Artigos
O maior adversário de Lula é ele mesmo
Multimídia
Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
joao de oba
A figura que fundou o Bembé do Mercado, tido como o maior candomblé de rua do país, ganhou uma escultura em Santo Amaro, no Recôncavo. João de Obá, que foi pai de santo, terá uma réplica instalada no Largo do Mercado, no Centro da cidade. A obra se integra ao circuito turístico local e destaca a resistência da população negra contra o racismo e o combate à intolerância religiosa no país bem como defende as tradições de matriz africana no Brasil.
Produzida pela artista plástica Annia Rízia, a escultura, que mede 56 cm de altura e 40 cm de comprimento, foi confeccionada com resina revestida com pó de mármore e grafite, matérias-primas compatíveis com a manutenção da obra em espaço aberto.
O projeto é idealizado pelo Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), de Salvador, e realizado em parceria com a Associação Beneficente Bembé do Mercado, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) vinculado ao Governo da Bahia e a Prefeitura de Santo Amaro.
João de Obá foi um negro escravizado de origem Malé, termo usado para designar os africanos de origem muçulmana. Ele dominava a arte do Ifá (jogo de búzios) e era filho do Orixá Xangô (Obá). O Bembé se caracteriza como uma obrigação religiosa destinada às divindades das Águas para agradecer e propiciar o bem-estar da coletividade.
O Bembé foi reconhecido como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, em 2012, e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2019.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.