Artigos
Com 2º FENABA, Bahia se consolida como referência no artesanato
Multimídia
Vereadora diz que há endividamento crescente nas contas de Salvador
Entrevistas
Tássio Brito projeta eleições 2026, reforça unidade do PT e defende Rui Costa no Senado
marcus presidio
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) concedeu a Comenda 2 de Julho, sua mais alta honraria, ao presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA), Marcus Presidio. A cerimônia ocorreu na manhã desta quinta-feira (18), em sessão especial no Plenário Orlando Spínola, proposta pelo deputado Marcelinho Veiga (União) e conduzida pela presidente da Casa, deputada Ivana Bastos (PSD).
Diante de autoridades civis e militares, Presidio foi recebido com aplausos calorosos ao retornar ao Legislativo, onde iniciou sua trajetória no serviço público aos 15 anos e atuou por mais de três décadas, chegando à Superintendência de Administração e Finanças.
“Cada função que assumiu foi uma lição, um aprendizado que o moldou como profissional e, para além disso, como cidadão comprometido com o serviço público e com o futuro da Bahia”, afirmou Ivana Bastos em discurso.
O deputado Marcelinho Veiga destacou que a condecoração vai além da carreira institucional. “Em quase sete anos de mandato, esta é a segunda comenda que entrego, porque só a concedo quando tenho convicção de que o Estado da Bahia está homenageando quem realmente merece”, disse.
Em pronunciamento, Marcus Presidio relembrou sua trajetória e dedicou a homenagem aos pais, Fernando e Suzana, e à família. Ele recordou uma lição transmitida por Luís Eduardo Magalhães, ex-presidente da AL-BA: “Ele me ensinou a nunca sentir vergonha de fazer nada nesta vida com dignidade”, relatou.
O conselheiro também ressaltou a importância do trabalho coletivo. “Nenhum projeto, inovação ou conquista teria sido possível sem o apoio irrestrito de cada um de vocês. A história que escrevemos é fruto de um esforço coletivo”, afirmou.
A cerimônia contou ainda com homenagem do médium e fundador da Cidade da Luz, José Medrado, amigo da família do homenageado, cuja fala emocionou Presidio e parte do público.
Compuseram a mesa de honra, além de Ivana Bastos e Marcelinho Veiga, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB), representando o governador Jerônimo Rodrigues (PT); o conselheiro do CNJ, José Edivaldo Rocha Rotondano; o procurador-geral do MP-BA, Pedro Maia; o presidente do TRE-BA, Abelardo Paulo da Matta Neto; a defensora pública geral do Estado, Camila Canário; o presidente do TCM-BA, Francisco Netto; o procurador-geral da OAB-BA, Rafael Mattos, representando Daniela Borges; e o presidente da UPB, Wilson Cardoso.
O presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), Marcus Presídio, explicou o imbróglio envolvendo a vaga de conselheiro aberta após a morte de Pedro Lino, em setembro de 2024. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (1º), o presidente comentou sobre o processo no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir que a cadeira deixada por Lino seja ocupada por um auditor substituto.
Segundo Presídio, há um Projeto de Lei na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) para criar o cargo de auditor fiscal substituto no TCE-BA. Para o presidente, a proposta deve avançar na Casa após a definição do STF sobre a cadeira de conselheiro.
“Ele [Lino] era, de fato, auditor de carreira. Obviamente, é muito claro, a vaga deve ser ocupada por um auditor substituto. Acontece que no estado na Bahia nós não temos ainda entre os cargos a figura do auditor substituto. Então estamos com um projeto, atendendo uma determinação judicial da ministra Carmen Lúcia, que está na AL-BA para poder criar a vaga do auditor substituo. Está sob judice para a decisão final do Supremo se o governador poderá indicar pelo fato de não ter o auditor substituto ou a vaga vai ter que aguardar”, disse Presídio.
No STF, há uma ação movida pela Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon) para definir o destino da vaga deixada por Pedro Lino (1950-2024). A Audicon moveu o processo por entender que a vaga deixada por Lino deve pertencer a um auditor da Corte, visto que o ex-conselheiro, segundo eles, ocupava o cargo de Conselheiro Substituto, o qual é de prerrogativa da categoria.
No momento, vigora uma decisão liminar monocrática do relator do processo, o ministro Dias Toffoli. Em fevereiro deste ano, o magistrado determinou a suspensão de nomeações de conselheiros do TCE-BA até que o processo movido pela Audicon seja finalizado.
Confira a entrevista:
O presidente do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA), o conselheiro Marcus Presídio, fez uma avaliação da saúde financeira da gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (1º), o presidente foi questionado sobre os pedidos de empréstimos do governo, que somam mais de R$ 23 bilhões, e ressaltou que a gestão estadual tem atuado dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Questionado sobre a saúde financeira do Estado, Presídio reforçou que o TCE-BA realiza auditorias quadrimestralmente para analisar as contas da gestão estadual. Ao Prisma, o presidente da entidade afirmou que o governo estadual tem mantido o balanço financeiro sob “total controle”.
“A cada quatro meses nós auditamos a questão dos índices relativos à Lei de Responsabilidade Fiscal. O que posso lhe afirmar é que o Estado vem cumprindo regularmente a questão dos índices apontados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, isso nós provamos com auditorias específicas para isso, são técnicos designados apenas para essas auditorias. Então o nível de endividamento hoje do Estado está de uma forma que atende tranquilamente a Lei de Responsabilidade Fiscal. Hoje, a saúde financeira do Estado, através de nossas auditorias, está sob total controle”, avaliou Presídio.
Questionado sobre os empréstimos do governador, o presidente evitou politizar o tema e afirmou que o TCE-BA acompanha as solicitações de concessão de crédito “em tempo real”.
“Acompanhamos em tempo real esses pedidos de empréstimo. Hoje o Estado da Bahia atende fielmente aos índices que a Lei Responsabilidade Fiscal apresenta. Não posso falar do uso político das informações. Nós, dos tribunais de contas, somos órgãos técnicos, independentes, e apolíticos. Então, cada pessoa usa a informação do jeito que quer porque faz parte do jogo político”, disse o conselheiro.
Confira a entrevista:
Deputados estaduais da bancada de Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) foram recebidos, nesta segunda-feira (20), pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA), conselheiro Marcus Presídio, para uma reunião onde apontaram o descumprimento do Governo do Estado na execução de emendas impositivas.
“A gente foi levar os apontamentos e denunciar que o governo vem, flagrantemente, ao longo dos anos, descumprindo a peça orçamentária que é aprovada na Assembleia Legislativa pelos deputados. O ex-governador Rui Costa, por exemplo, passou oito anos no cargo e nunca cumpriu o pagamento das emendas. O governo que agora está aí também não obedece o que diz a legislação”, relata Alan Sanches (União), líder da bancada.
Embora não tenha poder de lei para obrigar o Executivo a cumprir as emendas previstas no orçamento, o TCE tem feito ressalvas gravíssimas nas auditorias técnicas sobre a prática à revelia da lei.
Participaram da reunião no TCE, além de Alan Sanches, os deputados Sandro Régis (União), Samuel Júnior (Republicanos), Tiago Correia (PSDB), José de Arimateia (Republicanos), Jordávio Ramos (PSDB) e Pablo Roberto (PSDB).
Em 2023, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada na AL-BA aumentou de 0,33% para 1% o valor destinado às emendas impositivas. O percentual é calculado com base na Receita Corrente Líquida (RCL) realizada no exercício anterior.
A matéria previu que a alteração fosse escalonada, sendo 0,7% em 2024 e finalmente 1% em 2025. Todavia, os percentuais acertados não são executados em sua integralidade.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O problema que eu tenho é que eu não gostaria que o Rui deixasse o governo. Mas eu também não tenho o direito de exigir sacrifício do ministro que tem oportunidade de se eleger. Então, quem quiser ser candidato será liberado para ser candidato".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que não gostaria que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deixasse o governo federal, mas ressaltou que não pretende impedir que integrantes de sua equipe concorram nas eleições de 2026.