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indiciamento
Um levantamento feito pela Polícia Federal aponta que foram registrados 5,5 mil indiciamentos e 4 mil prisões por tráfico de drogas no Brasil em 2024. Os números são maiores não apenas aos de 2023, quando 4,5 mil suspeitos foram indiciados e 2,9 mil presos, mas também aos dos últimos quatro anos.
No caso da Bahia, a PF registrou 102 indiciamentos com 76 pessoas presas. Entre as unidades da polícia, a que registrou maior número de indiciados foi a Superintendência Regional na Bahia, localizada na Avenida Oscar Pontes, em Salvador, com 51. Na sequência aparece a Delegacia da PF em Juazeiro (44); Ilhéus (6) e Vitória da Conquista (1).
Entre os presos, a unidade da Superintendência Regional também foi a que registrou mais casos. Foram 35 prisões, com a Delegacia da PF em Juazeiro na segunda posição com 22. Na sequência aparece Ilhéus (13), Vitória da Conquista (3) e Porto Seguro (1).
Os dados foram compilados a pedido da Fiquem Sabendo, organização sem fins lucrativos especializada em transparência pública.
Além disso, a PF listou informações sobre apreensões de entorpecentes entre 2020 e 2024. Os números indicam um aumento, em 2024, na quantidade de drogas apreendidas em comparação a 2023: 2,7% no caso da cocaína e 16,5% no da maconha. O número de presos e indiciados por tráfico de drogas também cresceu.
Apesar do crescimento das apreensões, o volume de cocaína retirada das ruas foi inferior à média registrada nos últimos cinco anos — 74,5 toneladas contra 85,7 toneladas. Por outro lado, a quantidade de maconha apreendida no ano passado, cerca de 476,1 toneladas, superou a média do período, que foi de 448,8 toneladas.
Um dia depois do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser indiciado pela Polícia Federal no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado no Brasil, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro utilizou as redes sociais para se declarar ao marido.
Ela postou uma foto no seu perfil no Instagram, acompanhada de uma breve declaração: “Meu amor”. A imagem foi publicada nos stories nesta sexta-feira (22), onde o conteúdo é apagado em 24 horas.
INQUÉRITO
A Polícia Federal indiciou Bolsonaro e outras 36 pessoas. O ex-presidente é apontado no relatório policial como o “líder” do grupo que organizou um plano para mantê-lo na Presidência da República após a derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de outubro de 2022.
O documento foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (21). Nele, a PF afirma que Bolsonaro “permeou por todos os núcleos” da organização criminosa apontada pela investigação e “atuou diretamente na desinformação e ataque ao sistema eleitoral”.
O inquérito abrange o envolvimento nos atos de 8 de janeiro, tramas golpistas durante as eleições presidenciais de 2022 e o plano para assassinar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
As investigações revelaram que o grupo era formado, em sua maioria, por militares das Forças Especiais do Exército, os chamados “kids pretos” e monitorava constantemente Alexandre de Moraes. Os envolvidos teriam planejado as mortes para o dia 15 de dezembro de 2022.
Com o plano consolidado, a meta era instituir um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para lidar com as consequências das ações. Como apurado pela CNN, a PF concluiu que Jair Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” do plano.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.