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mata de saojoao
O município de Mata de São João foi escolhido para receber a maior fábrica de placas de energia solar do Brasil. A empresa, que é resultado de uma parceria entre grupos da China e da Alemanha, assinou um acordo de intenções para se instalar na cidade. A informação é do secretário de Emprego e Renda, Joel Feldman, fez o anúncio nesta quarta-feira (09).
"Já fizemos várias reuniões. É uma empresa internacional, temos o protocolo de intenções firmado, a área já está delimitada e, da nossa parte, há 100% de eficiência", afirma o secretário Joel Feldman ao Mais Região, parceiro do Bahia Notícias.
A fábrica será uma indústria química e, por isso, precisa de um local específico, fora da área urbana, que possa lidar com a complexidade da produção. A região próxima à Petrorecôncavo e Alvopetro foi a mais indicada, por já ter características industriais.
A prefeitura de Mata de São João tem se esforçado para trazer esse projeto. Dois galpões já estão sendo construídos no Monte Líbano, mostrando a preparação da cidade para receber grandes investimentos.
O nome da empresa ainda não foi divulgado, mas o secretário garantiu que ela vai ajudar a manter Mata de São João no caminho da prosperidade, atraindo mais empreendimentos.
O Brasil tem se destacado na energia solar. Em 2025, o país alcançou mais de 38 gigawatts (GW) de potência instalada, atraindo mais de R$ 180 bilhões em investimentos e gerando mais de 1,1 milhão de empregos, segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). O Brasil está entre os dez maiores mercados solares do mundo.
A instalação dessa fábrica em Mata de São João será um grande passo para o mercado de energia solar na Bahia. Atualmente, muitos equipamentos são importados. Ter uma fábrica no estado vai reduzir custos, agilizar a entrega e pode criar um polo de energia limpa na região, gerando mais empregos e aumentando a competitividade da Bahia no setor de energias renováveis.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Penso que vamos entrar numa trajetória de queda de juros com sustentabilidade. Acredito que vamos terminar o mandato com a menor inflação de um mandato desde o plano real. Um crescimento médio próximo de 3%".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao declarar que a economia do Brasil deve caminhar para uma redução da taxa básica de juros e que o governo, comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode encerrar o mandato com a menor inflação de um período presidencial desde o Plano Real, iniciado em 1994.