Artigos
Com 2º FENABA, Bahia se consolida como referência no artesanato
Multimídia
Vereadora diz que há endividamento crescente nas contas de Salvador
Entrevistas
Hamilton Assis critica projeto de criação de uma loteria municipal: “Temerário e inconstitucional”
joao dias
Seis pessoas foram presas na última sexta-feira (27), na cidade de João Dias (Rio Grande do Norte), acusadas de participar do assassinato do prefeito da cidade Marcelo Oliveira e de seu pai, Sandi Oliveira, em 27 de agosto. Entre os presos está um pastor de igreja evangélica. A ex-vice-prefeita, Damária Jacomé, companheira de chapa de Marcelo em 2020, é considerada foragida pela Polícia.
Segundo o delegado Alex Wagner, responsável pleo caso, o pastor evangélico, de 27 anos, teria auxiliado o grupo a encontrar um lugar para o crime ser cometido. A igreja chegou a ser pensada como possibilidade: “Foi cogitado, inclusive, cometer [o assassinato] durante o culto onde o Marcelo visitava, porque era o momento que ele estava vulnerável, exposto”.
Damária Jacomé, ex-vice-prefeita da chapa de Marcelo e prefeita em exercício entre julho de 2021 e outubro de 2022, e a sua irmã Leidiane, vereadora na cidade, são consideradas foragidas. Os seus advogados informaram que, ‘além de não terem nenhuma relação com o crime’, as mulheres “sequer sabiam dessa operação ou de qualquer mandado de prisão contra elas”.
Damária assumiu a prefeitura da cidade após Marcelo renunciar ao cargo, alegando problemas de saúde. Entretanto, pouco mais de um ano depois, o então ex-prefeito alegou haver renunciado por estar recebendo ameaças da família da vice-prefeita. Com isso, o mandato de Marcelo foi restabelecido e Damária foi impedida da função de vice-prefeita.
Marcelo foi morto com 11 tiros de arma de fogo em 27 de agosto de 2024, junto ao seu pai, Sandi Oliveira. No mesmo dia, forças de segurança do RN prenderam suspeitos de envolvimento na execução do prefeito, bem como outras 10 pessoas, suspeitas de montar um plano de vingança pelo assassinato do gestor, entre elas, um irmão de Marcelo.
Outro irmão de Marcelo, Jessé Oliveira, foi quem assumiu a gestão do município, como presidente da Câmara Municipal. A esposa do prefeito assassinado, Fatinha, foi a escolha do União Brasil para a eleição deste ano e saiu vencedora do pleito.
Maria de Fátima Mesquita da Silva, conhecida como Fatinha de Marcelo (União Brasil), foi eleita prefeita no município de João Dias, no interior do Rio Grande do Norte. Fatinha assumiu a candidatura após seu marido, Marcelo Oliveira, ter sido assassinado junto ao pai no dia 27 de agosto.
Marcelo visitava apoiadores na manhã do dia 27 de agosto, quando oito criminosos em dois veículos chegaram ao local e atiraram contra o prefeito e o seu pai. Sandi Alves, pai de Marcelo, faleceu no local, enquanto o então prefeito foi levado para o hospital, mas não resistiu. A polícia afirmou que ele foi atingido por 11 disparos.
Como a vice-prefeita eleita com Marcelo, Damária Jacomé, havia sido afastada de seu cargo pela Justiça, após ameaças contra o falecido mandatário, quem assumiu a prefeitura do município foi o irmão de Marcelo, Jessé Oliveira, presidente da Câmara de Vereadores de João Dias.
Após a morte de seu marido, Fatinha assumiu a campanha como nova candidata do União na cidade, tendo sido eleita com 66,84% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou a ex-vice-prefeita, com 20,81% dos votos.
Nas redes sociais, a prefeita agradeceu: “Não tenho palavras para descrever a minha gratidão, e a minha felicidade. Obrigada meu Deus! Obrigada João Dias! Essa vitória foi por você Marcelo!”. Antes de ser eleita prefeita, Fatinha já havia sido eleita vereadora de João Dias, em 2016.
O município foi um dos que contou com auxílio da Polícia Federal para garantir a paz durante a realização das eleições. No total, 40 policiais e oito viaturas foram mobilizadas para auxiliar no pleito na cidade.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Vamos buscar alternativas. A taxação dos BBBs [bilionários, bancos e bets] só é injusta na cabeça de pessoas desinformadas sobre o que está acontecendo no Brasil".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao comentar que deve se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para apresentar alternativas de arrecadação que compensem a rejeição da MP 1303/2025, que taxava aplicações financeiras e bets. A reunião com Lula deve ser nesta quarta (15).