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lisa gomes
Bruno, da dupla sertaneja com Marrone, foi até uma Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, em São Paulo, prestar depoimento sobre o caso de transfobia contra a repórter Lisa Gomes, da RedeTV!.
Em maio de 2023, o cantor constrangeu a profissional ao questionar se ela “tem pau”. Bruno foi acusado de transfobia pela Associação LGBT+, que protocolou uma representação contra o cantor no Ministério Público. A associação pede a punição do músico.
"Fui totalmente infantil, fui totalmente inconsequente e eu quero pedir desculpa. Acho que não tem como voltar no tempo e [é] pedir perdão para ela, tá? Perdão, Lisa Gomes", se desculpou Bruno em suas redes sociais.
Lisa Gomes declarou que quer que as medidas judiciais sejam tomadas. "A comunidade precisa dessa resposta para mostrar que a gente não pode baixar a cabeça", informou.
O cantor Bruno, da dupla com Marrone, contratou os serviços do advogado criminalista e ex-secretário da Justiça de São Paulo, Fernando José da Costa, para defendê-lo no caso de transfobia envolvendo a repórter Lisa Gomes. A informação foi confirmada pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A repórter do TV Fama, da RedeTV!, acionou a dupla de Marrone na Justiça após ser constrangida por ele durante uma entrevista. Na ocasião, o sertanejo perguntou se ela tinha o órgão sexual masculino.
Como consequência, Bruno foi denunciado no final do mês passado ao Ministério Público de São Paulo (MP -SP) por transfobia. A denúncia foi apresentada pela Associação dos LGBTQIA+.
Lisa também entrou com uma representação na BRG Advogados, que emitiu um comunicado, afirmando que “toda e qualquer ação, eivada de preconceito, ainda que disfarçado, que desrespeite a dignidade das pessoas, merece ser fortemente reprimida”.
“A BRG Advogados engendrará seus melhores esforços na busca do bom Direito, de forma a garantir o necessário respeito à Lisa Gomes e à todas as pessoas também atingidas pela inapropriada conduta do cantor”, diz nota da defesa da jornalista.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).