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As sucessivas quedas no preço do diesel anunciadas pela Petrobras devem ter um efeito significativo sobre a taxa de inflação no Brasil, segundo avaliação do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep). De acordo com o instituto, além de reduzir diretamente o custo do combustível para os consumidores, a medida provoca impacto indireto ao aliviar os custos do transporte de cargas e passageiros em todo o país.
A nova redução, de 3,4%, entra em vigor nesta sexta-feira (18) e se soma à queda de 4,6% aplicada no último dia 31 de março. Para o Ineep, os cortes refletem a combinação entre a queda dos preços internacionais do petróleo — que chegaram a ficar abaixo de US$ 70 por barril neste mês — e a valorização do real frente ao dólar desde o início do ano.
Ainda segundo a análise do instituto, o comportamento dos preços do petróleo está relacionado a fatores como a guerra tarifária deflagrada no governo de Donald Trump e à expectativa de retração econômica global. Já a redução da cotação do dólar no mercado interno se explica pela diminuição da especulação com a moeda americana nos últimos meses.
Apesar do alívio imediato, o Ineep chama atenção para o fato de que os movimentos de alta e baixa mantêm a política de preços da Petrobras atrelada às oscilações do mercado internacional.
“Ao aumentar, num primeiro momento, os preços na esteira da forte especulação contra o câmbio e, na sequência, adotar a redução em função do mercado externo e da taxa de câmbio, a Petrobras relativiza sua própria política de preços, anunciada em maio de 2023, e volta a explicitar a forte vinculação dos preços internos aos preços internacionais”, avaliou o instituto.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jaques Wagner
"Te afianço que vamos corrigir, tanto em cima como embaixo".
Disse o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), durante a discussão na Comissão de Assuntos Econômicos sobre o projeto que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, indicando que a faixa de cobrança dos chamados “super-ricos”, que ganham acima de R$ 600 mil, precisaria ser retificada a cada ano.