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joana da paz
Joana Zeferino da Paz, idosa que inspirou o filme “Vitória”, estrelado por Fernanda Montenegro, passou os últimos 17 anos de sua vida em Salvador, após ser incluída no Programa de Proteção à Testemunha do Rio de Janeiro por denunciar crimes de narcotráfico na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana.
Joana morreu na Quarta-Feira de Cinzas, no dia 22 de fevereiro de 2023, no Hospital Geral do Estado (HGE), aos 97 anos, e foi enterrada no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador. No epitáfio, uma justa homenagem: “Joana Zeferino da Paz, Dona Vitória – a heroína por trás da câmera que ajudou a história de um bairro e marcou o país”.
Apesar de ter adotado o nome "Vitória" por questões de segurança, Joana sempre fez questão de manter viva sua identidade original. Segundo publicação do G1, no prédio onde morava no Centro de Salvador, era carinhosamente chamada de “Jojô” por vizinhos, que admiravam sua trajetória. Com uma câmera VHS, ela flagrou e ajudou a prender mais de 30 pessoas envolvidas em tráfico de drogas e corrupção policial no Rio de Janeiro.
A mudança forçada para Salvador, em 2006, foi consequência das ameaças que sofreu após as denúncias. No apartamento com vista para o mar, Joana mantinha uma rotina regrada, dedicada às orações e à pintura. Suas obras, espalhadas pelas casas de amigos, retratam memórias da infância na fazenda em Alagoas e revelam seu talento artístico, que já foi premiado.
O filme Vitória foi lançado no dia 13 de março e conta a história de “Dona Fina”, que vivia em Copacabana. A obra retrata como a mulher, na época com 80 anos, ajudou a desarticular o tráfico, e sua aliança com a polícia, na Ladeira dos Tabajaras. O longa continua em cartaz nos principais cinemas de Salvador.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Hugo Motta
"Eu não vou fazer pré-julgamento. Não sei ainda a motivação nem qual foi a busca. Apenas recebi a ligação do diretor-geral da Polícia Federal. Pelo que me foi dito, parece ser uma investigação sobre questão de gabinete, mas não sei a fundo e, por isso, não quero fazer pré-julgamento".
Disse o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) ao afirmar que o Judiciário “está cumprindo o seu papel” ao autorizar operações contra parlamentares. A declaração foi feita após a deflagração de uma ação da Polícia Federal que teve como alvos o líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).