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mae tuninha de nana
As areias da praia do Rio Vermelho, em Salvador, recebem diversos grupos de candomblé e umbanda de Feira de Santana durante a Festa de Iemanjá, marcada nesta quinta-feira (2). É o caso do terreiro Ilê Axé Sibonan, que tem como ialorixá Mãe Tuninha de Nanã.
Em entrevista ao Bahia Notícias, a mãe de santo declarou que um dos principais propósitos é combater a discriminação religiosa sofrida pelas religiões de matriz africana. Segundo ela, não vai faltar energia para a luta.
“A gente persiste. É muita discriminação. É muita perseguição, mas continuamos persistentes porque temos muita fé no orixá, na nossa ancestralidade. Ninguém vai fazer a gente deixar de seguir o que a gente ama e acredita. Eu respeito todas as religiões. O candomblé não vai morrer nunca. É isso que passo para os meus filhos e quero que eles passem para os filhos deles”, disse.
O terreiro Ilê Axé Sibonan fica no bairro 35 BI em Feira de Santana e funciona há 15 anos. Mãe Tuninha tem 25 anos de atuação no candomblé. Segundo ela, as primeiras vezes que veio para a festa em Salvador era sozinha. “Depois, passei a vir de ônibus, carro pequeno”, lembra.
Nesta quinta, 15 pessoas do terreiro deixaram o município para vir para Salvador. A espera de dois anos sem a festa parece ter recompensado. “Era muita espera. A pandemia tirou força da gente, tirou gente do nosso convívio, mas eu vim com tudo para esta festa. Vim com muita alegria, vim com gosto de gás”, brincou ao final.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).