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ladeira revolta dos males
O prefeito Bruno Reis tornou em lei o projeto que altera a denominação da Ladeira da Praça para Ladeira Revolta dos Malês. A medida foi publicada na edição do Diário Oficial do Município desta quinta-feira (2).
O PL foi apresentado pela vereadora Marta Rodrigues e aprovado pela Câmara Municipal de Salvador antes da sanção do prefeito.
A localidade que tem início na Rua da Misericórdia, e termina na Av. José Joaquim Seabra, também conhecida como Baixa dos Sapateiros, foi palco de um importante episódio da luta anti escravista na capital baiana. Entre os dias 24 e 25 de janeiro de 1835, um grupo de africanos escravizados e libertos se rebelou, dando origem ao movimento que ficou conhecido como A Revolta dos Malês.
Apesar de ter durado poucas horas, historiadores classificam que esta foi a maior revolta de escravos da história brasileira, mobilizando 600 africanos escravizados que lutaram pela sua liberdade.
A religião teve um papel importante na revolta. De acordo com texto assinado pelo historiador João José Reis no site Salvador Escravista, os organizadores do levante eram malês, termo que deriva da palavra ìmàl?, que significa muçulmano em iorubá/nagô.
A alteração do nome da ladeira já entrou em vigor com a publicação no Diário Oficial.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).