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Artigos

Alex Bastos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Foto: Acervo pessoal

O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva

Nos últimos anos, tem-se debatido amplamente a suposta redução do número de jumentos no Nordeste brasileiro. Contudo, não há estudos científicos recentes nem levantamentos oficiais capazes de confirmar, com precisão, se essa diminuição realmente ocorreu, tampouco em que proporção. A ausência de estatísticas atualizadas e confiáveis impede afirmar se a população de asininos cresceu, estabilizou-se ou reduziu nos últimos anos, bem como estabelecer uma relação direta entre essa dinâmica e a reabertura dos frigoríficos de abate regulamentado, que seguem a legislação vigente e atendem às exigências do mercado internacional.

Multimídia

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”

Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Angelo Almeida (PSB), avaliou as críticas relacionadas a fragilidade do sistema de logística e escoamento de produtos e serviços na Bahia. Durante entrevista no Projeto Prisma, nesta segunda-feira (3), o gestor afirmou que “toda a crítica é construtiva”, porém destacou que a falta de investimento nacional atrasaram a evolução estadual neste sentido.

Entrevistas

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”

Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Florence foi eleito a Câmara dos Deputados pela primeira vez em 2010, tendo assumido quatro legislaturas em Brasília, desde então.

indigenas da bahia

Líder indígena baiano vê retaliação bolsonarista após Senado "passar por cima" de decisão sobre marco temporal
Foto: Reprodução / Instagram

A aprovação no Senado de um projeto que aponta marco temporal para a demarcação de terras indígenas e que desconsidera a rejeição da tese pelo Supremo Tribunal Federal (STF) causou indignação da comunidade indígena baiana. Ao Bahia Notícias, Cláudio Magalhães, da etnia Tupinambá, de Ilhéus, disse que o ato é uma retaliação de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

"Isso mostra que a elite política do país ainda está articulada para desrespeitar a Constituição. É também uma retaliação de bolsonaristas que conseguiram se eleger na perspectiva de causar um genocídio político dos indígenas", disse Magalhães, que é o primeiro vereador autodeclarado indígena de Ilhéus. Ele foi eleito em 2020 pelo PCdoB. Nas outras três eleições anteriores ficou na suplência.

 

Para Cláudio Magalhães, o momento é de celebrar a decisão do Supremo que rejeitou a tese de marco temporal por 9 votos a 2. No entanto, caso a tendência seja de validar o resultado no Senado, os indígenas devem fazer novos protestos.

 

“A gente tem plena convicção que o presidente não vai sancionar esse projeto, que vai voltar para o Senado. E aí vai ser outra quebra de braço, porque não vamos aceitar”, disse. No Senado, a medida foi apresentada como Projeto de Lei que exige apenas maioria simples no plenário. Foram 43 votos a favor e 21 contrários.

 

Pelo marco temporal, os indígenas só poderiam requisitar a posse das terras se estivessem nelas em 5 de outubro de 1988, quando a Constituição Federal foi promulgada. Os tupinambás são predominantes em Ilhéus, com 80% da etnia concentrada no município, e ocupam ainda áreas de Buerarema, na mesma região.

 

A comunidade indígena local é conhecida no extrativismo da piaçava, além de atuar na agricultura familiar, com produção de mandioca e hortaliças.

Bahia tem segundo maior número de indígenas do Brasil, aponta IBGE
Foto: Divulgação / EBC

Dados do IBGE divulgados nesta segunda-feira (7) apontam a Bahia com a segunda maior população indígena do Brasil. São 229,1 mil residentes no estado, ou 1,62% do total do estado, que é de 14,1 milhões e 13,53% do país. Só o Amazonas tem contingente populacional maior, com cerca de 490,9 mil. Os dois estados concentram 42,5% da população indígena do país.

 

As informações foram colhidas do Censo 2022. No país, a população indígena é de quase 1,7 milhão, ou 0,83% da população geral, que chegou a pouco mais de 203 milhões de habitantes. O IBGE apontou que foram mapeadas 134 localidades indígenas em 39 municípios da Bahia. No estado, a maioria absoluta dos indígenas, 92,49%, vive fora das terras oficialmente delimitadas.

 

Das 50 maiores cidades com população indígena do país, apenas três são baianas: Salvador, Porto Seguro, na Costa do Descobrimento e Ilhéus, no Sul. A capital baiana, com 27,7 mil indígenas, é o quarto no ranking brasileiro. Porto Seguro tem 17,7 mil e Ilhéus, com 12,9 mil indígenas.

 

A lista com os dez municípios tem Santa Cruz Cabrália [7,1 mil habitantes], Eunápolis [6,7 mil], Feira de Santana [6,6 mil], Prado [6 mil], Paulo Afonso [5 mil], Lauro de Freitas [4,8 mil] e Camaçari [4,8 mil]. 

Bahia tem segunda maior população indígena do país; maioria vive no Sul e Extremo Sul
Pataxós, Arraial D'Ajuda, Porto Seguro / Foto: Divulgação / IBGE

A Bahia, em termos de Brasil, só fica atrás em número de indígenas ao estado do Amazonas, no Norte do país. Quase 192 mil pessoas de origem indígenas vivem em território baiano estado, segundo reportagem do G1 com base em dados do instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao quarto e último balanço de coleta do Censo 2022, feitos em dezembro do ano passado.

 

Nesta quarta-feira (19), comemora-se o Dia dos Povos Indígenas. O número na Bahia corresponde a quase 12,9% da população indígena do Brasil que chega a mais de 1,4 milhão de pessoas, dado três vezes maior que o apurado no Censo de 2010. O Amazonas, por sua vez, abriga 474,9 mil indígenas atualmente. Na Bahia, a maioria dos indígenas mora no Sul e Extremo Sul do estado.

 

No Censo de 2010, em torno de 17,7 mil indígenas viviam em Porto Seguro, Ilhéus, Santa Cruz Cabrália, Pau Brasil e Prado. Municípios situados mais ao Norte do estado também registraram a presença de indígenas, casos de Banzaê [2,1 mil] , Glória [1,4 mil] e Euclides da Cunha [969], assim como Feira de Santana, no Portal do Sertão, que contava com 1,1 mil indígenas em 2010. A capital baiana, no entanto, tinha o maior número de indígenas registrados no estado [7,5 mil].

 

Conforme a Defensoria Pública da Bahia, pelo menos 14 povos indígenas vivem no estado, como Pataxó, Truká, Tuxá, Atikun, Xucuru-Kariri, Pankararé, Tumbalalá, Kantaruré, Kaimbé, Tupinambá, Payayá, Kiriri, Pankaru e Pataxó Hã Hã Hãe.

Ex-vereador de cidade próxima a Porto Seguro é nomeado coordenador Regional da Funai
Foto: Reprodução / Radar News

O ex-vereador de Santa Cruz Cabrália, na Costa do Descobrimento, o líder indígena cacique Aruã Pataxó foi nomeado nesta terça-feira (11) como coordenador Regional Sul da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

 

Segundo o Radar News, parceiro do Bahia Notícias, Aruã Pataxó declarou que o objetivo é garantir a promoção e a defesa dos direitos indígenas, que passam pela proteção, fiscalização territorial e regularização fundiária regional.

 

Além de ex-vereador, o agora coordenador regional também é presidente do PCdoB de Santa Cruz Cabrália, e ativista dos direitos indígenas e humanos e do meio ambiente. Ele também preside a Federação Indígena das Nações Pataxó e Tupinambá do Extremo Sul da Bahia (Finpa). 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Sabe como os pais fingem que não têm um filho preferido? A mesma coisa acontece com os políticos. E vale tanto do lado do Soberano quanto do Cacique. Mas tem gente que corre o risco de perder o lugar. Fica de olho, DuBicho. Já a equipe do Bonitinho não sei se está muito satisfeita com o chefe. Enquanto isso, o Ferragamo é que parece que não gosta de si mesmo... Ou gosta demais, vai saber. Saiba mais!

Pérolas do Dia

Jerônimo Rodrigues

Jerônimo Rodrigues
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora". 

 

Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.

Podcast

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia

Projeto Prisma entrevista João Roma, ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia
O Projeto Prisma recebe, nesta segunda-feira (7), João Roma. Ex-ministro da Cidadania, ex-deputado federal e atual presidente estadual do PL na Bahia, ele será entrevistado ao vivo, a partir das 16h, com transmissão no YouTube do Bahia Notícias.

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