Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
marburg
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou, nesta terça-feira (14), que apura um possível surto do vírus Marburg na Tanzânia. A doença causou cerca de 8 mortes na região de Kagera.
Em comunicado divulgado mundialmente, a entidade disse que até o último sábado cerca de 9 casos suspeitos foram notificados, incluindo os 8 óbitos, nos distritos de Biharamulo e Muleba. Até então, o vírus tem uma letalidade de 89%, conforme reportagem do O GLOBO.
“Amostras de dois pacientes foram coletadas e testadas pelo Laboratório Nacional de Saúde Pública. Os resultados estão aguardando confirmação oficial. Há relatos de que os contatos, incluindo profissionais de saúde, foram identificados e estão sendo acompanhados em ambos os distritos”, comentou a autoridade sanitária.
A OMS explicou que os pacientes apresentaram sintomas como dor de cabeça, febre alta, dor nas costas, diarreia, hematêmese (vômito com sangue), mal-estar (fraqueza no corpo) e, em um nível mais avançado da doença, hemorragia externa (sangramento de orifícios).
Segundo a publicação, o órgão classificou o risco de Marburg na Tanzânia como “alto”, por conta de fatores como a alta letalidade e a origem desconhecida do surto. Foi ressaltado que os profissionais de saúde estão incluídos entre os casos suspeitos.
A organização, porém, afirmou que o risco global permanece “baixo” e que até então não existem registros de disseminação para outros países, mesmo que exista preocupação quanto aos possíveis riscos.
SOBRE O VÍRUS
O Marburg é um vírus raro da família Filoviridae, onde o ebola foi oriunda. A enfermidade possui uma das taxas de letalidade mais altas já obtidas. A mortalidade do Marburg pode alcançar cerca de 88% dos contaminados.
Febre hemorrágica que começa abruptamente, com elevadas temperaturas, dor de cabeça e mal-estar intensos estão entre as causas. De acordo com a OMS, a maioria dos pacientes desenvolve quadros graves em até sete dias. Ainda não existem imunizantes ou tratamentos antivirais disponíveis, mesmo que exista uma série de medicamentos estejam em testes.
Já a transmissão ocorre por morcegos frugívoros, que se alimentam de frutas. O vírus pode ser espalhado por humanos pelo contato direto com os fluidos corporais de pessoas contaminadas e por superfícies e materiais infectados.
O vírus Marburg recentemente declarado como surto em Ruanda já deixou cerca de 11 mortos na última semana. Segundo o Ministério da Saúde do país africano, via Agência Brasil, desde a última sexta-feira (27), após a confirmação do primeiro caso, 31 pessoas foram infectadas pela doença. Do número, cerca de 19 pessoas estão em isolamento enquanto recebem tratamento.
A pasta africana disse que rastreia os casos e realiza testagem de pessoas próximas aos pacientes infectados.
“O rastreamento e a testagem de pessoas próximas aos infectados estão em andamento”, explicou o ministério do país.
Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta da doença e apontou que a enfermidade seria“altamente virulenta”, além de causar um quadro de febre hemorrágica, tendo taxa de mortalidade de até 88%.
O marburg pertence à mesma família do vírus Ebola e provoca febre alta, dor de cabeça severa e forte mal-estar.
“Muitos pacientes desenvolvem sintomas hemorrágicos graves em um período de sete dias. O vírus é transmitido a humanos por morcegos frugívoros e se espalha de pessoa para pessoa por meio do contato direto com fluidos corporais de pacientes infectados, além de superfícies e materiais contaminados”, disse o ministério africano.
Além de febre e dor de cabeça severa, outros sintomas da doença são as dores musculares, vômito e diarreia. Entre as medidas de prevenção estão evitar contato próximo com pessoas sintomáticas e reforçar medidas de higiene.
Vale lembrar que no mês de agosto, a OMS divulgou uma lista com as principais doenças com potencial de ocasionar uma epidemia, sendo o Marburg um deles. Segundo a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, durante a primeira epidemia da doença em 1999 e 2000, na República Democrática do Congo, a taxa de letalidade atingiu a marca de 70%.
O Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) fez um alerta, nesta quarta-feira (22), para o risco de que o surto do vírus de Marburg confirmado na Tanzânia se espalhe para outros três países: Uganda, Ruanda e Burundi.
Da mesma família do Ebola, o vírus é um dos mais perigosos do mundo. A taxa de mortalidade dos infectados é de, em média, 50%, mas pode chegar a 88% dependendo da variante de Marburg e dos cuidados de saúde prestados ao doente.
Na terça-feira (21), o Ministério da Saúde da Tanzânia declarou um surto da doença no noroeste do país. Foram confirmados oito casos, com cinco mortes – uma taxa de letalidade de 63%. Entre os mortos está um profissional da saúde.
É a primeira vez que o país tem casos confirmados da doença. Os infectados são das cidades de Bulinda e Butayaibega, ambas localizadas no distrito noroeste de Bukoba, na fronteira com Uganda e perto das fronteiras de Ruanda e Burundi, gerando alerta das autoridades. A elevada mobilidade da população na área representa um risco de propagação transfronteiriça do Marburg .
“O CDC África continua empenhado em apoiar a Tanzânia e seus vizinhos para deter este surto o mais rapidamente possível. Pedimos às pessoas que continuem compartilhando informações em tempo hábil com as autoridades para permitir uma resposta mais eficaz. Essas doenças infecciosas emergentes e reemergentes são um sinal de que a segurança sanitária do continente precisa ser fortalecida para lidar com as ameaças de doenças”, disse Ahmed Ogwell Ouma, diretor interino do CDC África.
O Ministério da Saúde da Tanzânia informou que já implantou equipes de resposta rápida para apoiar novas investigações. Um total de 161 contatos das pessoas infectadas foram identificados e estão sendo monitorados.
Tumaini Nagu, especialista em medicina do governo da Tanzânia, pediu aos cidadãos que evitem tocar em possíveis pacientes e seus fluidos, bem como que relatem às autoridades sanitárias sobre quaisquer casos suspeitos. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.