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O presidente da Mancha Alviverde, André Guerra Ribeiro, assumiu a responsabilidade pelo ataque a torcedores do Cruzeiro que aconteceu em 2024. No início do mês, o representante assinou um Termo de Ajustamento de Conduta com o MP-SP, que comprovou a admissão do caso.
Em outubro do ano passado, foi realizada uma emboscada contra cruzeirenses na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã. A situação deixou um morto de 20 feridos. Além disso, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, 120 pessoas estavam envolvidas no ataque.
O caso contrário havia acontecido em 2022, no sentido Belo Horizonte. A torcida organizada do Cruzeiro, Máfia Azul, atacou palmeirenses na mesma rodovia, mas em solo mineiro.
Durante to TAC, a Mancha se comprometeu a indenizar as vítimas do ataque que envolveram danos materiais e morais, em cerca de R$ 2 milhões. A metade do valor total será doada para a família do torcedor cruzeirense que faleceu no confronto, José Victor Miranda.
"E, para tanto, compromete-se também a coibir e punir com severidade qualquer membro/associado(a) que se envolva nesta espécie de atividade ilícita envolvendo torcidas de times de futebol, fixando a suspensão preventiva imediata de qualquer associado que seja indiciado pela Polícia Civil ou denunciado pelo Ministério Público como autor ou participe de emboscada, tumulto organizado ou crime mais grave", completou o termo.
Já com o TAC acordado, o Ministério Público concordou com o retorno da Mancha para os estádios. Dias após o acontecido, a torcida havia sido proibida de acompanhar as partidas pela Federação Paulista de Futebol.
O ex-presidente da Mancha Verde, Jorge Luiz, e o vice Felipe Machado se entregaram à polícia nesta quarta-feira (11), segundo os advogados de defesa dos representantes da maior torcida organizada do Palmeiras. Ambas as figuras foram acusadas de participar de uma emboscada contra cruzeirenses.
No total, são 15 os torcedores do Verdão que foram presos na investigação do caso. O Departamento de Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) analisou vídeos e fotos divulgados e identificou, pelo menos, 18 membros da Mancha Verde.
O ex-presidente afirmou que acredita "no Poder Judiciário e em sua capacidade de garantir sua integridade física, segurança e direitos fundamentais", através do escritório Jacob Alcaraz, responsável pela defesa do acusado.
Todos os presos serão responsabilizados por lesão corporal, dano, tumulto e associação criminosa segundo a Lei Geral do Esporte.
A Polícia Civil, em conjunto com os promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), realiza na manhã desta sexta-feira (1º) uma operação em São Paulo para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra integrantes da Mancha Verde, principal torcida organizada do Palmeiras. Veja abaixo:
Registro???? Policia nesse momento arrombando a sede da Mancha Verde . pic.twitter.com/z5DTFjDyP
— ETTORCIDA (@Ettorcida_) November 1, 2024
Agentes estiveram na sede da torcida, localizada na rua Palestra Itália, em Perdizes, na zona oeste da capital. No vídeo divulgado acima, é possível ver os policiais utilizando equipamentos especializados para arrombar a porta da sede. Durante as buscas, foram encontrados objetos relacionados à torcida, mas até o momento ninguém foi preso.
Além da capital paulista, as cidades de Taboão da Serra e São José dos Campos também são alvos da operação. Ao todo, dez endereços estão sendo investigados.
A polícia busca seis torcedores com mandados de prisão, incluindo Jorge Luís, presidente da Mancha Verde, e Felipe Matos dos Santos, vice-presidente. Os envolvidos são acusados de liderar a emboscada a um torcedor do Cruzeiro na rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, no último domingo (27).
Ministério Público de Minas pede o banimento da Mancha Verde, principal torcida organizada do Palmeiras, por dois anos após a emboscada feita contra torcedores do Cruzeiro no último domingo (27), na cidade de Mairiporã, em São Paulo.
O MP de Minas Gerais enviou uma recomendação para a Federação Mineira de Futebol (FMF) e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O pedido foi assinado pelo promotor de justiça Fernando Abreu, da 14ª Promotoria de Defesa do Consumidor do Procon-MG.
Além de enfatizar que a medida deve ser adotada em todo território nacional, o pedido esclarece que deseja a proibição de qualquer tipo de vestimenta, bandeira, faixa, instrumento musical ou qualquer outro material vinculado à torcida da Mancha Verde.
"É fato público e notório que as desavenças entre as torcidas organizadas vêm, ao longo dos anos, causando severos transtornos à ordem pública e insegurança à sociedade, pois a escalada do conflito não cede, mesmo diante das reiteradas punições administrativas às referidas entidades. O problema, portanto, ultrapassa os limites da violência desportiva, necessitando de atuação estatal típica de combate à criminalidade organizada", disse Fernando Abreu.
O MPMG também solicita a criação de um cadastro nacional para torcedores suspensos ou impossibilitados de frequentar estádios ou eventos esportivos. O promotor ainda cobra que os clubes tomem medidas internas para que as torcidas ligadas às práticas violentas sejam proibidas de usar materiais com o símbolo de sua marca. Segundo o UOL, a Federação Mineira de Futebol tem 72 horas para responder o pedido do Ministério Público de Minas.
VETO DA MANCHA EM SÃO PAULO
A Mancha Verde está proibida de entrar em estádios de São Paulo após a emboscada contra ônibus que transportava membros da Máfia Azul, principal torcida organizada do Cruzeiro. Em outro recorte da investigação, a Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão temporária do presidente e do vice da organizada, além de outros quatro membros, por envolvimento no ataque.
O veto à presença da torcida em jogos que acontecerem no território do Estado de São Paulo foi determinado pelo MP-SP, a decisão foi acatada pela Federação Paulista de Futebol (FPF). Em nota, a FPF informou que atenderá a integralmente a recomendação que pede a proibição da entrada, nos estádios de futebol de São Paulo, de qualquer indumentária e objetos (faixas, bandeiras etc.) que identifiquem os associados da torcida organizada" Mancha Verde.
Na madrugada deste domingo (26), na altura de Mairiporã, em São Paulo, ocorreu um confronto violento entre membros de torcidas organizadas de Palmeiras e Cruzeiro. Ambos os clubes emitiram comunicados oficiais sobre o acontecido.
“O Cruzeiro lamenta profundamente mais um episódio de violência entre torcedores, desta vez durante a madrugada, na rodovia Fernão Dias, que culminou com a morte de um cruzeirense e vários feridos. Não há mais espaço para violência no futebol, um esporte que une paixões e multidões. Precisamos dar um basta a esses atos criminosos”, afirmou o time mineiro.
Além disso, o Verdão também se pronunciou sobre o caso, e repudiou as atitudes dos torcedores presentes na ocorrência.
“A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia as cenas de violência protagonizadas na Rodovia Fernão Dias, na manhã deste domingo. O futebol não pode servir como pano de fundo para brigas e mortes. Que os fatos sejam devidamente apurados pelas autoridades competentes e os criminosos, punidos com rigor”, finalizou o Palmeiras.
De acordo com o “G1”, todos os feridos do confronto foram cruzeirenses. Um ônibus da Máfia Azul, torcida organizada do Cabuloso, foi incendiado, 12 pessoas foram encontradas feridas e um morto.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).