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As eleições de 2024 já foram iniciadas, ao menos nos bastidores. Partido de filiação do prefeito de Salvador, Bruno Reis, o União Brasil segue se movimentando para "encorpar" a chapa de vereadores em Salvador. Com a redução do "núcleo duro" de aliados, a legenda pode apostar em candidaturas que venham de outros partidos.
Com a alteração da regra eleitoral, a diminuição no número de candidaturas também tem impactado na estratégia utilizada pelos partidos. Em 2020, Bruno Reis teve no seu arco de apoio 14 legendas. Com a redução, apenas o PP, PDT, PSDB e Republicanos devem passar sem perder lideranças e pré-candidatos a vereador para o União Brasil. O movimento já teria sido ajustado pelo prefeito de Salvador, de acordo com liderança do entorno de Bruno.
A "arrumação" da chapa está a cargo do deputado estadual e atual presidente municipal, Luciano Simões. Com esse arco mais "enxuto", o União Brasil pode organizar a chapa pensando de maneira "macro", ajustando os nomes dos partidos menores para uma eventual filiação.
Ao BN, Simões indicou que existe um certo "ciúmes" entre partidos. "Já começou a ciumeira, é normal, é do jogo da política, é claro que tanto Neto como o Bruno me orientaram da forma de fazer a conversa, vetaram um certo prestígio de conversa com partidos importantes aliados nossos e eu tenho cumprido a risca", comentou.
Com a promessa de serem "as mais disputadas de todos os tempos", as eleições muncipais de 2024, principalmente em Salvador, já fazem os mandatários e lideranças políticas fazerem contas. Com o União Brasil não é diferente, o partido já teria um "número mágico" para contemplar todos os vereadores e candidatos filiados.
Informações obtidas com interlocutores da legenda indicam que o partido tem a expectativa de conseguir ao menos 230 mil votos na capital. A votação traria tranquilidade para a manutenção dos principais nomes do partido, conseguindo ampliar a atual bancada de vereadores na Câmara. Em 2020, o União Brasil, há época Democratas, elegeu sete vereadores, tendo atualmente seis edis.
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Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"Grave erro histórico".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao criticar o mecanismo das emendas impositivas, um dos tipos de transferências de verbas federais feitas por parlamentares aos estados e municípios. Em declaração dada nesta quinta-feira (4), o petista definiu o modelo como uma "grave erro histórico", mas negou que o governo tenha um "problema" com o Congresso Nacional".
