pessoas negras em uma galeria virtual colaborativa a partir de postagens no Instagram.
Usuários da rede podem interagir e contribuir com a iniciativa, compartilhando suas histórias e experiências através de fotos, vídeos ou stories do próprio perfil utilizando a hashtag #acervoimediato e marcando o perfil da coletiva.
As publicações poderão servir de inspiração na composição de narrativas visuais que serão elaboradas pelas artistas baianas Jamile Cazumbá, Safira Moreira e Shai Andrade, convidadas pela Denda a apresentarem uma mostra virtual em meados de abril. Cada uma delas desenvolverá um trabalho artístico em linguagem visual, que pode ser relacionado à fotografia, videoperformance, ilustração, entre outros.
A ideia é que as obras dialoguem com a proposta de construir registros da pluralidade da identidade negra. “O que a gente quer é que as pessoas negras compartilhem o que elas fazem no cotidiano, trazendo memórias positivas e mostrando outras possibilidades dentro do mundo que vivemos. O que mais se tem dessa população muitas vezes são imagens negativas, produzidas por outras pessoas, que trazem uma visão carregada de estereótipos”, destaca Nathália Procópio, uma das cinco integrantes da Denda.
“As pessoas podem fotografar momentos como uma plantação em um jardim, aniversário com o filho, um livro, um filme que inspira, uma conquista, um encontro, ou seja, tudo que acontece no presente e que traz carga afetiva para guardar e compor essas memórias do agora”, explica.
O Acervo Imediato foi uma das 75 propostas contempladas pelo Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas, no final de 2020, que selecionou projetos e atividades artísticas e culturais voltadas às linguagens de teatro, dança, circo, música, artes visuais, literatura, artes integradas, jogos digitais e arte de rua. Foram escolhidas 50 propostas com prêmios de R$50 mil e 25 propostas com prêmios de R$100 mil.
Pesquisadores baianos que atuam no campo da memória receberam R$ 454.750 mil por meio do Prêmio Fundação Pedro Calmon. Gerido pela fundação homônima, o edital faz parte do Programa Lei Aldir Blanc Bahia e utiliza recursos oriundos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.
“Os recursos repassados através da Lei Aldir Blanc significam de forma muito objetiva um importante incentivo ao desenvolvimento e reconhecimento das pesquisas em prol da preservação, promoção e difusão da História e Memória do estado da Bahia”, afirmou o diretor do Centro de Memória da Bahia (CMB), unidade da Fundação Pedro Calmon, Walter Silva.
Segundo o diretor, o prêmio possibilita que pesquisadores acadêmicos ou oriundos da academia realizem ou possam dar continuidade a seus projetos, “uma vez que um percentual extremamente reduzidos de estudantes têm acesso a bolsas com essa finalidade”.
No total, 107 projetos de pesquisadores, de 10 Territórios de Identidade do estado, serão executados do período do recebimento do recurso em conta até dia 10 de abril de 2021.
Com o título Capabode, Mandú e Amigo-folhagem: Performances Negras nos Carnavais de São Francisco do Conde no Tempo Presente, a estudante do curso de Licenciatura em História da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), de São Francisco do Conde, Helen Botelho, foi uma das pesquisadoras contemplas pelo prêmio. Para ela, a premiação será o ponto de partida para a divulgação “de algo característico (culturalmente) do município no qual resido desde criança”.
Ainda, de acordo com a pesquisadora, “estou tentando fazer um trabalho que dê mais notoriedade às essas performances, visando os sujeitos comuns e as narrativas históricas por trás da construção desses personagens carnavalescos”, afirmou Helen.
A programação do IX CachoeiraDoc contará com o lançamento do livro “Desaguar em cinema: documentário, memória e ação no CachoeiraDoc”, que reúne um conjunto de reflexões nascidas ao longo deste período de realização do festival.
O evento acontecerá até o próximo domingo, 20 de dezembro. O livro traz um texto assinado por Makota Valdina, intelectual e líder religiosa homenageada nesta edição, além de vozes diversas de pesquisadores, cineastas e ativistas como Cacique Babau, Adriano Ramalho Garret, Rosângela de Tugny, entre outros, sempre em abordagens multidisciplinares.
Os encontros virtuais que marcam o lançamento acontecem nos dias 17 e 18 de dezembro, às 11h, através das plataformas digitais do evento.
A Universidade Federal da Bahia (Ufba) acaba de receber a custódia dos arquivos históricos do Diretório Central de Estudantes (DCE), com os registros da atividade e lutas do movimento estudantil. A partir de agora, o material integrará os arquivos da Ufba e será guardado no Centro de Documentação, localizado na Biblioteca Reitor Macedo Costa, em Ondina. A previsão é de que nos próximos dois meses os documentos sejam tratados e inventariados para ser disponibilizados para consulta pública. “É um material muito rico, que ocupa quase três estantes”, revela a coordenadora do Centro de Memória, Lucileide Cardoso, professora do Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH). Ela explica que o centro foi um desdobramento da Comissão da Verdade na Ufba, que apontou a necessidade da universidade de aprofundar políticas de preservação da memória, resgatando suas lutas contra o regime militar e a atuação do movimento estudantil. Além desse material, o projeto pesquisará o fundo documental da Assessoria Especial de Segurança e Informação (AESI), que atuou durante a ditadura. Há ainda uma terceira frente de trabalho voltada para a história oral, com o objetivo de resgatar depoimentos de lideranças estudantis em diferentes décadas para compor um arquivo de memórias audiovisual.
Com mediação de Zulu Araújo, Juan Gabriel Vásquez dividiu a mesa com o crônista Antônio Prata | Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
Reconhecido pelas ações voltadas pela valorização e reconhecimento da cultura negra, além da luta contra o racismo institucionalizado no país, o professor Ubiratan Castro de Araújo reúne obra significativa para uma análise crítica da questão negra na sociedade baiana. Bira, como era conhecido, faleceu em janeiro de 2013, quando ocupava a direção geral da Fundação Pedro Calmon.
Um dos mais conhecidos e influentes diretores da história do cinema, Alfred Hitchcock (1899-1980), conhecido até hoje como o "mestre do suspense", realizou diversas obras-primas e clássicos em mais de 50 anos de carreira. No Brasil, durante todo o mês de junho, os Centros Culturais Banco do Brasil do Rio de Janeiro e de São Paulo tiveram mostra dedicada ao diretor, que incluiu sessões de filmes mudos com música e narração ao vivo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Tá igual a mandacaru, que não dá sombra nem encosto".
Disse o senador Jaques Wagner (PT) rebateu as críticas feitas pelo o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) sobre a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.