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A família do cantor e compositor Luiz Galvão, um dos fundadores do Novos Baianos, está sendo ameaçada de despejo. As informações são da coluna de Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo'.
De acordo com a publicação, a casa em questão é a que a família do poeta, morto em 2022, vive em Campos Elíseos, em São Paulo. Segundo Gois, os familiares do músico alegam falta de recursos, em parte, devido ao esquecimento do nome de Galvão pelos ex-integrantes dos Novos Baianos.
A família pede R$ 1 milhão na Justiça de direitos autorais para Baby do Brasil, Pepeu Gomes e Paulinho Boca de Cantor. Em outubro deste ano, Paulinho Boca foi citado por um oficial de Justiça no domingo (13), dentro do camarim, momentos antes de subir ao palco para se apresentar no Festival Vozes do Amanhã, no Rio de Janeiro.
A ação iniciada por Galvão é tocada pelos filhos do autor. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, na época que moveu a ação, a defesa do músico chegou a pedir a isenção tributária alegando que estava em situação de extrema dificuldade financeira. Pouco tempo depois, o artista morreu.
O músico Paulinho Boca de Cantor, um dos fundadores da banda Novos Baianos, foi citado por um oficial de Justiça no domingo (13), dentro do camarim, momentos antes de subir ao palco para se apresentar no Festival Vozes do Amanhã, no Rio de Janeiro. As informações são do colunista Ancelmo Gois do jornal 'O Globo'.
Paulo Roberto Figueiredo de Oliveira, foi o último a ser citado no processo movido pela família do compositor Luiz Dias Galvão, um dos fundadores da banda, que faleceu em 2022.
Foto: Divulgação
Na ocasião, a família do artista é representada pela advogada Deborah Sztanjnberg, que pede R$ 1 milhão por direitos autorais de músicas, gravações, shows e pela marca do Novos Baianos.
O processo contra Baby do Brasil teve início meses antes de Galvão morrer. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias, na época que moveu a ação, a defesa do músico chegou a pedir a isenção tributária alegando que estava em situação de extrema dificuldade financeira.
A equipe de Galvão informou que por atuar no ramo musical, que sofria com o impacto do isolamento social causado pela Covid-19, não tinha como pagar a taxa, nem como custear os tratamentos médicos necessários e para isso chegou a fazer uma vaquinha online. Durante o período, o artista sofreu um infarto, AVC e isquemia.
A ação iniciada por Galvão tem sido tocada pelos filhos do autor. Baby do Brasil chegou a se defender publicamente sobre a ação movida pelo ex-parceiro de banda. Na época, para Fábia Oliveira, a artista afirmou que Galvão teria alegado que ela e sua produtora, a BABY DO BRASIL PRODUCOES ARTISTICAS LTDA, teria recebido dinheiro explorando a marca, mas não apresentou provas sobre a a acusação.
A cantora também afirmou que todos os contratos de exploração da marca foram assinados por todos os integrantes da banda e que Luiz recebia os direitos autorais da maioria das músicas que eram cantadas pelo grupo. A última movimentação da ação contra Baby foi em agosto deste ano.
A cantora Baby do Brasil recebeu uma visita "non grata" na noite da última quarta-feira (24) após um show no Universo Spanta, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro.
A carioca, que responde a um processo movido pelo ex-parceiro de banda, Luiz Dias Galvão, um dos fundadores do Novos Baianos que faleceu em 2022, foi visitada por um oficial de Justiça.
De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo', a advogada Deborah Sztanjnberg surgiu no camarim da cantora para conseguir a autorização para citá-la no processo movido pelo músico que pede R$ 1 milhão por direitos autorais de músicas.
A ação, movida três meses antes de Galvão falecer, cita que Baby "tomou para si todas as decisões de como deveria ser a dinâmica de organização do grupo Novos Baianos", mas que ela não tinha autorização para isso.
Prestes a lançar o disco solo “Além da Boca”, nesta sexta-feira (20), o cantor e compositor Paulinho Boca de Cantor revelou que o projeto de inéditas dos Novos Baianos, anunciado desde 2017 (saiba mais), ainda vai vai sair do papel.
“Isso não morreu não. A gente tem um contrato com uma gravadora, que vai até 2022. E aí, a gente está pensando em adiar um pouco mais fazer o disco porque, com essa pandemia, cada um foi cuidar um pouco da sua vida”, contou o músico, explicando que a Covid-19 e a necessidade de respeitar o isolamento social atrapalharam inclusive a ideia de se reunir e reproduzir uma atmosfera criativa semelhante à época em que o grupo vivia em comunidade.
“Mas, no momento, meu foco é o ‘Além da Boca’. Novos Baianos está dormindo um pouquinho, apesar das coisas estarem sempre andando. Nada para, porque a nossa carreira e a nossa música são dinâmicas, elas não param”, garante Paulinho Boca sobre a banda, que em 2020 perdeu Moraes Moreira (relembre).
“Não é à toa que a gente se chama Novos Baianos. Sabe por que é Novos Baianos? Porque a gente acorda todo dia zero quilômetros, sem mágoa, sempre dispostos a curtir a vida e ser feliz. Somos novos e baianos!”, conclui o músico, expressando o vigor para seguir a trajetória de sucesso com a banda, ao lado de Luiz Galvão, Pepeu Gomes e Baby do Brasil.
A morte de Moraes Moreira, ocorrida nesta segunda-feira (13), por um infarto agudo no miocárdio (clique aqui e saiba mais), não foi comunicada a Luiz Galvão, amigo e companheiro do grupo Novos Baianos.
Segundo informações da revista Quem, a família ptou por não contar sobre a morte de Moraes por causa do estado de saúde frágil ao qual Galvão se encontra. "Ele tem 84 anos, vai fazer 85. O Moraes era um irmão dele. Ele desmaiou ontem no banho, faz dois dias que ele está muito triste e a gente não sabia por quê, mas agora estamos sabendo", disse seu filho, Luiz Lahirí Galvão, acrescentando que quando o pai for comunicado ele dará uma declaração a respeito da perda.
Com mais de 30 atrações divididas em cinco palcos, o Festival de Arembepe 2019 celebra os 50 anos da Aldeia Hippie, entre os dias 29 de março e 1º de abril. O evento, que contará com shows de nomes como Saulo, Parangolé, Devinho Novaes, Psirico, Araketu e Gerônimo, marcará ainda outro cinquentenário, o dos Novos Baianos, que também se apresentarão no festival.
“Esse ano a Festa de Arembepe, que é uma festa que encerra o verão, tomou outra dimensão, modéstia à parte, por causa dos Novos Baianos”, avalia Paulinho Boca, que sobe ao palco Arena, neste sábado (30), a partir das 22h30, junto com Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Moraes Moreira e Luiz Galvão. “Esse ano eles fizeram o esforço de trazer os Novos Baianos para comemorar os 50 anos do começo da Aldeia Hippie de Arembepe, que é uma coisa muito importante, porque além dela abrigar aqueles contestadores dos anos 1970, que de alguma maneira eram perseguidos pela ditadura, foi tão grandiosa que conseguiu trazer pra Arembepe nada menos que Janis Joplin, Mick Jagger, Roman Polanski e vários outros artistas internacionais”, conta o artista.
Lembrando do aspecto cultural e filosófico da aldeia, nos anos 1970, o cantor e compositor destacou o papel dos Novos Baianos na consolidação daquele espaço alternativo. “Nós somos responsáveis diretamente por isso, porque em determinado momento aqui que estávamos no verão em Salvador fomos presos. Um delegado chamado Gutemberg queria cortar os nossos cabelos, e ai nós fomos presos, nos soltaram imediatamente e o Gutemberg continuou querendo prender a gente de novo. Então, meu pai arrumou uma casa com um amigo dele e nós fomos lá pra Arembepe, foi o primeiro passo pra ir começar lá. Fomos ficar escondidos em Arembepe”, lembra Paulinho Boca. “Então, isso criou um clima dos Novos Baianos com Arembepe muito forte, muito afetivo. Os pescadores, as pessoas todas, os mais antigos conhecem isso. E agora nessa festa a gente está comemorando dois 50 anos. Cinquenta anos da aldeia hippie e 50 anos dos Novos Baianos. O nosso primeiro disco foi de 1979”, explica, revelando que caravanas do Rio de Janeiro e São Paulo comunicaram, através das redes sociais, que estão se deslocando para a Bahia para participar da festa.
"Nós não temos o que voltar, nesse sentido. O que a gente tem feito e fez é irretocável pra nós”, declarou Baby do Brasil, sobre os Novos Baianos, há um ano, durante uma entrevista coletiva com artistas e personalidades que participariam da reabertura da Concha Acústica do Teatro Castro Alves (clique aqui e relembre). Aquele momento histórico, que reuniu outra vez Baby, Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor e Luiz Galvão, seria apenas um encontro pontual, como disse a própria artista, mas o sucesso e a vontade do público estenderam as apresentações, consolidando a turnê “Acabou Chorare: os Novos Baianos se Encontram”, que nesta sexta-feira (17) será registrada no primeiro DVD do grupo, durante um show no Rio de Janeiro. “Vem com a direção do Andrucha [Waddington], da Conspiração [Filmes], que todo mundo conhece, que é super lindo; com cenário do Gringo Cardia; direção musical do Pepeu e Moraes; com o carro que todo mundo viu aqui na Concha, que a gente conseguiu botar o carro no palco. Sendo que o carro vai vir andando, porque o palco do Metropolitan é preparado para os cenários se movimentarem. Então são quatro cenários, na verdade, aqui nós fizemos apenas um. Então o carro entra, o carro sai, nós vamos fazer na íntegra”, contou Baby ao Bahia Notícias, reiterando que o material sairá também em CD.
Veja o momento em que Baby, há um ano, falou sobre o reencontro dos Novos Baianos:
Quando descartou a possibilidade do retorno do grupo, a artista disse ainda que para isto virar realidade seria necessário replicar as condições nas quais o grupo floresceu, entres as décadas de 1960 e 1970. “Cada um tem uma carreira individual, tem uma série de coisas que acontecem, então, parar o grupo para fazer um complemento é muito delicado, porque nós teríamos, inclusive, que estar morando juntos e dividindo tudo, pra ficar igualzinho", disse a artista, em uma espécie de profecia, que agora irá se materializar. “Quando acabar o lançamento total do ‘Acabou Chorare’, nós vamos dar uns três meses de descanso e vamos morar juntos um mês”, revelou Baby este ano, anunciando também um disco de inéditas como resultado deste encontro. “Vamos fazer as novas do novo CD, que vai ser para 2019 ou final de 2018. Coisa de louco, muita música maravilhosa. Todas as daquele tempo que nunca foram gravadas vão estar. E as novíssimas, que cada um está junto fazendo, elas também entram. Ou seja, a gente não vai encolher a mão. Nós vamos lançar o pão sobre as águas, para que ele infle, e todos possam curtir”, garante a cantora.

Foto: Jamile Amine / Bahia Notícias
“Esse DVD está sendo tratado com o maior carinho. A gente está em negociações com a Conspirações Filmes, do Andrucha Waddington. Nesse registro a gente vai dar um apanhado geral da carreira dos Novos Baianos, com imagens antigas, depoimentos, backstage, gravações de cenário, estúdio, ensaios, making-of”, acrescenta o artista. “No momento vamos gravar o DVD no dia 17 e esse material tranquilamente sai em CD. E a gente já tem previsto nesse mesmo contrato gravar um CD de inéditas, que a gente está negociando para 2018”, explica o companheiro de Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Baby do Brasil e Luiz Galvão.

Paulinho Boca de Cantor revelou ao BN os projetos de lançar CD e DVD ao vivo, além do disco de inéditas dos Novos Baianos | Foto: Divulgação

Serviço
Nossos Baianos são Andrea Martins (Canto dos Malditos na Terra do Nunca), Peu Tanajura, Pietro Leal (Pirigulino Babilake), Renata Bastos e Kalu nos vocais, e os músicos Ricardo Caian (Ricardo Caian e os Beduínos Gigantes) na guitarra, Kashi Galvão no violão, Heldinho Barral (O Pulo) no baixo, Igor Caxixi (Caxerê) na percussão e Ricardo Machado na bateria. Lahiri Galvão permeia o show com poesias de autoria do seu pai, Luiz Galvão. “Colégio Aplicação”, “A Menina Dança”, “Tinindo Trincando”, “Acabou Chorare”, “Dê Um Rolê”, “Ladeira da Praça” e “29 Beijos” fazem parte do repertório do show, que conta com as interpretações de músicos já conhecidos e com um público fiel. Neste show, a noite conta ainda com a discotecagem da Dj ANAP.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
João Roma
"Essa é uma suprema injustiça. Já estava sendo ventilada a todos e ninguém esperava diferente de personagens que ao invés de cumprir o seu papel de julgadores, têm sido personagens da política, justamente descumprindo o seu maior compromisso que é defender a Constituição".
Disse o ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atualmente presidente estadual do PL ao comentar o impacto da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral e os planos da legenda para 2026 na Bahia.