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Artigos

Robson Wagner
A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade
Foto: Divulgação

A Política Brasileira: um Espelho Bíblico da Vaidade

Em busca de alguma explicação para o cenário político atual no Brasil, fui encontrar ecos não nos palanques, mas nas Escrituras.

Multimídia

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”

Ivanilson afirma que PV fará reavaliação de filiados e admite: “Servimos sim de barriga de aluguel”
O presidente do diretório estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, afirmou quea sigla irá realizar uma reavaliação dos deputados eleitos pelos verdes para verificar se estão seguindo com os “requisitos básicos” da legenda. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (4), o dirigente admitiu que o PV serviu de “barriga de aluguel” para políticos que buscavam a reeleição, mas que não necessariamente se adequavam às ideologias do partido.

Entrevistas

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026

Léo Prates define “desgaste” de Lula e do PT como trunfos e projeta chapa da campanha de oposição em 2026
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias
O parlamentar afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, que “as condições atuais são melhores do que há quatro anos”, quando o grupo foi derrotado pela chapa do Partido dos Trabalhadores, em 2022. 

kleber mendonca

Filme protagonizado por Wagner Moura é ovacionado em Cannes com mais de 10 minutos de aplausos
Foto: Twitter

O longa 'O Agente Secreto', dirigido pelo brasileiro Kleber Mendonça, que conta com Wagner Moura no papel principal, foi recebido pelo público especializado em Cannes com status de indicado ao Oscar, como aconteceu com 'Ainda Estou Aqui'.

 

A produção, apresentada no último domingo (18), na Europa, foi aclamada pelo público e aplaudida por mais de dez minutos. De acordo com a jornalista do Washington Post, Jada Yuan, o filme brasileiro recebeu 'mais longa e entusiasmada' salva de palma até agora no festival.

 

 

Já a 'Variety' definiu o filme como um "thriller maravilhoso" ambientado nos anos 70. Enquanto o Deadline elogiou Moura, afirmando que o baiano interpreta o papel "com convicção e revela lentamente que ele esconde mais do que deixa transparecer". 

 

O filme se passa em Recife, em 1977, e explora as tensões políticas da época da ditadura militar brasileira. Na produção, Moura vive Marcelo, um especialista em tecnologia, que foge de um passado misterioso e volta ao Recife em busca de paz, mas descobre que o destino escolhido não é exatamente o refúgio que procurava.

 

Além do baiano, o filme tem no elenco Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Italo Martins, Thomas Aquino, Udo Kier, João Vitor Silva, Hermila Guedes, Licínio Januário, Isabél Zua e mais. O longa começou a ser rodado em janeiro de 2024 e foi totalmente produzido em 16 meses.

 

 

O longa é uma coprodução entre Brasil, Alemanha, França e Holanda, e contou com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), vinculado à Agência Nacional do Cinema (Ancine), com apoio do Ministério da Cultura (MinC).

 

'O Agente Secreto' é citado como um forte candidato ao Palma de Ouro. Na mostra competitiva, Mendonça concorre com  grandes nomes do cinema mundial, como Wes Anderson, com “The Phoenician Scheme”; Ari Aster, com “Eddington” e o ucraniano Sergei Loznitsa, com “Two Prosecutors”.

 

A produção ainda não tem data de estreia no Brasil. 

‘Tentaram me jogar contra o Kleber’, diz diretor de filme que substituiu ‘Aquarius’ no Oscar
Foto: Divulgação

David Schurmann, diretor do longa-metragem “Pequeno Segredo”, escolhido pelo Ministério da Cultura para representar o Brasil no Oscar 2017, em detrimento do favorito “Aquarius” (clique aqui e saiba mais), afirmou que a polêmica afetou negativamente a crítica sobre sua obra. A declaração foi dada à colunista Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo. "Tentaram me jogar contra o Kleber [Kleber Mendonça Filho, diretor de “Aquarius”] e fazer parecer que eu sou de direita, que meu filme é de direita", disse Schurmann. “Pequeno Segredo” acabou não entrando para a lista oficial dos cinco concorrentes ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

‘Me retiro em respeito a minha própria tribo’, diz Ingra Lyberato ao sair de comissão do Oscar
Foto: Reprodução / Facebook
A comissão formada por críticos para indicar representante brasileiro no Oscar sofreu mais um desfalque nesta sexta-feira (26). Depois da renúncia de Guilherme Fiúza Zenha (clique aqui e saiba mais), a cineasta Ingra Lyberato anunciou sua saída: “Me retiro em respeito a minha própria tribo, lamento profundamente esse conflito e torço para que nova comissão encontre legitimidade”, escreveu Ingra, referindo-se aos protestos da classe artística diante parcialidade no julgamento de Marcos Petrucelli, escolhido pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura para integrar a comissão. Ele se posicionou publicamente contra “Aquarius”, longa-metragem de Kleber Mendonça Filho, cuja equipe participou de protestos contra o impeachment de Dilma Rousseff, durante o Festival de Cannes. “Há alguns dias comecei a sofrer por causa da retirada de alguns filmes preciosos (clique aqui e saiba mais). Estou diante da minha classe insatisfeita e clamando por justiça. Minha função diante da arte que me construiu nessa existência é atuar e escrever histórias. Não estou escolhendo um lado porque já o tinha feito desde sempre: Sou contra o golpe que impediu e retirou o governo eleito democraticamente, de suas funções. Mas não corto relações de amizade com ninguém por causa disso. Acredito na nossa união como classe artística acima de tudo. Sei que nome de grande representatividade já aceitou integrar a comissão, mas esse processo fragmentado pode comprometer nosso maior interesse: o cinema”, escreveu Ingra Lyberato, justificando sua saída da comissão. 
‘Ministro da Cultura ofendendo artistas é inadmissível’: Sônia Braga rebate Calero
Foto: Divulgação
A atriz Sônia Braga resolveu se manifestar, após as críticas feitas pelo ministro da Cultura, Marcelo Calero,  (clique aqui e saiba mais) que classificou os protestos do elenco do filme “Aquarius” (Kleber Mendonça) em Cannes, contra o que consideram “golpe” de Michel Temer (clique e veja), como infantil e irresponsável.  “Aula de História para o senhor Marcelo Calero, 33 anos de idade. Eu, só de profissão, tenho 50. Na época da Abertura, os artistas não tinham sequer uma lei que regulasse a profissão. Essa lei foi promulgada em 1978, depois de muita luta, da qual tive a honra de participar. Naquela época, acredito, o senhor Marcelo ainda não havia nascido. Por isso, não deve ainda ter tido tempo de aprender sobre os nossos problemas e os nossos direitos”, contestou a artista, referindo-se à afirmação de Calero, que disse achar um “desrespeito você falar em golpe de Estado com aqueles que viveram o golpe realmente, de 1964. Pessoas morreram e as pessoas esquecem isso, por causa daquela quebra institucional que houve em 64, então acho de uma irresponsabilidade, é uma coisa quase infantil". A atriz disse ainda que o ministro “pouco se importou, ou não notou, que uma atriz brasileira era campeã de bilheteria do cinema brasileiro e sustentou este título por 30 anos - também ganhando, com filmes brasileiros, além de projeção internacional, muitos prêmios no exterior, promovendo assim o nome de Brasil e de nossa cultura”, rebatendo a acusação do ministro de que os artistas estariam comprometendo a imagem do Brasil no exterior, em nome de uma tese política. Segundo ele, a postura deles “é muito ruim, acho que até um pouco totalitário, porque você quer pretender que aquela sua visão específica cubra a imagem de um país inteiro". “Como pode um Ministro dizer que um ato democrático como o nosso é a representação de um País inteiro?”, indagou Sônia Braga, disparando em seguida: “isso é desconhecimento do que significa plena democracia. Se estivéssemos falando em nome de todos não precisaríamos, evidentemente, fazer o ato. Uma coisa é certa: estamos juntos”.
 

Artistas denunciaram o que consideram "golpe" no Brasil, com o impeachment de Dilma Rousseff e posse de Michel Temer | Foto: Reprodução / Canal +
 
Enfática, a atriz diz ainda que “Ministro da Cultura ofendendo artistas é inadmissível” e manda um recado: “O senhor está nesse cargo para dialogar, para nos ajudar, para fazer a ponte com quem nos explora”. Ela aproveita também para falar dos resultados alcançados com o longa-metragem brasileiro que concorreu à Palma de Ouro em Cannes. “A propósito, as críticas para Aquarius foram fabulosas. Quatro estrelas em jornais franceses, italianos, poloneses, russos e três citações no The New York Times. Ponto grande para a imagem da cultura brasileira no exterior”, disse ela, finalizando: “senhor Ministro, não podemos perder as nossas conquistas. Sobretudo a mais importante delas, o respeito”.
Ministro decidirá sobre cargo público de cineasta que denunciou ‘golpe’ em Cannes
Foto: Reprodução/ Cannes TV/Canal+
Após os protestos contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no tapete vermelho de Cannes, na França, (clique aqui) o cineasta Kleber Mendonça Filho, diretor de “Aquarius”, terá seu futuro decidido pelo ministro da Educação e Cultura (MEC), Mendonça Filho. Isso porque o artista que expôs cartazes nos quais atribui o afastamento de Dilma a um golpe, é também coordenador de cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Recife), vinculada ao MEC. A assessoria do novo ministro afirmou que ele ainda não definiu o que fará com o cargo público de Kleber Mendonça, mas pontuou que o cineasta "é um cidadão brasileiro e tem direito de se expressar".
Filme brasileiro estrelado por Sonia Braga concorre à Palma de Ouro no Festival de Cannes
Foto: Divulgação
Dirigido por Kleber Mendonça e estrelado por Sonia Braga, o filme brasileiro “Aquarius” é um dos 20 selecionados para concorrer à Palma de Ouro no Festival de Cannes 2016. A lista foi divulgada nesta quinta-feira (14), e tem entre os concorrentes produções de diretores cultuados, a exemplo de Pedro Almodóvar (Julia) e Sean Penn (The Last Face). “Aquarius”  conta a história de uma viúva que vive cercada de livros e disco, além de ter o poder de viajar através do tempo. Na categoria curtas-metragens, o Brasil será representado ainda por "A Moça que Dançou com o Diabo", de João Paulo Miranda (clique e saiba mais).

'O Som ao Redor' é lançado em DVD

'O Som ao Redor' é lançado em DVD
Um grande filme às vezes demora a fazer seu caminho. "O Som ao Redor" começou recusado por um festival (Brasília) e perdeu o prêmio principal para um concorrente apenas simpático em Gramado, até vencer a Première Brasil no Festival do Rio de 2012. Teve ótima carreira internacional em festivais alternativos e caiu na graça da imprensa cinematográfica. Foi incluído pelo "New York Times" entre os dez melhores filmes de 2012. Não sem motivos, críticos o consideram o mais importante filme nacional dos últimos anos. Para quem não o viu, ou deseja revê-lo, "O Som ao Redor" sai agora em edição bastante completa, com dois DVDs. A coleção de extras inclui a versão comentada do filme pelo próprio diretor, Kléber Mendonça Filho, além de making of e cenas não utilizadas na montagem final. Traz algumas entrevistas concedidas pelo cineasta e gravações de debates dos quais participou. Por fim, inclui curtas-metragens do cineasta, como "Vinil Verde", "Eletrodoméstica" e "Recife Frio", entre outros. Vendo-se os curtas, acompanha-se o processo de depuração estética do diretor e seu caminho rumo ao longa de estreia na ficção.
 
O filme abre com uma exposição de fotos em preto e branco que evocam um Pernambuco rural e arcaico. Corta, de maneira abrupta, para o Recife contemporâneo, no qual algumas crianças brincam na área de lazer do condomínio. Esse corte anuncia algo que estará presente ao longo de toda a história – o confronto entre passado e presente. Ou melhor, de que maneira o passado não desaparece, como se pensa ingenuamente, mas se recicla em presente. "O Som ao Redor" é, em todas as medidas, um filme que toma o pulso da História e, portanto, da política.
 
Nesse quarteirão do Recife (filmado no bairro Setúbal), quase todos os imóveis pertencem ao patriarca, Francisco (W.J. Solha), senhor de engenho que requenta o capital rural no mercado imobiliário. Seu neto, João (Gustavo Jahn), ajuda a vender e a alugar os apartamentos, embora deteste o trabalho. Ele começa a namorar Sofia (Irma Brown) e o romance dos dois engata como linha afetiva a costurar a trama. Outros personagens se apresentam: Bia (Maeve Jinkings) é a dona de casa estressada que obriga os filhos a aprender mandarim e fuma maconha para conseguir dormir à noite. Anco é filho de Francisco e mora numa das últimas casas da região, como outras no Recife (e em todas as metrópoles do País), devastada pela especulação imobiliária.
 
Em poucas palavras: "O Som ao Redor" cria, nesses primeiros movimentos, um microcosmo da sociedade brasileira, no qual a elite econômica (seu Francisco e parentes) convive com a classe média (Bia e outros) e, ambas, com os "serviçais" – empregadas domésticas, porteiros, vigias noturnos, lavadores de carros, entregadores de água, etc. As relações de classe insinuam-se e mesclam-se, num tom de clara sutileza. A elite trata seus empregados de maneira bonachona, paternal, mas, apenas com uma entonação de voz, ou um olhar, repõe a distância intransponível que existe entre eles. Menos segura de si, a classe média mostra-se mais brutal e estabelece as diferenças no grito, como faz Bia com sua empregada. Nesse delicado mecanismo de relojoaria cinematográfica, vemos em funcionamento o tempestuoso relacionamento de classes à brasileira. O filme é dividido em capítulos. Este primeiro, apresentação dos personagens, tem por título Cães de Guarda.
 
No segundo, Guardas Noturnos, vemos a ascensão de outras figuras que chegam ao pedaço. São chefiadas por um certo Clodoaldo (Irandhir Santos), melífluo agente de segurança que oferece seus serviços para garantir a tranquilidade do bairro. A composição de Irandhir é brilhante. Clodoaldo é gentil e mesmo servil; na contraluz de suas palavras, sente-se a ameaça, como um ruído de fundo. Melhor comprar a "segurança" e não ter dores de cabeça. Seu encontro com o patriarca é de antologia. Francisco fala direto, como convém a um senhor de engenho acostumado a mandar. O outro responde nas entrelinhas.
 
De qualquer forma, o quarteirão passa a conviver com Clodoaldo e sua equipe, instalados sob uma tenda em uma das esquinas do bairro. Eles tudo veem e tudo controlam. A passagem para o terceiro capítulo, chamado Guarda Costas, será mera decorrência da lógica da história, com uma surpresa embutida no enredo e que só se desvenda nos últimos minutos.
 
O fato de a trama se fechar como um mecanismo de precisão não esconde sua vocação fragmentária. As linhas de ação se desenvolvem em paralelo e algumas têm perfis notadamente anticlimáticos, como a da dona de casa Bia, às voltas com o marido nulo, seus filhos, a carência sexual, os latidos de cão que não a deixam dormir. Assim também é o romance intermitente entre João e Sofia, e o cotidiano dos seguranças. Há pequenas pérolas, aparentemente descosidas, como a reunião de condomínio convocada para despedir o porteiro, e que traça, em pinceladas rápidas, a mentalidade de classe média expondo sua relação utilitária com os empregados.
 
"O Som ao Redor" possui um andamento tranquilo, dando-se tempo necessário para que todas essas tramas sejam desenvolvidas. Necessita desse ritmo alongado para incorporar elementos em seu projeto ambicioso. Por exemplo, para mostrar como a estrutura senhorial permanece no presente, leva os namorados João e Sofia para um passeio ao engenho do avô, em Bonito. Há um momento em que o casal visita a senzala, situada abaixo da casa grande, e ouve os passos de Francisco, caminhando acima. Tudo está nessa cena. Inclusive a referência ao grande clássico da sociologia brasileira, "Casa Grande & Senzala", do pernambucano Gilberto Freyre. Também na fazenda, quando Sofia, João e Francisco tomam banho de cachoeira, por um instante as águas se toldam de vermelho. Há um passado de sangue na estrutura de classes da sociedade brasileira.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Afinal, quantos ovos você come? O Cacique parece estar bastante interessado no assunto. Mais do que isso: mostrou que sabe tudo de conta! Enquanto isso, tem gente economizando ao invés de comprar um guarda-roupa novo. Mas sem salvação mesmo está nosso Cunha, que decidiu entrar numa briga de gigantes. Outro clima bom é pros lados de Camaçari. Acho que o único no paraíso por enquanto em solo baiano é Ronaldo do Buzu. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Capitão Alden

Capitão Alden

"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".

 

Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.

Podcast

Vereador João Cláudio Bacelar é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira

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O vereador de Salvador João Cláudio Bacelar (Podemos) é o entrevistado do Projeto Prisma desta segunda-feira (11). O programa é exibido ao vivo no YouTube do Bahia Notícias a partir das 16h.

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