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Crime e violência, inflação, pobreza e desigualdade social e saúde pública. Essas são atualmente as maiores preocupações da população brasileira.
Foi o que revelou uma pesquisa internacional divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Ipsos. O levantamento, chamado “What Worries the World”, mostra que os problemas na área da segurança pública se consolidaram como os que mais alarmam os brasileiros neste momento.
De acordo com a pesquisa, 43% dos entrevistados apontam o crime e a violência como uma de suas principais preocupações. Entre todos os países pesquisados pela Ipsos, apenas Chile (68%), México (58%) e Argentina (52%) possuem índices maiores do que o brasileiro em relação às aflições com os problemas no setor de segurança.
Em segundo lugar na lista dos temas que mais angustiam os brasileiros está a inflação, que inclusive vem sendo apontada como uma das principais causas da queda progressiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas pesquisas. Esse tópico foi citado por 38% dos entrevistados como fator que gera angústia e preocupação.
Na sequência, pobreza e desigualdade social afligem 34% dos brasileiros, e os dramas da saúde pública em praticamente todo o país são o principal fator de preocupação para 32% da população. Por fim, com os mesmos 28% de citações, aparecem os temas da corrupção e dos impostos como fonte de inquietação.
Segundo análise do CEO da Ipsos, Marcos Calliari, em conversa com o jornal O Globo, o resultado da pesquisa revela a continuidade de uma “sensação de insegurança, especialmente nos grandes centros urbanos”. O especialista aponta também que a alta no temor da inflação reflete o impacto direto do aumento do custo de vida.
“A pesquisa mostra que a população responsabiliza o governo em relação aos problemas que encara no dia a dia. A deterioração da percepção sobre o país aconteceu muito rápido, e a tendência é de continuidade de queda da avaliação positiva da atuação da gestão federal”, avalia Calliari.
O relatório mostra que a população brasileira é a que mais se preocupa com ameaças contra o meio ambiente (13%). Por outro lado, o Brasil ocupa a última colocação na preocupação com o controle da imigração (1%) e aparece na vice-lanterna do ranking sobre o temor com o declínio da moralidade (4%).
Em relação à preocupação com o crescimento do extremismo, a média brasileira (9%) está numericamente abaixo da taxa global (10%).
A pesquisa “What Worries the World” foi realizada por meio de um painel on-line aplicado a 25.231 pessoas de 29 países, no período de 21 de fevereiro e 7 de março. No Brasil, foram cerca de mil respondentes entre 16 e 74 anos.
Um estudo feito pelo instituto Ipsos revelou que 57% dos brasileiros acreditam que vão receber um aumento salarial em 2023. O dado foi obtido através da pesquisa "Monitor Global da Inflação", feita pela Ipsos.
Dentro dos brasileiros que acreditam no aumento, 26% deles acham que o valor será maior ou condizente com a taxa de inflação no país. Já os outros 31% acreditam que esse aumento será menor que o índice de inflação.
Das 36 nações que integram o levantamento, o Brasil ocupa a 2ª posição entre os países mais otimistas, atrás apenas da Colômbia (60%). A média global é de 45%.
Na outra ponta, os cidadãos que menos esperam valorização salarial estão na Itália, Japão e Peru. Nestes países, os índices ficaram em 19%, 22% e 28%, respectivamente.
A Ipsos entrevistou, de forma on-line, 24.471 pessoas, sendo aproximadamente 1.000 no Brasil, entre 21 de outubro e 4 de novembro de 2022. A margem de erro para o território brasileira é de 3,5 pontos percentuais.
Além do Brasil, integram a pesquisa: Arábia Saudita, África do Sul, Argentina, Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Chile, China, Colômbia, Dinamarca, Emirados Árabes, Estados Unidos, Espanha, França, Grã-Bretanha, Holanda, Hungria, Índia, Indonésia, Itália, Israel, Irlânda, Japão, Malásia, México, Peru, Polônia, Romênia, Singapura, Suécia, Suíça, Tailândia, Turquia.
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Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.