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mario bittencourt
O Fluminense deu mais um passo rumo à transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O clube das Laranjeiras aceitou a proposta do banco BTG Pactual e levará o contrato para apreciação dos sócios em Assembleia Geral, segundo revelou o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, na manhã desta segunda-feira (18).
O processo agora depende da aprovação dos sócios adimplentes. A votação terá como base os termos apresentados pelo banco, e a expectativa é de participação semelhante à da última eleição presidencial, que reelegeu Mário Bittencourt. Na ocasião, cerca de 3,7 mil tricolores compareceram às urnas — pouco mais de 20% dos aptos a votar.
O projeto prevê a criação de um fundo de investimento com cotistas tricolores ilustres, entre eles o próprio dono do BTG, André Esteves. A administração ficará sob responsabilidade da gestora Lazuli Partners, que já contratou uma grande empresa de comunicação para preparar a estratégia de divulgação. A iniciativa busca minimizar possíveis resistências internas, especialmente diante dos problemas recentes enfrentados por outras SAFs no Brasil, como Vasco e Botafogo. A expectativa é que, já em setembro, a proposta comece a ser apresentada oficialmente aos torcedores e conselheiros.
Outro ponto definido é a liderança executiva da futura SAF. O nome escolhido para ocupar o cargo de CEO é o atual presidente Mário Bittencourt, cujo mandato à frente do clube se encerra no fim deste ano.
QUEM É O BTG PACTUAL?
O BTG Pactual é considerado o maior banco de investimentos da América Latina. Fundado no Brasil, atua em diferentes frentes do mercado financeiro, oferecendo serviços de wealth management, asset management, investment banking e soluções corporativas. Além de forte presença nacional, o grupo tem operações em diversos países.
Júlio Casares, presidente do São Paulo, alfinetou o Fluminense depois do mandatário do tricolor carioca, Mário Bittencourt, questionar o pedido do Tricolor do Morumbi de anulação da partida entre as duas equipes pelo Brasileirão, disputada no dia 1º de setembro e vencida pelo time carioca.
Na última semana, Bittencourt afirmou que não havia erro na decisão do árbitro Paulo César Zanovelli, que confirmou o primeiro gol dos cariocas após ignorar uma ajeitada de mão do zagueiro Thiago Silva na origem do lance. O árbitro em questão foi denunciado no STJD, e após julgamento, o mesmo pegou gancho de 15 dias.
No dia 26 de setembro, no julgamento no Pleno do STJD, uma das auditorias pediu vistas do processo, ocasionando no adiamento da decisão. Bittencourt reclamou do acontecimento e afirmou sobre possível retrocesso.
"Daqui a pouco a gente volta ao Campeonato Brasileiro da década de 90, quando o campeonato não acabava", disse o dirigente.
Em novo capítulo, o presidente do São Paulo relembrou caso em que o Fluminense venceu a Série C do Campeonato Brasileiro em 1999 e por mudanças no regulamento do Campeonato Brasileiro da Série A de 2000, o time carioca competiu na divisão de elite, sem passar pela Série B.
"Eu vi a declaração do Mário Bittencourt, um amigo, gosto dele como dirigente, mas acho que ele derrapou. Se a gente voltar aos anos anteriores, vamos observar que teve times que subiram para as divisões especial passando por cima da regra estabelecida. Isso sim seria voltar a tempos a trás. Estamos trabalhando em cima do que a lei nos permite. O São Paulo está lutando porque foi um erro claro de direito. Se não for discutido, vamos anular essa cláusula", afirmou o comandante do tricolor paulista.
O dirigente do clube paulista ainda completou dizendo que não é uma disputa pessoal com o Flu no judiciário, mas sim uma atitude em busca da melhora da arbitragem do futebol brasileiro.
"Não estamos trabalhando contra o Fluminense, estamos trabalhando em favor da arbitragem, do futebol e até da CBF. Está tão clara a catástrofe da nossa arbitragem, que esperamos ter contribuído. Vamos discutir isso nos âmbitos da Justiça desportivos. Contra o futebol seria se fôssemos à Justiça Comum. Por que existe STJD? É para ser exercido. Seria mal para o futebol ir para a Justiça Comum, isso seria levar futebol aos anos 70, anos 60", completou Casares.
O contrato de concessão do Maracanã está fechado pelos próximos 20 anos. O Flamengo e o Fluminense venceram a licitação nesta sexta-feira (27) e cuidarão da administração do estádio.
Rodolfo Landim e Mário Bittencourt, presidentes dos dois clubes cariocas presenciaram o evento para assinar documento, que aconteceu poucas horas após a eliminação do Rubro-Negro da Libertadores.
"O Maracanã tinha uma série de problemas naquela época, até mesmo de manutenção. E esse é o Maracanã, o estádio símbolo do futebol do mundo inteiro. A nossa ideia foi acolhida em abril de 2019, e Flamengo e Fluminense começaram a administrar o Maracanã. Foi um processo de aprendizado muito longo e uma parceria com o Fluminense, que eu diria que é praticamente perfeita. Nós somos grandes adversários do campo, mas aqui no Maracanã nós somos grandes parceiros", afirmou o dirigente do Mengão.
Ambos os clubes fazem a gestão do Maraca desde abril de 2019. A divisão da empresa é de 65% para o Flamengo e 35% para o Fluminense. Os dois garantiram que vão investir R$ 393 milhões em manutenção e outras obras durante os 20 anos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Mário Negromonte Jr
"A PEC da prerrogativa para restabelecer o que foi perdido desde a constituição de 1988 virou a PEC da blindagem e depois a PEC da bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na justiça e na constituição federal".
Disse o deputado federal Mário Negromonte Jr (PP-BA) ao declarar que está arrependido por ter votado a favor da chamada PEC da Blindagem, aprovada recentemente na Câmara dos Deputados.