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invasao ao ct do palmeiras
O Palmeiras formalizou, nesta segunda-feira (12), um pedido à Polícia Civil para abertura de inquérito sobre o ataque sofrido na madrugada do último domingo (11) na Academia de Futebol. A solicitação cita os crimes de dano patrimonial, periclitação da vida e possível crime de incêndio.
O episódio ocorreu enquanto a equipe estava em regime de concentração para a partida contra o Ceará, pela Série A. Segundo as imagens de segurança, pelo menos cinco pessoas encapuzadas ou usando capacetes arremessaram artefatos explosivos contra o portão de entrada do centro de treinamento. Um sexto indivíduo filmava a ação. Assista:
Durante a madrugada deste domingo (10), vândalos atacaram covardemente a Academia de Futebol do Palmeiras, colocando em risco a integridade física dos atletas e demais colaboradores do clube que estavam no local em regime de concentração para o jogo contra o Ceará, pelo… pic.twitter.com/9lXIA89Frv
— SE Palmeiras (@Palmeiras) August 10, 2025
De acordo com o advogado criminal do clube, Euro Maciel Filho, o material entregue à polícia inclui gravações internas, relatório da segurança e outras mídias levantadas após o ocorrido. "Foram levantadas mais mídias, gravações do próprio Palmeiras, um relatório do segurança, então (fizemos a petição) para reunir isso tudo em um único documento, e entregar mais organizado, mais detalhado, ao delegado de polícia, para facilitar a investigação", explicou.
Ele acrescentou que havia um segurança na guarita no momento do ataque. "Pelo fato de termos um segurança na guarita, que assustado saiu correndo e por pouco não foi atingido pelos fogos. E houve um princípio de incêndio em um dos toldos do local", disse Euro Filho, ressaltando que a identificação dos agressores pode ser difícil, mas não impossível: "A polícia tem os seus meios para investigar, o veículo no qual estavam, a placa do veículo, então acreditamos que a partir de um trabalho investigativo, que a polícia vá desenvolver daqui para frente, será possível identificar esses agentes e puni-los de acordo com a lei."
A presidente Leila Pereira, informada do ataque pelo diretor de futebol Anderson Barros, reagiu com indignação. "Fiquei estarrecida. Estavam todos os atletas concentrados, profissionais que trabalham no clube, porque antes dos jogos alguns dormem no CT. Isso não são torcedores, são bandidos", afirmou.
O centroavante Flaco López contou que foi acordado pelo barulho das bombas e classificou a ação como desrespeitosa. Já o técnico Abel Ferreira preferiu não se alongar: "Lamento, é tudo que tenho a dizer".
O ataque foi o ponto mais grave de uma sequência de protestos contra o clube desde a última terça-feira (6), intensificados após a eliminação para o Corinthians na Copa do Brasil, na quarta-feira (7). Agora, caberá à Polícia Civil decidir se abre o inquérito formal para avançar nas investigações, que devem incluir coleta de provas e oitiva de testemunhas.
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"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
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