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joao claudio bacelar
Um projeto de indicação aprovado pela Câmara Municipal de Salvador (CMS) sugere ao Executivo que os condutores tenham até 72 horas para regularizar o pagamento da tarifa de estacionamento rotativo (Zona Azul), evitando a aplicação imediata de multas. A proposta, sugerida pelo vereador João Cláudio Bacelar (Podemos) poderá beneficiar milhares de motoristas na capital.
A medida busca resguardar aqueles que, por esquecimento ou dificuldades no uso do aplicativo, deixam de efetuar o pagamento no momento da utilização da vaga. No texto, o vereador considera que outros municípios no país já utilizam a medida, como Serrinha, no interior baiano, concedendo maior prazo para o pagamento do débito.
“Nosso objetivo é oferecer bom senso e equilíbrio. Muitas vezes, o motorista não paga a tarifa não por má-fé, mas por esquecimento ou falta de acesso imediato ao aplicativo. Com essa medida, damos oportunidade de regularização e evitamos penalizar injustamente o cidadão”, afirmou Bacelar.
Como um projeto de indicação, a proposta sugere ações, obras, serviços ou melhorias ao Poder Executivo ou a outros órgãos competentes, mas sem força de lei ou alteração na legislação.
O vereador de Salvador João Cláudio Bacelar (PV) afirmou que existe a possibilidade de o deputado federal João Carlos Bacelar, seu pai, voltar ao Podemos. A declaração foi feita durante participação no Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias.
Segundo o vereador, o cenário dependerá das definições sobre alianças e federações partidárias nos próximos meses.
“Especificamente com relação a Bacelar, é tudo possível. Com relação ao PV e ao Podemos, tudo é possível. Vai depender se o PV vai continuar na federação com o PT e o PCdoB, se o Podemos vai realmente permanecer no campo do nosso governador Jerônimo Rodrigues ou se vai fazer alguma outra federação”, disse.
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O vereador ressaltou que o deputado está satisfeito no Partido Verde, onde tem se dedicado a pautas ambientais.
“Ele está muito feliz e satisfeito no PV, realmente abraçou essa causa ambiental. É uma característica dele se aprofundar nos temas que passam por ele, e essa questão ambiental ele realmente incorporou”, afirmou.
João Cláudio também falou sobre seus próprios planos políticos para 2026, seguir como vereador e apoiar o pai na reeleição a deputado federal.
“Meu objetivo é fazer um grande mandato de vereador aqui de Salvador, honrar os votos que recebi. Em 2026, focar na reeleição de deputado federal do Bacelar pai, que faz isso com muito amor, pensando no povo”, completou.
Confira o episódio completo:
Os vereadores da oposição mantiveram o acordo pela alternância da liderança da oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS). Atualmente sob o comando da vereadora Aladilce Souza (PCdoB), os legisladores municipais já teriam sua sucessão. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, a vaga deve ficar entre os dois vereadores do Podemos, João Claudio Bacelar e Randerson Leal.
Contudo, conforme uma fonte da reportagem que compõe a bancada, o próximo líder da oposição da CMS a partir de 2026 deverá ser o vereador Randerson Leal. No mesmo ano, o edil também deve assumir o comando da bancada do Podemos, atualmente sob a liderança de João Claudio, que também é o presidente municipal da legenda.
A movimentação pela alternância na liderança da oposição é comum dentro da CMS, ocorrendo, desde 2021, todos os anos. Ano passado, a posição era ocupada pelo vereador Silvio Humberto (PSB). Atualmente a bancada de oposição conta com nove vereadores, levando em consideração os dois do Psol.
PRESIDÊNCIA MUNICIPAL
A alternância pela liderança da bancada do Podemos na Câmara de Salvador, provavelmente, não será refletida na presidência municipal do partido. Informações dos bastidores apontam que João Claudio irá cumprir seu mandato de dois anos e não deve ter Randerson Leal como interessado na vaga.
O presidente assumiu o comando do partido em Salvador no início de 2024, sucedendo George da Hora, Assim, o mandato de João Claudio na presidência do Podemos será até o final deste ano. Ainda não se sabe se o vereador buscará a reeleição no cargo, ou se deixará a cadeira.
Vale destacar que ele é filho do deputado federal João Carlos Bacelar (PV), que é bastante ligado ao Podemos. O parlamentar tem sua filiação ao partido encaminhada para a disputa das eleições de 2026.
Presente na posse do próprio filho, João Cláudio Bacelar (Podemos), como vereador em Salvador, o deputado federal Bacelar (PV) classificou a tensão entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Câmara dos Deputados como “desnecessária”. “A Constituição diz que é uma obrigação de qualquer recurso público a indicação para onde foi, quem indicou e a rastreabilidade dessas emendas. Eu acredito que com o PL que aprovamos e com as conversas do STF, isso seja superado e precisa ser superado”, defendeu o parlamentar nesta quarta-feira (1º).
Conforme avaliação de Bacelar, as emendas são importantes para democratizar a distribuição de recursos, “mas não pode ser um mecanismo que inviabilize o governo federal”. “As emendas precisam ter limite, as emendas precisam ter rastreabilidade”, completou. O deputado ainda mitigou os efeitos negativos de episódios de corrupção envolvendo tais emendas. “Tem desvios nas emendas, como tem também desvios em outras esferas da administração. O que nós precisamos é instrumentos de combate à corrupção, de rastreabilidade e de indicação para onde essas emendas são colocadas”, indicou.
POSSE DO FILHO
Ex-vereador de Salvador por quatro mandatos – um biênio inclusive como presidente da Câmara -, Bacelar sugeriu que a cadeira ocupada pelo filho vai impactar na atenção que ele dará às bases na capital baiana. “Espero que ele sirva bem ao povo. Essa é a minha recomendação, que ele sirva bem ao povo e que com certeza também vai me ajudar na atenção às comunidades de Salvador”, defendeu.
“Foi aqui nesta casa que eu iniciei minha vida política, tive aqui quatro mandatos, fui presidente. Acho que esta é a casa mais importante, a Câmara de Vereadores mais importante da América Latina”, concluiu.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.