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julgamento adiado
O júri popular de um policial militar acusado de matar um dono de um lava-jato em Feira de Santana foi adiado. Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, Roberto Costa Miranda é acusado pela morte de José Luiz Borges Santos, de 41 anos. O julgamento foi suspenso nesta terça-feira (12) em Feira de Santana. Já o crime ocorreu no dia 22 de julho do ano passado, no bairro Brasília, na mesma cidade.
PM apontado como autor de morte em lava jato de Feira de Santana se apresenta em delegacia; agente foi liberado em seguida
— BN Municípios (@BNMunicipios) July 24, 2024
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A sessão, que durava em torno de cinco horas, foi suspensa após pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que apontou indícios de falso testemunho no depoimento da esposa da vítima. Segundo a promotora de Justiça Marina Neves, a mulher afirmou que José Luiz tinha uma arma no local do crime e teria omitido essa informação por causa de supostos abusos contra a filha do casal.
A juíza Márcia Simões acatou o pedido e concedeu liberdade provisória ao réu, impondo medidas cautelares, como manter endereço atualizado, informar onde está lotado, não se aproximar de testemunhas, especialmente mãe e filha da vítima, e não cometer crimes. No dia do crime, imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que um homem armado e de capacete entrou no lava-jato e atirou contra José Luiz, que morreu no local.
Segundo as investigações, o crime teria sido motivado pela vítima não aceitar ao relacionamento do acusado com a filha, então com 17 anos. Momentos antes, eles teriam discutido por mensagens de celular. O PM foi preso em 19 de agosto, após se apresentar no Batalhão de Choque em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Em depoimentos anteriores, ele negou o crime, apresentou um álibi e alegou ter perdido a arma dias antes. Contudo, perícia identificou impressões digitais dele no carregador de pistola deixado na cena, além de reconhecimento por testemunhas e imagens da placa da moto usada no crime.
Diante das provas, confessou o assassinato em novo interrogatório, afirmando que estava sendo ameaçado pela vítima. O acusado é lotado na 33ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) e mora em Feira de Santana.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O problema que eu tenho é que eu não gostaria que o Rui deixasse o governo. Mas eu também não tenho o direito de exigir sacrifício do ministro que tem oportunidade de se eleger. Então, quem quiser ser candidato será liberado para ser candidato".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao afirmar que não gostaria que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deixasse o governo federal, mas ressaltou que não pretende impedir que integrantes de sua equipe concorram nas eleições de 2026.