Artigos
Direito e Sustentabilidade III
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador
maria rita serrano
Atual presidente da Caixa critica “gestão pelo medo” de ex-dirigente e o responsabiliza por prejuízo
A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, criticou nesta sexta-feira (28) o modelo que havia no banco durante a administração de Pedro Guimarães — no governo de Jair Bolsonaro (PL) —, ao qual chamou de “gestão pelo medo”, e disse que vai cobrar do ex-mandatário o valor de R$ 10 milhões que a instituição terá que pagar em um acordo com o Ministério Público do Trabalho.
“O ex-presidente da Caixa foi acusado de assédio sexual. A Caixa fez todo um processo investigativo, que agora está na Justiça. Então, cabe à Justiça agora avaliar e julgar. O Ministério Público do Trabalho entrou com uma ação contra o ex-presidente da Caixa e contra o banco, a instituição, por causa dos casos de assédio sexual e moral também, que aumentou drasticamente”, explicou a presidente do banco.
De acordo com com Maria Rita, o estrago promovido pela gestão de Pedro Guimarães poderia ter sido 30 vezes maior, se a atual administração não tivesse conseguido negociar um acordo.
“Em princípio, o Ministério Público do Trabalho tinha falado em R$ 300 milhões de multa para a Caixa e a Caixa negociou esse valor para R$ 10 milhões. Agora, a gestão pelo medo na Caixa, que causou esse grande número de casos de assédio moral. E também os próprios casos de assédio sexual, que envolvem diretamente o ex-presidente e são de responsabilidade dele”, apontou Maria Rita.
A Caixa, agora, pretende acionar a Justiça para que Pedro Guimarães arque com as perdas do banco, devido aos casos de assédio moral e sexual.
“Nós entendemos, já discutimos e vamos entrar na Justiça cobrando dele o ressarcimento pelos valores que o banco está pagando agora para o Ministério Público do Trabalho”, concluiu Maria Rita Serrano.
Salvador ganhou nesta sexta-feira (28) um laboratório de inovação social pelo programa Mulheres de Favela, da Caixa Econômica Federal. Em evento no Subúrbio 360, local onde será desenvolvido o projeto, a presidenta da instituição financeira, Maria Rita Serrano, afirmou que a iniciativa visa levar para comunidades ações de formação e aprimoramento profissional.
“Escolhemos as mulheres, porque nós somos as primeiras a sentir a necessidade da creche, a falta do posto de saúde, a importância do saneamento, porque os nossos filhos são atingidos com doenças. Somos nós que ficamos sem emprego primeiro e as que mais ocupam funções de subemprego no Brasil. Por esse motivo, a Caixa quer garantir o protagonismo às mulheres, que são responsáveis ainda hoje pelo cuidado da família. Inclusive, o Minha Casa, Minha vida garante que o título da propriedade fique com a mulher”, disse a presidenta.
O laboratório de inovação social abriga oficinas de empreendedorismo, organização e educação financeira. No local, as empreendedoras contam com a ajuda de uma incubadora de negócios, serviços de formalização de empresas, orientação contábil e de produtos bancários.
Este é o segundo laboratório lançado pela Caixa. O primeiro foi lançado no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, em março deste ano. Para fechar a primeira fase de implantação do projeto, uma unidade será instalada em Heliópolis, São Paulo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.