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lazaro jose
Diretor na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), Lázaro José dos Santos Silva foi acusado de assédio contra uma ex-colaboradora da Secretaria de Infraestrutura de Queimadas, onde era gestor no ano de 2017. Vereador licenciado do município, Lázaro José nega as acusações e aponta “perseguição política”.
Em processo no TJ-BA, a vítima alega ter sido assediada pelo então superior e, nas provas, são apresentadas imagens de uma das conversas protagonizadas pelo acusado. Segundo a mulher, as imagens foram coletadas no dia em que o companheiro dela descobriu sobre os assédios sofridos e teria se passado por ela, trocando mensagens com o então secretário. Nos registros, o gestor aparece convidando a colaboradora para “dar uns amassos”. Após o ocorrido, a vítima teria sido transferida da pasta.
Em um vídeo divulgado nesta quarta-feira (17), o gestor definiu as acusações como “levianas” e nega que tenha ocorrido qualquer tipo de constrangimento ou assédio com relação à vítima. Ele afirma que a vítima foi transferida de forma pacífica e que a acusação surgiu sete meses depois. Quando procurado pelo Bahia Notícias, o diretor da SDE reforça que as acusações possuem fundamentação política, já que seu retorno à Câmara de Vereadores, após licença para atuar na Secretaria do Estado, já foi anunciado.
“É uma movimentação política por ser um ano eleitoral, e eu ser da oposição. Então, a inquietação é para que eu não retorne a Câmara, mas esse retorno já está previsto e vai acontecer”, afirmou o edil.
Em posicionamento no vídeo, o vereador alega ainda que a autora da denúncia tem planos de se candidatar como vereadora de Queimadas na eleição de outubro.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).