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isaac edignton
O ano de 2025 promete soprar bons ventos para o turismo na capital baiana. A começar pelo Festival Virada Salvador, que já eleva a ocupação hoteleira na cidade. De acordo com o presidente da Saltur, Isaac Edington, em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, na Antena 1, a cidade já tem demanda para o final de ano e para o verão de 2025.
"A cidade também já está com uma demanda para esses dias já, com expectativa muito grande de gente bater recorde de ocupação hoteleira. A cidade já vem aí com outros indicadores de praticamente todos os buscadores dando como uma das principais cidades para se passar o verão, sobretudo para passar o final do ano."
A boa notícia também contempla as festas de largo e eventos religiosos, como a Lavagem do Bonfim, que acontece em janeiro. "Dentro desse calendário do Festival da Virada, a gente tem também todo o fortalecimento do trabalho que a gente tem feito das festas populares que a cada ano aumenta. A festa de Iemanjá já começa no dia primeiro, com o Rio Vermelho tomado por milhares de pessoas. Dentro desse calendário tem uma expectativa muito grande de ter, talvez acho que a maior festa do Bomfim dos últimos tempos".
Além das festas populares, Edington afirma que a capital tem sido movimentada pelas competições esportivas e maratonas aquáticas. "Dentro desse calendário a gente acha que Salvador vai surpreender mais uma vez".
As festas privadas também entram no calendário movimentado montado pela Prefeitura de Salvador para o verão de 2025. De acordo com o levantamento feito pelo Bahia Notícias, mais de 20 eventos estão confirmados para agitar a capital durante os meses de janeiro e fevereiro.
"É um grande verão. Fora, lógico, todo o calendário a gente tem com os nossos parceiros da iniciativa privada, com eventos públicos, eventos privados, os ensaios, as festas. Esse final de semana, por exemplo, teve a inauguração do Candyall Guetho Square, todo reformulado, com a festa fantástica que aconteceu já e que promete também atrair bastante visitantes na cidade de Salvador."
Salvador terá neste sábado (25) uma prévia do Carnaval com o desfile dos blocos afros e de afoxé que percorrerá as ruas do Centro Histórico em uma celebração ao mês da cultura negra pelo projeto Salvador Capital Afro.
A iniciativa inédita, que tem como proposta dar protagonismo às entidades e grupos que reforçam a expressão cultural e social da população negra da cidade, foi uma das ações promovidas ao longo do ano no projeto que recebeu elogios do presidente da Embratur, Marcelo Freixo, durante a Expo Carnaval Brazil 2023.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o presidente da Saltur (Empresa Salvador Turismo), Isaac Edignton, afirmou que a ideia é fazer com que as entidades de matriz africana sejam protagonistas não só em novembro, como o ano inteiro.
“Faz parte da nossa missão fortalecer os blocos afro e de afoxé. A gente tem ao longo do ano uma série de oportunidades, não só no Carnaval, de fortalecer por meio de patrocínios, por meio de contratações artísticas, por meio de apoio e suporte para essas entidades”, afirmou.
De acordo com Edignton, o projeto surgiu de um anseio da Liga dos Blocos Afros. “O que estamos fazendo em novembro é algo que sempre foi anseio há décadas, lembro que já teve a discussão sobre o afródromo, de um circuito apartado do Carnaval. Essa iniciativa foi feita pela Liga dos Blocos Afro, que junto a Prefeitura, está promovendo algo que eles sempre quiseram”.
O presidente da Saltur reforça ainda que o desfile promovido neste sábado (25) conversa com a proposta da Prefeitura de Salvador de tirar a sazonalidade do Carnaval, isto é, movimentar o calendário da cidade com festas de grande impacto cultural o ano inteiro.
“Outubro e novembro eram meses que não acontecia nada e agora estamos movimentando. O novembro negro se encaixa nessa estratégia, e dar esse espaço único, onde os holofotes estão voltados apenas para os blocos afros é ainda mais especial.”
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.