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mafia dos anestesistas
A investigação que resultou na Operação Toque de Midaz revelou um esquema de monopólio da anestesiologia no Distrito Federal na última semana. A ação contou com mandados de busca e apreensão entre os principais dirigentes da cooperativa por suspeita de crimes como organização criminosa, formação de cartel, constrangimento ilegal e lavagem de dinheiro.
No entanto, foram encontrados indícios de casos semelhantes à “máfia da anestesia” em outros locais do Brasil, em uma possível articulação nacional entre cooperativas estaduais.
Segundo publicação do Metrópoles, as apurações indicaram que anestesistas de fora de Brasília também foram pressionados a não trabalhar em hospitais locais. Um dos episódios teria ocorrido com um profissional do Espírito Santo, que teria sido advertido por um representante de uma cooperativa daquele estado a se retirar de uma unidade de saúde. Isso porque, o hospital rompeu relações com o grupo dominante da capital federal. O intuito era boicotar a entidade.
De acordo com a publicação, outras cooperativas em diferentes estados estariam atuando da mesma forma, mantendo contato e se articulando para impor tabelas de preços, retaliar profissionais que atuam de forma independente, entre outras práticas ilícitas no segmento.
As suspeitas estão relacionadas à práticas anticompetitivas identificadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a exemplo de cartel e abuso de poder econômico.
Outros atos ilícitos ainda apontam “portas fechadas” de hospitais para novos profissionais, imposição de valores superiores aos parâmetros de mercado e na utilização de ameaças e constrangimento para manter o controle do segmento.
Grupos exclusivos foram formados em hospitais para impedir a chegada de novos anestesistas, além do uso de cotas milionárias para ascensão na cooperativa e o boicote a instituições que querem encerrar acordos com o sistema vigente. Aumento dos custos para planos de saúde, hospitais e consumidores e restrição a qualidade e o acesso aos serviços médicos, foram alguns dos impactos ocorridos por conta dessas ações.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Vamos buscar alternativas. A taxação dos BBBs [bilionários, bancos e bets] só é injusta na cabeça de pessoas desinformadas sobre o que está acontecendo no Brasil".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao comentar que deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para apresentar alternativas de arrecadação que compensem a rejeição da MP 1303/2025, que taxava aplicações financeiras e bets. A reunião com Lula deve ser nesta quarta (15).