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max verstappen
Max Verstappen venceu a corrida sprint do Grande Prêmio da Bélgica na manhã deste sábado (26) e deu um alívio à Red Bull em meio ao clima de instabilidade nos bastidores da equipe. O holandês ultrapassou Oscar Piastri logo na largada e controlou a prova até o fim, mesmo com a pressão do rival. Lando Norris completou o pódio na terceira posição.
A vitória marca a 12ª de Verstappen em corridas no formato sprint, criado em 2021, consolidando o domínio do piloto neste tipo de disputa. A corrida também marcou a estreia de Laurent Mekies como novo chefe da Red Bull.
O brasileiro Gabriel Bortoleto terminou em nono lugar. Apesar de ter ganhado uma posição na largada, saindo de décimo, ficou a meio segundo de Isack Hadjar, que assegurou o oitavo lugar e o último ponto em jogo. Apenas os oito primeiros pontuam na sprint.
A definição do grid para o GP da Bélgica acontece ainda neste sábado, às 11h (horário de Brasília).
Recém-chegado à Fórmula 1 pela Sauber, o jovem Gabriel Bortoleto tem contado com um aliado de peso em sua trajetória na principal categoria do automobilismo mundial: o tetracampeão Max Verstappen. A relação entre os dois vai além das pistas, marcada por amizade, admiração mútua e apoio nos bastidores.
A conexão entre os pilotos começou ainda em 2017, quando Bortoleto corria de kart pela equipe CRG — a mesma pela qual Verstappen passou anos antes. "Eu estava tremendo. Max tinha acabado de concluir sua segunda temporada na F1 e já era muito respeitado. Ele foi super simpático comigo e aquilo ficou marcado", contou o brasileiro ao Motorsport, em entrevista concedida nesa segunda-feira (21).
Mas foi somente em 2023, durante a temporada de Fórmula 3, que a relação se intensificou. Unidos pelo gosto por videogames e simuladores de corrida, os dois passaram a se falar com frequência, o que fortaleceu os laços. Bortoleto virou até embaixador do Team Redline, equipe de e-sports comandada por Verstappen, embora não dispute competições oficiais devido à intensa rotina na F1.
O apoio do holandês, porém, foi além do virtual. Segundo Bortoleto, Verstappen se mostrou disposto a falar bem dele nos bastidores do paddock. "Começamos a conversar muito. Ele me deu conselhos, ajudou com dicas e até elogiou meu trabalho para pessoas influentes da F1. Jonathan Wheatley, hoje chefe da Sauber, sempre diz que Max falou muito bem de mim antes da minha chegada", revelou.
Na pista, o apoio também apareceu. No GP da Austrália, por exemplo, Verstappen orientou Bortoleto a largar com pneus intermediários sob a chuva. Já na Áustria, o tetracampeão chegou a dar vácuo ao jovem piloto durante o Q3 da classificação, ajudando-o a conquistar seu primeiro resultado expressivo na categoria — o oitavo lugar.
Em entrevistas, Bortoleto não esconde a admiração por Verstappen. "Para mim, ao lado do Senna, ele é o melhor de todos os tempos. Admiro como ele entende o carro, a paciência que tem e a forma como encara cada corrida. Ele é um exemplo do piloto que quero me tornar", afirmou o paulista de 20 anos.
A caminhada de Gabriel até a F1 também foi impulsionada por outros nomes de peso. Desde 2022, ele tem sua carreira gerenciada por Fernando Alonso, bicampeão mundial. Em 2024, contou ainda com o apoio de Felipe Massa, que fez ponte com o presidente da F1, Stefano Domenicali, e com Mattia Binotto, novo diretor da Sauber.
Apesar da pouca idade, Bortoleto já é apontado como uma das promessas mais sólidas do grid atual — e com o aval de um dos maiores da história recente da categoria. "Max sempre acreditou em mim. E isso fez uma grande diferença", finalizou.
Em uma decisão inesperada, a Red Bull anunciou nesta quarta-feira (9) a demissão imediata de Christian Horner do cargo de chefe de equipe da Red Bull Racing, após duas décadas à frente do time de Fórmula 1. A saída do dirigente, que liderou a equipe em seis conquistas do Mundial de Construtores e oito títulos de pilotos, não teve justificativa divulgada oficialmente.
Logo após o anúncio, o comentarista Martin Brundle, da Sky Sports, revelou que conversou com Horner, que afirmou não ter recebido nenhuma explicação para sua demissão. A Red Bull, por sua vez, agradeceu em comunicado pelo "trabalho excepcional" do dirigente e exaltou sua importância para o crescimento da equipe desde 2005.
"Com seu comprometimento incansável, experiência, expertise e pensamento inovador, Christian foi fundamental para estabelecer a Red Bull Racing como uma das equipes mais bem-sucedidas da Fórmula 1", disse Oliver Mintzlaff, diretor-geral da Red Bull. "Você sempre será uma parte importante da nossa história."
Foto: Reprodução/Instagram
NOVA DIREÇÃO
Para o lugar de Horner, a Red Bull nomeou Laurent Mekies como novo CEO da equipe principal. Ele deixa a Racing Bulls, equipe satélite da Red Bull, que passará a ser comandada por Alan Permane.
A decisão vem em um momento turbulento para a escuderia, que passa por uma fase de instabilidade dentro e fora das pistas. No último GP, realizado em Silverstone, Max Verstappen terminou apenas em quinto lugar após liderar o grid. O holandês, atual tetracampeão, está 69 pontos atrás do líder Oscar Piastri na classificação da temporada 2025.
Horner esteve no comando da equipe desde sua aquisição pela Red Bull, em 2005, e conduziu dois períodos de hegemonia. Entre 2010 e 2013, sob liderança de Sebastian Vettel, e a partir de 2021, com Max Verstappen, que conquistou quatro títulos consecutivos até 2024.
Foto: Reprodução/Instagram
No entanto, nos últimos 18 meses, o dirigente enfrentou uma série de controvérsias. Ele foi alvo de acusações de comportamento inapropriado feitas por uma funcionária da equipe, que foram rejeitadas após investigação interna e um recurso negado em agosto de 2024. Horner sempre negou as acusações.
Além disso, o time perdeu figuras importantes como o projetista Adrian Newey, que se transferiu para a Aston Martin, e o diretor esportivo Jonathan Wheatley, que foi para a Sauber.
VERSTAPPEN SEGUE NA RBR?
A permanência de Max Verstappen também está em xeque. Apesar de contrato até 2028, o piloto foi recentemente associado a conversas com a Mercedes, confirmadas por Toto Wolff. Uma cláusula contratual permite que Verstappen deixe a equipe dependendo de sua posição no campeonato até o fim deste mês.
Foto: Reprodução/Instagram
Martin Brundle afirmou que a saída de Horner pode ter implicações diretas na decisão do piloto: "Christian estava no comando do projeto do novo motor da Red Bull, que estreia no próximo ano, e será uma das maiores mudanças técnicas da história da Fórmula 1", destacou o comentarista.
A Red Bull ocupa atualmente apenas a quarta colocação no Mundial de Construtores, atrás de McLaren, Ferrari e Mercedes, um desempenho muito abaixo das expectativas para uma equipe que dominou amplamente as temporadas recentes.
Max Verstappen pode estar prestes a protagonizar a maior transferência da história da Fórmula 1. De acordo com as informações jornal La Gazzetta dello Sport, divulgadas nesta semana, o piloto holandês estaria inclinado a deixar a Red Bull ao fim da atual temporada para assinar com a Aston Martin em um acordo estimado em 264 milhões de euros (cerca de R$ 1,7 bilhão) por três anos.
A negociação seria viabilizada pelo fundo soberano da Arábia Saudita (PIF), que estaria prestes a adquirir a equipe atualmente comandada por Lawrence Stroll. O fundo, ligado ao príncipe Mohammed bin Salman, busca transformar a Aston Martin em uma potência da categoria.
O veículo italiano afirmou que Verstappen recusou uma oferta da Mercedes e estaria seduzido pelo projeto saudita, que promete reformular completamente a escuderia. “Pode parecer fantasia, mas é realidade”, destacou o jornal, apontando que o PIF estaria disposto a investir pesado para garantir o tetracampeão.
O fundo saudita já é conhecido por movimentações bilionárias no esporte. Foi responsável pela contratação de Cristiano Ronaldo pelo Al Nassr e pelo investimento na LIV Golf com a chegada de Jon Rahm, número 1 do mundo.
A Fórmula 1 retorna neste fim de semana, no dia 20 de abril, com o Grande Prêmio da Arábia Saudita, quinta etapa da temporada.
Max Verstappen conquistou sua primeira vitória na temporada 2025 da Fórmula 1 neste domingo (6), ao vencer o Grande Prêmio do Japão. O piloto da Red Bull liderou de ponta a ponta e cruzou a linha de chegada com 1s4 de vantagem sobre Lando Norris, da McLaren. O resultado aproxima o holandês da liderança do campeonato, agora a apenas um ponto de distância do rival britânico.
Oscar Piastri completou o pódio em terceiro, garantindo a dobradinha da equipe McLaren no Circuito de Suzuka.
A vitória marca a quarta consecutiva de Verstappen em Suzuka, igualando Lewis Hamilton como o maior vencedor em atividade na pista japonesa. Ambos têm quatro triunfos no circuito, ainda atrás das seis vitórias de Michael Schumacher, recordista no local. O último triunfo do piloto holandês havia sido no GP do Catar, em dezembro de 2024.
O brasileiro Gabriel Bortoleto teve atuação discreta. Após largar na 17ª posição, chegou a ganhar terreno com as paradas de rivais e adotou pneus médios na volta 32. Ainda assim, manteve ritmo cerca de um segundo abaixo dos líderes e terminou atrás de Nico Hulkenberg, em 17º lugar.
A Fórmula 1 volta às pistas no próximo sábado (13), com o GP do Bahrein, no Circuito de Sakhir, pela quarta etapa do campeonato.
Max Verstappen vai largar na pole position do Grande Prêmio do Japão de Fórmula 1 após registrar a volta mais rápida do treino classificatório realizado neste sábado (5). O piloto da RBR cravou 1m26s983, superando Lando Norris, da McLaren, por apenas 0s012. Oscar Piastri, também da equipe britânica, parte em terceiro.
Essa é a primeira pole do holandês na temporada 2025 e a 41ª da carreira, encerrando um jejum que durava desde o GP da Áustria de 2024. Na ocasião, um acidente com o próprio Norris tirou Verstappen da disputa pela vitória.
No Q3, Norris chegou a assumir a liderança, mas viu Verstappen fechar sua volta final com o melhor tempo no último setor do circuito, garantindo a primeira posição no grid. “Me sinto bem com o carro e conseguimos encaixar uma volta limpa no final. Vai ser uma boa briga amanhã”, comentou o atual tetracampeão.
O brasileiro Gabriel Bortoleto ficou com a 17ª colocação e foi eliminado ainda no Q1, em uma sessão difícil para a Sauber. Seu companheiro, Nico Hulkenberg, também não avançou, em 16º. Foi a primeira vez no ano que nenhum dos dois passou para o Q2.
Correndo em casa e estreando como titular da RBR, Yuki Tsunoda larga em 14º. O japonês havia ficado em 15º, mas subiu uma posição após punição de Carlos Sainz, da Williams, que perdeu três lugares no grid por atrapalhar Lewis Hamilton em volta rápida. A penalidade beneficiou também Fernando Alonso e Liam Lawson, que reassume a vaga na RB após o rebaixamento de Tsunoda.
Confira os dez primeiros no grid do GP do Japão:
Max Verstappen (RBR) – 1m26s983
Lando Norris (McLaren) – 1m26s995 (+0s012)
Oscar Piastri (McLaren) – 1m27s027 (+0s044)
Charles Leclerc (Ferrari) – 1m27s299 (+0s316)
George Russell (Mercedes) – 1m27s318 (+0s335)
Kimi Antonelli (Mercedes) – 1m27s555 (+0s572)
Isack Hadjar (RB) – 1m27s569 (+0s586)
Lewis Hamilton (Ferrari) – 1m27s610 (+0s627)
Alexander Albon (Williams) – 1m27s615 (+0s632)
Oliver Bearman (Haas) – 1m27s867 (+0s884)
O Grande Prêmio do Japão, realizado no Circuito de Suzuka terá início neste domingo (6), às 2h da manhã, com transmissão da TV Band e Band Sports.
A temporada 2025 da Fórmula 1 começou com o Grande Prêmio da Austrália, disputado na madrugada deste domingo (16). Sob chuva leve, Lando Norris conquistou a vitória em uma corrida marcada por abandonos e incidentes, onde o estreante brasileiro, Gabriel Bortoleto, foi envolvido em um dos casos. Max Verstappen e George Russell completaram o pódio, beneficiando-se de um erro de Oscar Piastri na reta final.
Seis pilotos não concluíram a prova, entre eles o brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber. O estreante perdeu o controle do carro ao passar sobre uma zebra na pista molhada e colidiu contra o muro, danificando a asa dianteira. Antes do impacto, uma das rodas do seu carro já havia se soltado.
Apesar do acidente, Bortoleto saiu ileso e se desculpou com a equipe pelo rádio. Em resposta, ouviu do engenheiro que "estava tudo bem". O piloto relatou dificuldades com os freios antes do abandono e havia recebido uma punição de cinco segundos por uma liberação insegura nos boxes, quase causando uma colisão com Liam Lawson, da RBR.
Norris reassumiu a liderança após a última rodada de pit stops, mas foi pressionado por Verstappen até a bandeirada final. O holandês chegou a ficar a menos de meio segundo do britânico, que conseguiu segurar a posição e garantir sua primeira vitória na temporada.
Russell, que aparecia em quarto, herdou o terceiro lugar após o erro de Piastri, que caiu para a nona colocação após uma boa disputa com Lewis Hamilton na parte final da prova.
A Fórmula 1 volta no próximo final de semana em 23 de março, com o GP da China, segunda etapa da temporada.
Confira o resultado final do GP da Austrália:
- Lando NORRIS (McLaren) - 1h42m06s304
- Max VERSTAPPEN (RBR) - +0s895
- George RUSSELL (Mercedes) - +8s481
- Andrea Kimi ANTONELLI (Mercedes) - +10s135
- Alexander ALBON (Williams) - +12s773
- Lance STROLL (Aston Martin) - +17s413
- Nico HULKENBERG (Sauber) - +18s423
- Charles LECLERC (Ferrari) - +19s826
- Oscar PIASTRI (McLaren) - +20s448
- Lewis HAMILTON (Ferrari) - +22s473
- Pierre GASLY (Alpine) - +26s502
- Yuki TSUNODA (RB) - +29s884
- Esteban OCON (Haas) - +33s161
- Oliver BEARMAN (Haas) - +40s351
ABANDONARAM
- Liam Lawson (RBR)
- Gabriel Bortoleto (Sauber)
- Fernando Alonso (Aston Martin)
- Carlos Sainz (Williams)
- Jack Doohan (Alpine)
- Isack Hadjar (RB).
Enquanto o foco da Fórmula 1 está nos primeiros passos de Lewis Hamilton com a Ferrari, Helmut Marko, consultor da Red Bull, fez uma declaração polêmica sobre o cenário da temporada 2025 nesta semana, afirmando que, mesmo com um carro inferior, Max Verstappen seria capaz de superar o britânico.
Em 2024, Verstappen conquistou o tetracampeonato ao extrair o máximo do RB20, mesmo com o crescimento da McLaren e Ferrari ao longo da temporada. A Red Bull, no entanto, encerrou o ano na terceira posição no Mundial de Construtores, atrás das rivais.
Marko destacou que McLaren e Ferrari continuam como as principais ameaças à Red Bull. Sobre os pilotos dessas equipes, afirmou que Lando Norris ainda não tem a preparação mental para disputar um título e que Oscar Piastri é inexperiente.
"As duas equipes criaram uma boa base para seus carros no ano passado e tiveram bom desempenho na maioria dos circuitos. Elas podem continuar evoluindo. Mas nenhum dos pilotos realmente se destaca para mim", disse o consultor.
Ao falar sobre a Ferrari, Marko elogiou a habilidade de Charles Leclerc em classificações, mas criticou sua consistência nas corridas. Sobre Hamilton, ponderou que o britânico ainda tem velocidade, mas levantou dúvidas sobre sua capacidade de manter um bom desempenho durante toda a temporada.
"Charles Leclerc é bom em classificações, mas comete muitos erros nas corridas. E Lewis Hamilton ainda tem velocidade, mas será que consegue se manter rápido por toda a temporada? Tenho minhas dúvidas. Mesmo que a Ferrari entregue um bom carro e a gente tenha uma Red Bull medíocre para o Max, eu ainda apostaria no Max", concluiu Marko.
A temporada 2025 da Fórmula 1 começa com o GP da Austrália, entre 14 e 16 de março, após os testes coletivos de pré-temporada, programados para 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein.
Após o presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Bem Sulayem, falar que os pilotos da Fórmula 1 falam muitos palavrões durante as conversas de rádio, a aspa do emiradense não caiu muito bem entre os pilotos do grid. Sulayem disse que os palavrões precisam parar, pois os pilotos não são rappers.
"Nós não somos rappers, sabia? Quantas vezes por minuto eles dizem a palavra com F? Não somos assim", disse Ben Sulayem, que continuou.
"Os pilotos parecem rappers, e temos que diferenciar o automobilismo da música rap".
Com a citação, o presidente da entidade trouxe a tona um componente racial para o possível problema, e isso foi notado por Lewis Hamilton, o único piloto negro da Fórmula 1.
"Se você pensar bem, a maioria dos rappers é negro. Há um óbvio elemento racial aí", disse Hamilton, primeiro e único piloto negro da história da Fórmula 1.
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Entretanto, o britânico concordou que é preciso controlar a quantidade de palavrões ditas no rádio, já que existem fãs de todas as idades.
Entretanto, o atual tricampeão da F1, Max Verstappen, discorda.
"Eu não poderia nem dizer a palavra com F... nem é tão ruim assim. O que somos nós, crianças de 5 anos, crianças de 6 anos?"
"Toda criança de cinco, seis anos vai ouvir palavrões e xingar em algum momento", afirmou.
O holandês chegou a ser ordenado, segundo a Autosport, a realizar algum trabalho de interesse público pelos comissários da FIA por usar linguagem chula na coletiva de imprensa na última quinta-feira (19), em Singapura.
Brigando pelo título da temporada, Lando Norris falou sobre a possível repreensão da FIA.
"A Fórmula 1 perderia a crueza dos pilotos, seus pensamentos e sentimentos. Os pilotos estão no calor do momento, sob estresse, sob pressão, brigando, sofrendo grandes acidentes", declarou.
A Fórmula 1 distribuiu sua primeira taça criada por inteligência artificial na história. Neste domingo (9), o piloto holandês Max Verstappen, da Red Bull, venceu o Grande Prêmio do Canadá e recebeu um troféu com design feito pela tecnologia. O pódio foi completado pelos britânicos Lando Norris, da Mclaren, e George Russell, da Mercedes.
O troféu do GP do Canadá foi criado através da parceria entre a F1 e a Amazon. Uma série de designs foi criada pela IA, mas apenas um modelo foi escolhido. A taça possui detalhes que incluem a "maple leaf", símbolo do país, e o St. Lawrence River, famoso rio da cidade de Montreal, onde está localizado circuito Gilles Villeneuve, palco da corrida. Em 2024, a categoria já havia levado uma coroa de louros digital no GP da China.
Com a vitória no Canadá, Max Verstappen somou 194 pontos na liderança da tabela de classificação do Mundial de 2024. O segundo colocado é o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, que não completou a prova em Montreal, com 138. Lando Norris aparece em terceiro com 131. A próxima etapa será o GP da Espanha, em Barcelona, que acontecerá entre os dias 21 e 23 de junho.
Foto: Divulgação / F1
Heptacampeão mundial de Fórmula 1, o piloto Lewis Hamilton disse que foi roubado na disputa do título de 2021. Naquele ano, o britânico chegou ao Grande Prêmio de Abu Dhabi, o último da temporada, empatado em pontos com o holandês Max Verstappen, mas acabou perdendo a corrida para o adversário.
"Fui roubado? Obviamente. Quero dizer, você conhece a história. Mas acho que o que foi realmente lindo naquele momento, o que tiro disso, foi que meu pai estava comigo. E passamos por essa enorme montanha-russa da vida juntos, com altos e baixos. E no dia que mais doeu, ele estava lá, e a forma como ele me criou foi sempre em pé, com a cabeça erguida", afirmou em entrevista à GQ.
Hamilton admitiu que ainda sente a perda do caneco quando a corrida que decidiu o campeonato, mas que "está em paz" com a questão. Ele e Max chegaram empatados em 369,5 pontos e quem terminasse na frente ficaria com o título. O britânico liderou a prova de Yas Marina quase toda até que nas últimas voltas um acidente com Nicholas Latifi, da Williams, provocou a entrada do safety car na pista. O piloto da Mercedes tinha 14 segundos de vantagem sobre o adversário da Red Bull. O holandês aproveitou a oportunidade e entrou nos boxes colocando pneus macios, coisa que o heptacampeão não conseguiu fazer. Pelo regulamento, o carro de segurança deveria fazer mais uma volta, que seria a última e encerraria a disputa mantendo todas as posições. No entanto, o diretor Michael Masi decidiu fazer uma relargada antes da bandeirada quadriculada. Logo nas primeiras curvas, Verstappen ultrapassou Hamilton e foi campeão pela primeira vez na carreira.
"Se eu assistir a um clipe disso, ainda sinto. Mas estou em paz com isso. Meus fãs estavam realmente decididos em relação a isso. A princípio não consegui entender, mas percebi que não é fácil se relacionar com alguém que sempre termina em primeiro. É inspirador. Mas nunca houve uma história de superação até agora", completou.
Após a corrida, a Mercedes protestou duas vezes na FIA, mas não obteve sucesso. Na premiação de 2021, Hamilton não compareceu ao evento e acabou sendo punido. Toto Wolff, chefe da escuderia alemã, também não esteve presente no evento. Em fevereiro de 2022, Masi deixou o cargo de diretor de provas da FIA em decisão tomada pelo presidente Mohammed ben Sulayem e com apoio de Stefano Domenicali, CEO da F1. No mês seguinte, a entidade divulgou um relatório admitindo "erro humano" e apontando fatores que levaram à falha, além de reconhecer que o regulamento não foi seguido.
A F1 volta a se reunir neste final de semana com o GP do Japão, quarta etapa do Mundial de 2024, no circuito de Suzuka. O Treino classificatório acontece na madrugada do próximo sábado (6), às 3h no horário de Brasília, enquanto a corrida será no domingo (7), às 2h.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.