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Nesta sexta-feira (27), a Justiça de São Paulo acatou o pedido da defesa das atletas do River Plate, presas por cometer racismo no último sábado (21), e concedeu a elas a liberdade provisória. A decisão que foi tomada pelo juiz Fernando Oliveira Camargo tem como condição a permanência das argentinas no Brasil e o comparecimento mensal em juízo para justificar suas atividades.
Anteriormente, na audiência de custódia foi decidido pela Justiça de São Paulo que as jogadoras seguiriam em prisão, mas Thaís Sankari, advogada das argentinas no caso, entrou com o pedido de habeas corpus no último domingo (22).
Camila Ayelen Duarte, Candela Agustina Diaz, Juana Cangaro Milagros Naiquen Diaz foram as jogadoras que estavam presas e tiveram a liberdade concedida. Apesar desta decisão, isso não anula o processo que corre contra elas.
As mulheres também devem realizar o depósito de R$ 25 mil para um dos gandulas da partida, que foi um dos alvos de racismo. Elas têm o prazo de cinco dias para fazer a transição em favor do rapaz, caso a condição não seja cumprida, a liberdade provisória corre risco de ser revertida.
O episódio de racismo ocorreu durante uma partida das semifinais da Ladies Cup, onde o Grêmio enfrentava o River Plate, e depois do empate do time gaúcho, as coisas saíram completamente do controle.
O episódio de racismo ocorreu durante a partida entre Grêmio e River Plate, pela semifinal da Ladies Cup, no Estádio Canindé, em São Paulo. Depois do empate do time gaúcho, as coisas fugiram completamente do controle quando Candela Diaz, jogadora do clube argentino, foi flagrada fazendo um gesto de macaco para um gandula que trabalhava na partida
De acordo o Grêmio, as atletas de seu time também sofreram racismo ao defender o gandula no meio da confusão. Com toda a situação, seis jogadoras do River Plate foram expulsas, excedendo o número máximo de expulsões para ser dada a continuidade de uma partida. O jogo foi encerrado e foi dada a vitória por 3 a 0 por W.O ao Tricolor Gaúcho. A organização da Ladies Cup ainda determinou a exclusão e suspensão da equipe argentina por dois anos.
Também nesta sexta-feira (27), a defesa das quatro jogadoras emitiu um comunicado oficial dizendo que "esclarecem que este não é o momento do exame do mérito das acusações, porém, igualmente a prisão antes decretada não poderia subsistir, ante a ausência de razões a sustentá-la. Felizmente revogada hoje a prisão, em liberdade, aguardarão o desfecho do Inquérito policial".
No último domingo (22), a equipe feminina do Bahia perdeu para a final da Ladies Cup para o Grêmio, nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar.
As "Gurias do Grêmio" abriram o placar, com Maria Dias e as "Mulheres de Aço" empataram com Kaiuska. Na disputa de pênaltis, as gremistas levaram a melhor, vencendo por 2 a 1. Yanne, goleira do Esquadrão, teve uma atuação destacada ao defender três penalidades, mas não conseguiu evitar a vitória adversária. Do lado gremista, a goleira Vivi brilhou com três pênaltis defendidos.
Antes do jogo, Bahia e Grêmio protestaram contra o racismo, em decorrência dos episódios das semifinais contra o River Plate. Quatro jogadoras do clube argentino acabaram presas por injúria racial: Candela Díaz, Camila Duarte, Juana Cangaro e Milagros Diaz. A arbitragem e jogadoras de Bahia e Grêmio levantaram o punho cerrado, além de várias atletas se ajoelharem, em mais uma manifestação contra o racismo.
Na noite do último sábado (21), a audiência de custódia das quatro jogadoras do River Plate envolvidas no caso de injúria racial durante a partida contra o Grêmio, pela terceira rodada do Grupo B da Ladies Cup, determinou a manutenção da prisão em flagrante das atletas. Candela Díaz, Camila Duarte, Juana Cangaro e Milagros Diaz foram conduzidas para delegacia ainda na sexta-feira (20), logo depois do jogo. A informação foi veiculada inicialmente pelo site ge.globo.
Na noite de sexta-feira (20), Grêmio e River Plate se enfrentaram pela terceira rodada da Ladies Cup. Depois do gol de empate do Tricolor Gaúcho, deixando o placar em 1 a 1, o jogo foi interrompido por um caso de racismo cometido pela jogadora Candela Díaz, do time argentino. A atleta imitou um macaco em direção ao gandula que trabalhava na partida.
A decisão tomada pelo juiz no último sábado levou em consideração o fato das atletas não terem vínculo com o Brasil. As jogadoras estão sendo representadas pela advogada Thaís Sankari.
Além de repudiar o caso de injúria racial, o clube argentino se comprometeu em ter a responsabilidade de apresentar as atletas aos órgãos judiciais quando necessário até mesmo para que as jogadoras possam ser libertadas.
As quatro indiciadas foram conduzidas para a 6ª Delegacia de Polícia de São Paulo após a partida. As vítimas e testemunhas relataram os fatos e apontaram as atletas como responsáveis pelos atos racistas.
A delegada solicitou a prisão preventiva das quatro mulheres, havendo a confirmação da prisão na audiência de custódia no sábado (21). Candela Díaz, Camila Duarte, Juana Cangaro e Milagros Diaz vão ser encaminhadas a um presídio de São Paulo. A advogava Thaís Sankari informou que, neste domingo (22), deve entrar com pedido de habeas corpus para que as jogadoras possam responder em liberdade.
Por sua vez, o Grêmio se manifestou publicamente por nota e repudiou o ato das jogadoras contra o gandula e às jogadoras gremistas. O Tricolor Gaúcho registrou boletim de ocorrência e pediu punição.
Na sexta-feira, a organização da Ladies Cup demonstrou, por meio da nota oficial, o repúdio pelo ocorrido durante a partida. No sábado, a equipe da competição anunciou a exclusão do River Plate do torneio e a suspensão por dois anos.
Na final deste domingo (22), entre Bahia e Grêmio, a organização da Ladies Cup vai promover ações antes do início da partida às 16h. As duas equipes vão entrar no gramado mostrando a faixa com uma mensagem contra o racismo. Ainda nos momentos que vão anteceder o jogo, um representante de cada clube vai ler um manifesto antirracista.
Na noite da última sexta-feira (20), a partida entre Grêmio x River Plate, válida pela 3ª rodada do Grupo B da Brasil Ladies Cup, no Canindé, em São Paulo, foi interrompida após a jogadora Candela Díaz, do River Plate, ser flagrada imitando um macaco na direção do gandula. O gesto aconteceu após o gol da equipe gremista, que empatava o confronto em 1 a 1.
O gesto de Candela Díaz incitou uma confusão generalizada entre as argentinas e o gandula, que foi rapidamente defendido pelas atletas do Grêmio. Em seguida, as Gurias Gremistas, como é conhecido o time feminino do Grêmio, saíram de campo rumo ao vestiário.
A arbitragem expulsou seis jogadoras do River Plate envolvidas na confusão e, assim, forçou o término da partida por conta da ausência do mínimo de jogadoras. Com o empate em 1 a 1, o Grêmio se classificou para a final da Ladies Cup e encara o Bahia na decisão.
Racismo durante a Ladies Cup. Na partida entre River Plate e Grêmio, uma jogadora do clube argentino fez um gesto racista em direção a um gandula. Jogo foi suspenso depois que as tricolores deixaram o campo.
— LIBERTA DEPRE (@liberta___depre) December 21, 2024
?????: @sportv
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Segundo a técnica do Grêmio, Thaissan Passos, em entrevista realizada na transmissão do jogo, as atletas do time argentino já haviam cometido injúria racial contra as gremistas.
"As atletas da equipe adversária chamaram as meninas de macaca, de "negrita". Houve o caso com o gandula, e as meninas não aceitaram, ele está aqui trabalhando. Desde o início do jogo acontece essa situação. Vim representar minhas atletas, situações como essa não podem ficar acontecendo. Até quando vamos ficar fingindo que não tem racismo, machismo", disse Thaissan para a transmissão do sportv.
Na sequência, a técnica ressaltou que "não tem condições de jogo" após o ato da jogadora argentina.
"Para a gente não tem condições nenhumas de jogo. Não é simplesmente voltar e jogar. É tranquilizar as meninas para ter um pouco de dignidade. O 1 a 1 classificaria o Grêmio. Fomos agredidos moralmente, está na televisão, todo mundo viu", comentou.
A final entre Bahia x Grêmio, pela Ladies Cup, acontece neste domingo (22), às 16h, no Canindé, em São Paulo.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.