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Cerca de 43% dos brasileiros avalia o Governo Lula como ruim ou péssimo e outros 25% como bom ou ótimo. Isso é o que aponta a pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (12). Conforme a pesquisa, o número de insatisfação subiu dois pontos percentuais desde a última pesquisa realizada em março. Por coincidência, o número de satisfação diminuiu 2 pontos percentuais no mesmo período.
As entrevistas com os eleitores foram feitas entre 5 de junho e a última terça-feira (9). Foram ouvidos 2 mil eleitores em 132 cidades. Confira os números:
Ruim/péssimo: 43% (era 41% em março)
Ótimo/bom: 25% (era 27%)
Regular: 29% (era 30%)
Não sei: 2%
Os entrevistados também responderam se aprovam ou desaprovam a maneira de Lula governar. A desaprovação ainda é a resposta da maioria, com 55% das respostas, enquanto a aprovação chega a 39%. 6% não souberam responder.
Aprova: 39% (era 40% em março)
Desaprova: 55% (era 55%)
Não sei: 6% (era 4%)
Está previsto para ser votado na sessão desta terça-feira (8) na Câmara dos Deputados o projeto de lei que promove diversas mudanças no Código de Trânsito Brasileiro. Entre as alterações está a ampliação, no Código, da exigência para que motoristas profissionais realizem exame toxicológico para obter e renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O projeto (PL 3965/2021), de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), inicialmente tratava de permitir o uso do valor arrecadado com multas de trânsito para custear a carteira de habilitação de pessoas de baixa renda. Entretanto, durante a votação no Senado, foi aprovada emenda para que a exigência do exame toxicológico fosse estendida a todos os motoristas profissionais, de todas as categorias (a Lei 14.599/2023 mencionava apenas as categorias C, D e E).
O relator do projeto na Câmara, deputado Alencar Santana (PT-SP), acatou também a mudança feita no projeto pelos senadores, para determinar a repetição do exame toxicológico a cada dois anos e seis meses para condutores que atendam aos requisitos de obrigatoriedade do exame.
“Essa medida visa aumentar a segurança no trânsito, ampliando o controle sobre o uso de substâncias psicoativas, uma vez que a condução sob efeito dessas substâncias pode comprometer a atenção, os reflexos e a capacidade de tomada de decisão, aumentando o risco de acidentes”, afirma o relator no texto que pode ser votado no plenário nesta terça.
Entre as mudanças feitas no projeto durante a votação no Senado, o deputado Alencar Santana rejeitou, em seu parecer, a emenda que procurava tornar obrigatória a submissão dos condutores a testes toxicológicos e de alcoolemia em casos de fiscalização e acidentes de trânsito. Para o deputado, essa alteração no Código Brasileiro de Trânsito iria ampliar excessivamente a obrigatoriedade de exames, impondo custos e burocracias sem comprovação de sua efetividade na redução de acidentes.
“Ao presumir que qualquer motorista fiscalizado ou envolvido em acidente pode estar sob efeito de substâncias psicoativas, obrigando-o a se submeter a um exame para provar sua inocência, opta-se por uma medida que pode ser considerada abusiva, pois impõe um ônus ao cidadão sem justificativa suficiente”, explica o relator.
“O exame toxicológico obrigatório em qualquer fiscalização ou acidente pode ser excessivamente oneroso e desproporcional, atingindo até mesmo motoristas que não apresentem qualquer indício de uso de substâncias psicoativas”, conclui Santana.
O PL 3965/2021 inclui ainda na legislação de trânsito a exigência do exame toxicológico para a retirada da primeira habilitação de condutores das categorias A e B. Outro ponto incluído no projeto é o de permitir que clínicas médicas possam atuar como postos de coleta laboratorial credenciados para a realização do exame toxicológico.
Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (8) pelo instituto Ipec revela o amplo apoio popular à ampliação da aplicação de exame toxicológico para outras categorias profissionais na CNH, além de motoristas profissionais de caminhões, ônibus e vans.
No levantamento, 83% afirmaram ser favoráveis ao texto atual do PL 3965/2021. Os grupos que se revelam mais a favor da medida são pessoas com 60 anos ou mais (86% se consideram a favor do projeto), pessoas que ganham de um a dois salários mínimos (85%), e quem ganha até um salário mínimo (84%).
A desaprovação ao governo do presidente Lula (PT) atingiu 55%, segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta quinta-feira (13). A rejeição ao chefe do executivo nacional chegou ao maior índice desde o início do terceiro mandato do petista e representa um crescimento de 9 pontos percentuais em relação ao levantamento realizado em dezembro de 2024.
A aprovação, por outro lado, caiu de 47% para 40%, uma queda de 7 pontos no mesmo período. Outros 4% não souberam ou não responderam.
Avaliação da forma de governar:
Desaprova: 55% (eram 46% em setembro)
Aprova: 40% (eram 47%)
Não sabe/não respondeu: 4% (eram 7%)
A pesquisa detalhou que os grupos que mais desaprovam o governo Lula são os evangélicos e pessoas com renda familiar superior a 5 salários mínimos. A rejeição também engloba cidadãos com ensino superior, jovens de 25 a 34 anos e pessoas com outras religiões.
A insatisfação com a gestão do presidente é maior entre:
Pessoas com renda familiar superior a 5 salários mínimos: 72%
Evangélicos: 66%
Pessoas com ensino superior: 64%
Faixa etária de 25 a 34 anos: 63%
Pessoas com outra religião ou sem religião (excluindo católicos e evangélicos): 63%
O levantamento também revelou que 41% dos entrevistados consideram o governo Lula ruim ou péssimo, contra 27% que avaliam a gestão como ótima ou boa. Em setembro, ambos os índices eram de 34%, mas, desde então, houve um crescimento de 7 pontos na avaliação negativa e uma queda na mesma proporção na avaliação positiva.
Avaliação geral do governo:
Ruim ou péssimo: 41% (eram 34%)
Regular: 30% (estável desde setembro)
Ótimo ou bom: 27% (eram 34%)
Não sabe/não respondeu: 1%
A pesquisa também apontou um aumento na desconfiança em relação ao presidente. 58% dos brasileiros afirmaram não confiar em Lula, um crescimento de 6 pontos desde setembro. Por outro lado, o índice de confiança caiu de 45% para 40% no mesmo período.
Confiança em Lula:
Não confia: 58% (eram 52%)
Confia: 40% (eram 45%)
Não sabe/não respondeu: 2%
O levantamento ouviu 2.000 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 7 e 11 de março. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Depois das pesquisas Genial/Quaest e Atlas Intel, nesta sexta-feira (8) foi a vez do Instituto Ipec confirmar a semana de más notícias para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação à avaliação do seu governo. Assim como os outros dois institutos, o IPEC verificou uma queda tanto na avaliação do governo como na visão pessoal sobre o presidente.
A pesquisa Ipec, cujas entrevistas foram feitas entre os dias 1º e 5 de março, constatou que a avaliação do governo Lula caiu dos 38% apurados no levantamento de dezembro para 33% neste mais recente, uma queda de cinco pontos. Os entrevistados que disseram avaliar o governo como “regular” foram 33%, e os que marcaram “ruim ou péssimo” foram 32% (aumento de dois pontos em relação à última pesquisa).
O levantamento revela que o governo federal atingiu neste mês de março a sua pior avaliação desde o início do terceiro mandato do presidente Lula. A primeira pesquisa Ipec que mediu a aprovação do governo, realizada no início de março do ano passado, mostrava um percentual de 41% de “ótimo ou bom” e 24% de menções “ruim ou péssimo”.
Apesar de a desaprovação do presidente ter aumentado dois pontos (passando de 43% para 45%), os que aprovam Lula ainda estão em patamar superior. A aprovação do presidente Lula caiu de 51% da pesquisa de dezembro de 2023 para 49% nesta mais recente.
Em comparação com os resultados da pesquisa realizada em março do ano passado, a queda na aprovação do presidente Lula é ainda maior. Lula tinha naquele momento 57% de aprovação e 35% de desaprovação, uma diferença de 22 pontos percentuais. Um ano depois, a diferença entre os que aprovam e os que desaprovam o trabalho do presidente é de apenas quatro pontos percentuais.
Segundo o site G1, a queda na avaliação positiva do governo Lula registrada pelo Ipec teve os principais recuos nos seguintes grupos: Quem declara ter votado em Lula em 2022 (de 69% para 61%); moradores do Nordeste (de 52% para 43%); moradores do Sudeste (de 37% para 30%); quem tem renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (de 51% para 39%); autodeclarados pretos e pardos (de 43% para 35%); mulheres (de 40% para 33%); aqueles que têm ensino médio (de 33% para 26%).
Ainda de acordo com o instituto, a avaliação negativa do presidente se destaca entre: quem declara ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (63%); quem tem renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (45%); quem vive na região Sul (42%); evangélicos (41%).
A pesquisa do Instituto Ipec apurou também que aumentam a distância entre os que não confiam e os que confiam no trabalho do presidente Lula. Segundo os resultados, 51% não confiam em Lula, e 45% dizem confiar no presidente (uma diferença que subiu para 6%, contra apenas 2% na pesquisa de dezembro).
O Ipec entrevistou 2 mil pessoas para realizar o seu mais recente levantamento. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A última pesquisa Ipec no ano de 2023 para avaliar a opinião dos brasileiros a respeito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgada na noite desta quinta-feira (7), apresentou resultados muito parecidos com levantamento divulgado pelo Datafolha. Segundo o Ipec, 38% dos entrevistados consideram o terceiro governo Lula como ótimo ou bom, 30% dizem ser regular, e outros 30% avaliam a gestão petista como ruim ou péssima.
Neste recorte da aprovação do governo Lula, os números do IPEC foram exatamente os mesmos alcançados pelo Datafolha. O instituto verificou que 38% aprovam Lula, 30% o consideram regular e 30% ruim ou péssimo. As duas pesquisas apresentam resultado muito parecido com o que foi apurado no começo deste ano de 2023.
Em outro ponto da pesquisa IPEC, 51% da população diz aprovar o governo Lula, uma queda de cinco pontos percentuais em relação ao levantamento divulgado em setembro. No mesmo período, o percentual daqueles que desaprovam a administração petista passou de 39% para 43%. Outros 6% não souberam responder.
O levantamento foi realizado pelo Ipec de 1º a 5 de dezembro de 2023. Foram ouvidas 2.000 pessoas com 16 anos ou mais em 128 municípios. A margem de erro é de 2% em um intervalo de confiança de 95%.
Confira abaixo outros números apresentados pela pesquisa IPEC:
- Confiança no presidente: confiam 48%; não confiam 50%; não sabem/não responderam 3%.
- Expectativa em relação ao que se esperava do governo: melhor do que esperava 32%; igual 30%; pior do que esperava 35%; não sabem/não responderam 2%.
- Situação da economia em relação a março: está melhor 39%; está igual 23%; está pior 36%.
- Expectativa para o futuro da economia: vai melhorar 45%; vai ficar igual 19%; vai ficar pior 30%; não sabem/não responderam: 5%.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.