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O Carnaval da Bahia começou com uma série de ações preventivas de saúde promovidas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). A iniciativa inclui testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites virais, além da distribuição de preservativos e materiais informativos sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Para ampliar o acesso à saúde durante a festa, a Sesab montou quatro postos de testagem rápida, localizados na Barra e Ondina, em Salvador, e nos municípios de Porto Seguro e Rio de Contas. A novidade deste ano é a presença de equipes treinadas em Língua Brasileira de Sinais (Libras), garantindo atendimento acessível a pessoas surdas.
Foto: Andrezza Miranda/GOVBA
A coordenadora de Doenças e Agravos Transmissíveis da Sesab, Eleuzina Falcão, destacou a importância da iniciativa para o controle das ISTs. “Nós temos uma equipe de captadores que trabalham no entorno falando sobre prevenção e informando que estão sendo realizados testes rápidos. É uma procura muito grande. A expectativa é de realizar mais de 11 mil exames”, afirmou.
Além da testagem, a campanha sinaliza para a importância do uso de preservativos durante a festa. Para o servidor público Rodrigo Carneiro, a presença dos postos facilita o acesso à prevenção. “As pessoas acabam bebendo um pouco mais e precisam ter mais cuidado no momento da relação sexual, então esses postos facilitam porque já tem uma camisinha, já ajuda na prevenção. Acho muito válido e importante”, comentou.
A médica Taiane Araújo também falou sobre a a relevância da iniciativa. “Que bom que existe essa iniciativa para evitar as doenças sexualmente transmissíveis”, destacou.
Os postos montados pela Sesab têm capacidade para realizar até mil testes por dia e devem distribuir aproximadamente 1 milhão de preservativos ao longo do Carnaval. Além da testagem, o serviço oferece tratamento imediato para sífilis nos casos positivos, com a aplicação da penicilina benzatina (Benzetacil) no próprio local.
Foto: Andrezza Miranda/GOVBA
Com quatro postos de testagem rápida para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) durante o Carnaval 2025, o Governo do Estado, através da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), espera realizar mais de 11 mil exames para detecção de HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C.
Com dois postos localizados no circuito Barra-Ondina em Salvador, além de um em Porto Seguro e outro em Rio de Contas, a medida já adotada em anos anteriores visa levar os serviços de saúde para mais perto dos cidadãos durante o período da festa.
Além da testagem, a Sesab realizará também a distribuição de um milhão preservativos aos foliões, através do projeto "Camisinha Tá Na Mão", em parceria com a Superintendência de Fomento ao Turismo (Sufotur). A distribuição, alinhada à testagem, compõe uma estratégia de prevenção, diagnóstico e tratamento, visto que, caso desejem, os pacientes que tiveram resultado positivo para sífilis já podem iniciar o tratamento no próprio estande, com a aplicação da penicilina benzatina (Benzetacil).
A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, destaca que esta estratégia da gestão estadual tem como objetivo garantir uma maior segurança aos foliões. “Desde 2023 nós atuamos com postos de testagens e distribuição de preservativos, os números que tivemos ao longo dos anos demonstram o sucesso e aceitação do público. Esta estratégia do Governo do Estado é a representação de uma ação efetiva e que deve ser fortalecida pelos municípios ao longo do ano, com ações nas Unidades Básicas de Saúde e nos postos”, afirmou.
Para a coordenadora de Doenças e Agravos Transmissíveis da Sesab, Eleuzina Falcão, a ação é uma importante aliada no objetivo de eliminar a transmissão vertical de ISTs.
“Nós temos o compromisso de eliminar a transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites. Para isso, é necessário o diagnóstico precoce e tratamento para interromper esse ciclo. O folião já vai poder iniciar seu tratamento para sífilis no próprio estande, mas caso não queira iniciar no momento, já vai sair de lá com todo o encaminhamento para que possa tratar a IST”, explicou Eleuzina.
Em Salvador, os postos de testagem estarão localizados na Avenida Milton Santos e na Avenida Centenário. Para os foliões que irão curtir o Carnaval no interior, os postos de testagem estarão localizados na Praça da Matriz Maestro Esaú Pinto, em Rio de Contas, e na Avenida do Descobrimento, em Porto Segur
O Carnaval começa oficialmente em março. Porém, a folia já está a todo vapor com os bloquinhos que acontecem neste mês de fevereiro. Para quem quer aproveitar a folia com responsabilidade, é sempre bom sanar todas as dúvidas relacionadas à saúde: beijar mais de uma pessoa aumenta o risco de contrair IST? Beber muita água evita a ressaca? Pode misturar cerveja com energético? Glitter causa alergia?
O Professor de medicina do Centro Universitário Unidompedro, Rodrigo Pimentel, esclarece algumas dúvidas que surgem durante esse período festivo. Segundo ele, quem deseja aproveitar ao máximo o Carnaval, sem intercorrências de saúde, precisa tomar alguns cuidados básicos. Confira o que é mito ou verdade sobre a saúde no Carnaval:
Foto: Divulgação
1. Beijar várias pessoas diferentes aumenta o risco de contrair Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)?
Mito. Beijar várias pessoas diferentes não aumenta o risco de ISTs. As Infecções Sexualmente Transmissíveis ocorrem durante relação sexual. Porém, beijar várias pessoas diferentes aumenta o risco de transmissão de herpes labial.
2. Beber grandes quantidades de água antes de consumir álcool ajuda a prevenir a ressaca?
Mito. Beber água antes não previne ou alivia a ressaca, mas ajuda a diminuir os efeitos da desidratação do corpo de uma pessoa que consumiu bebida alcoólica. Ao ingerir bebidas alcoólicas, a pessoa acaba perdendo muito líquido do corpo, então, ingerir água reduz um pouco os sintomas da ressaca, mas não previne.
3. Existe alguma forma de “limpar” o organismo mais rápido após o consumo excessivo de bebida alcoólica?
Mito. Não tem nada que possa ser feito. A metabolização hepática do álcool é a responsável pelos sintomas do mal-estar da ressaca. Não há remédio ou substância que ajuda nesse sentido.
4. Comer em barraquinhas de rua durante a folia aumenta o risco de infecção alimentar? O que observar antes de consumir?
Mito. Comer em barraquinhas não aumenta o risco de infecção alimentar se o ambiente tem as condições de higiene. É importante observar a limpeza do local e se usam luvas para preparação de alimentos. Porém, se os produtos estão expostos o dia inteiro, sem o adequado armazenamento, isso pode aumentar a chance de contaminação.
5. É verdade que sair gripado para aproveitar o Carnaval pode facilitar a transmissão do vírus para outras pessoas, no bloco?
Verdade. Se você está gripado, pode transmitir muito facilmente para as pessoas que estão próximas, principalmente se for abraçar alguém, dividir copo ou beijar. O ideal, quando se está gripado, é não sair de casa. Se sair, use máscara.
6. Usar glitter e sprays coloridos pode causar alergias ou problemas respiratórios?
Verdade. Usar glitter e tinta para a face podem causar alergias, sim, principalmente em pessoas que têm pele mais sensível ou dermatite atópica, que é uma hipersensibilidade da pele. Problemas respiratórios são menos comuns, mas possíveis de acontecer com spray. O ideal é usar tintas e sprays em locais bem arejados, com boa ventilação. Uma outra coisa que pode ajudar é escolher bem o produto, de qualidade e específico para uso na pele. Antes do uso do spray, usar hidratante e protetor solar, que auxiliam na redução do contato dessa substância na pele.
7. Tomar energéticos misturados com bebidas alcoólicas pode ser perigoso para a saúde?
Verdade. Misturar álcool e energético pode aumentar a chance de arritmia cardíaca e de Acidente Vascular Cerebral (AVC), derrame, como é mais conhecido. Quanto mais bebidas do gênero você consome, o risco aumenta.
8. O calor intenso e a exposição prolongada ao sol podem causar desidratação e insolação?
Verdade. A principal maneira de prevenir é bebendo bastante água e aplicando protetor solar. Se passar o dia na rua, lembrar de reaplicar várias vezes o protetor.
9. É possível contrair IST apenas com o contato com fluidos como saliva e suor durante a folia?
Mito. Beijo, suor ou saliva não transmitem IST, como sífilis, hepatite e HIV. Outros fluidos como sêmen e fluidos vaginais podem transmitir infecções. Durante as relações a melhor maneira de se proteger é com o uso do preservativo, incluindo no sexo oral.
A taxa de infecção por HPV (papilomavírus humano) na região anal atinge 52% dos jovens brasileiros entre 16 e 25 anos que já iniciaram a vida sexual, com maior prevalência entre as mulheres (63,2% contra 36,8% entre os homens).
Os resultados são da primeira pesquisa nacional sobre o tema, feita a pedido do Ministério da Saúde, e mostram uma taxa de infecção anal muito semelhante à da região genital (58,6 %). O HPV envolve um grupo de mais de 150 vírus, dos quais pelo menos 13 estão associados a vários tipos de câncer, como o de colo uterino, o de ânus, o de pênis e o de cabeça e pescoço.
De acordo com a o jornal as informações são da Folha de São Paulo, o trabalho fez parte de um grande levantamento nacional sobre o impacto da vacina contra o HPV disponível no SUS desde 2014 para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Nesta atual etapa, foram avaliados 12,8 mil jovens de todas as regiões brasileiras.
Liderada pelo Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), por meio do Proadi (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS), a pesquisa deve subsidiar o ministério em novas ações de reforço da imunização. Nos últimos anos, o país enfrenta queda da cobertura da vacinação contra o HPV. Em 2022, entre as meninas, a primeira e a segunda dose tiveram, respectivamente, 75,91% e 57,44% de adesão.
Entre os meninos, os números são ainda menores: 52,26% na primeira aplicação e 36,59% na segunda. Os dados deste ano ainda não estão consolidados. A vacina quadrivalente é indicada para a prevenção de verrugas genitais (HPV 6 e 11) e de tumores relacionados ao HPV 16 e 18, como o de vulva, vagina, colo uterino, ânus, cavidade oral, traqueia e pênis.
A infecção por HPV está associada a 90% dos casos de câncer de ânus, um tipo de tumor que vem aumentando em vários países nas últimas décadas. Nos Estados Unidos, em 15 anos, a taxa de crescimento foi de 3% ao ano, e já existe proposta de rastreamento para câncer anal da mesma forma do que é feito hoje para o cervical.
Diferentemente do que muitos imaginam, a infecção do HPV no ânus não está diretamente relacionada à prática de sexo anal. Ela acontece também entre aqueles que não o praticam. O estudo demonstrou um impacto positivo da vacina quadrivalente nos índices de infecção anal por HPV. Entre os vacinados, a taxa ficou em 3,1% e entre os não imunizados, em 10,9% (para os sorotipos de vírus presentes na vacina).
Na rede privada, há uma outra vacina formulada com nove sorotipos. O preço da dose está entre R$ 800 e R$ 950 —em adultos, a recomendação é de três aplicações. De acordo com o estudo, os tipos de HPV contidos na vacina nonavalente também apresentaram uma redução importante nas taxas de infecção: de 30,2% para 24,7%. Os dados sobre o estudo nacional sobre HPV foram apresentados na semana passada, em Porto Alegre (RS), e ainda devem ser publicados em uma revista científica.
Eles representam a segunda fase de um projeto iniciado no triênio 2015-2017, por meio do Proadi, em que foi avaliada a taxa de infecção por HPV genital e oral em uma população de jovens entre 16 e 24 anos não vacinados. Agora, no triênio 2020-2023, o estudo analisou jovens dessa mesma faixa etária para verificar a taxa de infecção nas regiões genital e anal entre os vacinados e os não vacinados.
Pela primeira vez na história, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal criaram uma Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento às IST/HIV/Aids e Hepatites Virais. As deputadas petistas Ana Pimentel (MG) e Erika Kokay (DF), e a deputada Daiana (PCdoB-RS) compõem a coordenação da Frente, instalada nesta quarta-feira (10).
O evento de lançamento contou com a presença de diversos parlamentares que participam da frente, movimentos sociais engajados na luta contra as infecções sexualmente transmissíveis, além do apoio do Movimento Brasileiro de Luta contra a Aids e Hepatites Virais, o UNAIDS Brasil e o Diretor do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, Draurio Barreira Cravo Neto.
POLÍTICAS PÚBLICAS
A Frente é um espaço fundamental para a formulação de políticas que promovam a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, além de contribuir para reduzir o estigma e a discriminação associados a essas enfermidades. Para a deputada Ana Pimentel, “a união entre poder público, sociedade civil e especialistas cria um ambiente propício para a discussão aberta e produtiva de estratégias eficazes para enfrentar esses desafios de saúde pública”.
A iniciativa busca unir forças entre os poderes legislativo e os segmentos sociais mais diretamente impactados pelas IST/HIV/Aids e Hepatites Virais e tem o objetivo de impulsionar a conscientização, a prevenção e a promoção de políticas públicas voltadas para o combate a essas infecções que afetam significativamente a saúde pública e a qualidade de vida da população.
A atuação conjunta entre parlamentares, organizações da sociedade civil, movimentos de base e especialistas da área de saúde busca não apenas ampliar o conhecimento sobre as IST/HIV/Aids e Hepatites Virais, mas também fortalecer as estratégias de enfrentamento, garantindo acesso universal a tratamentos eficazes e apoio às pessoas que vivem com essas condições.
Desde a abertura oficial do Carnaval, na última quinta-feira (16), até às 7h desta terça-feira (21), a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) registrou 96 ocorrências nos circuitos da folia que precisaram ser encaminhadas para hospitais e unidades de saúde. Os pacientes foram encaminhados para o HGE (58), Eládio Lasserre (10), Hospital Geral Menandro de Faria (8), Hospital Roberto Santos (5), Hospital do Subúrbio (5), Maternidade José Maria de Magalhães (3), Hospital Geral Ernesto Simões Filho (2) e Hospital Juliano Moreira (1), Hospital Ana Nery (1) e Hospital da Mulher (1).
Nos cinco dias da folia, em Salvador, foram realizados 1.992 testes de Infecções Sexualmente transmissíveis (IST). Do total, 19 foram positivos para HIV, 147 para Sífilis, além de 6 confirmações de hepatite C e 4 para hepatite B. Todos os casos receberam encaminhamento para tratamento.
Em Porto de Seguro foram realizados 531 testes, com três positivos para HIV e 21 para sífilis. O trabalho de prevenção também está sendo feito com campanha para incentivar os foliões a utilizarem os serviços de orientação e prevenção às doenças sexualmente transmissíveis como HIV, sífilis e hepatites (B e C) e, principalmente, utilizar preservativos.
A Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) tem funcionado nos dias de folia para reforçar o estoque e garantir o atendimento tranquilo e seguro das possíveis demandas emergenciais durante o período do Carnaval. Nos quatro dias de Carnaval, com exceção do domingo, quando não houve captação, 1.057 candidatos se habilitaram para a doação, sendo captadas 795 bolsas de sangue e 17 cadastros de Medula Óssea. Os números ainda são parciais e podem sofrer alteração.
O número de homens que buscam atendimento urológico tende a aumentar no período pós-carnaval. A constatação é do médico urologista, Heleno Diegues Paes, professor da Faculdade de Medicina Santa Marcelina, em São Paulo.
Segundo o professor, a comemoração em si já é uma tradição oriunda de festas romanas em que havia maior permissividade especialmente no que se refere à sexualidade. Dados do Ministério da Saúde indicam que a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) costuma se intensificar no Carnaval, e que o uso de preservativos está longe do ideal: na faixa etária de 15 a 24 anos, apenas 56,6% dos rapazes usam camisinha.
A última edição da Pesquisa Nacional de Saúde (PeNSE) de 2019 do IBGE, divulgada em julho de 2020, mostra que apenas 59% dos jovens entrevistados disseram ter usado camisinha na última relação sexual, contra 72,5%, em 2009. Ainda de acordo com o levantamento, somente 22,8% de brasileiros acima de 18 anos relataram usar preservativo durante as relações sexuais, o que equivale a cerca de 26,6 milhões de pessoas.
“A percepção prática que a gente tem hoje, comparada a dez ou 20 anos atrás, é que as pessoas estão usando menos preservativos”, diz o urologista.
O presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Alfredo Canalini, lembra que na década de 1980, quando começou a aparecer a epidemia HIV e Aids, o medo da contaminação aumentou, uma vez que não havia nenhum tipo de tratamento para a doença na época. As campanhas pelo uso da camisinha e os debates sobre o sexo seguro aumentaram significativamente. “E todo mundo usava preservativo, que era distribuído durante o carnaval, em blocos”, diz Canalini.
Além disso, o especialista lembra que com o tempo, as pesquisas avançaram e surgiram os tratamentos profiláticos e de pré-exposição, os PrEPs, que diminuem a chance de contaminação pelo HIV, mesmo após sexo sem preservativo. Com isso, atualmente, o número de mortes por Aids é muito menor, o que leva a um regresso na perda do medo de contaminação pelo vírus e não usar a camisinha. Os mais jovens, em especial, não tiveram essa experiência.
Canalini destaca, contudo, que esses tratamentos não afastam outras infecções sexualmente transmissíveis, como herpes, sífilis, e HPV, que é uma das causas do câncer de pênis. Por isso, o urologista reforça a importância do sexo seguro, com uso de preservativo. “O uso do preservativo é absolutamente necessário, mesmo que você seja vacinado contra o HPV, mesmo que esteja fazendo tratamento pré-exposição em relação à profilaxia do HIV. Você não deve deixar de usar o preservativo nas relações sexuais. Essa é a mensagem que tem que ficar: sexo seguro! Carnaval é alegria, pode ser alegria, mas a alegria tem que se manter depois do carnaval e você não pode perder sua alegria com diagnóstico de que adquiriu uma infecção sexualmente transmissível”.
O especialista Heleno Paes chama a atenção para outras doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia, sífilis e verrugas penianas. Ele conta que o tratamento vai depender do diagnóstico. No caso das verrugas genitais, por exemplo, o tratamento consiste, basicamente, na remoção dos nódulos genitais e na orientação em relação às recidivas (quando os sintomas voltam).
No caso da gonorreia e da sífilis, o tratamento inclui antibióticos específicos para cada doença. “São doenças que podem ser curadas. Esse é o ponto positivo”. Já as lesões da herpes genital desaparecem sozinhas. Todas essas doenças podem ser evitadas com o uso da camisinha. “É importante tratar o parceiro também para quebrar a cadeia de transmissão”, recomendou o médico.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.