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Sete parlamentares da Bahia aparecem na lista dos Cabeças do Congresso 2025. A lista, organizada desde 1994 pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), foi divulgada nesta sexta-feira (11).
Além dos baianos que figuram na lista dos mais influentes do Congresso Nacional, três deputadas da Bahia aparecem na relação dos parlamentares em ascensão. Essa listagem possui 50 nomes de deputados ou senadores que, mesmo não fazendo parte do grupo dos mais influentes, possuem trajetória ascendente no Congresso e podem futuramente chegar à elite parlamentar.
Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso Nacional em 2024, 69 são deputados e 31 são senadores. Desses, 61% pertencem à base de sustentação do governo Lula e 39% à oposição.
Na lista desses 100 “Cabeças do Congresso” de 2025, estão os seguintes parlamentares baianos:
- Antonio Brito (PSD)
- Daniel Almeida (PCdoB)
- Elmar Nascimento (União Brasil)
- Leo Prates (PDT)
- Paulo Azi (União Brasil)
- Senador Jaques Wagner (PT)
- Senador Otto Alencar (PSD)
Em relação à lista do ano passado, dois deputados entraram e dois saíram: Leo Prates e Paulo Azi entraram, Angelo Coronel e Zé Neto saíram. Os demais seguiram por mais um ano.
Na lista atual, o parlamentar baiano que está há mais tempo aparecendo na lista dos mais influentes é o deputado Daniel Almeida. O representante do PCdoB já completa 17 aparições desde que a publicação foi iniciada, o que o coloca na 10ª posição geral entre os que mais fizeram parte das listas anuais de “Cabeças”.
Para a formulação da lista, o DIAP classifica os parlamentares em cinco características: debatedores, articuladores/organizadores, formuladores, negociadores e formadores de opinião. Os critérios para classificação das características dos parlamentares na atividade legislativa não são excludentes, assim, o parlamentar pode possuir mais de uma habilidade.
Dos baianos que fazem parte dos Cabeças, Antonio Brito, Daniel Almeida, Elmar Nascimento e Léo Prates são classificados como articuladores/organizadores. Paulo Azi é colocado como debatedor, e o senador Jaques Wagner como negociador. Já Otto Alencar é visto como um parlamentar formulador.
A outra lista, de 50 parlamentares considerados “em ascensão”, inclui deputados e senadores que têm buscado abrir canais de interlocução, criando os próprios espaços e se credenciando para o exercício de lideranças formais ou informais no âmbito do Parlamento. Integram esse grupo, ainda, os deputados ou senadores que já fizeram parte da listagem dos “Cabeças”, mas que, por razões circunstanciais, perderam interlocução.
Entre os parlamentares que são considerados “em ascensão”, estão três deputadas baianas: Alice Portugal (PCdoB), Lídice da Mata (PSB) e Roberta Roma (PL). Pode-se afirmar, portanto, que essas três deputadas “em ascensão” fazem parte do grupo dos 150 mais influentes do Congresso.
A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, que considerou o desempenho parlamentar desde a posse, especialmente o 1º trimestre de 2024. Assim, quem esteve ou está licenciado do mandato este ano, mesmo influente, não faz parte da publicação.
O convidado do podcast BN na Bola desta terça-feira (22) foi Éder Miranda, diretor da plataforma de associados Sou Mais Vitória. Durante a conversa com Hugo Araújo e Thiago Tolentino, o gestor ressaltou a influência do resultado esportivo para o trabalho do plano de sócio do Leão.
“Se a gente for analisar o produto 'Sou Mais Vitória', ele tem que ser pensado, planejado e estruturado de forma dissociada do campo. O 'Sou Mais Vitória' não pode ser pautado, suas estratégias e planejamento, com o campo. 'Ah se o Vitória ganhar eu faço uma coisa, se perder, eu faço outra', eu não posso fazer isso. A gente trata a plataforma de associados como algo dissociado do campo. Agora, eu não sou maluco de dizer que não interfere. Pelo contrário, a nossa habilidade é tentar 'surfar na onda' quando o resultado, quando a sequência é positiva dentro de campo, mas quando o resultado favorável não vem, eu não posso, digamos assim, 'parar', eu não tenho esse direito. Então assim, essa base de 43 mil sócios que temos hoje, vem muito da confiança que o torcedor tem na gestão do clube”, declarou.
O diretor também explicou como a receita do plano de sócio entra na conta de contratações de reforços para o futebol do Vitória.
“Quando se olha a receita do plano de sócio, o dinheiro, teoricamente, não é carimbado, aquela receita do 'Sou Mais Vitória' entra na estrutura do orçamento. Você tem o orçamento do clube, e o Vitória faz a contabilidade ali: 'Vou arrecadar tanto com o Sou Mais Vitória, tanto com patrocínio, tanto com venda de jogador' e você tem ali cada área. Mas em lugar nenhum é dito que o dinheiro do plano de sócio vai ser utilizado para tal coisa. Este dinheiro está no bolo porque, dentro do orçamento, se coloca receitas e despesas, e se na lista de despesas tiver contratações de jogadores, pode vir daí. E tem algo também que tenho como interpretação pessoal, porque não respondo pelos presidentes de clubes, mas quando um presidente fala sobre viabilizar uma contratação, é porque se eu arrecado mais do que eu projetei no orçamento, eu ganhei ali um fôlego a mais que não estava previsto no orçamento, e com isso, eu posso exceder um pouco mais do que eu planejei para a lista de despesas”, analisou Éder Miranda.
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O meia-atacante argentino Benjamín Rollheiser foi apresentado oficialmente pelo Santos nesta segunda-feira (17). O jogador de 24 anos assinou contrato até 31 de dezembro de 2028 e chega em definitivo depois de passagem pelo Benfica, de Portugal.
A apresentação foi conduzida pelo ex-atacante Ricardo Oliveira, e Rollheiser recebeu a camisa 32. O reforço revelou que conversou com o CEO Pedro Martins e com o técnico Pedro Caixinha antes de acertar sua vinda, além de destacar a influência de Neymar na decisão.
“Foi uma negociação complicada até o último dia. Tomamos uma decisão conjunta com meu empresário e minha família. As ligações do Pedro Martins e do Pedro Caixinha foram importantes para tomar a decisão correta. Venho para um clube com grande potencial, que quer voltar a conquistar coisas importantes. Tive a oportunidade de falar com o Ney, que é um pilar para o Santos e para o futebol mundial. Ele te chamar e falar coisas, o que ele precisa, é um orgulho muito grande e foi fator determinante”, afirmou o argentino.
Rollheiser também destacou a expectativa de atuar ao lado de Neymar e o impacto que isso pode ter em sua evolução profissional.
“Todos sabem a classe que tem o Neymar, a importância a nível mundial. Ter ele como companheiro é um aprendizado constante. Vamos aprender muito com ele, ele sempre está disposto a ajudar os companheiros. Isso é uma das coisas valorosas sobre ele, a humildade que ele tem. Seguir conduzindo meu caminho. Hoje ao lado dele, que é um ídolo do futebol mundial”, disse.
O jogador contou ainda que conversou com o técnico Pedro Caixinha sobre a formação tática da equipe e suas posições preferidas em campo.
“Tive conversa com o Pedro antes de vir. Ele me explicou o funcionamento do time, onde eu podia ser útil para o jogo do time. Meu forte sempre foi pela ponta direita ou solto mais à frente. Expliquei onde me sinto melhor, ele me falou sobre as posições. Chegamos a um acordo sobre onde ele pode me utilizar”, explicou.
Outro fator que pesou na escolha pelo Santos foi a possibilidade de chamar a atenção da seleção argentina, uma vez que no Benfica ele não teve muitas oportunidades.
“Sempre é um sonho vestir a camisa da seleção. Para qualquer jogador é importante. No Benfica não tinha tanta rodagem e não pude mostrar meu potencial. Vim para cá para voltar a me sentir jogador, voltar a ser protagonista. Acredito que jogando o jogador fica mais visível. Por isso tive essa opção”, concluiu.
Agora, Rollheiser inicia sua trajetória pelo Santos com a expectativa de ser uma das principais peças da equipe na temporada.
O Movimento Armorial completou, neste domingo (18), 50 anos de fundação. Apresentado pela primeira vez pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna ao Recife em 1970, ele foi resultante de pesquisas e de formulação de um pensamento que buscou na tradição popular nordestina elementos para criar uma cultura erudita com origem brasileira.
Na ocasião do lançamento, se apresentaram a Orquestra Armorial de Câmara e uma exposição de artes plásticas, com participação de artistas como Francisco Brennand, Manoel Arruda e Gilvan Samico, na Igreja de São Pedro dos Clérigos, na capital pernambucana.
O projeto de desenvolvimento do movimento surgiu no Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco, onde Suassuna atuava. "Ariano falava que a arte amorial precedeu o movimento. Ele já vinha desenvolvendo esse pensamento há muito tempo, desde quando era estudante na Faculdade de Direito. Ao deflagrar o movimento, ele queria apenas reunir artistas que pensavam como ele, que faziam da cultura popular uma fonte de pesquisa, para que pudessem juntos discutir e se apoiar", explica Carlos Newton Jr, professor, pesquisador e especialista na obra do artista paraibano em entrevista ao Jornal do Commercio.
A ideia seria a de valorizar a cultura popular para que ela pudesse ser admirada e vista com outro olhar, assim, valorizando elementos como a xilogravura e a atuação do romanceiro popular, por exemplo. O Movimento Armorial se espalhou para outras linguagens artísticas, como a música, o teatro, a dança, as artes visuais e a literatura.
Segundo Carlos Newton, o movimento continua pulsante nas criações de artistas e intelectuais que desenvolvem pesquisas a partir desse imaginário cultural popular celebrado por Ariano. "Ele estabeleceu uma poética, um caminho, e todo mundo que ainda segue conscientemente esses princípios, os reavalia, com eles experimenta, está fomentando o Movimento Armorial", enfatiza o pesquisador. "A arte armorial desafia os estereótipos que o Brasil ainda mantém sobre o Nordeste. É uma arte erudita feita a partir da cultura popular; não é comercial. Mescla os elementos das culturas originárias, ibérica e africanas para construir uma arte brasileira".
Para o artista visual Manuel Dantas Suassuna, filho de Ariano e de Zélia de Andrade Lima Suassuna, seu pai desejava que o Brasil fosse armorial, com a valorização da diversidade de cada região do país.
"Na visão dele, era preciso se aprofundar no Brasil, olhar para tudo que essa terra e seu povo produz, que é muito rico, com tantas manifestações como a literatura de cordel, a xilogravura, a música de viola, rabeca, pífano, que são elementos celebrados pelo armorial. Cada canto tem suas particularidades e, ao invés de querer uniformizar, a gente deveria celebrar o que faz cada lugar único. O que papai fez foi acender a centelha para essa importância de se olhar para o Brasil e valorizar nossa cultura", conta.
Dantas tem um trabalho influenciado pelos princípios armoriais e diz enxergar como um dos grandes legados do Movimento Armorial as Ilumiaras, que seriam espaços físicos (entre eles a Jaúna, na Fazenda Carnaúba, em Taperóa, a partir das indicações do próprio Ariano) e simbólicos de celebração à arte e a cultura. "Esses lugares celebram o pensamento que Ariano fomentou e eram lugares sagrados para ele. Então, acredito que depois do encantamento de papai, estes são os principais símbolos do armorial agora. Acredito que estamos na fase das Ilumiaras e o que elas representam enquanto possibilidades de criação e de reflexão para a cultura", enfatiza.
Ex-integrante do CQC, o humorista Marco Luque minimizou o papel do antigo programa da Band na projeção do ex-deputado e hoje presidente Jair Bolsonaro. "Acho que a gente mostrou o Bolsonaro. Assim como levantamos a Palmirinha também. Antes do programa, eu não conhecia ele. Mas o 'CQC' não tem culpa de Bolsonaro ser hoje o nosso presidente”, disse ele, à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
Segundo Luque, Bolsonaro foi eleito “muito mais pelo desespero da população em querer mudar o quadro, em querer ser diferente". O humorista comparou a insatisfação que deu a faixa presidencial a Bolsonaro com a que elegeu Tiririca deputado. "Ninguém votou nele achando que ele ia fazer alguma coisa foda. Não, né, cara?!", pontuou Marco Luque. "O Tiririca perdeu a chance de chegar lá e falar: 'Ó, não vou aceitar porque não tenho preparo para ser político, mas gostei de ver que o país está se mostrando revoltado com o quadro atual”, destacou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luiz Inácio Lula da Silva
"O meu time não tem medo de brigar. Se for preciso brigar, a gente vai brigar. Mas antes de brigar, a gente quer negociar".
Disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as negociações com Donald Trump para o fim do tarifaço.