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bembe do mercado
Os Correios e o Ministério das Comunicações lançaram o carimbo comemorativo em homenagem ao Bembé do Mercado, em Santo Amaro, no Recôncavo. A peça filatélica tem valor simbólico e histórico ao celebrar e valorizar o Bembé do Mercado, patrimônio imaterial do Brasil e considerado o maior candomblé de rua do mundo.
Segundo os Correios, ao circular em todo o território nacional e alcançar colecionadores internacionais, o carimbo atua como veículo de divulgação e celebração da manifestação de matriz africana, reforçando o reconhecimento oficial e estimulando o interesse público pela tradição de Santo Amaro.
“Há mais de 130 anos, o Bembé do Mercado ecoa em Santo Amaro como símbolo de fé, liberdade e ancestralidade. Foi aqui, neste solo sagrado, que se realizou o primeiro culto público aos orixás após a abolição da escravidão, um marco de coragem e afirmação do povo de axé”, disse gerente regional de Atendimento e Vendas dos Correios na Bahia, Edmeire Carneiro.
O ato de lançamento do selo contou com a participação do representante dos terreiros de candomblé integrantes do Bembé do Mercado, Pai Pote; da ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo; do secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro; do prefeito de Santo Amaro, Flaviano Rohrs; e do chefe da Divisão Técnica do Iphan na Bahia, Felipe Amaral.
A deputada estadual Olívia Santana; a secretária estadual de Promoção da Igualdade Racial, Ângela Guimarães; o diretor geral do IPAC, Marcelo Lemos, e a reitora da UNEB, Adriana Marmori, também estiveram presentes no ato. No carnaval de 2026, o Bembé do Mercado será tema da escola de samba Beija-flor de Nilópolis, na festa carioca.
O Bembé do Mercado, maior Candomblé de rua do mundo, celebrado há 136 anos em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, será enredo da Beija-Flor de Nilópolis para o Carnaval 2026. Após título deste ano na Marquês de Sapucaí, a escola busca o bicampeonato destacando uma das mais importantes manifestações de resistência e fé do povo preto no Brasil.
Reconhecida como Patrimônio Imaterial da Bahia (2012) e do Brasil (2019), a celebração é tradição desde 1889, um ano após a abolição da escravidão no país. O Bembé do Mercado reúne mais de 60 terreiros de matriz africana e promove, em praça pública, uma extensa programação cultural ao longo de cinco dias.
O ponto alto da celebração é o xirê, seguido pelo cortejo e pela entrega de presentes às orixás Iemanjá e Oxum, em agradecimento à liberdade conquistada após a assinatura da Lei Áurea.
Nesta segunda-feira (14), a diretoria da Beija-Flor desembarcou em Santo Amaro para uma imersão cultural na cidade. A comitiva irá se reunir com os detentores, autoridades locais, lideranças religiosas, historiadores e pesquisadores, iniciando o processo de construção do enredo.
“Para nós, é um orgulho contar mais uma história de protagonismo e resistência preta na Sapucaí. É a nossa identidade, está no nosso DNA, e é como a comunidade nilopolitana se vê. O Bembé e a Beija-Flor têm muito em comum, e estamos muito felizes e honrados em apresentar essa cerimônia tão valiosa para todo o Brasil”, afirmou o presidente da escola, Almir Reis.
O enredo será desenvolvido pelo carnavalesco João Vitor Araújo, que assina seu terceiro desfile pela agremiação. “O Bembé do Mercado é de uma potência simbólica e estética imensa. É um enredo que nos atravessa, que nos conecta com a ancestralidade e com a luta do povo preto no Brasil. Ter a chance de criar um enredo autoral como esse, com tamanha relevância histórica e espiritual, é um presente. É uma responsabilidade enorme, mas também uma felicidade imensa”, destacou o artista. A pesquisa será conduzida por Guilherme Niegro, Vivian Pereira e Bruno Laurato, e a direção de carnaval segue com Marco Antônio Marino.
Para Pai Pote, babalorixá do Ilê Axé Ojú Onirê, guardião e presidente da Associação Beneficente Bembé do Mercado, a parceria representa um reconhecimento histórico: “A escolha da Beija-Flor é um marco. Levar o Bembé para a Sapucaí é dar visibilidade a uma tradição que há mais de um século reafirma a força do povo preto e de santo nas ruas. Essa visibilidade fortalece nossa luta, amplia nosso alcance e ajuda a combater o preconceito com informação, beleza e ancestralidade. É sobre memória, resistência e orgulho. O Bembé é do povo, é sagrado, e agora será visto, sentido e celebrado por milhões”.
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A ministra da Cultura, Margareth Menezes, anunciou um investimento de R$ 50 milhões de investimentos em obras no patrimônio histórico cultural da Bahia via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A novidade foi revelada na noite desta segunda-feira (1º), durante ato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova.
Em seu discurso, ela detalhou que, além de Salvador, outras cidades baianas como Itaparica, Cachoeira e Maragogipe receberão investimentos para a área, e destacou a restauração do Bembê do Mercado, considerado o maior candomblé de rua do mundo.
“Vamos realizar uma série de obras de restauração e requalificação. Vamos assinar também uma restauração importantíssima que é a do Bembê do Mercado, lá em Santa Amaro. É um patrimônio histórico da cultura afro-brasileira e para nós tem uma simbologia muito grande. Estamos demonstrando assim o compromisso do presidente Lula com a cultura brasileira”, concluiu a ministra.
O Bembé do Mercado, reconhecido como o maior candomblé de rua do mundo, está comemorando 135 anos em 2024 na cidade de Santo Amaro, no recôncavo baiano. O evento, que simboliza o fim da escravidão e exalta a resistência do povo negro, começou na segunda-feira (13) e segue com uma extensa programação até o domingo (19).
Com a participação de mais de 60 comunidades quilombolas e terreiros de religiões de matriz africana, o Bembé do Mercado oferece uma variedade de atividades, incluindo eventos religiosos, shows, feiras, rodas de conversa, oficinas e exposições.
Reconhecido como Patrimônio Cultural Nacional desde 2019 e Patrimônio Imaterial da Bahia desde 2012, o Bembé do Mercado está em processo de análise para ser reconhecido como patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
A abertura do evento vai ocorrer às 5h com a lavagem do busto de João de Obá, instalação das imagens de Iemanjá e um café da manhã no Largo do Bembé. Durante os dias seguintes, estão previstas diversas atividades culturais, como apresentações de dança afro, conferências, mesas-redondas, oficinas e shows musicais.
No domingo (19), dia do encerramento, destaca-se a apresentação cultural do Samba de Roda Raízes do Acupe, na Orla de Itapema, que encerra as festividades.
O Bembé do Mercado é um evento de grande importância cultural e histórica para a região, celebrando a resistência e a herança cultural do povo negro na Bahia.
A figura que fundou o Bembé do Mercado, tido como o maior candomblé de rua do país, ganhou uma escultura em Santo Amaro, no Recôncavo. João de Obá, que foi pai de santo, terá uma réplica instalada no Largo do Mercado, no Centro da cidade. A obra se integra ao circuito turístico local e destaca a resistência da população negra contra o racismo e o combate à intolerância religiosa no país bem como defende as tradições de matriz africana no Brasil.
Produzida pela artista plástica Annia Rízia, a escultura, que mede 56 cm de altura e 40 cm de comprimento, foi confeccionada com resina revestida com pó de mármore e grafite, matérias-primas compatíveis com a manutenção da obra em espaço aberto.
O projeto é idealizado pelo Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab), de Salvador, e realizado em parceria com a Associação Beneficente Bembé do Mercado, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) vinculado ao Governo da Bahia e a Prefeitura de Santo Amaro.
João de Obá foi um negro escravizado de origem Malé, termo usado para designar os africanos de origem muçulmana. Ele dominava a arte do Ifá (jogo de búzios) e era filho do Orixá Xangô (Obá). O Bembé se caracteriza como uma obrigação religiosa destinada às divindades das Águas para agradecer e propiciar o bem-estar da coletividade.
O Bembé foi reconhecido como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, em 2012, e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2019.
Maior candomblé de rua do mundo, o Bembé do Mercado, realizado em Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo, completa neste ano 134 anos de existência. A tradicional celebração, que neste ano tem 5 dias de festejos, comemora a abolição da escravidão com a assinatura da Lei Áurea, o evento será realizado até o domingo (14) no mercado da cidade.
Realizado desde o primeiro ano pós-abolição, em 13 de maio 1889, pelo sacerdote João de Obá, ele é reconhecido como Patrimônio Cultural Nacional desde 2019 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Patrimônio Imaterial da Bahia desde 2012 pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac). O Bembé é um evento que tem como pilar a preservação da memória ancestral dos negros recém-libertos e dos negros livres que lutaram pelo fim da escravidão e também pela liberdade religiosa.
Dedicado ao culto de Oxum e Iemanjá, as comemorações giram em torno dos preceitos do candomblé, sendo dividido em cerimônias fundamentais como Ipadê de Exú - momento em que se saúda o orixá Exú, responsável pela proteção do mercado -; Orô de Iemanjá e Oxum - cerimônia em que as duas divindades são agraciadas com alimentos típicos -; Xirê do Mercado - festejo em que se saúda e dança para todos os orixás e a entrega dos Presentes destinados aos orixás das águas - momento de entrega dos balaios e oferendas na praia de Itapema com objetivo de agradecer a proteção e as bençãos recebidas.
A celebração é uma reafirmação da cultura afrobrasileira através de cantos sagrados, toques de atabaques, oferendas, vestes estampadas e coloridas, com a reunião de integrantes de diversos terreiros de Santo Amaro da Purificação e de outras regiões da Bahia, que se juntam no mercado da cidade para saudar os orixás e a ancestralidade africana. Os atos fortalecem ainda os laços entre terreiros e comunidades quilombolas, preservando o culto aos orixás como um importante alicerce no enfrentamento do racismo religioso na Bahia e no Brasil.
O evento atrai pessoas de todo o país e conta ainda com apresentação de manifestações culturais herdadas da diáspora africana como o Nego Fugido, encenação que retrata a violência da escravidão; o Lindro Amor, cortejo de mulheres criado para comemoração das festas de São Cosme e Damião; a Burrinha, a Puxada de Rede, grupos de sambas de roda, bumba-meu-boi, capoeira e o Maculelê.
Confira a programação:
Sexta-feira, 12 de maio:
10h - Roda de Saberes: O legado Ancestral e o Protagonismo Feminino - Histórico e Violações de Direito - Xirê das Pretas
14h - Sessão Especial na Câmara de Vereadores: Bembé do Mercado: A Economia da Cultura e o Desenvolvimento em Santo Amaro
14h - XI Cultura e Negritude - Roda de Saberes e Formação: Black Language is Black History Too: A Transnational Conversation About Literature and Culture
Local: Auditório do Cecult da Universidade Federal da Recôncavo Baiano
16h - Roda de Saberes: Saberes dos Caboclos na Contemporaneidade
17h - Caminhada Axé do Bembé
18h30 - Apresentação do documentário “Boca da Mata”- Caboclo da Minha Aldeia” - Ilê Axé Omorode
19H - XI Cultura e Negritude - Roda de Saberes e Formação: Verbetes Sonoros, Uma Pedagogia do Terreiro
Local: Auditório do Cecult da Universidade Federal da Recôncavo Baiano
19h30 - Associação de Capoeira Berimbau de Ouro - Acarbo / Maculelê
20h - Grupo de Maculelê os Gema Povivá
21h - Samba de Roda Tumba Lá e Cá
22h - Samba Criôla
23h - Samba de Roda Raízes de Santo Amaro
00h30 - Filhos de Gandhy
01h30 - Gerônimo
Local: Largo do Mercado
Sábado, 13 de maio:
08h - Associação de Capoeira Estilo e Malícia
Local: Largo do Mercado
09h - Roda de saberes Turismo Religioso
Local: Auditório do Cecult da Universidade Federal do Recôncavo Baiano
11h - XI Cultura e Negritude - Conferência "Os Territórios e os Saberes Tradicionais: Lutas sócio- Políticas contemporâneas
Local: TV UFRB
12h - Samba Santinho
Local: Largo do Mercado
15h - Religiosidade e Diversidade: A presença LGBTQIAPN + na Religião de Matriz Afro
Local: Auditório do Cecult da Universidade Federal do Recôncavo Baiano
15h30 - Roda de Capoeira da Associação de Mestres do Recôncavo
16h - Samba de Roda Laíla
18h30 - Roda de Capoeira da Associação Cultural Sementes de Santo Amaro
19h - Apresentação da Cia Dança Novo Styllo - Terreiro Ilê Axé Ya Omin
19h - Saída do Cortejo dos Filhos de Gandhy na Praça da Purificação
20h - Celebração religiosa no barracão (Xirê)
21h30 - Chegada do Presente ao barracão
22h - Ato de assinatura de doação do Prédio Público para a Associação Bembé do Mercado
01h - Cortejo Afro
02h - Malê Debalê
03h - Samba 17
Local: Largo do Mercado
Domingo, 14 de maio:
08h - Celebração religiosa no barracão (Xirê)
08h30 - Ato de Inauguração do Busto João Obá
09h - Saída do presente da Praia de Itapema
Local: Largo do Mercado
10h - XI Cultura e Negritude - Roda de Saberes e Formação: Ancestralidade, Religiosidade e Cultura
Local: Associação dos Moradores de Itapema
11h30 - Ato de Assinatura da Ordem de Serviço da Obra de Requalificação de Itapema
Local: Itapema
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), apresentará, nesta quinta-feira (13), o Dossiê de Registro do Bembé do Mercado – tradicional festa realizada há 130 anos, no dia 13 de maio, em Santo Amaro, no Recôncavo baiano -, que pleiteia a inclusão como Patrimônio Cultural do Brasil.
Durante o evento, que acontece na sede do Iphan, em Brasília, os conselheiros irão avaliar o parecer sobre a celebração afro-brasileira Bembé do Mercado, que teve início em 1889, um ano após a abolição da escravatura, e tem como objetivo rememorar a luta pela liberdade e a resistência dos povos negros, primeiro como escravizados, depois como cidadãos.
O pedido para Registrar a celebração foi apresentado ao Iphan pela Associação Beneficente e Cultural Ilê Axé Ojú Onirè no ano de 2014.“Estou orgulhoso de ver o crescimento dessa celebração já reconhecida tanto pelo município de Santo Amaro quanto pelo Estado da Bahia. Agora esperamos que o reconhecimento seja de todo o Brasil”, diz o presidente da associação, Jose Raimundo Lima Chaves, conhecido como Pai Pote.
Desde 2012, o Bembé do Mercado é reconhecido como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) (clique aqui e saiba mais).
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), decidiu realizar um debate para discutir se a festa Bembé do Mercado se tornará patrimônio cultural do país. O encontro ocorrerá no dia 13 de junho, em Brasília.
O Bembé do Mercado é conhecido como a maior festa de candomblé de rua e renova anualmente o axé da comunidade de santo. O evento celebra o Treza de Maio como referência a resistência do povo de santo. Cerca de 40 terreiros participam da celebração, que acontece em Santo Amaro (BA). Em 2011, o bem cultural foi registrado como Patrimônio Imaterial da Bahia pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac).
O município de Santo Amaro, situado no Recôncavo baiano, realiza mais uma edição do Bembé do Mercado, entre os dias 13 e 19 de maio.
Realizada há 130 anos, a tradicional festa reunirá mais de 40 terreiros de candomblé da região para celebrar a abolição da escravatura. A programação do evento inclui celebrações religiosas, atrações musicais, capoeira, dança, debates e exposição.
Confira a programação (clique na imagem para ampliar):
Completando 129 anos de história, o Bembé do Mercado tem mais uma edição entre esta quarta-feira (9) e o domingo (13), em Santo Amaro, no Recôncavo baiano. Este ano, para a realização do evento que em 2012 foi registrado como Patrimônio Imaterial da Bahia, foi firmado um termo de cooperação e fomento entre a secretária de Cultura, Arany Santana, o secretário de Turismo, José Alves, o chefe de gabinete do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), André Reis, e Raimundo Konmannanjy, presidente da ACBANTU, que participa da organização do Bembé. “Considerando que é a Festa é patrimonializada e a sua vocação para o turismo, é muito importante firmar esta parceria junto à Setur para a sua manutenção e preservação. Isto é reconhecer também a sua importância como fato histórico, o qual nós precisamos relembrar e saudar, especialmente em tempos de intolerância como ora vivemos”, avalia Arany Santana.
Patrimônio Imaterial da Bahia desde 2012, o Bembé do Mercado, que teve a sua primeira edição em 1889, é considerado o maior candomblé de rua do mundo, reunindo mais de 40 terreiros do território do recôncavo para celebrar a abolição da escravatura no barracão do Mercado de Santo Amaro.
Confira a programação completa da Festa do Bembé do Mercado.
09 de maio (quarta-feira)
5h – Alvorada e Preceitos no Barracão
18h30 – Grupo de Capoeira Angola Cativeiro
20h – Grupo Afro Baluarte
21h – Celebrações religiosas no Barracão
10 de maio (quinta-feira)
8h – “1º Fórum de Fortalecimento do Bembé do Mercado de Santo Amaro - Processos para a construção das Diretrizes do Plano de Salvaguarda” – Teatro Dona Canô
18h30 – Grupo de Capoeira Raízes e Estilo
20h – Balé Afro do Recôncavo
21h – Celebrações religiosas no Barracão
11 de maio (sexta-feira)
8h – Roda de Conversa sobre Samba de Roda com Mestras e Mestres
15h – Roda de Conversa: Tradição, Histórica, Cidadania e Emancipação
18h – (Agcarba) Raízes Baianas
19h – Grupo de Maculelê, Os Gemas Po vi vá
20h – Puxada de rede e Lindroamor Grupo Acarbo
21h30 – Samba de Nicinha
23h – Samba Chula João do Boi
12 de maio (sábado)
15h – Samba Criôla
19h – Grupo Gunga Capoeira
21h – Celebrações religiosas no Barracão
23h30 – Samba Chula de São Braz
13 de maio (domingo)
11h – Saída do presente para entrega na praia de Itapema
Almoço Festivo dos Povos de Terreiro
O Teatro Dona Canô, em Santo Amaro, receberá, nesta quinta (10) e sexta-feira (11), a primeira edição do “Fórum de Fortalecimento do Bembé do Mercado de Santo Amaro - Processos para a construção das Diretrizes do Plano de Salvaguarda”. Iniciativa da associação de terreiros de candomblé do Recôncavo baiano, a ação tem como objetivo promover a conscientização sobre a importância de preservar o Bembé do Mercado, manifestação cultural que em 2018 completa 129 anos de história. Na ocasião, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), responsável pelo registro como Patrimônio Imaterial da Bahia, será o responsável por discutir o plano de salvaguarda do Bembé. “O nosso objetivo é contribuir para a continuidade e sustentabilidade dessa importante manifestação. Será também um momento importante para que a gente fale sobre o processo de registro do Bembé como patrimônio cultural do Estado”, avalia a gerente de Patrimônio Imaterial do IPAC, Nívea Alves, explicando que o plano inclui metas, objetivos, regras e ações de proteção a curto, médio e longo prazo.
Realizado desde o fim do século XIX, o Bembé do Mercado é uma grande manifestação da cultura negra, para lembrar o 13 de maio de 1888, quando foi assinada a abolição da escravatura no Brasil. Este ano a festa acontece de 9 a 13 de maio, na Praça do Mercado, em Santo Amaro.
Para celebrar os 128 anos da abolição da escravatura e a resistência negra, Santo Amaro, no Recôncavo baiano, recebe mais uma edição do Bembé do Mercado desta quarta-feira (10) até o domingo (14). Além de comemorar a liberdade, o evento reúne centenas de adeptos do candomblé e vários terreiros da região, que durante cinco dias realizam grandes encontros e cerimônias em praça pública, culminando com a entrega de oferendas para Iemanjá, na praia de Itapema. Esse ano, o Bembé vai homenagear os terreiros de Umbanda e o terreiro Tumba Junsara pelos seus 98 anos, representado pela senhora, Iraildes Maria da Cunha-Mam’Eto Nkisi Mesoeji. A programação terá também palestras, debates, além de manifestações religiosas e culturais como Nêgo Fugido, Maculelê e Jogada de Rede. O evento terá ainda shows de nomes como Cortejo Afro, Ana Mametto e Rebeca Tárique. Na ocasião, a Fundação Palmares vai realizar também o lançamento da cartilha – África ao Brasil.
A publicação é o sétimo volume da coleção ‘Cadernos do IPAC’, que o Instituto vem publicando desde 2009. ’Bembé do Mercado’ trata da manifestação religiosa Bembé do Mercado, Patrimônio Imaterial da Bahia desde 2012. O livro tem como base os estudos realizados pelo IPAC e que subsidiaram o registro do Bembé do Mercado. Conta com 160 páginas, mais de 170 imagens entre fotografias, mapas e infográficos e é acompanhado de um vídeo documentário de 52 minutos. Também conta com depoimentos de participantes e organizadores da festa, a exemplo de Maria Umbelina Santos Pinho, a Mãe Belinha.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.