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mano a mano
O rapper Mano Brown utilizou suas redes sociais, nesta sexta-feira (5), para se desculpar com a atriz Camila Pitanga e o ator baiano Antônio Pitanga pela repercussão do episódio em que chamou a artista de “mulata”. Durante um debate sobre ancestralidade, no último dia 22 de agosto, o cantor e a atriz divergiram sobre o tom de pele e como são lidos pela sociedade.
No comunicado, Mano Brown agradeceu aos fãs pela recepção da temporada do podcast “Mano a Mano” e pela troca recebida entre os episódios. “Também quero emitir um sincero pedido de desculpas à família Pitanga, em especial a Antônio e Camila Pitanga, nossos convidados, pelos transtornos causados pela repercussão do episódio.
A nota afirma ainda que o podcast reconhece sua responsabilidade na condução do tema, “especialmente por se tratar de um assunto polêmico e atual”. “Reforçamos também que os convidados tiveram uma excelente participação, contribuindo com respeito, sabedoria e generosidade para o debate”, completou.
ENTENDA O CASO
Durante um episódio do podcast “Mano a Mano”, o rapper teria perguntado se poderia chamar a atriz Camila Pitanga de “mulata”, ao que ela negou e se declarou uma mulher negra. O debate prosseguiu com Mano Brown afirmando que os dois são “lidos como pardo”.
"Eu já vi debates sobre a sua raça e sobre a minha. Sim Se você é negra ou não. Então, por isso que eu te pergunto: a visão, a forma como ele [ Antônio Pitanga, que também estava no episódio] é visto, é diferente de você. Certo?", completou o raciocínio.
O baiano Lázaro Ramos e Taís Araújo são os convidados da semana do podcast “Mano a Mano”, conduzido por Mano Brown, no Spotify. Disponível a partir desta quinta-feira (4), a conversa com o casal aborda temas como carreira, família, amor e educação.
"Faltam criadores negros, escritores, vivências negras, diretores. A partir do momento que é essa galera que tá pensando as narrativas é que tem o povo preto ali. Acho que a mudança vai partir desse lugar. Tem um lugar identitário da criação negra que precisa ser muito explorado. Existem esses profissionais, eles estão no mercado, mas a gente precisa que eles tenham oportunidade de trabalho", disse Taís Araújo, ao comentar o protagonismo negro na arte.
O rapper, por sua vez, destacou a necessidade de abrir oportunidades para a nova geração de artistas e criadores que contam histórias que foram silenciadas. "Seria criar um universo para inserir aquela rapaziada que tá chegando. Se não temos brancos em papéis de liderança com sensibilidade suficiente para entender o povo do qual eles vêm, o que eles tão fazendo lá?", questionou Mano.
"Meu desejo, a minha ambição, era ter o poder da caneta do contrato. Era isso que eu queria, e foi por isso que eu mudei de vida (…). O projeto é esse, é abrir esses espaços, é contar essas histórias, captar esses talentos todos pra falar de uma coisa que já deveria estar sendo falada há muito tempo", pontua Lázaro Ramos.
O rapper Mano Brown recebe o ex-presidente Lula (PT) no terceiro episódio do podcast “Mano a Mano”, disponível nesta quinta-feira (9), no Spotify. Entre memórias e inquietações, o MC tem a proposta de conduzir uma conversa franca com o petista, resgatando o passado, analisando o presente e discutindo o futuro.
No podcast, que estreou no dia 26 de agosto, Mano Brown reforça o poder da escuta, o valor do diálogo e a importância da conexão com perspectivas plurais. Ao todo, são 16 episódios lançados às quartas-feiras.
Episódio de estreia contou com a participação de Karol Conká e o segundo teve o médico Drauzio Varella como convidado. Outros nomes confirmados para as próximas edições são o pastor Henrique Vieira, o técnico Vanderlei Luxemburgo e o vereador Fernando Holiday (Novo).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Ciro Nogueira
"A única pessoa que não pode perder essa próxima eleição é o Bolsonaro, e ele não vai arriscar. Tire as conclusões. O Tarcísio é candidato, se tiver o apoio do Bolsonaro. O Lula nem disputa com o Tarcísio".
Disse o presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI) ao afirmar que Jair Bolsonaro (PL) só deveria anunciar um nome para concorrer às eleições presidenciais de 2026.