Artigos
Por que apenas 30% das empresas familiares chegam à segunda geração - e por que isso tem mais a ver com emoções do que com finanças
Multimídia
Entre convite do PT a Bellintani e articulação de Bruno Reis, Mário Kertesz expõe bastidores das eleições municipais de Salvador
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
lucia topolanski
O ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica, entrou em cuidados paliativos em meio a luta contra um câncer de esôfago que está em fase terminal. A informação foi divulgada pela esposa do político, a ex-vice-presidente Lúcia Topolanski, em entrevista à rádio local Sarandí.
Durante a conversa, ela afirmou que a prioridade agora é garantir que Mujica viva seus últimos dias “da melhor maneira possível”.
Mujica, que governou o Uruguai entre 2010 e 2015, se tornou uma figura icônica da esquerda latino-americana por seu estilo de vida simples e sua retórica anticonsumista. Ele foi diagnosticado com câncer em 2024 e, este ano, revelou que a doença havia se espalhado e que ele não prosseguiria mais com o tratamento convencional.
A condição delicada do ex-presidente o impediu de comparecer às recentes eleições regionais no Uruguai, onde a esquerda manteve o poder na capital, Montevidéu. Lúcia explicou que a viagem seria desgastante demais para ele e que os médicos recomendaram que Mujica permanecesse em repouso.
Diante da situação, o presidente uruguaio Yamandú Orsi, sucessor político de Mujica, pediu respeito à privacidade do ex-líder. “Devemos todos contribuir para garantir que a dignidade seja chave em todas as fases de nossas vidas. Não devemos deixá-lo louco, devemos deixá-lo em paz”, afirmou Orsi.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".
