Artigos
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Multimídia
Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
Entrevistas
Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
lei marcial
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, perdeu o apoio do próprio partido, durante um processo de impeachment conduzido contra si pela assembleia sul-coreana. Fontes indicam, inclusive, que a votação, que antes estava marcada para as 19h locais (7h de Brasília), deste sábado, foram antecipadas para as 17h (5h de Brasília).
O líder do Partido Poder Popular, ao qual pertence Suk-yeol, na fígura de seu líder Han Dong-hoon, pediu, nesta sexta-feira (6), a rápida suspensão do presidente por sua tentativa de impor uma lei marcial ao país asiático.
Han Dong-hoon assegurou que a permanência de Suk-yeol no poder é um “grande perigo” para o país. As declarações do líder de seu partido, deixam o presidente praticamente sozinho horas antes de sua moção de destituição ser votada na Assembleia Nacional.
Com a debandada do Poder Popular, é agora provável que o impeachment de Suk-yeol seja aprovado. Apesar da oposição ter 192 dos 300 assentos da Assembleia, para a aprovação de um impeachment, seria necessária uma maioria absoluta, ou seja, mais de dois terços dos deputados.
A mudança de posição de seu partido em relação ao processo ocorre após relatos de que o presidente poderia tentar impor uma nova lei marcial visando permanecer no poder. Para Dong-hoon, o presidente não tomou nenhuma ação contra oficiais do exército que “interviram ilegalmente”, durante a curta vigência da lei marcial.
Além disso, o líder do Poder Popular ainda mencionou que existem “indícios confiáveis” de que o presidente aproveitou a lei para ordenar e realizar a prisão de “políticos importantes” da oposição.
Estudos realizados no país pelo instituto Realmeter apontam que o presidente tem uma aprovação de apenas 13% e que 73,6% dos entrevistados se disseram a favor da destituição do presidente, que governa o país desde 2022.
O governo da Coreia do Sul, através da figura do presidente Yoon Suk-yeol, impôs uma lei marcial no país nesta terça-feira (3). Yeol afirmou que propôs a intervenção para “limpar” do território sul-coreano aliados da Coreia do Norte.
A lei imposta por Suk-yeol, conservador, que governa o país há dois anos, restringe acesso a direitos civis e substitui a legislação normal por leis militares, que abarcam limitações à imprensa, ao parlamento e às forças policiais.
Yeol acusou a oposição de se aliar à Coreia do Norte com o objetivo de inviabilizar o seu governo. A oposição, que tem a maioria no Parlamento, afirmou que Suk-yeol quer apenas ampliar os seus poderes.
O presidente anunciou o decreto da lei marcial durante um pronunciamento surpresa transmitido pelas redes de televisão sul-coreanas. No pronunciamento, Yeol não especificou as ameaças norte-coreanas que justificam a imposição da lei.
“Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia das ameaças das forças comunistas norte-coreanas”, afirmou o chefe de estado no pronunciamento. Yeol ainda criticou movimentos feitos nesta semana pela oposição na Câmara dos Deputados, como uma moção de impeachment contra promotores e a rejeição a uma proposta de orçamento do governo.
REAÇÕES INTERNAS
O chefe da Polícia sul-coreana criticou a medida e convocou uma reunião de emergência ainda nesta terça-feira para debater a medida. Além disso, membros do próprio governo se disseram contra a imposição da lei marcial.
A oposição protestou contra a medida e convocou todos os partidos a irem ao Parlamento, na capital do país, Seul, para protestar contra a adoção da lei.
O presidente do Parlamento, da oposição, disse que realizaria uma sessão de urgência na noite de terça-feira para debater o anúncio do presidente. O prédio do Parlamento, no entanto, teria sido fechado e todos os seus acessos bloqueados.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.