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maniaco do parque
A advogada contratada para defender os interesses de Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como o Maníaco do Parque, Caroline Landim afirmou que, ao longo de 26 anos de cárcere, ele jamais passou por acompanhamento psiquiátrico e não há qualquer laudo técnico atualizado sobre sua condição mental. Segundo ela, o risco de que ele volte a reincidir é alto, devido ao histórico de crimes cometidos e do diagnóstico de transtorno de personalidade antissocial, condição considerada sem cura. As informações são do O Globo.
A defensora diz que o detento só deveria deixar a prisão após passar por avaliação psiquiátrica rigorosa, feita por peritos nomeados pela Justiça. Para ela, o comportamento atual do ex-motoboy é inquietante, pois ele se recusou a participar de um documentário se não recebesse, antes, um tratamento dentário completo, um rádio e um par de patins. Repetiu os mesmos pedidos à defesa e às mulheres que lhe escrevem cartas na prisão. “Ele exige dentes de porcelana. Não aceita dentadura nem resina”, disse a defensora.
Francisco tem possui uma condição genética rara chamada amelogênese imperfeita, que compromete o esmalte dentário e causa o esfarelamento de toda a arcada. Atualmente, ele está completamente desdentado.
O pedido por tratamento poderia parecer legítimo, não fosse o histórico sombrio: laudos do Instituto Médico-Legal (IML) revelaram que, durante os crimes, Francisco mordeu e chegou a arrancar com os dentes partes do corpo de algumas vítimas.
O serial killer jamais foi submetido a exame psicológico, pois no sistema penal, esse tipo de análise só é exigido quando o preso solicita progressão para regimes mais brandos, o que nunca ocorreu no caso dele. Como cumprirá integralmente os 30 anos em regime fechado, poderá sair sem nenhuma avaliação psiquiátrica recente.
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Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".