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leao xiv
O papa Leão XIV recebeu, nesta terça-feira (27), no Vaticano, a delegação do Napoli, campeã italiana na última sexta-feira (23) após uma disputa acirrada na tabela contra a Inter de Milão. O encontro ocorreu no Salão Clementina, no Palácio Apostólico, e contou com a presença dos jogadores e da comissão técnica do clube.
O Papa #Leão14 recebeu em audiência o time do Napoli (@sscnapoli), que na sexta-feira se sagrou #campeão do campeonato italiano de #futebol, conquistando seu quarto título pic.twitter.com/QSnGOv7DAo
— Vatican News (@vaticannews_pt) May 27, 2025
Durante a recepção, o clima foi de descontração. Ao notar um pequeno atraso nos aplausos ao entrar no salão, Leão XIV aproveitou para brincar sobre a especulação envolvendo seu suposto time do coração na Itália. “Talvez eles (jogadores) não quisessem aplaudir porque na mídia dizem que eu sou torcedor da Roma”, disse, arrancando risos dos presentes. Na sequência, desconversou: “Isso é o que a imprensa diz. Nem tudo o que você lê na imprensa é verdade”.
Apesar de ser torcedor declarado do Chicago White Sox, nos Estados Unidos, e fã de tênis, o pontífice preferiu manter em segredo sua preferência no futebol italiano.
Como forma de agradecimento, o presidente do Napoli, Aurelio De Laurentiis, presenteou o papa com uma camisa 10 personalizada, que levava seu nome às costas e a assinatura de todos os jogadores. “Agora você é um camisa 10”, brincou o dirigente.
Foto: Reprodução/Instagram
Sabemos a popularidade do futebol na Itália e em praticamente todo o mundo. Nesse sentido, o valor social de uma conquista como essa, é um exemplo de uma equipe que trabalha em conjunto, na qual os talentos individuais são sacrificados pelo bem comum”, declarou o papa.
"Quando o esporte se torna um negócio, corre o risco de perder os valores que o tornam educativo. Os dirigentes precisam prestar muita atenção à qualidade moral da experiência esportiva em nível competitivo, porque isso tem impacto no crescimento humano dos jovens”, concluiu.
A primeira biografia do Papa Leão XIV chega ao Brasil em junho, trazendo bastidores da eleição do pontífice e revelações curiosas sobre sua infância. Intitulada Papa Leão XIV (Editora Petra), a obra é assinada pelo jornalista francês Christophe Henning e apresenta o perfil de Robert Francis Prevost, o americano que hoje lidera a Igreja Católica.
No prefácio, escrito pelo cardeal Jean-Paul Vesco, há uma descrição marcante do comportamento de Prevost durante o conclave: “Tranquilo, de olhos fechados, rezando”. A narrativa revela como o novo papa foi percebido pelos demais cardeais como um homem sereno, discreto e profundamente espiritual.
O livro também relembra episódios da infância do pontífice. Ainda criança, Prevost gostava de “brincar de padre”, cobrindo a tábua de passar roupa com uma toalha de mesa para celebrar missas improvisadas diante da família, em latim e inglês, sempre com seriedade.
A obra traça um panorama do caminho percorrido por Leão XIV até o trono de Pedro e destaca os desafios que terá pela frente. Um dos trechos ressalta seu perfil reservado, mas experiente:
“Ao longo de seu percurso – para não dizer ‘sua carreira’ –, Robert Francis Prevost acumulou muitas responsabilidades, a ponto de preencher todos os requisitos aos olhos dos cardeais: um homem de ação, próximo aos pobres, conhecedor da Cúria, um elo entre o Norte e o Sul, um religioso poliglota... O arcebispo Prevost é fluente em inglês, italiano, português, espanhol, um pouco de francês e alemão, latim... A única coisa que poderia ter freado sua eleição era seu déficit de mídia. Mas, depois de um carismático papa argentino que ‘estourou a tela’, muitas vezes correndo o risco da provocação, a serenidade de Leão XIV poderia ajudar a unir a Igreja”. As informações são do O Globo.
O papa Leão XIV falou com mais de 150 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro para a tradicional oração do “Regina Caeli”, sua primeira aparição pública como Sumo Pontífice, neste domingo (11). Do balcão central da Basílica de São Pedro, o pontífice iniciou seu discurso. As informações são da CNN.
“Caros irmãos e irmãs: bom domingo. Considero um dom de Deus que o primeiro domingo do meu serviço como bispo de Roma seja o Domingo do Bom Pastor, o quarto domingo do tempo pascal”.
Em seu pronunciamento, Leão XIV destacou a urgente necessidade de novas vocações sacerdotais e religiosas na Igreja Católica, exortando as comunidades a acolherem os jovens em busca de seu caminho espiritual. “É importante que os jovens e as jovens encontrem, nas nossas comunidades, acolhimento, escuta e encorajamento no seu caminho vocacional”, afirmou, reforçando o papel da fé na formação de futuros líderes da Igreja.
Além disso, o papa Leão XIV alertou para os horrores de uma “terceira guerra mundial travada aos poucos”, reforçando o falado pelo papa Francisco e dirigiu-se aos líderes globais com um pedido: “Nunca mais a guerra!”.
O pontífice expressou profunda dor pelos conflitos na Ucrânia e em Gaza, afirmando carregar no coração “o sofrimento do amado povo ucraniano” e pedindo esforços incansáveis por uma “paz autêntica, justa e duradoura”. “Sejam libertados os prisioneiros e que as crianças possam retornar às próprias famílias”, suplicou, em referência às vítimas da guerra no Leste Europeu.
Sobre a crise humanitária em Gaza, o papa afirmou: “Sinto muita dor ao ver o que ocorre na Faixa de Gaza”, declarou, exigindo um “cessar-fogo imediato”, a libertação de todos os reféns e ajuda urgente para a população civil. Apesar do cenário sombrio, Leão XIV celebrou uma notícia positiva: o recente cessar-fogo entre Índia e Paquistão, expressando esperança de que as negociações levem a um acordo definitivo.
Ao final de sua fala, o pontífice homenageou todas as mães, no domingo em que muitos países celebram o Dia das Mães. “Uma saudação carinhosa a todas as mães”, disse, arrancando aplausos da multidão.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.