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O Laboratório Central de Salvador (Lacs), localizado em Amaralina, completou três meses de funcionamento nesta terça-feira (3). Neste período, 54.985 pacientes foram atendidos e 1.016.871 exames laboratoriais foram realizados, o que corresponde a quase 40% do total de exames realizados pela antiga sede do equipamento em 2024, que ficava na Avenida Vasco da Gama, no prédio da Diretoria de Vigilância Sanitária (Dvis).
Os números contabilizados desde o funcionamento da nova estrutura devem ser ampliados, pois novos exames estão sendo gradativamente implantados para atender às demandas da população soteropolitana.
O Lacs é especializado nas áreas de hematologia, microbiologia, bioquímica, uroanálise, dosagens hormonais, imunologia e parasitologia. Além disso, a estrutura conta com um sistema de gerenciamento de dados laboratoriais, que faz interface com os equipamentos de análise e emissão de laudos dos exames que, posteriormente, são liberados por assinatura digital e podem ser acessados de forma online.
A unidade viabiliza, ainda, a implantação de novas técnicas laboratoriais, a exemplo da biologia molecular - atualmente em fase de aquisição de equipamentos e insumos -, a ampliação da lista de exames realizados no laboratório de microbiologia e implantação de novos exames, a exemplo do teste de tolerância à lactose.
“O Lacs também possibilita a ampliação da rede laboratorial do município, com o aumento do número de postos de coleta, já que teremos condições de atender a uma demanda maior. Portanto, essa nova sede representa o trabalho da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da equipe da Rede Laboratorial para atender cada vez melhor às necessidades da população de maneira mais efetiva, com maior qualidade na prestação dos serviços”, explica Olivete Borba, coordenadora da Rede Laboratorial da SMS.
Segundo a gestora, o Lacs possui ações em conjunto com diversas áreas, como na Atenção Primária, com apoio ao diagnóstico e monitoramento de doenças diversas, e Vigilância Epidemiológica, através da vigilância laboratorial de surtos e epidemias de agravos diversos que possam acometer a população soteropolitana, a exemplo da Covid-19 e outros vírus respiratórios, arboviroses, monkeypox.
Além disso, o laboratório trabalha no enfrentamento às infecções sexualmente transmissíveis, com o diagnóstico através da testagem rápida em eventos populares, como o Carnaval, a Parada LGBT+, entre outras ações. “Com essa nova estrutura, este trabalho tem sido realizado de maneira mais adequada e ampliada, de forma a atender às necessidades dos cidadãos soteropolitanos", completa Olivete.
ESTRUTURA
Nomeado em homenagem ao médico e cientista baiano Elsimar Coutinho (1930-2020), o Laboratório Central de Salvador tem subsolo com sala de coleta, esterilização, almoxarifado; térreo com estrutura para bioquímica, uroanálise, imunologia, hematologia e microbiologia; e primeiro andar com eletroforese, parasitologia, coordenação, apoio técnico e operacional.
A Sesab (Secretaria da Saúde do Estado da Bahia) emitiu um alerta epidemiológico aos municípios para a necessidade de intensificação da vigilância da raiva. Somente neste ano, nove morcegos não hematófagos foram diagnosticados com a doença pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Os registros consideram diagnósticos em animais computados até a última quinta-feira (16) - todos eles foram identificados na Região Metropolitana de Salvador (RMS), nas cidades de Dias d'Ávila, Camaçari e Catu. A Sesab salientou, no entanto, que desde 2017 a Bahia não registra nenhum caso de raiva humana causado por morcego.
Em nota enviada ao Bahia Notícias, a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Vânia Rebouças destacou que não há motivo para alarde, uma vez que o comunicado encaminhado aos municípios atua como estratégia preventiva.
"O que as pessoas precisam entender é que não existe motivo algum para alarde. Não temos nenhum caso suspeito de raiva humana e os morcegos encontrados são do tipo não hematófagos, ou seja, que não se alimentam de sangue. O mais importante, nesse momento, é manter a atenção e possível distanciamento de animais silvestres e atualizar a vacinação antirrábica de animais domésticos. Para barrar essa cadeia de transmissão, precisamos evitar o contato com animais potencialmente contaminados", explicou Rebouças.
No alerta enviado aos municípios, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica recomendou ainda que as gestões reforcem as orientações de prevenção e realizem o monitoramento das áreas citadas.
O Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen) apontou que não há contaminação pelo agente causador da cólera, Vibrio cholerae, no riacho Cipriano Barbosa, localizado no conjunto Feira IV, em Feira de Santana.
De acordo com a gestão do município, as amostras foram coletadas em 23 de fevereiro. No mesmo dia, uma amostra de água do Riacho da Lagoa do Geladinho, no bairro Baraúna, foi coletada e constatou que as águas estão contaminadas com a bactéria.
Também já foram realizadas coletas no rio Jacuípe, mas o município ainda aguarda resultado do Lacen. Outra análise de água será feita na próxima semana, no bairro Cidade Nova.
A prefeitura afirmou que aguarda a divulgação do resultado da FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, para constatar se o vibrião colérico possui a endotoxina capaz de causar a doença da cólera.
Para evitar a contaminação por bactérias com semelhança genética que produz a peptidase semelhante ao Vibrio Cholerae, e por consequência causam os mesmos sintomas, a Vigilância Epidemiológica (VIEP) da Secretaria Municipal de Saúde recomendou que não seja feita pesca, banho e nem e consumo de peixes dos locais onde as amostras foram coletadas.
Ainda de acordo com a administração municipal, dois casos suspeitos de cólera foram descartados após exames. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) designou unidades de referência para o atendimento de casos de doenças diarreicas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.