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Inflação medida pelo IPCA registra 0,24% em junho com primeira queda nos preços de alimentos em nove meses

Por Edu Mota, de Brasília

Central de distribuição de energia
Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias

Depois de uma queda acentuada entre abril e maio, a inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês de junho teve apenas leve variação para baixo, fechando o mês em 0,24%. Foi o que mostrou o indicador divulgado nesta quinta-feira 10) pelo IBGE. 

 

Em maio a inflação oficial havia sido de 0,26%, e agora em junho portanto houve uma queda de 0,02%. No ano, a inflação acumulada, segundo o IBGE, é de 2,99% e, nos últimos 12 meses, de 5,35%. 

 

O resultado do IPCA de junho foi influenciado, principalmente, pela alta da energia elétrica residencial, que, com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, registrou aumento de 2,96% no mês. Em todo o primeiro semestre do ano, a energia elétrica residencial já subiu 6,93%, registrando o principal impacto positivo individual (0,27%) no resultado acumulado de 2025. 

 

Em relação aos índices regionais, a maior variação (0,64%) ocorreu em Rio Branco. Já a menor variação ocorreu em Campo Grande (-0,08%) em razão da queda nas frutas (-5,15%) e na gasolina (-1,38%).

 

Na cidade de Salvador, a alta de preços em junho foi de 0,29%, acima da média nacional de 0,24%. Apenas quatro capitais registraram inflação maior do que Salvador. 

 

No ano, a inflação acumulada em Salvador está em 3%, praticamente igual ao que foi verificado para todo o país (2,99%). Já nos últimos 12 meses, o IPCA para a capital baiana foi de 5,23%, abaixo da média nacional, que ficou em 5,35%. 

 

Outro impacto na composição da inflação oficial de junho saiu da alta de preços do grupo Habitação (0.99%). Esse resultado foi influenciado principalmente pela alta na taxa de água e esgoto (0,59%). 

 

Por outro lado, o grupo Alimentação e bebidas registrou a primeira queda (-0,18%) nos últimos nove meses. O grupo foi influenciado pela alimentação no domicílio, que saiu de 0,02% em maio para -0,43% em junho, com quedas no ovo de galinha (-6,58%), arroz (-3,23%) e frutas (-2,22%). No lado das altas, destaca-se o tomate (3,25%).

 

Já a alimentação fora do domicílio desacelerou para 0,46% em junho, frente ao 0,58% de maio. O subitem lanche passou de 0,51% em maio para 0,58% em junho, e a refeição, por sua vez, saiu de 0,64% em maio para 0,41% em junho.

 

O grupo dos Transportes também teve contribuição positiva relevante no mês (0,05%), aumentando 0,27% após recuo de 0,37% em maio. Mesmo com a queda dos combustíveis (-0,42%), as variações no transporte por aplicativo (13,77%) e no conserto de automóvel (1,03%) impulsionaram a alta.

 

Nos preços do grupo Vestuário (0,75%), destacam-se as altas na roupa masculina (1,03%), nos calçados e acessórios (0,92%) e na roupa feminina (0,44%). As demais variações e impactos no IPCA de junho foram: Saúde e cuidados pessoais (0,07%); Despesas pessoais (0,23%); Comunicação (0,11%); Educação (0,00%); e Artigos de residência (0,08%).