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O cantor e compositor Lazzo Matumbi subiu no palco da Praça Cairu, em Salvador, na noite deste domingo (2) e voltou a exaltar a importância da arte como impulsionadora de independência.
Voz de tantas músicas, como “14 de Maio”, de autoria de Jorge Portugal, que viralizou nas redes ao ser cantada à capela no Congresso Nacional, Lazzo afirma que é preciso continuar a construir a independência, mesmo com os já 200 anos do Dois de Julho.
“O momento é muito simbólico para nós refletimos e saber que essa independência total ainda não rolou. A gente precisa continuar reconstruindo esse país, brigando e lutando”, declarou o artista ao Bahia Notícias. Lazzo foi um dos convidados do show Sambaqui, liderado pela Baiana System.
O cantor, ligado historicamente à causa negra, também reforçou a preocupação de levar adiante a herança afro-baiana. “Estamos aqui como missionários da nossa ancestralidade, daqueles que foram, que lutaram e disseram assim: ‘vocês vão continuar trilhando’, e eu faço isso com grande prazer”, finalizou.
Caminhando para completar 35 anos de carreira na música em 2022, com passagens pelas bandas Papa Léguas e Banda Mel, a cantora baiana Márcia Short lança, neste domingo (11), um novo projeto audiovisual, intitulado “Papo de Arte Negra”. Neste mesmo dia, às 18h, a artista realiza um bate-papo ao vivo sobre a produção, em seu perfil no Instagram, antes do lançamento do primeiro episódio. Classificada pela artista como um “passeio” por sua longa trajetória e suas “formas de existir”, a série terá seis episódios lançados no Youtube e conta com a participação do amigo e parceiro Lazzo Matumbi.
“A websérie é uma parceria com Urânia Munzanzu, uma cineasta negra, atenta a essas pautas. Ao longo de um coletivo que nós formamos, discorrendo sobre esses temas, ela teve a ideia de inscrever o projeto no Programa Aldir Blanc Bahia”, conta Márcia, sobre como nasceu a iniciativa que, a partir de relatos pessoais da cantora, colocará em pauta questionamentos muito presentes em sua tragetória como a luta por igualdade e oportunidades para os artistas negros, sobretudo na Bahia.
De antemão, ela esclarece que as reivindicações e todo o discurso por trás do projeto não se tratam de “queixas”, mas de “reparação” e ocupação de espaços. “É sobre uma realidade que a gente vem ensaiando há anos e que agora os artistas negros precisam avançar nessa direção”, pontua Márcia, admitindo ser uma missão “espinhosa”, por envolver questões que “atravessam a alma” e paralisam.
“Porque o racismo é isso, é uma estrutura que tem como objetivo silenciar, paralisar, bloquear, então discorrer sobre esses temas não é fácil. Mas a gente precisa contar nossa história e avançar pra essa conquista, para que nós e os que venham depois tenham histórias mais leves pra contar”, pondera.
A websérie remonta história de Márcia Short, desde a infância, e lembra passagens importantes na trajetória da cantora, como a passagem pelo Carnaval, as novas influências e a carreira solo | Foto: Madson Silva / Divulgação
A WEBSÉRIE
Lançados diariamente até 16 de julho, os seis episódios de “Papo de Arte Negra com Márcia Short” são classificados pela artista como uma “história contada e cantada” sobre seus mais de 30 anos de trajetória na música e as agruras do “fazer artístico de uma mulher preta”.
Uma das dificuldades citadas por ela é um imbróglio que se arrasta na Justiça há décadas (saiba mais). “Há 28 anos - que é o tempo que tem que eu saí da Banda Mel e que costumo dizer que eu disse 'não' a um sistema que me agredia muito -, chegou uma hora que eu não tinha mais nada pra fazer alí. E quando eu saio, tentando pegar o resultado daquele trabalho e trazer pra minha vida, são vários nãos desde então”, relata a cantora. “É muita resistência. É você dizer não a um sistema e ele dizer, ‘então você não vai viver sem mim’”, denuncia Márcia.
A websérie abordará ainda um pouco da história do Carnaval, onde a trajetória profissional da cantora teve início, até a guinada, em carreira solo. “A gente fala dessa relação com os compositore e com essa vertente da música menos voltada para o entretenimento, que é o que Saul Barbosa trouxe pra minha vida, como Roberto Mendes, Lazzo, Jorge Portugal, Vevé Calazans, Gerônimo, Jota Veloso... São compositores que vêm fomentando esse movimento de eu me afirmar enquanto cantora, enquanto intérprete”, conta Márcia Short. “É um passeio por esses mais de 30 anos de carreira e essas formas de existir. Como é que eu cheguei até aqui”, resume.
Um dos destaques é o episódio com participação de Lazzo Matumbi. “É o mais longo, impossível não ser, né? (risos). A gente fala sobre esse racismo estrutural, sobre essa negação, o preconceito histórico com o artista negro da Bahia, que produz a música da Bahia, e também as suas formas de resistência”, revela a artista.
Além do papo sério sobre os temas citados anteriormente, no encontro cabe também saudosismo e muita música. “A gente canta, fala de como a gente se conheceu lá no Engenho Velho de Brotas. É uma parte que fala do começo da minha carreira, da relação dele com a música, comigo, e essa visão que a gente tem daqui do nosso ponto. De como é que as coisas estão. E a gente vê como as histórias se costuram, da necessidade da gente estar junto para resistir”, explica.
O público poderá conferir ainda passagens sobre a infância de Márcia Short, declarações sobre suas influências musicais e o resultado de tudo isso hoje, além de suas perspectivas para o futuro, almejando um ambiente de “mais igualdade, justiça social, autonomia e de devolutiva financeira justa”. Questionada sobre a crença em um amanhã mais otimista, ela respondeu com pragmatismo: “Tenho uma perspectiva de muita luta, e a gente não entra em luta pensando em perder. Então, há sim positividade nessa perspectiva, mas consciente de que a gente vai ter que ir pra cima”.
“Papo de Arte Negra" tem apresentação e produção executiva da própria Márcia Short; produção, roteiro e direção de Plínio Gomes; direção artística de Gil Alves e direção de fotografia de Gabriel Teixeira.
O episódio mais longo tem a participação do amigo Lazzo | Foto: Caio Lírio
PANDEMIA, O VIRTUAL E AS OPORTUNIDADES
Depois do sobressalto com a chegada da pandemia, que também lhe paralisou em um primeiro momento, a websérie é mais um dos projetos virtuais desenvolvidos por Márcia Short no período. "Eu cresci muito. Passando o susto, o impacto, tive a oportunidade por exemplo de trabalhar com o audiovisual, que é apaixonante, é um mundo novo pra mim. Então, as lives e todo este momento, dentro da realidade do artista alternativo, independente, vem sobretudo pra gente ter um registro de todas essas coisas que a gente vem dizendo e projetos que estavam adormecidos, sem oportunidades”, avalia a cantora, que diz acreditar que o virtual veio para ficar.
Dentro desta proposta, ela cita algumas iniciativas realizadas em ambiente virtual e aponta para possibilidades futuras. “Na hora que tudo aconteceu eu não tive cabeça pra criar nada, então eu refiz alguns projetos, eu pude fazer o registro bonito do ‘Sapoti’, que é um projeto que eu estreei em 2013”, lembra Márcia, sobre o show em homenagem a Angela Maria. Outra iniciativa da artista foi a live "O amor e criação”, compilação da obra de Saul Barbosa, com vários compositores da terra, “trazendo para os dias de hoje a obra de Vevé [Calazans] - já falecido -, e músicas de Jaime [Sodré] e de Jorge Portugal”.
Segundo Márcia, estes trabalhos possibilitaram o registro “para que quando tudo isso passe, a gente, nesse avanço de ocupação de espaço, possa apresentar esses shows nos teatros, no presencial, e ampliar nossas oportunidades”. A cantora destaca ainda que o momento é de se articular em ações pensadas, para que as conquistas permaneçam. “Porque pra gente é sempre muito difícil, muito suado obter apoio, fazer um disco, um audiovisual. Agora a gente teve oportunidade, estabelecendo parcerias com profissionais de vários segmentos”, reforça.
Completando 35 anos de carreira em 2022, Márcia pretende gravar um novo disco para marcar a data | Foto: Madson Silva / Divulgação
NOVOS PROJETOS
Embalada pelo que já foi possível materializar, mesmo em uma conjuntura crítica, Márcia Short revela que planeja os próximos passos para o pós-pandemia. “Eu já estou cheia de ideias. Agora que a gente sai desse primeiro momento e já começa a aparecer lá no fim do túnel o planejamento de uma retomada - embora nesse ritmo de vacinação e com tanta coisa que está acontecendo em torno dessa vacina -, a gente tem que botar o joelho no chão mesmo e pedir que tudo ocorra como está previsto”, diz a artista, que em 2022 pretende lançar um novo trabalho, para marcar o aniversário de 35 anos de carreira e de resistência. “Quero sair em captação disso, continuar trabalhando com os projetos, com os editais, e em busca dessas oportunidades, pra que a gente possa realizar. Planejamento para realização”, detalha.
Para os projetos atuais e futuros, seus e de outros colegas, a cantora faz um apelo para que o público seja parceiro e valorize o trabalho. “Hoje é fundamental esse apoio ao artista. Sempre foi, e hoje se faz ainda mais. Então, as pessoas que têm acesso ao Bahia Notícias são pessoas que estão transitando pela internet, então peço que elas fortaleçam os projetos, que vão nas páginas desses artistas, curtam, sigam, vão lá no Youtube, acompanhem, não custa nada. Vai lá e se inscreve, porque essa é a moeda, essa é a maneira que a gente tem de incentivar, de construir, de fomentar, impulsionar essas carreiras”, insiste Márcia. “Essa é a moeda, essa é a maneira que a gente tem de incentivar, de construir, de fomentar, impulsionar essas carreiras. Não adianta ler e dizer ‘poxa, isso é verdade, que injusto’. Não é sobre isso, é sobre caminhar pra reverter esse quadro. E essa ferramenta nos ajuda muito, então, vão lá, curtam, compartilhem, participem, propaguem”, conclui.
Para celebrar seus 40 anos de trajetória, o cantor e compositor baiano Lazzo Matumbi lança seu nono disco, intitulado “ÀJÒ”, no dia 30 de julho nas plataformas digitais. Àjò é uma palavra de origem iorubá, cuja tradução para algumas etnias africanas significa “jornada”. No Brasil Àjò adquiriu um significado diferente da Nigéria. Para a comunidade negra e para a luta antirracista se traduziu como união.
No repertório, canções autorais inéditas e releituras de canções próprias como uma nova roupagem para “Djamila” (Lazzo Matumbi/Ray César) – que em 1981 foi batizada com o título de “Salve a Jamaica”, e também a música “14 de maio”, que reflete as mazelas da abolição no Brasil. O disco conta ainda com as participações das cantoras Larissa Luz, Luedji Luna, do maestro Bira Marques e do rapper BNegão. A produção do projeto é da Giro Planejamento Cultural em parceria com a produtora Júlia Maia.
“Esse é um disco de resgate dos meus 40 anos de caminhada, onde trago as experiências vividas, reflexões e acolhimentos adquirido ao longo da minha trajetória. Através da minha Ancestralidade chego aos dias de hoje, agasalhado pela música com o mesmo carinho, respeito e tranquilidade para preparar um material livre das exigências mercadológicas. Com a satisfação da alma, deixando fluir o que de melhor eu possa oferecer para chegar aos corações de quem sempre adubou com carinho e aplausos de emoção a minha história musical e cada peça esculpida na passarela dos sonhos. Trago nesse disco, desde a primeira música gravada, no início da minha carreira, até as mais novas inspirações construídas no leito do meu silêncio, a sós ou em parcerias com novos e antigos amigos; na intenção de retratar um pouco do sonhador preocupado na construção de um mundo melhor e mais justo para todos na busca incansável do respeito às diferenças, do amor e da paz, através das canções”, explica Lazzo.
No dia 31 de julho, o artista faz também um live show, com a participação do do guitarrista e multi-instrumentista Felipe Guedes (co-produtor musical do disco), no Youtube. Ainda no mesmo mês está previsto o lançamento do videoclipe da música “14 de Maio”, parceria de Lazzo com Jorge Portugal, que se tornou um dos hinos das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra. A direção do clipe é assinada por Urânia Munzanzu.
A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) realiza, no dia 20 de novembro, o concerto “OsBATALÁ”, cujo vídeo irá ao ar a partir das 19h, no canal da Osba no Youtube.
Sob regência do maestro Carlos Prazeres, a apresentação contará com a participação do grupo percussivo Rum Alagbê, projeto social do Terreiro Mãe Menininha do Gantois, e dos cantores Lazzo Matumbi e Márcia Short.
No programa do concerto serão interpretados os orikis (cantos em iorubá) “O Fururu Loorere”, “Ajaguna Gbawa”, além de “Carmen”, música em homenagem a atual ialorixá do Terreiro Mãe Menininha.
“Sediada na cidade mais negra fora da África, nossa orquestra encontra na parceria com o Gantois uma série de elementos vitais para alimentar essa conexão”, diz Prazeres sobre o encontro com o projeto Rum Alagbê. “A troca nos transporta a um novo e fascinante panorama musical, onde absorvemos a infinita riqueza da música afro e, sendo assim, nos tornamos um organismo mais rico e flexível musicalmente”, explica o maestro, que comemora ainda a presença de Lazzo e Márcia.
Como etapa de transição entre a retomada total e o retorno das atividades com distanciamento, a Sala do Coro do Teatro Castro Alves lança o projeto “Voltando aos Palcos”, com a exibição de apresentações ao vivo, no Youtube do TCA.
A estreia acontece no dia 25 de setembro e o projeto segue semanalmente, às sextas-feiras, sempre às 20h, até 11 de dezembro. Dentre as atrações já confirmadas estão Lazzo Matumbi, Jarbas Bittencourt, Leo Cavalcanti, Majur, Marcia Castro e Nara Couto farão, que farão shows exclusivos.
O público poderá conferir ainda performances ineéditas do Balé Teatro Castro Alves e Orquestra Sinfônica da Bahia, especialmente criadas para a iniciativa.
A Secretaria de Cultura da Bahia (Secult) divulgou, nesta quarta-feira (29), as atrações selecionadas para o Carnaval do Pelô e Carnaval Pipoca 2020.
Dentre os classificados, estão projetos de três artistas, com encontros como “Baile de Todos os Transes”, com Ava Rocha, Leo Cavalcanti e Negro Leo; “Triunidade”, que promove o encontro de Lazzo, Skanibais e Duda (Diamba) e “Som Interior – Trovas Violadas de uma Bahia Profunda”, que reúne Bule Bule, Josyara e Roberto Mendes.
Estão previstas também atrações de nanotrios, shows musicais em palco de diversos ritmos, baile infantil, orquestra, bandinha de percussão, bandinha de corda e percussão, bandão, Bandinha de sopro e percussão e performances (confira a lista completa).
Os proponentes dos projetos selecionados devem assinar o contrato na sede da Secult, no Palácio Rio Branco, entre os dias 3 e 4 de fevereiro, nos períodos de 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h.
Quem circula pelos eventos de Salvador sabe que a mistura de ritmos é um elemento frequente na cena musical soteropolitana. É com essa proposta que o projeto "Torto: inusitado - eletrônico - experimental" será realizado neste sábado (26), gratuitamente. O evento começa a partir das 17h, no Palco Toca Raul, no Rio Vermelho.
A festa começa sob comando do produtor musical e guitarrista do grupo IFÁ, Átila Santana. No palco, ele recebe os cantores Lazzo Matumbi e Andrea Martins, da banda Canto dos Malditos na Terra do Nunca, para trocas e experimentações sonoras. A apresentação aposta na combinação de batidas eletrônicas e samples com guitarra e percussão executadas ao vivo num encontro entre a música eletrônica e ritualística para criar releituras de clássicos de Lazzo, a exemplo de "Do jeito que seu nego gosta", e faixas autorais do novo disco de Andrea, ainda em fase de produção.
Na sequência, é a vez do DJ Rafa Dias, do grupo Àttooxxá, apresentar seu projeto solo. “Eu vou montando as músicas ao vivo, dentro de um repertório que já tenho, com músicas do pagodão e todas as minhas produções que fiz com Larissa Luz e Hiran, por exemplo, aí dou um ‘up’ e vou arrumando na hora, sentindo o que vai dar e rolar”, explicou o artista.
Terceira atração da noite, DJ Belle, que é integrante do Coletivo Hip Hop Pernambués e Arminina Coletiva, assume a festa ao lado dos dançarinos Ian Petterson e Brisa Okun e do rapper Di Cerqueira. No setlist, afrobeat, reggaeton e pagode baiano.
O "Torto" é idealizado por Marinho Freire, que visa propor novas experimentações sonoras a partir do encontro de artistas baianos de diferentes estilos. O projeto é realizado pela Torto Produções com a Fundação Gregório de Mattos (FGM).
SERVIÇO
O QUÊ: Projeto ‘Torto: inusitado - eletrônico - experimental’
QUEM: Átila Santtana convida Lazzo e Andrea Martins; DJ Rafa Dias Days; e DJ Belle com participação de Di Cerqueira e dos dançarinos Ian Petterson e Brisa Okun
QUANDO: 26/10, a partir das 17h
ONDE: Palco Toca Raul, no Rio Vermelho
QUANTO: Gratuito
Gerônimo estreia uma nova temporada de seus ensaios, no Pelourinho, nesta terça-feira (15), a partir das 20h, no Largo Pedro Archanjo. Na ocasião, o cantor e compositor baiano receberá como convidados Lazzo Matumbi e Ana Mametto.
“Estamos trazendo várias novidades, mas mantendo no repertório todas aquelas músicas mais pedidas pelo público”, revela o anfitrião, garantindo que o setlist incluirá alguns de seus maiores sucessos, a exemplo de “Eu sou negão”, “Jubiabá” e “É D’Oxum”.
Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), e podem ser adquiridos no local ou pela plataforma Sympla.
SERVIÇO
O QUÊ: Ensaio de Gerônimo – Participação de Lazzo Matumbi e Ana Mametto
QUANDO: Terça-feira, 15 de outubro, às 20h
ONDE: Largo Pedro Archanjo – Pelourinho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Cerca de um ano após lançar seu primeiro EP em carreira solo (clique aqui), a cantora, dançarina e pesquisadora baiana Nara Couto sobe ao palco do Teatro Castro Alves neste sábado (27), a partir das 21h, para apresentar o show de lançamento de “Contipurânia”, seu disco de estreia, com forte referência à ancestralidade e suas raízes. Dirigido por Elísio Lopes Jr e dividido em três partes, o espetáculo contará com a participação de convidados que possuem alguma conexão com a cantora: Lazzo Matumbi, Ilê Aiyê – com quem ela vai cantar uma música de Moa do Katendê –, a rapper Preta Rara e Mario Cooper, músico de Guiné Bissau. “Acho que é o tempo certo, um tempo de amadurecimento pra chegar nesse lugar com todo embasamento, toda essa carga de todos esses anos enquanto artista, enquanto pesquisadora. Me sinto muito feliz nessa nova etapa e com todo processo”, conta Nara, que há duas décadas se apresenta no TCA, seja como integrante da Orquestra Afrosinfônica, do Balé Folclórico da Bahia ou como backing vocal de outros artistas.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Nara contou sobre sua trajetória, desde criança nas ruas do Curuzu, encantada com a musicalidade e a carga cultural do Ilê Aiyê; passando pela construção da sua identidade artística e como pessoa; até o novo projeto, que resulta em show, CD e DVD. “Eu quis fechar um ciclo com um trabalho bonito, que foi o EP, que reverbera até hoje, e agora iniciando o CD ‘Contipurânia’ com uma provocação e outro entendimento desse novo ciclo de mim”, explica Nara, revelando que, enquanto o EP teve bastante influência da Orquestra Afrocinfônica, o novo trabalho vem com um toque de Letieres Leite, que assina a produção do disco, os arranjos do show, direção musical do DVD, e com quem ela viveu uma imersão de duas semanas. “O maestro foi super gentil e dedicado. Ele estava produzindo o CD de Maria Bethânia, tinha terminado de produzir a primeira parte do CD e nós entramos na imersão no estúdio com os músicos pra pesquisar a sonoridade, então ele trouxe tecnologia para as canções. Eu tenho o eletrônico em uma porcentagem um pouco menor, mas a tecnologia dos tambores, a tecnologia da junção dos elementos, isso foi construído com Letieres”, lembra.
Na entrevista Nara Couto comenta também a situação do país, destacando a necessidade da coletividade e solidariedade para passar pelas turbulências de uma sociedade "doente". “A gente tem que vir com amor mesmo, eu sempre trago o amor como palavra de ordem e sororidade mesmo. Nós precisamos estar juntos, precisamos olhar uns nos olhos dos outros, precisamos trazer [para perto]”, diz a cantora, que falou ainda sobre a nova cena da música baiana e a presença de mulheres e negros em destaque. “Eu torço muito para que não sejam só em evidência Larissa [Larissa Luz], Luedji, Xênia, Josyara, eu, mas que isso multiplique cada vez mais e que a gente tenha suporte, que as pessoas assistam ao nosso show”, pontua, acrescentando que fica “sentida dessa necessidade de ter que sair de Salvador para retornar e ter esse reconhecimento, já que a nossa pesquisa e nossa existência parte daqui”. Clique aqui e confira a entrevista completa na coluna Cultura.
Com repertório composto por cordéis, músicas e contação de ”causos”, Maviael Melo adiou a estreia do projeto “Conversaria” para o dia 16 de jnho, às 20h, no Teatro Sesc Casa do Comércio, em Salvador. Na ocasião, o artista apresenta suas canções autorais, conta sua trajetória e recebe, como convidados especiais, os cantores João Sereno e Lazzo Matumbi e a cantora Aiace.
Os ingressos que foram adquiridos par a apresentação que aconteceria no dia 16 de maio podem ser trocados para a nova data. O espectador que preferir pode pedir o reembolso através do canal em que adquiriu as entradas.
O projeto, que tem arranjos e direção musical assinados por Marcelo Fonseca e direção artística de Andrezão Simões, reúne canções vencedoras de festivais, norteando a musicalidade e poesia na caminhada do artista. “Do sertão ao litoral, do rio ao mar, nada fica de fora”, destaca Maviael Melo. Na apresentação, o cantador traz também poesias que retratam o momento atual, “contemporizando as sensações de quem sente a música e a palavra pelo cotidiano, no olhar das pessoas e nos sentimentos de luta”, completa.
A apresentação conta ainda com a participação dos instrumentistas Ivan Sacerdote e José Ferret.
SERVIÇO
O QUÊ: Maviael Melo - “Conversaria”
QUANDO: Domingo, 16 de junho, às 20h
ONDE: Teatro Sesc Casa do Comércio – Salvador (BA)
VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Pitty divulgou nesta terça-feira (16) a capa do seu novo álbum "Matriz" que será lançado no dia 26 de abril.
A cantora apresentará no seu quinto álbum de estúdio um resgate às suas raízes sonoras. De acordo com informações do site Papel Pop, na busca por suas origens, ela contará com algumas referências da Bahia como Lazzo Matumbi ("Noite Inteira e "Sol Quadrado"), Baiana System ("Roda"), Larissa Luz ("Sol Quadrado") e Nandy Viegas ("Noite Inteira").
Capa de "Matriz" | Foto: Reprodução / Instagram
O disco tem 13 faixas e conta com duas releituras, "Motor" de Teago Oliveira da banda Maglore e "Para o Grande Amor", de Peu Souza.
Após o lançamento nas plataformas digitais, "Matriz" ganhará versões em CD, vinil e cassete. O primeiro single divulgado por Pitty foi "Noite Inteira", confira:
O cantor Del Feliz realiza ao lado de Cegueira de Nó e dos convidados Carlos Pitta, Lazzo, Roberto Mendes e Antônio José a primeira edição do Tributo a Jackson do Pandeiro. O evento acontece neste sábado (13), no Coliseu do Forró, no Rio Vermelho, às 15h.
A homenagem acontece antes de Del Feliz dar continuidade à sua temporada de shows em uma turnê internacional. O artista realizará sete shows nas cidades de Tóquio, Guma e Hamamatsu, entre os dias 28 de abril e 5 de maio.
Del Feliz, que é natural de Barreiras, na Bahia, ao longo da sua carreira já fez parcerias musicais com nomes como Dominguinhos, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Carlinhos Brown, entre outros artistas.
O tributo a Jackson do Pandeiro será realizado até agosto no Coliseu do Forró e contará com novos artistas e convidados.
SERVIÇO
O QUÊ: Jack é isso
QUANDO: Sábado, 15 de abril, às 15h
ONDE: Coliseu do Forró, Rio Vermelho
VALOR: R$ 25
Diversos artistas brasileiros de variadas vertentes musicais emprestarão suas vozes para o lançamento de disco em homenagem a Oxalá. As gravações de “Obatalá” começam nesta sexta-feira (25) e seguem até 3 de fevereiro, no estúdio Ilha dos Sapos, no Candeal, em Salvador. Até então está confirmada a participação de Gilberto Gil, Zeca Pagodinho, Gal Costa, Nelson Rufino, Lazzo, Margareth Menezes, Matheus Aleluia, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Carlinhos Brown e Márcia Short.
Iniciativa do grupo Ofá Osogbá, do Terreiro do Gantois, o projeto nasceu com o objetivo de preservar a memória da música sacro-afro-brasileira. Idealizado há 10 anos, o disco foi inspirado no CD Odun Orin (Festa da Música), lançado em 2000. “Nosso tempo é o Agora, e o disco chega neste momento como também um ato de resistência”, diz Iuri Passos, que junto com Alê Siqueira, assina a direção musical. Ele acrescenta ainda que o encarte terá as traduções das canções para o português, além de ilustrações e histórias dos cânticos aos orixás.
O disco conta também com duas canções em português, compostas especialmente para o projeto: “A Força do Gantois”, de Nelson Rufino e cantada por ele e por Zeca Pagodinho; e “Carmen” (Beto Pellegrino e Ariston), cantada por Gilberto Gil e Gal Costa em homenagem à yalorixá do Gantois, filha de Mãe Menininha. Com direção geral assinada por Flora Gil e produção da Gege Produções, o disco será lançado no final do primeiro semestre deste ano.
A Balada Literária da Bahia chega à quarta edição entre os dias 14 e 17 de novembro, na Casa do Benin, em Salvador. A programação começa com uma edição especial e afetiva do Sarau Bem Black, que celebra o Novembro Negro e as obras essenciais de Lazzo Matumbi e Itamar Assumpção (1949-2003), tocadas na discotecagem da noite do DJ Joe. Apresentando por Nelson Maca, o Sarau tem entre os convidados a cantora Anelis Assumpção (filha de Itamar) e os escritores Marcelino Freire e Alex Simões.
Nos quatro dias, a Balada baiana terá uma programação que contempla saraus, bate-papos, oficina, lançamentos e performances artísticas. Entre os destaques estão as presenças das cantoras Anelis Assumpção, Alzira E, da escritora Alice Ruiz e de Carlos Verçosa, escritor e pesquisador parceiro de Itamar Assumpção na juventude; o lançamento de “Bagageiro”, novo livro do escritor Marcelino Freire; a presença do autor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa; uma conversa musical com Lazzo; a edição especial do Sarau Bem Black; e uma conversa-oficina sobre produção literária em tempos digitais, que contará com a participação de Talita Taliberti, gerente de autopublicação da Amazon. (Clique aqui e confira a programação completa).
Idealizador e articulador da Balada Literária de São Paulo, o autor pernambucano Marcelino Freire divide com o poeta Nelson Maca a curadoria da edição baiana e estará presente em várias atividades.
SERVIÇO
O QUÊ: IV Balada Literária da Bahia
QUANDO: 14 a 17 de novembro
ONDE: Casa do Benin - Largo do Pelourinho – Salvador (BA)
VALOR: Gratuito, com exceção do show Paralelas, com Alice Ruiz e Alzira E
Após curta temporada, Lazzo faz única apresentação do show “Lazzo canta Melodia”, no dia 22 de novembro, às 21h, na sala principal do Teatro Castro Alves, em Salvador. O espetáculo, que integra a programação especial do Governo do Estado da Bahia para celebrar do Dia da Consciência Negra, conta com ingressos a preços populares, de R$ 15 a R$ 50.
O repertório, composto exclusivamente por canções de Luiz Melodia, traz sucessos como “Juventude Transviada”, “Surra de Chicote”, “Ébano” e “Negro Gato”, reinterpretados de modo particular, com novos arranjos assinados pelo próprio Lazzo. “Será uma homenagem à vida e obra de um amigo, criador de canções incríveis e que, infelizmente, nos deixou ano passado”, destaca o cantor. “Tive a inspiração deste show a partir do convite de Zé Maurício Macheline para integrar o time de artistas que homenagearam Luiz Melodia na 29ª edição do Prêmio da Música Brasileira. Quando voltei do Rio, achei que uma música só é muito pouco diante do universo maravilhoso criado por Luiz”, conta o artista.
SERVIÇO
O QUÊ: “Lazzo canta Melodia”
QUANDO: Quinta-feira, 22 de novembro, às 21h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: A a W - R$50 (inteira) e R$ 25 (meia) | X a Z11: R$30 (inteira) e R$15 (meia)
Dois baianos estão entre as atrações da cerimônia da 29ª edição Prêmio da Música Brasileira, realizada na noite nesta quarta-feira (15), Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Os cantores Lazzo Matumbi e Xênia França sobem ao palco, ao lado de nomes como Liniker, Iza e Fabiana Cozza, para uma homenagem a Luiz Melodia. A cerimônia será transmitida ao vivo através do canal do Youtube da premiação (clique aqui).
Confira a lista dos indicados:
ARRANJADOR
Flávio Mendes, por Danilo Caymmi – canta Tom Jobim, de Danilo Caymmi
Mario Adnet, por Saudade Maravilhosa, de Mario Adnet
Mario Adnet, por Jobim Orquestra e Convidados, de Paulo Jobim e Mario Adnet
MELHOR CANÇÃO
"As Caravanas", de Chico Buarque, intérprete Chico Buarque
"Massarandupió", de Chico Brown e Chico Buarque
"Tua Cantiga", de Cristóvão Bastos e Chico Buarque
REVELAÇÃO PETROBRAS
Almério (Desempenha)
Pedro Franco (Pedro Franco)
Tim Bernardes (Recomeçar)
PROJETO VISUAL
LAStudio por Tribalistas, de Tribalistas
Felipe Taborda por Campos Neutrais, de Vitor Ramil
Flávia Pedras Soares por Invento, de Zélia Duncan e Jaques Morelenbaum
CANÇÃO POPULAR
Álbum
Canções de Roberto e Erasmo, de Angela Maria, produtor Thiago Marques Luiz
BIXA, de As Bahias e A Cozinha Mineira, produtores Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral
Coração, de Johnny Hooker, produtor Leo D
Cantor
Leo Russo (Canto do Leo)
Roberto Carlos (Roberto Carlos)
Tibério Azul (Líquido)
Cantora
Alcione (Boleros)
Amelinha (De primeira grandeza, as canções de Belchior)
Angela Maria (Canções de Roberto e Erasmo)
Dupla
Chitãozinho e Xororó (Elas em Evidência)
Lourenço e Lourival (Caipira da Gema)
Zezé di Camargo e Luciano (Dois Tempos parte 2)
Grupo
As Bahias e A Cozinha Mineira (BIXA)
Psirico (Nada Nos Separa)
Trio Parada Dura (Chalana, Churrasco e Viola)
CATEGORIAS ESPECIAIS
Álbum Eletrônico
Frevotron, de Spok, Dj Dolores e Yuri Queiroga, produtores Dj Dolores, Spok e Yuri Queiroga
Sintetizamor, de João Donato e Donatinho, produtor Donatinho
Álbum em língua estrangeira
Ay Amor!, de Fabiana Cozza, produtores Pepe Cisneros
Lessons in love, de Indiana Nomma, produtores Raymundo Bittencourt e Indiana Nomma
Walkin’ In White Shoes, de David Kerr e Canastra Trio, produtores Davis Kerr e Canastra Trio
Álbum Erudito
Brahms, de Nelson Freire, interpretado por Nelson Freire, produtor Dominc Fyfe
Heitor Villa-Lobos, Sinfonias nº 8, 9 e 11, de Villa-Lobos, interpretado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, produtor OSESP
Villa-Lobos, Quartetos e Cordas, de Villa-Lobos, interpretado pelo Quarteto Bessler-Reis e Quarteto Amazônia, produtor Mario de Aratanha
Álbum de música infantil
Deu Bicho Na Casa, de Sula Kossatz, produtores Chico Batera e Fernando Brandão
Música de Brinquedo 2 de Pato Fu, produtor John Ulhoa
Sem Você Não A, de Tom Zé, produtores Paulo Lepetit e Daniel Maia
Álbum Projeto Especial
O Auto do Reino do Sol, de Barca dos Corações Partidos, produtor Alfredo Del-Penho e Beto Lemos
Jobim Orquestra e Convidados, de Paulo Jobim e Mario Adnet, produtores Mario, Joana e Antonia Adnet
Tatanaguê, de Theo de Barros e Renato Braz, produtor Theo de Barros
Melhor DVD
Do Tamanho Certo Para o Meu Sorisso- Ao Vivo, de Fafá de Belém, direção Murilo Alvesso
Histórias e Canções, de Bibi Ferreira, direção de Alexis Parrot
Jobim Orquestra e Convidados, de Paulo Jobim e Mario Adnet, direção de Nelsinho Faria
Videoclipe
Maracutaia, de Karol Conka, direção Brendo e Gonfiantini (Paranoid)
Culpa, de O Terno, direção de Breno Moreira e Bruno Shintate
A Volta Pra Casa, de Rincon Sapiência, direção de Kill The Buddha
INSTRUMENTAL
Álbum
Casa de Bituca, de Hamilton de Holanda Quinteto, produtores Hamilton de Holanda e Marcos Portinari
No Mundo Dos Sons, de Hermeto Pascoal e Grupo, produtor Hermeto Pascoal
Quebranto, de Yamandú Costa e Alessandro Penezzi, produtora Maria Célia Borges
Grupo
Alessandro Kramer Quarteto (Alessandro Kramer Quarteto)
Hamilton de Holanda Quinteto (Casa de Bituca)
Hermeto Pascoal e Grupo (Mundo dos Sons)
Solista
Hamilton de Holanda (Casa de Bituca, de Hamilton de Holanda Quinteto)
Hermeto Pascoal (No Mundo Dos Sons de Hermeto Pascoal e Grupo)
Yamandú Costa (Quebranto de Yamandú Costa e Alessandro Penezzi)
MPB
Álbum
As Caravanas, de Chico Buarque, produtor Luiz Claudio Ramos
Voz de Mágoa de Dori Caymmi, produtor Dori Caymmi
Mano Que Zuera, de João Bosco, produtores João Bosco, João Mario Linhares, Marcello Gonçalves e Francisco Bosco
Cantor
Dori Caymmi (Voz de Mágoa)
João Bosco (Mano Que Zuera)
Zé Renato (Bebedouro)
Cantora
Joyce Moreno (Palavra e Som)
Zélia Duncan (Invento)
Zizi Possi (Faltam Seus Olhos)
Grupo
Equale (Na Praia de Caymmi)
Ordinarius (Notável)
Quarteto do Rio (Mr. Bossa Nova)
POP / ROCK / REGGAE / HIPHOP / FUNK
Álbum
Acabou Chorare, Novos Baianos se encontram, de Novos Baianos, produtores Moraes Moreira e Pepeu Gomes
Estado de Poesia, Ao Vivo, de Chico César, produtores Michi Ruzitschka e Chico César
Estratosférica, Ao Vivo, de Gal Costa, produtor Pupillo
Cantor
Almério (Desempena)
Chico César (Estado de Poesia, Ao Vivo)
Lulu Santos (Baby Baby!)
Cantora
Gal Costa (Estratosférica, Ao Vivo)
Simone Mazzer (Simone Mazzer e Cotonete)
Tulipa Ruiz (TU)
Grupo
Nação Zumbi (Radiola NZ Volume 1)
Novos Baianos (Acabou Chorare, Novos Baianos se encontram)
Tribalistas (Tribalistas)
REGIONAL
Álbum
Caipira, de Mônica Salmaso, produtor Teco Cardoso
É Tempo de Viver, de Mestrinho, produtor Mestrinho
Terra dos Sonhos, de Renato Teixeira e Orquestra do Estado do Mato Grosso, produtora Yaskara Balassa
Cantora
Mestrinho (É Tempo de Viver)
Renato Teixeira (Renato Teixeira e Orquestra do Estado do Mato Grosso – Terra dos Sonhos)
Vitoru Kinjo (Vitoru Kinjo)
Cantora
Andrezza Formiga (E tome Forró, Meu Bem!)
Lia Sophia (Não Me Provoca)
Mônica Salmaso (Caipira)
Dupla
As Galvão (Soberanas)
Duo Balangulá (Certos Tipos e Suas Canções)
Kleber Albuquerque e Rubi (Contraveneno)
Grupo
Quinteto Violado (Quinteto Violado, 46 anos)
Sertanilia (Gratia)
Trio Nordestino (Canta o Nordeste)
SAMBA
Álbum
Ao Vivo, no Bar Pirajá, de Moacyr Luz e Samba do Trabalhador, produtor Max Pierre
Espiral de Ilusão, de Criolo, produtor Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral
Munduê, de Diogo Nogueira, produtor Rafael dos Anjos e Alessandro Cardoso
Cantor
Criolo (Espiral de Ilusão)
Diogo Nogueira (Munduê)
Thiago Miranda (Samba pra Elas)
Cantora
Ana Costa (Do Começo ao Infinito)
Leci Brandão (Simples Assim)
Sandra Portella (Banho de Fé)
Grupo
Épreta (Épreta)
Moacyr Luz e Samba do Trabalhador (Moacyr Luz e Samba do Trabalhador, Ao Vivo no Bar Pirajá)
Tempero Carioca (Se o Samba Me Chamar)
Artistas baianos se apresentarão no Farol da Barra em um ato político e cultural, a partir das 16h desta terça-feira (1º), Dia do Trabalhador. O encontro musical tem sido divulgado como “Um grande evento nacional, com artistas, com tudo”, em alusão à frase dita pelo senador Romero Jucá (PMDB) na época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff: “Um grande acordo nacional. Com o Supremo, com tudo”. O show, que contará com nomes como Lazzo Matumbi, Manno Goes, Grupo Botequim, Nova Era, Jorge Washington, Neto Balla, Ivan Huol, Rebeca Matta, Tito Bahiense, Catadinho do Samba e Misturafro faz parte da programação do movimento promovido pela CUT Bahia, com o tema “Primeiro de Maio Unificado Por mais Democracia, Lula Livre, Marielle vive”. A mobilização tem início às 13h, com ator das Centrais Sindicais, seguido de uma apresentação de stand up, às 15h30. O show encerra o ato, que além de Salvador acontece também em outras cidades baianas: Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus, Camaçari, Santo Estevão, Canavieiras, Conceição de Feira, Porto Seguro, Itamaraju, Itabotã e Teixeira de Freitas.
Para celebrar o Dia do Samba, em 2 de dezembro, o Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador, receberá mais de 20 artistas em shows gratuitos, a partir das 18h. Participam do evento Mariene de Castro, Juliana Ribeiro, Lazzo, Edil Pacheco, Nelson Rufino, Walmir Lima, Roberto Mendes, Gerônimo, Gal do Beco, Claudete Macedo, Guiga de Ogun, Verônica Dumar, Luci Laura, Raimundo Sodré, Roque Bentenquê, Vânia Bárbara, Cláudia Costa, Fred Dantas, Neto Bala, Firmino de Itapuã, Muniz do Garcia e os grupos Bambas de Sampa e Cor do Brasil. Realizado há 45 anos em Salvador, com o objetivo de reafirmar as origens do samba e manter viva a memória nacional, o Dia do Samba tem direção geral de Edil Pacheco, direção de produção de Paulo Dourado, e patrocínio da Prefeitura de Salvador, através da SALTUR.
VALOR: R$ 1 (inteira) e R$ 0,50 (meia) / ESGOTADOS
Parte da programação do Novembro Negro, a proposta do baile faz coro aos discursos de reconhecimento da cultura negra. "O mês da Consciência Negra é um marco porque a gente está marcando um território, reafirmando uma cultura, reafirmando um estar aqui nesse país e você celebrar com música, celebrar com festa é marcante porque o Dance o Baile do Seu Corpo é um espaço onde a gente agrega pessoas, onde a gente faz encontros de gerações", avalia Jorge. Como o baile tem como premissa o combate a discriminação, a proximidade do evento com o 20 de novembro os alegrou. "É uma data que simboliza a principal resistência da cultura negra no mundo inteiro, que é o dia que foi a morte de Zumbi [dos Palmares], que foi o nosso principal guerreiro", comemora o cantor Dão.
Lazzo é uma das participações musicais dessa edição | Foto: Caroline Bittencourt
Os convidados da vez são Lazzo, Cortejo Afro e o DJ Bernard Querré. "Lazzo é imbatível na questão da música negra e nós convidamos ele porque ele é a cara do baile e o Cortejo pela música percussiva que é envolvente", destaca Jorge sobre a escolha dos convidados. Lazzo contou ao BN que aceitou o convite de Dão, "seu amigo particular", para fazer uma festa juntos e fortalecer o mês da Consciência Negra. "É um momento super importante na semana negra quando a gente faz uma reflexão e ao mesmo tempo a gente comemora a data de aniversário de Zumbi, está tudo dentro do contexto ", comentou Lazzo, que disse estar em Alagoas, onde o último líder dos quilombos morreu. Assim como o Cortejo Afro, Lazzo divide o palco com Dão antes de apresentar alguns de seus sucessos.
Organizado por Dão e pelo integrante do Bando de Teatro Olodum, Jorge Washington, o evento tem o propósito de resgatar antigos bailes de música negra, em Salvador, assim como promover a autoafirmação do negro.
Além de música, o público vai poder conferir a Feira Étnica, composta por empreendedores que se inspiram na cultura afro para confeccionar seus produtos. A abertura da festa fica por conta do DJ Bernard Le Querré, às 15h. O ingresso pode ser adquirido por R$ 20 e R$ 10 reais na loja Negrif e no local do evento.
Dance o Baile do Seu Corpo
Atrações: Dão (part. Lazzo Matumbi), Cortejo Afro, DJ Bernard Le Querré e Feira Étnica
Local: Praça Pedro Archanjo, no Pelourinho
Data: 22 de novembro
Horário: 15h às 20h30
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Ingressos à venda na Loja Negrif e no local
O QUÊ: Alexandre Leão convida Lazzo e Serginho (Adão Negro)
ONDE: Red River Café (Largo da Mariquita, nº0, Rio Vermelho)
QUANDO: 16 de janeiro (quinta-feira), às 21h
SERVIÇO
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.