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A agência de comunicação, Comunicativa, lançou, nesta segunda-feira (22), a campanha para a 2ª edição do levantamento dos veículos de comunicação atuantes nos bairros da capital baiana. O mapeamento tem o objetivo de reconhecer o trabalho realizado pelos perfis que trazem notícias, denúncias, fatos e curiosidades que envolvem as comunidades soteropolitanas.
Além da pesquisa, que mapeou 16 veículos em 2023, a expectativa para este ano é a criação e publicação de um e-book gratuito com informações estratégicas sobre cada participante. O sócio-diretor da agência, Moisés Brito, ressalta que o mapeamento traduz as constantes mudanças no mercado de comunicação da Bahia e a necessidade de valorização dos perfis que cobrem a realidade dos bairros de Salvador.
“Foi pensando nas transformações da comunicação no estado que decidimos atualizar a pesquisa e produzir um material com detalhes relevantes. Além de dar visibilidade aos veículos que tratam dos acontecimentos locais, queremos fortalecer nosso posicionamento como consultoria para marcas que desejam se conectar com o público baiano, afirma o executivo.
A primeira fase do levantamento começa agora, através dos perfis nas redes sociais da agência no Facebook e Instagram (@comunic.ativa), e segue até o final de abril. Depois do levantamento, se inicia a produção do e-book gratuito e dos dados estratégicos que serão divulgados apenas para os clientes da agência. Para participar do estudo, basta preencher o formulário disponível no link https://forms.office.com/r/YUJtsaiRtt.
"Desde o ano passado, com a criação do Guia de Talentos Negros e a primeira edição desse levantamento, estamos criando produtos digitais para ampliar o repertório do nosso time de consultores e apoiar os clientes em suas tomadas de decisão. Futuramente, a ideia é transformar essas iniciativas em produtos comercializáveis, entrando assim no segmento de produção de conhecimento", finaliza Brito.
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio baiano somou R$ 88,66 bilhões em 2023 e fechou o ano com crescimento de 4,2% e participação de 21,1% na economia baiana. No último trimestre de 2023, o crescimento bateu 3,0%, de acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Os dados do órgão apontam que, quando comparamos a participação do agronegócio na economia baiana em 2023 contra 2022, é possível notar uma retração de 2,0 pontos percentuais – recuo de 23,1% para 21,1%. Essa queda de participação foi decorrente da redução nos preços dos principais produtos agrícolas do estado, a exemplo da soja, milho, algodão e boi gordo.
Ou seja, a apesar de se ter verificado variação positiva no volume do segmento (4,2%), essa variação não foi suficiente para manter a mesma participação na economia baiana em virtude da queda nos preços ter se dado em maior nível (-7,5%), resultando, portanto, num valor corrente menor que no ano anterior.
Por conta da queda nos preços dos produtos agrícolas, o agregado II, que corresponde exatamente à produção agropecuária, foi o que mais contribui negativamente para a perda de participação do agronegócio, recuando a participação no PIB total de 8,6% em 2022 para 7,5% em 2023.
Esse movimento também ocorreu no agregado IV – comercialização e distribuição – que registrou recuo de 9,9% para 9,1%. Por outro lado, os agregados I e II – insumos agropecuários e indústria de base agrícola, respectivamente – registraram ligeiros ganhos de participação.
Segundo um levantamento publicado nesta segunda-feira (24), o Brasil registrou sua primeira queda na produção e publicação de artigos científicos, desde 1996. A redução seria de 7,4% no ano passado comparado com 2021. O número foi o pior entre 51 países estudados e se tornou igual ao da Ucrânia, que estava em guerra desde 2022.
De acordo com publicação da Folha de São Paulo, os dados foram registrados pela Agência Bori. O serviço é o conjunto da imprensa e da ciência brasileira, e pela Elsevier, uma editora de publicações científicas.
Inicialmente foi estabelecido que participariam do levantamento somente aqueles países que publicaram mais de 10 mil artigos em 2021, que no caso, foram 51 nações. Os países representaram cerca de 95% de toda a produção científica mundial.
Outros vinte e dois países também sofreram deflação na produção científica, além do Brasil. A situação ocorreu até em países ricos e com fortes instituições de pesquisa, a exemplo de Estados Unidos, Inglaterra e França.
No primeiro ano da pandemia de Covid-19, cerca de 77 mil artigos foram publicados nacionalmente. Em 2021, esse número foi elevado para 80 mil e, no ano passado, caiu para 74 mil. A retração de 7,4% foi a maior registrada em todos as nações. Somente a Ucrânia também chegou a esse percentual, porém o país europeu passava por guerra desde o ano passado.
Um levantamento realizado pela Rede de Observatórios da Segurança apontou que a Bahia é um dos estados com mais registros de violência contra comunidades tradicionais. Nos quilombos e nas aldeias indígenas foram 428 vítimas deste tipo de violência no intervalo de 2017 a 2022. As ameaças representaram 53,27% das violações sofridas, seguidas das lesões corporais em 22,66% e de injúrias em 12,15%. As principais vítimas foram mulheres representando 58%.
Além da violência às comunidades indígenas e quilombolas, a pesquisa apresentou também sobre os crimes socioambientais que acontecem em cada estado.
Os crimes de tipo socioambientais se concentraram em locais específicos na Bahia. Seis cidades registraram mais da metade desses tipos de ocorrências. Salvador, Porto Seguro, Banzaê, Pau Brasil, Ilhéus e Itaju do Colônia representam 52,2% dos casos.
O boletim realizado pela Rede traz dados obtidos via Lei de Acesso à Informação - LAI. Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo foram os estados monitorados pelo o estudo e classificaram os crimes de formas distintas, exceto o Piauí que não forneceu informações.
Os dados fornecidos mostraram que nesses casos, houve também ocupação de terra (grilagem), desmatamentos, derrubadas de árvores (madeireiros), tráfico de aves, maus tratos a animais, além de pichação e prática de soltar balões.
Além disso, o levantamento revelou também que as informações da polícia podem encobrir camadas complexas, em casos que empreendimentos legais expulsam populações de seus territórios e criam ambientes para a exploração de facções.
O estudo mostrou também que esses tipos de violência estão relacionados com racismo e o encarceramento da juventude negra, na medida em que autoridades adotam um modelo de segurança pública baseado na guerra às drogas.
Segundo Silvia Ramos, coordenadora da Rede de Observatórios da Segurança, as entidades indígenas, rurais e ribeirinhas precisam ser integradas às medidas de prevenção de destruição.
“É necessário fugir do modelo bélico do combate às 'drogas' e às 'ilegalidades'. E, principalmente, estabelecer contenções ao tipo de desenvolvimento que destrói a vida na floresta. Mostra-se importante fortalecer os órgãos de prevenção da destruição e incluir no centro do diálogo organizações indígenas, rurais e ribeirinhas, além dos movimentos de periferia urbanos que lutam por direitos sociais”, explica Ramos.
A Rede de Observatórios, responsável pelo levantamento, atua na produção de dados com rigor metodológico em oito estados em parceria com instituições locais. A organização acompanha os indicadores de segurança junto a parceiros como a Iniciativa Negra Por Uma Nova Política de Drogas, da Bahia; o Laboratório de Estudos da Violência (LEV), do Ceará; a Rede de Estudos Periférico (REP), do Maranhão; o Grupo de Pesquisa Territórios Emergentes e Redes de Resistência na Amazônia (TERRA), do Pará; o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), de Pernambuco; o Núcleo de Pesquisas sobre Crianças, Adolescentes e Jovens (NUPEC), do Piauí; e o Núcleo de Estudos da Violência (NEV/USP), de São Paulo.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), possui a maior aprovação de sua gestão entre os prefeitos das 10 maiores capitais do Brasil. É o que mostra levantamento divulgado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta quarta-feira (7). De acordo com a pesquisa, 68% dos entrevistados aprova a administração de Reis, enquanto 26,1% desaprovam. Não sabe ou não opinou soma 5,8%. Foram ouvidos 804 habitantes entre os dias 17 a 21 com margem de erro de 3,5%.
Clique na imagem para ampliar | Foto: Reprodução / Paraná Pesquisas
Na segunda posição aparece o prefeito de Manaus, David Almeida, com 67,3% de aprovação e 28,6% de desaprovação. Ele é seguido por João Campos, prefeito de Recife, que soma 66,3% na avaliação positiva e 28,4% de desaprovação.
Na quarta posição o levantamento aponta Rafael Greca, gestor de Curitiba, com 65,2% de aprovação da população e 31,5% de desaprovação. Em quinto lugar no ranking de aprovação aparece Sebastião Melo, prefeito de Porto Alegre 63,4%.
Uma pesquisa do instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta terça-feira (6), avaliou a aprovação do eleitorado de Florianópolis, no estado de Santa Catarina, acerca das gestões públicas municipal, estadual e federal.
Quanto a administração do prefeito Topázio Silveira Neto (PSD), 74% disseram aprovar, 19,4% afirmaram que desaprovam e 6,6% pontuaram que não sabiam ou preferiram não opinar.
Foto: Divulgação / Paraná Pesquisas
Com relação ao mandato do governador Jorginho Mello (PL), 65,9% dos eleitores indicaram que aprovam, 26,2% disseram desaprovar e 7,9% disseram não saber ou não opinaram sobre o assunto.
Foto: Divulgação / Paraná Pesquisas
Ao serem questionados acerca de como avaliam a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 48,4% desaprovam, 45,9% aprovam e outros 5,7% não souberam ou não quiseram opinar.
Foto: Divulgação / Paraná Pesquisas
Para a realização do levantamento, uma amostra de 772 eleitores da capital catarinense foi ouvida durante os dias 26 a 29 de maio de 2023. O grau de confiança de é de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 3,6 pontos percentuais para os resultados gerais.
A Paraná Pesquisas encontra-se registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Região sob o nº 3122/23.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está revisitando todos os lugares que ainda apresentam índices altos de entrevistas não realizadas, por ausência dos moradores ou por recusa, para o Censo Demográfico 2022.
Segundo o IBGE, nas áreas de favelas e comunidades urbanas, além de ausência e recusa, há outros desafios: muitas vezes não existe endereço, o que dificulta o percurso dos recenseadores e o registro dos domicílios.
“Nas áreas mais densas, a coleta também pode ser dificultada, pois há maiores chances de omissão de domicílios (de fundos ou na laje) por parte do recenseador. Há ainda problemas de acesso e circulação em algumas comunidades por causa de desconhecimento do recenseador e receio do morador em receber [o recenseador]”, informou o instituto.
“Para que todos os domicílios sejam visitados, o IBGE está fazendo ampla divulgação da coleta em favelas e comunidades urbanas, para que os próprios moradores recebam e auxiliem o recenseador, indicando as melhores rotas e o local de moradias”, acrescentou o órgão.
Este mês, o IBGE fechou parceria com o Instituto Pereira Passos (IPP), órgão de pesquisa da prefeitura do Rio, para reduzir o percentual de domicílios que não responderam ao Censo nos aglomerados subnormais da cidade, que está em torno de 9%.
A parceria envolve a contratação de ex-agentes de Territórios Sociais, programa da prefeitura com o ONU-Habitat - Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, em que são realizadas pesquisas domiciliares em grandes favelas do Rio, como Rocinha e Maré.
“Ter informações qualificadas das favelas da cidade é de suma importância para o desenvolvimento de políticas públicas efetivas, baseado em dados e evidências. Por isso o Censo é tão importante. O IPP já tem uma parceria de longa data com o IBGE e apoiá-lo nessa corrida final é dever da casa”, afirmou, em nota, o presidente do Instituto Pereira Passos, Carlos Krikhtine.
Os novos recenseadores trabalharam em fases anteriores do Territórios Sociais e têm experiência com pesquisas domiciliares nas localidades prioritárias. Na semana passada, eles foram treinados pelo IBGE para um conhecimento mais profundo sobre o questionário utilizado no Censo.
Desde quinta-feira (16), eles estão indo a campo na última fase da operação censitária, a etapa de apuração, que abrange os trabalhos de análise dos dados coletados. Assim, eles irão buscar por moradores que estavam ausentes no momento da visita ou que se recusaram a responder o questionário. As informações são da Agência Brasil.
Pelo quarto ano consecutivo, a Bahia é líder em mortes violentas no Brasil. De acordo com o mais recente relatório do Monitor da Violência divulgado na terça-feira (28), foram contabilizadas 5.124 mortes violentas no estado em 2022, levando em consideração feminicídios (quando as vítimas são mortas na condição de mulheres), homicídios dolosos (quando o assassinato é intencional), latrocínios (quando a vítima é assassinada para que o roubo seja concluído) e lesões corporais seguidas de morte.
Os dados apontam uma média de 427 assassinatos por mês, o que corresponde a 14 por dia. As mortes violentas na Bahia representam uma fatia de 12,5% de todos os casos no Brasil: 41.069. Se comparado com 2021, quando 5.099 mortes violentas foram registradas em solo baiano, o aumento foi de 0,5%, indo na contramão do país, que registrou queda de 1%.
No ano passado o Brasil registrou 40,8 mil mortes violentas. Apesar de alto, este é o menor número da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que coleta os dados desde 2007, e do Monitor da Violência, que coleta desde 2018. É o segundo ano seguido que isso acontece: em 2021, foram 41,2 mil mortes.
Ao analisar a quantidade de habitantes do estado no mesmo ano, um total de 14.985.284 pessoas, a Bahia contabilizou 34,2 mortes violentas por cada grupo de 100 mil habitantes. Também é possível observar que a cada 2.923 pessoas na Bahia, uma foi assassinada.
Ainda de acordo com o levantamento, além da Bahia, outros três estados brasileiros registraram mais de três mil mortes no último ano: Pernambuco (3.420), também no Nordeste, São Paulo (3.316) e Rio de Janeiro (3.141), ambos no Sudeste brasileiro. Os estados de Roraima (183), Acre (216) e Amapá (226), todos na região Norte, tiveram menores quantidades de registros.
O levantamento, que compila os dados mês a mês, faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Para marcar o Dia do Compositor, celebrado nesta quinta-feira (7), o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) fez um levantamento especial sobre a distribuição dos direitos autorais destinada aos autores nos últimos dez anos.
Neste sentido, o Ecad fez também um ranking das 20 músicas mais tocadas na última década nos principais segmentos de execução pública. Nesta lista, 16 das canções são nacionais, sendo a vencedora "Ai Se Eu Te Pego", de Karine Vinagre, Duda, Amanda Cruz, Aline Medeiros Da Fonseca, Sharon e Antonio Dyggs, sucesso na voz de Michel Teló.
A segunda colocada é “Parabéns a você” (Lea Magalhaes / Patty Smith Hill / Mildred Junius Welch Hill); seguida de “Get lucky” (Daft Punk / Pharrell / Nile Rodgers / Christo Guy Manuel Homem); “Jenifer” (Fred Willian / Thawan Alves / Joao Pala / Leo Sousa / Abel Junior / Junior Avelar / Allef Alcino / Thales Gui); e “Camaro amarelo” (Bruno Caliman / Marco Aurelio / Thiago Machado / Marcia Araujo).
Veja a lista:
Além disso, o levantamento do Ecad apontou que entre 2011 e 2020, dos valores distribuídos em direitos a titulares de músicas de todas as categorias - compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos -, 51% foram destinados aos compositores. Desse total, 66% foram distribuídos aos autores nacionais. Levando em consideração só o ano passado, 67% dos valores repassados aos foram para artistas brasileiros.
Depois do relatório parcial com os números nacionais da pesquisa “Percepção dos Impactos da Covid-19 nos Setores Culturais e Criativos do Brasil” (clique aqui), foram divulgados, nesta segunda-feira (20), os resultados preliminares da Bahia (confira o relatório).
A pesquisa indica que 44,42% dos trabalhadores da cultura na Bahia inscritos no levantamento perderam 100% de sua renda durante a pandemia do novo coronavírus. Para 22,16% dos participantes, não houve alteração, enquanto 19,5% perderam mais de 50%; 13,06% reduziram até 50% e somente 1,91% aumentou a renda em até 50%.
Os dados mostram ainda que 52% dos profissionais tiveram como vínculo de trabalho mais recente o autônomo ou informal, enquanto 21,33% atuavam como prestadores de serviço; 16,67% eram servidores públicos e 10% empregados CLT.
De acordo com os dados, 29,14% dos participantes do levantamento têm renda mensal de até um salário mínimo; 23,18% recebem de um a dois salários mínimos; 21,85%, dois a três salários mínimos e 13,91% não possuem qualquer renda.
No campo participação da renda com o trabalho cultural e criativo na renda familiar mensal, 25,33% informaram não compor a renda familiar, 18,67% disseram contribuir com 40% a 50% do orçamento da família e 12% são a única renda familiar.
O relatório contou com a participação de 204 inscritos, sendo 73,5% caracterizados como Indivíduo (Pessoa Física, trabalhador/a) e 26,5% Coletivo (Pessoa Jurídica - incluindo MEI, representante de coletivos ou comunidades).
Ao todo, foram computados dados de pessoas ou coletivos sediados em 67 municípios baianos. Salvador lidera a lista, com 93 inscritos, seguido de Dias d'Ávila (19), Santo Amaro (15), Vitória da Conquista (7) e Feira de Santana (6).
Mapa mostra distribuição dos profissionais entre municípios baianos
Os principais setores de atuação verificados na pesquisa foram os de “Artes performáticas, música e celebrações”, representando 40,29% (30,32% indivíduos e 10,97% coletivos); “Artes visuais e artesanato”, com 21,94% (17,42% indivíduos e 4,52% coletivos) e “Patrimônio e cultura popular tradicional”, com 16,13% (10,32% pf e 5,81% coletivos).
O perfil dos trabalhadores baianos da cultura é formado majoritariamente por mulheres, com 52,94%, divididos entre 36,76% indivíduos e 16,18% coletivos. O total de homens é 46,07% (35,78% indivíduos e 10,29% coletivos), enquanto os não-binários são apenas 0,49%. Com relação a cor e etnia, 37,74% se declararam pardos; 37,25% como pretos; 24,25%, brancos e 0,49%, indígenas. Já com relação a idade, a maior parte, 32,35%, está entre 30 e 39 anos.
A pesquisa é uma iniciativa de Representação da Unesco no Brasil, Universidade de São Paulo Sesc - Serviço Social do Comércio, Fórum dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, secretarias de Cultura de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul, além da Fundação José Augusto (Rio Grande do Norte) e Fundação de Cultura e Arte Aperipê do Estado de Sergipe. O levantamento ainda está em fase de coleta de informações. Os interessados podem contribuir preenchendo formulário disponível online (clique aqui).
Cinco museus brasileiros apareceram no ranking dos 100 mais visitados do mundo, segundo informações da Agência Brasil. Na listagem elaborada pela Art Newspaper, uma publicação especializada da Inglaterra, aparecem os Centros Culturais Banco do Brasil do Rio de Janeiro (42º lugar e 1,4 milhão de visitantes), Brasília (57º lugar e 1,14 milhão de visitantes), São Paulo (85º lugar e 931 mil visitantes), Belo Horizonte (93º lugar e 831 mil visitantes), além do Instituto Thomie Otake, que fica em São Paulo, no 92º lugar e 898 mil visitantes. Os dados são referentes ao ano de 2018 e o levantamento também contabiliza categorias e exposições mais visitadas diariamente.
Quatro baianos estão entre os 15 artistas brasileiros mais tocados no Youtube em um levantamento realizado pela Folha de S. Paulo. O baiano mais bem colocado é João Gilberto, que aparece na sexta colocação. Carlinhos Brown aparece em segundo, com o 8º lugar, seguido de Daniela Mercury (10ª) e Margareth Menezes (12ª). A pesquisa leva em consideração o período entre 1º de setembro de 2014 e 4 de janeiro de 2018.
Confira a lista completa:
1 - Axé Bahia (91,93%)
2 - Sérgio Mendes (90,78%)
3 - Cansei De Ser Sexy (89,69%)
4 - Kaoma (86,35%)
5 - Sepultura (83,2%)
6 - João Gilberto (78,95%)
7 - Michel Teló (77,13%)
8 - Carlinhos Brown (75,05%)
9 - Tom Jobim (65,69%)
10 - Daniela Mercury (65,65%)
11 - José Augusto (60,07%)
12 - Margareth Menezes (59,31%)
13 - Maysa (55,43%)
14 - Roberto Carlos (53,90%)
15 - Jorge Ben Jor (50,12%)
Com 22 músicas e 25 fonogramas cadastrados no banco de dados da instituição, a banda deixou sucessos que não foram esquecidos pelo público e ainda hoje são interpretados por outros artistas em shows e eventos. Entre as canções mais regravadas por outros músicos, também figuram "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Chopis Centis". O Ecad afirma que os direitos autorais referentes á execução pública dessas músicas continuam sendo distribuídos aos herdeiros dos músicos. Confira o ranking com as 10 mais tocadas e regravadas também:
Mais tocadas:
1. Pelados em Santos
2. Robocop gay
3. Vira-vira
4. Chopis centis
5. Sábado de sol
6. Bois don't cry
7. Jumento celestino
8. Mundo animal
9. Sabão crá-crá
10. Lá vem o alemão
Mais regravadas:
1. Pelados em Santos
2. Robocop gay
3. Chopis centis
4. Vira-vira
5. Sábado de sol
6. Mundo animal
7. Bois don't cry
8. Sabão crá-crá
9. Lá vem o alemão
10. Jumento celestino
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Bruno Reis
“Primeiro, não terá nenhum reajuste esse ano, não existe essa possibilidade. Segundo, infelizmente, o governo federal que não ajuda, que não paga o subsídio, que não concede benefícios e incentivos fiscais aos insumos do transporte público, agora vem com a reoneração da folha, que é o principal componente do transporte público, porque a mão de obra dos motoristas cobradores terão incidência do tributo. Isso impacta 25 centavos na tarifa”.
Disse o prefeito Bruno Reis ao afirmar que não haverá reajuste do transporte público de Salvador em 2024, mesmo com o fim da desoneração da folha de pagamento, proposto pelo governo federal, que vai impactar no setor em todo o país, não apenas na capital baiana, elevando os custos de operação.