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letalidade policial
Caso Davi Fiuza: exibição de filme e debate sobre letalidade policial ocorrerão na UFBA nesta quarta
Nesta terça-feira (24), completaram nove anos do desaparecimento do jovem Davi Fiuza que, de acordo com familiares, foi levado da porta de casa por 23 policiais militares em formação, no dia 24 de outubro de 2014, na localidade de Vila Verde, na Estrada Velha do Aeroporto.
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Para reforçar o debate sobre letalidade policial nesta quarta-feira (25), a partir das 18h30, acontece no Auditório do PAF-V (campus de Ondina) da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a exibição do documentário Sem Descanso, seguida de um debate sobre a letalidade da polícia. O filme tem direção de Bernard Attal que, juntamente com familiares de Davi, vai estar presente no encontro. A participação é gratuita.
O documentário se passa em 2014 e conta a história de Geovane Mascarenhas, um jovem nascido na periferia de Salvador, que foi preso pela polícia militar e nunca mais foi visto. A obra apresenta a investigação do caso, com um debate sobre as raízes históricas e sociais da brutalidade policial.
CASO DAVI FIUZA
De acordo com a família da vítima, Davi tinha acabado de completar 16 anos no dia 8 de outubro, e dias depois houve a operação policial numa sexta-feira, dia 24 de outubro, que antecedia o segundo turno da votação para a eleição de presidente da República.
De acordo com testemunhas, Davi foi abordado por viaturas da 49ª Companhia Independente de Polícia Militar (49ªCIPM/São Cristóvão) na localidade de Vila Verde, na Estrada Velha do Aeroporto. Depois dessa abordagem, nunca mais o adolescente foi visto.
A Polícia Civil concluiu o inquérito em agosto de 2018 e apontou a participação de 17 policiais militares envolvidos na abordagem de Davi Fiúza. Sete deles foram denunciados pelo Ministério Público por sequestro e cárcere privado: Moacir Amaral Santiago, Joseval Queiros da Silva, Genaro Coutinho da Silva, Tamires dos Santos Sobreira, Sidnei de Araújo dos Humildes, George Humberto da Silva Moreira e Ednei da Silva Simões.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).