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O futuro Hospital Regional de Jacobina pode ser batizado com o nome do ex-prefeito, Carlos Alberto Pires Daltro (1928-2009), também conhecido como Dr. Carlito, que foi o gestor do município em dois mandatos entre os anos 80 e 90. A sugestão veio por meio de um Projeto de Indicação de autoria do deputado estadual Júnior Muniz (PT), em texto endereçado ao governador Jerônimo Rodrigues (PT).
Além de prefeito de Jacobina, Carlos Daltro chegou a se eleger deputado estadual pelo PSDB nas eleições de 1990, mas renunciou o mandato no final de 1991. Formado em Medicina, o político também foi Diretor do Hospital Antonio Teixeira Sobrinho e do Hospital Vicente Goulart.
Na justificativa para a indicação, Muniz afirmou que o “batizado” do Hospital Regional de Jacobina com o nome do político é uma “forma de justa homenagem à trajetória do médico e ex-prefeito, cuja dedicação ao serviço público e à saúde é amplamente reconhecida na região”.
“Nomear o novo Hospital Regional de Jacobina como ‘Hospital Regional Dr. Carlos Alberto Pires Daltro’ é reconhecer, com gratidão e respeito, o legado de um homem que dedicou sua vida à promoção da saúde, da dignidade e da cidadania. É também um gesto simbólico que reafirma o compromisso do Estado com a preservação da memória daqueles que transformaram a realidade de seu povo com trabalho, humanidade e integridade” completou o deputado.
Segundo Muniz, Carlos Daltro foi responsável por importantes avanços na área da saúde local, atuando como diretor de unidades hospitalares relevantes, como o Hospital Vicente Goulart e o Hospital Antônio Teixeira Sobrinho. Também foi idealizador e responsável pela construção do Hospital Municipal Manoel Ignácio, referência no atendimento à população de Jacobina.
A unidade de saúde, que atualmente ainda está em construção, foi inicialmente chamada de Hospital Vale do Ouro, fazendo menção a Jacobina, que é conhecida como “Cidade do Ouro". Segundo o governo do estado, o prédio recebeu um investimento de R$ 118,8 milhões e contará com 142 leitos, sendo 24 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O deputado estadual Júnior Muniz (PT) avaliou o trâmite dos projetos de solicitação de empréstimo por parte do Governo estadual na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (26), o legislador define que os projetos são votados em dois momentos na Casa e que, em caso de dúvidas, os opositores “deviam questionar mais”.
“Nós passamos um período de Rui Costa que ele praticamente não tomou empréstimos” “Então se acumulou e nós temos, hoje, as condições [de solicitar empréstimos]. Uma coisa interessante eu tô vendo o governo de São Paulo e nós não chegamos nem a um centímetro do que o governo de São Paulo está endividado”, explica. “Eles deviam questionar mais”, brinca o deputado.
Segundo o petista, a pauta dos empréstimos passa por todos os trâmites necessários. “Mas enfim, tem sim uma pauta do que é o empréstimo, as diretrizes de para quê vai ser usada e como vai ser paga. Não é uma coisa açodada que chega e outra, é votado em dois momentos. A oposição às vezes faz suas críticas, outros votam, outros saem do plenário e a gente vai tocando o barco”, afirma.
O deputado responde ainda à crítica da oposição sobre a transparência dos empréstimos concedidos. Muniz defende que o questionamento é pertinente. “Sem sombra de dúvidas. Inclusive, vou dar uma analisada a mais nesses projetos para poder ajudar também a ter algum entendimento, que algum deputado da oposição não possa ter, de como vai ser investido e como vai ser pago”, diz.
“Mas assim, quando tem enviado o projeto não é assim tão rolo compressor não, a gente é convocado, tem reunião de bancada e reuniões de liderança para tratar de assunto”, revela o parlamentar. O chamado “rolo compressor” é o comportamento da bancada governista que, por garantir maioria de votos, “passa por cima” das alegações e questionamentos da oposição.
Confira o trecho:
O deputado estadual Júnior Muniz (PT) afirma que a eleição de 2026 deve ser um “momento de fortalecimento do partido”. Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (26), o parlamentar comenta sobre a decisão do Partido dos Trabalhadores (PT) de manter uma chapa majoritária “puro-sangue”, composta apenas por correligionários, sendo eles, Jerônimo Rodrigues como candidato a reeleição no governo; Jaques Wagner na reeleição do Senado e Rui Costa como candidato a eleição ao Senado.
Ao ser questionado sobre uma possível “rachadura” na base governista na Bahia devido a concentração de vagas no PT, Muniz afirma:
“Sem sombra de dúvidas é um momento de agregar, mas é um momento também de pensar no fortalecimento do nosso partido. O partido do PT sempre vem dando vagas e contemplando os partidos aliados, nunca deixou ninguém de fora e não tenho dúvidas que dessa vez também vai ser da mesma forma. Vão estar juntos, PSD e PT, nós temos quatro vagas na chapa”, diz.
O parlamentar se refere ao desgaste causado pela “chapa puro-sangue” com as duas figuras importantes do PSD: o senador Otto Alencar e o senador Angelo Coronel, que deseja compor uma das vagas para a reeleição.
“Nós temos grandes nomes da política na Bahia. Hoje, no arco de aliança, o PSD com o PT, temos dois senadores do PSD, um senador do PT e um governador do PT, e temos um ministro, Rui, um ex-governador que saiu [do cargo] bem avaliado”, contextualiza. “Então, Rui, sem sombra de dúvidas, merece sua cadeira na chapa majoritária, até porque fez dois governos de excelência e fez a sucessão do governador Jerônimo. Da mesma forma temos Jaques Wagner, que é um mago, um camisa dez do PT da Bahia e do Brasil, faz um excelente trabalho no Senado Federal”, defende.
Por fim, o deputado afirma que “são dois grandes nomes. E do outro lado temos Otto Alencar, que eu admiro como um dos grandes políticos da Bahia, pela seriedade, postura e construção. E do outro lado temos também Angelo Coronel, que é simpatizante da política baiana, foi presidente da Assembleia Legislativa [AL-BA], fez um grande trabalho no Senado Federal”, ressalta.
“[A coligação] Vai saber decidir ali no finalzinho”, defende. Ao falar sobre o melhor arranjo para acomodar os interesses dos quatro políticos, o deputado petista apenas reafirma seu apoio por Rui: “A Bahia merece um senador como Rui Costa”
Confira o trecho:
O deputado estadual Junior Muniz (PT) avaliou, nesta segunda-feira (26), sua relação com o Partido dos Trabalhadores, apesar de ter boas relações com o atual prefeito Bruno Reis (União Brasil). Segundo relato ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, ele aceitou um convite de montar um projeto com Bruno após as eleições de 2012, em que Junior estava afiliado ao PT.
"Bruno me chamou para montar este projeto para Salvador. Eu falei: "Oh, Bruno, sem problemas, mas eu tenho essa aliança com o governo do Estado, mas a gente monta esse projeto que seja bom para todos" e acabamos construindo este partido".
Apesar disso, o deputado também relatou que, apesar de ter montado este projeto, nunca deixou portas fechadas com o PT.
"Mas assim, eu sempre tive essa amizade com o PT, com Caetano, com Josias. Nunca deixei portas fechadas. E após uma divergência com ACM Neto de coligação, eu achei por bem acompanhar Rui Costa à reeleição, quando me elegi deputado estadual", contou ele ao Podcast Projeto Prisma.
Veja a entrevista ao vivo:
A presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Ivana Bastos (PSD), promulgou nesta terça-feira (15) seis projetos de autoria feminina na Casa. Os projetos foram aprovados com unanimidade em uma sessão especial em homenagem ao Março Mulher.
Entre os projetos está o PL 23.996/2020, de autoria da deputada Maria Del Carmen (PT). A proposta prevê a instituição do Programa Estadual de Cuidados para Pessoas com Fibromialgia (PCPF). Outro projeto foi o da própria Ivana Bastos (PSD), o PL 21.223/2015. O projeto trata da instituição da Política Estadual de Assistência aos Filhos(as) de Mulheres Apenadas.
Ainda nesta terça, a presidente da Casa vai presidir a eleição para o cargo de 1ª vice-presidente da Casa. Nesta, que é a segunda tentativa de realizar o pleito, o favoritismo está no nome da deputada Fátima Nunes (PT), após o recuo do correligionário Júnior Muniz (PT).
O deputado estadual Júnior Muniz (PT) protocolou um requerimento na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) solicitando licenças das atividades para poder realizar uma viagem à China. Segundo o documento enviado nesta segunda-feira (14), o parlamentar irá visitar a fábrica da montadora BYD, em Shenzhen, e a cidade de Zhengzhou. A solicitação, inclusive, já foi aprovada pela Mesa Diretora da Casa.
A viagem deve durar em torno de 15 dias e além do deputado, a comitiva também contará co um grupo de empresários. Além de visitar as fábricas da montadora, Muniz também fará a entrega do Título de Cidadã Baiana para a CEO da BYD, Stella Li.
A licença de Muniz para a viagem à China ocorre na véspera da eleição do cargo de 1º vice-presidente da AL-BA, que vinha sendo disputado entre ele e a deputada estadual Fátima Nunes (PT). Assim, a expectativa é de que a votação desta terça-feira (15) tenha candidatura única, da parlamentar petista.
À imprensa, Muniz tem afirmado que não houve acordo entre a bancada petista para a retirada de sua candidatura à 1ª vice da Casa. O parlamentar chegou a insinuar que a eleição foi agendada estrategicamente na data, pois estaria ausente em viagem para o país asiático.
Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, a marcação da eleição deve ser oficializada ainda nesta segunda pela presidente Ivana Bastos (PSD), em edição extraordinária do Diário Oficial do Legislativo.
Um Projeto de Lei (PL) da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) quer estabelecer diretrizes para a comunicação da gravidez de alunas menores de 14 anos nas escolas pública e privadas do estado. A proposta foi protocolada nesta quinta-feira (10), sendo de autoria do deputado estadual Júnior Muniz (PT).
“A legislação brasileira, em especial o Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), reconhece que relações sexuais com menores de 14 anos configuram, em tese, violência sexual presumida. Dessa forma, a gravidez de alunas nesta faixa etária é indicativo de situação que deve ser investigada pelo poder público, garantindo proteção integral à criança ou adolescente envolvida”, disse o deputado.
De acordo com o texto da matéria, ficaria estabelecido que as instituições de ensino, ao tomar conhecimento da gravidez, deve contactar as autoridades competentes. Assim, a comunicação ficaria a cargo do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Polícia Civil, Conselho Tutelar, Secretaria Municipal de Educação e dos órgãos de assistência social eventualmente envolvidos no acompanhamento da aluna.
O deputado escreve que a comunicação adotada pelas entidades deve, prioritariamente, preservar a identidade das estudantes, não exibindo a identidade fora da instituição. Segundo o PL, o não cumprimento da legislação pode acarretar advertência verbal e responsabilização administrativa dos agentes públicos, no caso das escolas estaduais.
No projeto, também foi esclarecido que a possível nova lei não dispensa a atuação das instituições de ensino na orientação e acolhimento da aluna.
Os deputados estaduais do Partido dos Trabalhadores (PT) chegaram em um consenso para a disputa da 1ª vice-presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) após semanas de impasse. De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias com lideranças da Casa, Fátima Nunes deverá ser candidatura única nas eleições, após o deputado Júnior Muniz recuar da disputa por pressão interna do partido.
O imbróglio dentro do PT foi resolvido após três semanas de impasse entre os deputados. Nunes detém o apoio da executiva estadual dos petistas, além do voto declarado da presidente da AL-BA, a deputada Ivana Bastos (PSD). Muniz articulava sua candidatura em diálogos com diferentes alas da Casa, inclusive com parlamentares da oposição.
Além da resolução do impasse interno no PT, o Bahia Notícias obteve informações de que Ivana Bastos irá marcar a eleição da 1ª vice para a terça-feira da próxima semana, dia 15 de abril. Apesar das semanas de imbróglio, regimentalmente, será a segunda vez que a presidente da Casa marca a votação para sua substituta na cadeira.
A decisão para a marcação da eleição para semana que vem ocorreu por conta provável falta de quórum nesta terça (8). Cerca de 15 deputados estão em viagens pelo interior da Bahia, o que dificulta a reunião de parlamentares para realizar a votação.
A primeira tentativa de realizar a eleição ocorreu no dia 26 de março deste ano, mas o pleito foi adiado após Muniz lançar oficialmente seu nome na disputa pelo cargo. Até então, seu nome circulava apenas nos bastidores, inclusive, o líder do governo na AL-BA, o deputado Rosemberg (PT), afirmou ter sido pego de “surpresa” pela movimentação.
Com a votação adiada, Muniz chegou a fazer provocações, dizendo que a eleição foi adiada, pois teria mais votos que Nunes para o cargo. “Não sei por que derrubaram a sessão, mas que tinha coro, tinha deputado para votar. Acho que ficaram com medo de alguma coisa, mas eu tô aqui, continuo com o nome posto, aguardando aí as decisões da casa.”
Antes de Muniz, chegou a ocorrer um impasse envolvendo o deputado Marquinho Viana (PV), atual 2º vice-presidente da Casa. O parlamentar entendia que poderia “subir” para à 1ª vice, mas, após diálogos, desistiu da pretensão por entender que a cadeira seria de prerrogativa do PT.
A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) adiou, mais uma vez, a eleição para a 1ª vice-presidência da Casa após os deputados do PT não entrarem em acordo em relação à candidatura para o cargo. O entrave está entre os deputados Fátima Nunes (PT), indicada pela bancada petista, e Júnior Muniz (PT), que visa lançar sua candidatura independente. A votação estava marcada para esta terça-feira (1º) e foi adiada pela terceira vez.
A expectativa é que a eleição agora ocorra na terça da próxima semana, no dia 8 de abril. A intenção é de que haja uma candidatura única para que não haja “desgaste” em um processo eleitoral entre membros do mesmo partido. Apesar da expectativa de que a votação ocorra no dia 8, não é uma garantia, visto que no Regimento Interno não prevê um período limite para convocação de eleições.
Segundo relato de um deputado da bancada do PT ao Bahia Notícias, Júnior Muniz não abriu mão da oportunidade de disputar o cargo. Ele contou que, neste momento, está descartada também a possibilidade de retirar a candidatura de Fátima Nunes, visto que já havia um acordo para que ela assumisse a cadeira.
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Além disso, ao longo da sessão, o parlamentar Radiosvaldo Costa (PT), afirmou que o nome da deputada possui aval da executiva estadual do PT. Em discurso, ele disse que a escolha por Fátima Nunes ocorreu em diálogo dentro do partido e ressaltou que a indicação da legisladora foi feita de forma unânime.
Apesar de contar com o apoio do diretório petista, Muniz possui a “vantagem” de transitar por mais espaços dentro da Casa, incluindo com parlamentares da oposição. Na semana passada, o deputado chegou a afirmar que a sessão foi suspensa por “medo” dos apoiadores de Fátima pela possibilidade dela não obter êxito na disputa.
A eleição ao cargo de 1° vice-presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) ganhou um novo contorno, nesta quarta-feira (26). A votação, prevista para esta quarta, foi adiada em decorrência a um desacordo interno entre os parlamentares interessados na vaga, que é a segunda mais importante da Mesa Diretora.
Conforme anunciado previamente pelo Bahia Notícias, o Partido dos Trabalhadores oficializou a indicação da deputada e líder da bancada petista, Fátima Nunes, a vaga. A expectativa era que, com uma candidatura única, a parlamentar assumisse o posto ainda nesta quarta, após a votação prevista. No entanto, uma dissonância envolvendo um correligionário petista e a oposição na Casa teriam embargado os planos.
Em entrevista, o deputado Júnior Muniz (PT), garantiu que deve se candidatar a vaga de 1° vice-presidência, embasado em um acordo feito com o líder do governo Rosemberg Pinto antes mesmo do resultado das eleições internas em fevereiro. Ao lado de Euclides Fernandes, o parlamentar não assinou o documento de indicação de Fátima Nunes.
“Tínhamos um acordo com o líder do governo. A gente retirou a candidatura em prol da candidatura dele. E fomos acordados de que, se houvesse a vacância, eu seria candidato. Estou só esperando o acordo ser cumprido. Da minha parte, vou colocar meu nome à disposição dos colegas e aguardar que Rosemberg, que é meu amigo e colega, chegue a um entendimento para me apoiar, assim como os demais deputados da Casa”, afirmou.
Informações obtidas pelo BN apontam que a candidatura de Júnior ainda é apoiada por parte da bancada de oposição. Sem uma data marcada para a votação, a vaga segue em aberto.
A possibilidade de o Agir apoiar a pré-candidatura do prefeito Bruno Reis (União) em Salvador movimentou os bastidores na última semana. Mesmo com a baixa expressividade, a sigla tem ligação direta com um deputado do PT, partido do governador Jerônimo Rodrigues, que endossa o nome do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) para a disputa.
Apesar de atualmente o partido nanico ter como presidente estadual Társsila Muniz, é o pai da jovem mandatária, o deputado estadual Júnior Muniz (PT), quem controla as ações da legenda. E esse foi o principal motivo de desconforto pelas bandas governistas, em especial de Jerônimo, que chegou a criticar publicamente o eventual movimento: "Temos parceira com o deputado Júnior, ele não consultou a mim. Claro que o partido tem autonomia, mas como partido parceiro é importante ter o diálogo. Eu não gosto de ter surpresa, não fica bem para quem faz política", disse na última terça-feira.
Com a pressão petista, o Agir chegou a recuar e informou que a orientação interna aos diretórios municipais é de apoio a candidaturas do PT ou de partidos da base. No entanto, fontes ligadas ao Palácio Thomé de Souza informaram ao Bahia Notícias durante o último final de semana que o Agir deve sim compor a aliança de Bruno Reis.
De acordo com um dos interlocutores, o partido estará na convenção do prefeito e pré-candidato no próximo dia 25 de julho, no Centro de Convenções de Salvador. A informação sobre a chegada de mais um apoio no arco de alianças de Bruno Reis, que busca a reeleição em 2024, começou a circular no início do mês.
COMANDO DO AGIR
Antigo PTC, o Agir está de cara nova na Bahia desde agosto do ano passado, quando Társsila Muniz assumiu. A previsão é que ela fique na presidência da Comissão Provisória Regional até dezembro de 2024. À época, a projeção feita pelo partido era de eleger três vereadores na capital baiana.
Outro braço forte da legenda é João Vilas Boas, assessor direto de Júnior Muniz na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), que vai atuar na articulação política e também assumiu a função de tesoureiro estadual do partido. Em 2022, o Agir foi aliado de primeira hora de Lula na campanha presidencial.
O deputado estadual Júnior Muniz (PT) protocolou um pedido para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), para apurar denúncias sobre a má prestação de serviços praticado pela Neoenergia Coelba, concessionária de distribuição de energia elétrica no Estado.
Protocolado na última segunda-feira (28), o requerimento da CPI já ganhou adesão de diversos parlamentares e será examinado pela Procuradoria da Casa quando alcançar as 21 assinaturas exigidas pelo Regimento Interno.
“As reclamações são recorrentes e, infelizmente, a Coelba não apresenta soluções nem dá explicações ao povo baiano. A gente não pode conviver mais com essa negligência”, afirma Júnior Muniz, ao pontuar que só neste quadrimestre a companhia teve lucro líquido de R$ 600 milhões.
Ainda de acordo com o parlamentar, “a Neoenergia Coelba se tornou um exemplo negativo de empresa privatizada na Bahia, principalmente, por esse ser um serviço público essencial, mas temos observado com apreensão a crescente insatisfação das pessoas. O lucro não condiz com a qualidade do serviço”, acrescenta Muniz, que também é presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e Relações de Trabalho na AL-BA.
A CPI deve investigar pelo menos quatro situações relativas a tarifas e cobranças indevidas, interrupções no fornecimento de energia para residências, empresas e indústrias, a baixa qualidade do atendimento prestado ao consumidor, além de reforçar a necessidade de investimentos da Neoenergia Coelba na modernização da infraestrutura e prevenção de falhas no sistema elétrico da Bahia.
O deputado estadual Júnior Muniz (PT) postou um vídeo em suas redes sociais, nesta segunda-feira (17), com pedido de ajuda para localizar o primo Patrick Muniz Pereira, de 23 anos, desaparecido desde a última quarta-feira (12).
O jovem foi visto no município de Senhor do Bonfim, distante 336 km de Salvador e, até o momento, segue sem dar notícias. De acordo com o parlamentar, familiares e amigos já registraram um Boletim de Ocorrência na Delegacia Territorial de Jacobina e buscas estão sendo feitas na região.
“Já entramos em contato com a Secretaria de Segurança do Estado, estamos em busca juntamente com as autoridades para que possamos encontrá-lo bem. Peço a ajuda de todos vocês para compartilhar a foto e as matérias nas suas redes sociais”, reforçou.
O deputado colocou o telefone do gabinete (71 3115-7190) à disposição para ajudar nas buscas. Mais informações também podem ser disponibilizadas pelo contato (74) 99936-5899.
O deputado estadual Júnior Muniz (PT) disse estranhar as declarações do prefeito de Camaçari, Elinaldo Araújo (União) sobre a derrubada da emenda, constante no texto da reforma tributária, que pode dificultar a instalação da montadora de carros elétricos BYD no município da região metropolitana de Salvador.
“Parece até que o prefeito está torcendo contra a Bahia, torcendo contra a geração de emprego e renda só porque é uma ação do Governo do Estado e tem as digitais do secretário Luiz Caetano”, afirmou Muniz, ao destacar que a nova fábrica traz um investimento de R$ 3 bilhões e expectativa de 5 mil postos de trabalho.
O destaque em questão retirou do texto a prorrogação de benefícios fiscais para plantas automobilísticas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país até dezembro de 2032, o que favorecia a chegada da montadora chinesa em Camaçari.
Muniz pontua que até os deputados aliados do prefeito votaram favoravelmente à extensão da isenção, mas o gestor mantém “uma visão mesquinha da política”. Para ele, com a fala, Elinaldo quer antecipar o debate eleitoral contra o secretário de Relações Institucionais do Estado, Luiz Caetano, apontado como possível pré-candidato à Prefeitura de Camaçari nas eleições de 2024.
“O prefeito não faz e ainda joga contra quem está fazendo alguma coisa. É uma visão mesquinha da política”, criticou.
O petista tem esperança e acredita que o texto será corrigido no Senado, e garantirá o acordo que a BYD já firmou com a Bahia.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.