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isaquias queiroz
A sexta-feira (29) do Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade, em Lagoa Santa (MG), foi marcada por disputas acirradas e pela quebra de uma hegemonia na modalidade. No C1 1000m masculino sênior, Gabriel Assunção Nascimento venceu o campeão olímpico Isaquias Queiroz e encerrou uma sequência de seis títulos consecutivos do baiano.
Com o triunfo, Gabriel interrompeu uma série de conquistas de Isaquias, que dominava a prova desde 2018 — com exceção de 2020, quando o torneio não foi realizado devido à pandemia. Ao longo da carreira, Isaquias já soma nove títulos brasileiros nessa distância.
Após a prova, o jovem canoísta comemorou o resultado histórico:
“Fiz uma boa prova, pulei pra frente, puxei e lembrei que o Isaquias estava sem treinar. Sei que o 1000m é puxado, mas resisti bem. É a minha primeira vez ganhando do campeão olímpico, muito feliz com o resultado que fiz aqui”, afirmou Gabriel.
Ele também destacou os bons desempenhos no cenário internacional, como a quinta colocação no C1 e a quarta no C2 no Mundial da Itália.
Isaquias encerra temporada
O campeão olímpico reconheceu o desgaste físico e tratou a prata como um resultado positivo diante das dificuldades enfrentadas no ano.
“Fiquei fora do Mundial, três semanas sem treinar, e isso pesa. Graças a Deus conquistei o 2º lugar. Não quis forçar mais para não arriscar lesão. O mais importante é sair com a medalha, ver o Gabriel vencendo bem e ver o crescimento da modalidade, com tantos jovens chegando. Tenho certeza que em 2026 estarei firme e forte para um grande Mundial”, disse Isaquias.
O bronze no C1 1000m ficou com Mateus Nunes Bastos, embalado após conquistar três medalhas no Pan Júnior de Assunção, no Paraguai.
União no C2 1000m
Apesar da rivalidade individual, Isaquias e Gabriel competiram juntos no C2 1000m sênior representando o Clube de Regatas Flamengo (RJ). A parceria deu certo e garantiu o ouro para a equipe carioca.
A prata ficou com Jacky Goodman e Diego Araújo do Nascimento, da ACI Canoagem (BA), enquanto os companheiros de clube Cauan dos Santos e Andrique Souza completaram o pódio com o bronze.
O brasileiro Isaquias Queiroz, dono de cinco medalhas olímpicas, brilhou mais uma vez nas águas de Szeged, na Hungria. Na manhã deste sábado (17 de maio), o canoísta venceu a final A da prova masculina do C1 500m na primeira etapa da Copa do Mundo de Canoagem Velocidade 2025, com o tempo de 1:47.80. A prata ficou com Zakhar Petrov, que completou o percurso em 1:48.34, enquanto o romeno Catalin Chirila levou o bronze, marcando 1:48.51.
O também brasileiro Gabriel Nascimento, que havia se destacado nas fases iniciais, finalizou a prova na quinta colocação, com o tempo de 1:50.17. Na sexta-feira (16), Isaquias e Gabriel já haviam demonstrado força ao vencerem suas respectivas baterias iniciais.
O campeão olímpico seguiu dominando nas semifinais, registrando o melhor tempo da fase classificatória. A vitória mantém o retrospecto positivo de Isaquias em Szeged, onde, em 2024, também conquistou o ouro na mesma prova, com a marca de 1:45.88. Naquela ocasião, Gabriel havia disputado a final B, conquistando a segunda colocação.
O campeão olímpico Isaquias Queiroz conquistou, neste sábado (12), a medalha de ouro na prova do C1 1000 metros da Copa Brasil de Canoagem Velocidade, realizada em Lagoa Santa, Minas Gerais. O baiano completou a prova com o tempo de 3min57s58, superando Gabriel Assunção Nascimento, que ficou com a prata, e Felipe Vinícius, que levou o bronze.
“Graças a Deus consegui fazer uma boa prova. Tentei remar o melhor possível, pois estou aproveitando a competição para fazer alguns testes de embarcação, para ver como está o movimento do barco, a navegação, o desempenho de velocidade. Então está sendo bom para fazer estes testes. Aí você vai para o Mundial melhor ainda”, declarou Isaquias à Confederação Brasileira de Canoagem.
Medalhista em três edições dos Jogos Olímpicos, Isaquias tem no currículo uma prata no C1 1000 metros nos Jogos de Paris (2024), um ouro em Tóquio (2020), além de duas pratas e um bronze conquistados no Rio de Janeiro (2016).
A Copa Brasil integra o calendário de eventos que definem o Ranking Nacional da Canoagem Velocidade e serve como controle técnico para a formação das equipes nacionais da modalidade.
O canoísta baiano Isaquias Queiroz está entre os finalistas do Prêmio Brasil Olímpico, que elege os melhores atletas da temporada em todas as modalidades. O atleta concorre ao Troféu Rei Pelé na modalidade masculina, ao lado de Caio Bonfim, da marcha atlética, e Edival Pontes, do taekwondo.
Porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris, ao lado da atleta Raquel Kochhann, Isaquias se tornou o segundo maior medalhista olímpico brasileiro da história ao conquistar a prata no C-1 1000, sua quinta medalha olímpica, igualando as marcas de Robert Scheidt e Torben Grael. Com a indicação, ele pode conquistar seu quinto troféu de Melhor Atleta do Ano.
Entre os destaques femininos que concorrem à premiação, a ginasta Rebeca Andrade é novamente favorita ao título. Também estão na disputa a judoca Beatriz Souza e a canoísta Ana Sátila. Os vencedores serão divulgados em cerimônia realizada no próximo dia 11 de dezembro, no Rio de Janeiro.
Além do Prêmio Rei Pelé, haverá também o prêmio Atleta da Torcida, realizado por meio de votação popular no site do Comitê Olímpico do Brasil. Entre os indicados, estão Ana Sátila, da canoagem; Beatriz Souza, do judô; Tatiana Weston-Webb, do surfe; Alison dos Santos, do atletismo; Caio Bonfim, do atletismo; e Darlan Souza, do voleibol.
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A Bahia sempre se faz presente quando o assunto é ser referência em esportes. Do boxe, com Robson Conceição e o histórico Popó, com passagem pela natação de Ana Marcela e, especialmente, se destacando na canoagem com Isaquias Queiroz, que se tornou o segundo atleta com mais medalhas olímpicas do Brasil.
No sul do estado, o esporte que mais vem se destacando é a canoagem de velocidade. Os destaques canoístas têm origem, principalmente, em Itacaré, e os nomes escalados para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 foram Matheus Nunes, Jacky Goodman e Valdenice Conceição, além do medalhista Isaquias, de Ubaitaba.
Natural de Itacaré e representante de Maraú, Valdenice Conceição foi a primeira mulher brasileira a conseguir uma vaga nas Olimpíadas, na categoria da canoagem feminina, criada em 2020. A atleta de 34 anos é contemplada pelo Programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, na categoria Pódio.
Criado em 2005, o Programa visa beneficiar atletas de alto rendimento com bom desempenho em competições nacionais e internacionais da sua modalidade. Em 2012, foi permitido que os atletas que se beneficiassem da Bolsa também poderiam ter patrocínios externos, e contar com mais uma fonte de renda para manter as atividades.
Em entrevista para o Bahia Notícias, a canoísta baiana relatou as dificuldades que enfrentava antes de ter o apoio do governo para chegar às competições. Sem recursos, a atleta e sua família buscavam doações para disputar os campeonatos.
“No meu começo não tinha Bolsa Atleta, Bolsa Esporte, patrocínios, então, tínhamos dificuldade de ir para os campeonatos, por não ter recursos. Com família de pescador não tinha como ter essa verba. Corríamos atrás de vaquinhas, de amigos, de parceiros que pudessem suprir as necessidades para chegar aos campeonatos. O Governo da Bahia faz o que dá para fazer. Não é o suficiente, mas, o que eles dão já ajuda. Já é de grande importância para todos nós atletas continuarmos treinando e se dedicando para melhorar, crescer, virar um atleta de alto rendimento e ser campeão mundial. Esse é o nosso objetivo, o foco principal. Ser melhor e abraçar o pouco que temos”, afirmou.
Valdenice Conceição nos Jogos Olímpicos de Paris | Foto: Alexandre Loureiro / COB
Além disso, Valdenice confirmou que grande parte dos apoios que os canoístas do sul da Bahia receberam veio somente após a medalha de prata conquistada por Isaquias Queiroz e Erlon Souza na categoria C2 — 1.000 m, nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.
“O Governo da Bahia vem, há alguns anos, apoiando o esporte. A gente foi beneficiado depois dos Jogos Olímpicos do Rio 2016, com as medalhas do Isaquias e do Erlon. Fomos beneficiados com mais apoio. Creio que a canoagem da Bahia teve mais atenção do Governo do Estado e, com certeza, pôde diferenciar na seleção de mais atletas que representam a canoagem brasileira”.
Medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, Valdenice esteve próxima da primeira medalha olímpica da canoagem de velocidade feminina, nos Jogos de Paris 2024. Apesar da brasileira ter liderado as eliminatórias, a atleta ficou em 13º lugar na classificação final com o tempo de 46s82.
Contudo, para além dos nomes já consolidados no esporte, o que as entidades representantes da canoagem baiana fazem para aumentar a quantidade de atletas de alto rendimento que tornam o estado mais forte na atividade náutica?
A presidente da Federação Baiana de Canoagem (Febac), Camila Lima, respondeu à pergunta e falou sobre as estruturas que a Federação possui no entorno da Bahia para reforçar a equipe e o estímulo da prática do esporte.
“Contamos atualmente com três centros de canoagem estruturados nas cidades de Ubaitaba, Ubatã e Itacaré. Também contamos com sete escolinhas (Ubatã, Ubaitaba, Itacaré, Maraú, São Félix, Camamu e Itajuípe) para meninos de 7 a 18 anos para 510 alunos, treinando em equipamentos com todo suporte. Tudo isso patrocinado pelo Governo do Estado da Bahia, através da Setre. A Sudesb também construiu núcleos em menor proporção nas cidades de Itajuípe e Camamu, entregues no primeiro semestre. O núcleo de Maraú e Ibotirama, estão em fase final para inaugurar. E o núcleo de Santo Estêvão está em construção. Tudo isso para agregar juntos as escolinhas para fomentar a base e consequentemente o alto rendimento”, comentou Camila.
O Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade e Paracanoagem 2024 foi finalizado na última quarta-feira (18) e, mais uma vez, a canoagem da Bahia se destacou. Respectivamente, as equipes de Ubaitaba (ACC) e de Itacaré (ACI) ficaram com o primeiro e o segundo lugar na classificação geral nacional.
Dentre todos os atletas presentes, Mateus Nunes Bastos, promessa para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028, conquistou diversas medalhas. Dentre elas, a que mais brilhou foi a prata no C1 200 m.
Favorito na prova, Isaquias Queiroz foi campeão brasileiro nos 1000m C1, na tarde desta quinta-feira (12). A competição aconteceu em Minas Gerais, no município de Lagoa Santa.
O representante do Flamengo já havia disputado a mesma prova nos Jogos Olímpicos de Paris e ficou com a prata.
No primeiro lugar do pódio, o atleta medalhista olímpico teve o tempo de 4min01s87. Já no segundo e no terceiro lugar ficaram, respectivamente, Gabriel Assunção, com 4min04s11 e Diego Nascimento com 4min18s10.
“A sensação é de alívio. Eu estava de férias, então encarar uma prova de 1000m sem treinar é doído. Mas graças a Deus deu tudo certo aí, veio a medalha”, afirmou o canoísta após a conquista.
Sem ser especialista na prova de caiaque, Isaquias se aventurou no esporte e ficou pelas semifinais. O pódio desta competição ficou com Edson Isaias Silva, Fábio Demarchi e Matheus Henrique Costa, nessa ordem.
Em alguns dias, a cidade de Lagoa Santa, em Minas Gerais, irá receber o Campeonato Brasileiro de canoagem velocidade e paracanoagem, com provas que irão acontecer até o dia 15 de setembro. Na abertura do torneio nesta terça-feira (10), Isaquias Queiroz, multimedalhista olímpico na canoa, competiu na prova do caiaque e se classificou à semifinal da prova.
Ele avançou à semifinal ao terminar na quarta colocação da bateria e vai poder brigar por um lugar na decisão.
“A gente vai ver o que consegue fazer, mas é bem difícil. Se eu pudesse fazer uma temporada inteira (no caiaque) seria melhor, né? (risos). Foi mais para se divertir mesmo, já fiz o que deveria ter feito na temporada no C1, o K1 é mais diversão”, Disse Isaquias. A liderança ficou com o veterano Edson da Silva, de 42 anos. O evento vai durar até o próximo domingo (15).
Estudantes de Ubaitaba, no Sul, vibraram com a arrancada do conterrâneo Isaquias Queiroz, que conquistou a medalha de prata na competição C1 1000 metros de canoagem nas Olimpíadas de Paris. A prova ocorreu na manhã desta sexta-feira (9).
“Cidade das Canoas”, Ubaitaba vibra com feito de Isaquias Queirós na Olimpíada pic.twitter.com/qOoh6N3cBa
— BN Municípios (@BNMunicipios) August 9, 2024
Em Ubaitaba, conhecida como Cidade das Canoas, uma multidão de crianças de um colégio acompanharam a disputa por um telão e comemoraram o feito de Isaquias Queiroz. Imagens mostraram a empolgação das crianças. Na prova desta sexta, Isaquias saiu atrás, chegou a ficar em último lugar, mas nos metros finais deu uma arrancada e conseguiu faturar o segundo lugar.
Com a medalha de prata, Isaquias se mantém no posto de um dos maiores medalhistas olímpicos do Brasil, com cinco medalhas. Ele fica atrás apenas da ginasta Rebeca Andrade, com seis medalhas olímpicas, três delas conquistadas em Paris.
Impressionante! Isaquias Queiroz protagonizou uma cena inesquecível na manhã desta sexta-feira (9). O canoísta brasileiro estava em 5º colocado nos 750 metros e buscou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
O brasileiro adotou uma estratégia conservadora e deu o sprint somente nos 250 metros finais. A prata conquistada nesta sexta é a quinta medalha olímpica de Isaquias. Martin Fuksa, da República Tcheca, levou o ouro com a melhor marca olímpica da categoria: 3m43s16 - o tempo do brasileiro foi de 3m44s33. Serghei Tarnovschi, da Moldávia, completou o pódio, em terceiro (3m44s68).
"É uma sensação de alívio, muita felicidade. Não foi um ano fácil para mim. Essa medalha, para mim, é como se eu tivesse sido campeão olímpico. É um peso que tiro das minhas costas. Muita gente não acreditou em mim, pelos meus resultados nesse ano. Eu estava bem atrás. Lembrei que o Sebastian (filho) pediu o ouro. O ouro não deu, mas fico feliz de subir no pódio e entregar essa medalha para ele, que faz aniversário em agosto, e para toda a minha família. Chegar aqui e ser prata, ser porta-bandeira do Brasil, representar minha Bahia, meu Brasil, obrigado por todo mundo que acreditou em mim. Eu saí de uma modalidade pequena, e hoje o Brasil inteiro sabe do tamanho da canoagem", disse Isaquias à TV Globo, em entrevista pós-prova.
Confira o quadro de medalhas atualizado:
Na manhã desta quinta-feira (8), os baianos Isaquias Queiroz e Jack Goodman ficaram em último lugar na final da prova de canoagem da C2 500m nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Com tempo de 1:42.58s, eles ficaram na 8ª colocação.
O ouro ficou com a dupla chinesa, a prata foi para os italianos e o bronze foi dividido entre Espanha e Hungria.
Isaquias volta às águas já nesta sexta-feira (8), para a final do C1 1000m.
Atual campeão olímpico em Tóquio 2020, o baiano Isaquias Queiroz estreou no C1 1000m nesta quarta-feira (7), após se classificar nas quartas de final do C2 500m ao lado de Jacky Godmann.
Um dos principais favoritos à medalha nas provas individuais da canoa, Isaquias ficou em segundo lugar em sua bateria, com o tempo de 3min53s94. O tcheco Martin Fuksa, atual campeão mundial, foi o primeiro, com 3min50s39.
As semifinais do C1 1000m com Isaquias Queiroz acontecem na sexta-feira, 9 de agosto, a partir das 6h30 no horário de Brasília, a final acontecerá na sequência, às 8h50.
Confira o quadro de medalhas dos jogos de Paris-2024:
Em fase final da preparação para a estreia nos Jogos Olímpicos de Paris, Isaquias Queiroz realizou um bate volta na capital da França para participar da cerimônia de abertura. De volta aos treinamentos nesta segunda-feira (29), o baiano falou sobre o cansaço que foi participar do processo.
Isaquias Queiroz reclama da cama da vila olímpica: "Doída demais"
— BN Esportes (@bnesportes) July 29, 2024
???? Reprodução / Instagram pic.twitter.com/1sbWzHBT2e
"Iniciando a semana de treinamento. Tirei o final de semana para dar uma descansada na mente. A viagem para França foi um pouco cansativa. Principalmente dormir naquela cama da vila olímpica é doído demais. Acho que foi por isso que eu tive dor de cabeça", afirmou.
Isaquias está se preparando e treinando em Portugal para maior adaptação antes de chegar em Paris para brigar por mais medalhas olímpicas.
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Ele estreia na C2 500m, prova de duplas, no dia 6 de agosto (terça-feira), às 05h30. O Baiano ainda disputa o C1 1000m, prova que é especialista, atual campeão olímpico, em Tóquio-2020, além de ter conquistado uma prata na Rio-2016.
O baiano Isaquias Queiroz chegou a Paris na manhã desta sexta-feira (26) para participar da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O canoísta vai estar presente logo na frente do barco da delegação brasileira, como porta-bandeira do Time Brasil.
#Paris2024 : Isaquias Queiroz desembarca em Paris para a Cerimônia de Abertura das Olimpíadas
— BN Esportes (@bnesportes) July 26, 2024
????Rafael Bello / COB pic.twitter.com/hf98Ej0DO6
Isaquias falou sobre a chegada e disse estar "muito ansioso" para a cerimônia de abertura das Olimpíadas.
"Muito animado para essa grande festa que vai ser hoje. Poder carregar a bandeira do Brasil e representar todo o povo brasileiro vai ser uma grande honra para mim. Estava muito ansioso. Muito feliz em representar o Time Brasil para participar da Cerimônia de Abertura", disse o baiano.
O canoísta, uma das principais esperanças de ouro do Brasil, está em Paris apenas para a abertura. Vai dormir por uma noite na vila olímpica e depois irá voltar à Portugal, onde tem treinado para as competições. Isaquias volta para Paris no dia 03 de agosto para início da competição de canoagem.
Temperos Baianos em Paris: com experiência olímpica, Jacky Goodman dobra foco para brigar pelo pódio
Natural de Itacaré, Jacky Goodman é mais um atleta que irá representar a Bahia nos Jogos Olímpicos de 2024. O canoísta se classificou ao vencer o Campeonato Pan-Americano de Canoagem de velocidade em abril de 2024 e será mais um tempero baiano a ser acrescentado nas Olimpíadas.
Foto: Jonne Roriz/COB
A canoagem velocidade é a modalidade mais tradicional e antiga da Federação de Canoagem (ICF). Sua primeira competição Olímpica ocorreu nos Jogos de Berlim, em 1936. A modalidade já rendeu ao Brasil quatro medalhas, todas conquistadas pelo baiano Isaquias Queiroz. Em entrevista ao Bahia Notícias, Jacky falou sobre a felicidade ao representar a Bahia em mais uma Olimpíada.
"Tenho uma boa parte da minha família na Bahia, né? Eu fico feliz em representar o Brasil e saber que a canoagem tem praticamente a maioria dos atletas baianos, a gente sente orgulho em representar o nosso povo e sinto que todos estão torcendo pela gente", disse.
O canoísta irá formar novamente dupla no C2 500 com Isaquias Queiroz, que em Tóquio ficou em quarto lugar no C2 1000, completando a prova em 3min27s603.
Foto: Wander Roberto/COB
O atleta também comentou sobre a preparação para Paris e a experiência que obteve em relação aos Jogos de Tóquio, quando disputou as Olimpíadas pela primeira vez.
"Acho que agora é colocar na água o que a gente tem feito nos treinamentos, a pressão sempre é maior nos Jogos Olímpicos, em Tóquio quando eu fui pela primeira vez em uma Olimpíada eu achei tudo novo, agora já vou mais experiente e preparado, o maior desafio é superar os nossos próprios obstáculos, estar com a cabeça fria e focar na prova sempre”, comentou.
Em processo final de preparação em Portugal, o atleta comentou como tem sido a organização junto à comissão e sua dupla, Isaquias Queiroz, para Paris.
"Estamos agora em Portugal, já estamos na reta final, viemos pra cá para testar o barco, também se acostumar com o fuso e fazer nossas últimas correções na remada na água, vamos ficar aqui mais uns dias e depois embarcamos para Paris, a preparação está boa, o nosso treinador Lauro Pinda fez uma excelente preparação e agora é foco para subir no lugar mais alto do pódio”, declarou Goodman.
O itacareense comentou que se sente mais pronto e mais focado para ir além do quarto lugar que conquistou em Tóquio e buscar uma medalha Olímpica em Paris.
"Eu hoje estou muito mais forte e muito mais focado, principalmente no C2, espero trazer de Paris uma medalha Olímpica”, diz Jacky.
As competições de canoagem velocidade em Paris 2024 terão início no dia 06 de agosto e seguirão até o dia 10 de agosto, em Vaires Sur Marne, França.
Participando da sua primeira competição internacional neste ano, o canoista, Isaquias Queiroz, garantiu a medalha de ouro na etapa da Hungria na Copa do Mundo de Canoagem neste sábado (11). O baiano foi dominante na final do C1 500m, categoria esta que não fará parte do quadro de esportes Olímpicos em Paris. Agora, o atleta retorna para Szeged, na Hungria, para disputar a eliminatória no C1 1000m, categoria onde é o atual campeão olímpico.
No inicio da decisão deste sábado, Queiroz largou em vantagem rapidamente quando teve um barco de distância na marca dos 250m. O canoista administrou a vantagem ainda na segunda metade da prova, acelerando nos últimos metros. A prova foi finalizada em 1min45s88 e o brasileiro ficou à frente de Serghei Tarnovschi e Oleg Tarnovschi, ambos da Moldávia.
A competição disputada por Isaquias Queiroz faz parte da preparação para defender o seu título olímpico nos Jogos de Paris. O baiano também vai disputar o C2 500m na França e, caso for ao pódio nas duas provas, tem grandes chances de se tornar o maior medalhista da história do Brasil em Olímpiadas.
O Brasil definiu a dupla de baianos Jacky Godmann e Filipe Vinícius Vieira para a disputa do C2 500m no Pan-Americano de Sarasota, nos Estados Unidos, marcado para acontecer entre os próximos dias 23 e 25. A prova vale vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. E o campeão olímpico Isaquias Queiroz pode ser beneficiado.
"O nosso C2 500m tem chance grande de vaga. A gente decidiu que vai com o Filipe e com o Jacky para essa prova. A gente acredita que, se entregarmos tudo, essa vaga vai ser nossa. É uma vaga só, uma prova só. Precisamos ganhar. E os nossos principais adversários vão ser os canadenses", disse Lauro de Souza, o Pinda, técnico da seleção brasileira.
Pelo regulamento da Federação Internacional de Canoagem, Isaquias Queiroz não pode participar do Pan, que serve de pré-olímpico. O baiano já garantiu a classificação para Paris-2024 no C1 1000m. Caso, Jacky e Filipe consigam a vaga, o campeão olímpico poderá fazer dupla com um dos dois na briga por medalha na capital francesa em julho.
"A gente se classificando no C2 500, conseguimos levar três atletas para os Jogos de Paris, e aí jogar com esses atletas as provas que eles vão disputar. Até o qualificatório temos um cenário. Ganhando a vaga, temos outro cenário, com a realização de testes e as possíveis duplas, além de ter dois atletas no C1 1000m. O Isaquias pode ou não estar na dupla também, tudo vai depender dos treinamentos até Paris. O fundamental é ter a vaga e ter três atletas em Paris", explicou Pinda.
Nos Jogos da Rio-2016, Isaquias formou dupla no barco com Erlon de Souza e juntos conquistaram a medalha de prata no C2 1000m. Mas em Tóquio-2020, o antigo parceiro não conseguiu se recuperar de lesão a tempo e ele terminou em quarto na mesma prova ao lado de Jacky Godmann. No entanto, o ouro veio na disputa solitária do C1 1000m.
Aos 23 anos, Filipe Vinícius Vieira também é natural de Ubaitaba e no momento é o principal concorrente de Isaquias. Na Copa Brasil, realizada entre os dias 22 e 24 de março, em Lagoa Santa, o campeão olímpico venceu no C1 1000m, 500m e 200m sempre com o jovem em segundo lugar. No entanto, dificilmente os dois formarão dupla em Paris, caso o Brasil conquiste a vaga no C2 500m já que ambos remam no mesmo lado do barco.
Além da dupla Jacky e Filipe, outra representante da canoagem baiana também vai brigar por vaga no Pan dos Estados Unidos. Nascida em Itacaré, Valdenice Conceição do Nascimento tem boas chances de carimbar o passaporte para a capital francesa no C1 200m feminino. Enquanto no caiaque, o Brasil também pode levar a paranaense Ana Paula Vergutz no K1 500m para a França.
Após conquistar a medalha de prata na canoagem categoria C1 1000m, nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, o baiano Isaquias Queiroz concedeu entrevista ao Comitê Olímpico Brasileiro e falou sobre seu desempenho na prova.
O medalhista de ouro nos Jogos Olimpícos de Tóquio largou mal na C1 1000m, mas se recuperou na prova e conseguiu conquistar a medalha de prata no Pan 2023.
"A gente sabia que seria muito difícil, tivemos um mês de treinamento só. Minha remada estava totalmente fora de forma. Não nos preparamos para o Pan, viemos com o que tínhamos", disse o brasileiro.
Isaquias ainda colocou em dúvida seu futuro na canoagem após as Olimpíadas de Paris.
"Depois de Paris vamos recalcular rota e ver o que vai ser. Remar 100m é muito desgastante, venho fazendo isso há 10 anos e é muito pegado", afirmou o baiano.
No entanto, o bicampeão pan-americano não descartou continuar na canoagem após Paris.
"Se a confederação internacional colocar o C1 500m nós podemos pensar o que vai ser depois de Paris, mas nunca sabemos o dia de amanhã", enfatizou Isaquias.
Após ser o melhor colocado nas classificatórias da categoria C1 1000m da canoagem de velocidade dos Jogos Pan-americanos de Santiago 2023, o baiano Isaquias Queiroz já está garantido na final da categoria, marcada para este sábado (4), às 9h35.
Medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Isaquias venceu a prova com o tempo de três minutos, 55 segundos e 22 centésimos. Por conta de sua colocação, Isaquias não precisa disputar as semifinais.
"Foi muito doída a prova. Não vai ser fácil os Jogos Pan-americanos, ainda mais porque só tive um mês de treinamento. Mas eu tive uma boa largada, mantive um ritmo de prova. Ali no finalzinho eu senti que eu estava um pouquinho na frente dele e eu já estava muito desgastado, então dei uma seguradinha. Até fiquei na dúvida quem chegou primeiro, porque chegamos juntos. Mas graças a Deus saímos daqui já classificados para a final, agora é descansar", contou o atleta baiano.
Após terminar em sexto lugar na final do c1-1000m, que dava cinco cotas para a próxima Olimpíada, o baiano Isaquias Queiroz conquistou uma vaga para defender o seu ouro olímpico após os resultados dos seus adversários na disputa do c2-500m neste domingo (28) no Campeonato Mundial de canoagem velocidade em Duisburg, na Alemanha.
A vaga herdada pertence ao Brasil, mas deve ficar nas mãos de Isaquias, campeão olímpico do evento. Na final do c2-500m, a dupla da Alemanha levou a medalha de ouro, com a China ficando em segundo lugar e a Espanha na terceira colocação. A República Tcheca foi a oitava colocada na prova, ficando dentro da zona de classificação para os Jogos Olímpicos. Como a embarcação tcheca contava com Martin Fuksa, campeão do c1-1000m, abriu mais uma vaga através da prova individual, com o Brasil recebendo a realocação.
"Lembro muito bem que o Sebastian Brendel e Jan Vandrey em 2016 não tinham vaga e ganharam a vaga. E chegou lá campeões olímpicos. O Yuriy Cheban também não tinha vaga do C1 200 ganhou a vaga, doaram pra ele, chegou lá e foi campeão olímpico. Então porque não eu aceitar uma vaguinha dessa de bom grado?", disse Isaquias.
Aos 29 anos, Isaquias, baiano de Ubaitaba, vai disputar as Olimpíadas pela terceira vez. Ele já conquistou um ouro, em Tóquio 2020, e duas pratas e um bronze, na Rio 2016. Se ganhar mais uma, no ano que vem, em Paris, Isaquias se torna o maior medalhista olímpico da história do Brasil ao lado de Torben Grael e Robert Scheidt, ambos da vela e com cinco pódios.
O baiano Isaquias Queiroz terminou a prova do C1 1.000m do Mundial de Canoagem Velocidade, disputada na manhã deste sábado (26), na sexta colocação. Com isso, o atleta segue sem vaga garantida nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 - apenas os cinco primeiros colocados têm direito.
O pódio do campeonato, disputado em Duisburg, na Alemanha, foi formado por Martin Fuksa, da República Tcheca, Catalin Chirila, da Romênia, e Sebastian Brendel, da Alemanha.
"Vou treinar mais ainda porque não gosto de ficar sem medalha", afirmou Isaquias, em entrevista à transmissão do Sportv após a prova.
A chance de classificação para a Olimpíada vem agora em abril do ano que vem, no Pan da modalidade, que será disputado na Flórida (EUA). Restam duas vagas para as Américas.
"Meu físico não está o ideal. De dezembro para cá eu diminuí bastante o treinamento. Não consegui chegar no meu auge. Estava há um ano sem competir internacionalmente. Eu senti um pouco minha lombar, minha cintura. Eu estava 100% para a prova, mas a prova estava muito dura. O cansaço pegou. O meu lugar é no pódio. Só fico chateado em não pegar a vaga olímpica", completou o baiano de 29 anos.
Vale lembrar que ele é o atual campeão olímpico da prova.
O escritor ubatense Rodrigo Dias, que já divulgou a literatura baiana na Itália e Angola (clique aqui), participou, neste fim de semana, de um café literário na Embaixada do Brasil em Oslo, na Noruega. Na ocasião, ele apresentou seu mais recente livro “Em tempos de e-mail, cartas para Irene”, que já ganhou uma tradução em italiano (clique aqui). “Apaixonante encontrar brasileiros e comunidade Lusófona, foi de grande aprendizado. Dei entrevista na Rádio Latina Americana para comunidade Latina em Oslo e me reuni com a Cáritas Noruega. Foi um diálogo muito importante para entender melhor o processo de migração na Europa”, conta Rodrigo, que nesta segunda-feira (20) encerra sua passagem pela Noruega, com uma visita à biblioteca da Universidade de Oslo.
Escritor baiano fez a leitura de seu mais novo livro "Em tempos de e-mail, cartas para Irene” | Foto: Arquivo Pessoal
Já no retorno ao Brasil, ele se dedicará a um novo projeto: a biografia do canoísta Isaquias Queiroz, baiano que conquistou três medalhas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. “A biografia de Isaquias quando voltar para Brasil no início de dezembro vou encontrar alguns professores dele para uma entrevista”, conta Rodrigo Dias.
Depois de ter passado pela Itália e Angola divulgando a cultura baiana (clique aqui), o escritor Rodrigo Dias, natural de Ubatã, desembarcará em Oslo, na Noruega, para participar de um Café Literário. Durante o evento, que acontecerá na Embaixada do Brasil no país europeu, no dia 17 de novembro, o baiano seguirá divulgando seu mais recente livro “Em tempos de e-mail, cartas para Irene”. Na ocasião, ele também tem uma entrevista marcada na rádio local Latin-Amarika. E, um dia antes, Rodrigo participará de uma reunião com o projeto social Caritas Norway, fundação da igreja católica que atua na ajuda humanitária voltada para refugiados. “O mundo, apesar da velocidade das informações, ainda sente falta das cartas como algo que toque a vidas das pessoas. Em todo mundo ainda existem pessoas que se emocionam com a leitura de uma carta ou que guardam na memória uma história sobre cartas. Recebi com alegria o apoio institucional da Embaixada do Brasil em Oslo para realização deste evento, que será uma oportunidade da comunidade brasileira e comunidades de língua portuguesa junto com os noruegueses de dialogar sobre literatura e relações afetivas com a escrita. Pois "existem coisas que só podem ser ditas por cartas”, explica Rodrigo Dias, que além de divulgar esta obra, já tem um novo livro pronto, desta vez um infantil. “'As cartas da vovó Irene' conta a história de três netos de Irene, que acha um baú que eles pensam que são tesouros e são cartas”, conta o autor, revelando estar envolvido ainda em um novo trabalho com bastante relevância: “Também estou com o projeto da biografia de Isaquias Queiroz, nosso campeão”.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Fernando Haddad
"Penso que vamos entrar numa trajetória de queda de juros com sustentabilidade. Acredito que vamos terminar o mandato com a menor inflação de um mandato desde o plano real. Um crescimento médio próximo de 3%".
Disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao declarar que a economia do Brasil deve caminhar para uma redução da taxa básica de juros e que o governo, comandado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pode encerrar o mandato com a menor inflação de um período presidencial desde o Plano Real, iniciado em 1994.