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mafia chinesa
Um vendedor chinês foi sequestrado por integrantes da máfia chinesa em São Paulo após acumular dívidas com jogos de azar em uma casa de apostas clandestina localizada no centro da cidade. O caso foi registrado pela Polícia Civil na última quinta-feira (27), quando a vítima foi encontrada em cativeiro no próprio local de jogatina.
Segundo depoimento prestado às autoridades obtidos pelo site Metropóles, o homem relatou que se endividou com suspeitos após sucessivas derrotas em apostas esportivas. Ele teria conhecido o estabelecimento por indicação de outro chinês.
De acordo com a vítima, a casa concedia uma "espécie de crédito" aos jogadores, que era quitado no dia seguinte através de depósito, transferências bancárias ou Pix. E por frequentar o local há bastante tempo, a linha de crédito foi estendida para uma semana.
O vendedor afirmou que, inicialmente, obteve ganhos, pagos em dinheiro, mas passou a sofrer perdas contínuas. A dívida acumulada teria motivado a abordagem dos sequestradores. De acordo com o relato, ele caminhava por uma rua em Pinheiros quando foi forçado a entrar em um carro e levado ao cativeiro.
No local, um dos criminosos teria imposto um prazo até a meia-noite para o pagamento da dívida, sob ameaça de que “iriam tirar seus órgãos para venda e lhe matariam” caso o valor não fosse quitado. Os sequestradores permitiram que a vítima realizasse uma ligação para o pai em viva-voz, solicitando o pagamento do débito.
O homem também afirmou ter sido ameaçado com uma faca. Segundo ele, um suspeito disse que "gostaria muito de cortar meus dedos e enviar o vídeo para meus pais”, revelou em depoimento.
A operação policial resultou na prisão de quatro suspeitos — três chineses e um tailandês, este último identificado como campeão de muay thai.
Dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) indicam que entre 2014 e 2022 foram registrados 21 casos de extorsão envolvendo vítimas chinesas na cidade. Apenas nos últimos dois anos, as ocorrências somaram 15 registros, apontando para um aumento desse tipo de crime contra imigrantes asiáticos.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).