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implanon
A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, iniciou a oferta do Implante Subdérmico de Etonogestrel (Implanon) na rede municipal de saúde. A aplicação do dispositivo está disponível para públicos prioritários e o serviço pode ser encontrado em 19 unidades de saúde distribuídas pelos distritos sanitários da capital. O dispositivo é um contraceptivos reversível de longa duração (LARC, pela sigla em inglês), com duração de até três anos e eficácia superior aos métodos orais e injetáveis.
Reconhecido como um dos métodos contraceptivos mais seguros, o Implanon tem como principal vantagem a praticidade, já que não exige administração diária ou mensal. Isso reduz as chances de interrupção do uso e contribui de forma significativa para a diminuição das gestações não planejadas, ampliando a autonomia das pessoas sobre sua saúde sexual e reprodutiva.
A iniciativa surgiu no município por meio do Projeto Dandara, desenvolvido entre 2022 e 2024 como um projeto-piloto. Diante dos resultados positivos após a oferta desse método para mulheres em situação de vulnerabilidade, a SMS decidiu ampliar o público, adquirindo com recursos próprios o dispositivo.
Os grupos prioritários da nova fase do projeto são pessoas em situação de rua; pessoas privadas de liberdade; jovens adultas e adolescentes; pessoas com deficiência física; pessoas com transtorno mental e/ou usuárias de substâncias psicoativas; pacientes com impossibilidade de amamentar (preferencialmente pvha – após avaliação de interações medicamentosas); pessoas multíparas (com três ou mais partos prévios); mulheres com gestações anteriores associadas a comorbidades; mulheres em puerpério de alto risco (comorbidades); pacientes com doenças que contraindicam a amamentação (exceto pvha); homens trans, pessoas transmasculinas e pessoas não-binárias com sexo designado feminino ao nascimento; e profissionais do sexo.
Para o atendimento, é necessário apresentar um documento oficial com foto, cartão do SUS e comprovante de residência em Salvador.
UNIDADES HABILITADAS
Distrito Barra/Rio Vermelho: USF Garcia e USF Lealdina Barros
Distrito Boca do Rio: USF Imbuí e USF Parque de Pituaçu
Distrito Brotas: UBS Mário Andrea (EcR) e USF Vale do Matatu
Distrito Cabula: USF Mata Escura
Distrito Cajazeiras: USF Fazenda Grande 3 e USF Jaguaripe
Distrito Centro Histórico: USF Terreiro de Jesus
Distrito Itapagipe: UBS Ministro Alkimin e UBS Virgilio de Carvalho (EcR)
Distrito Itapuã: USF Itapuã e USF KM 17
Distrito Liberdade: USF San Martin III
Distrito Pau da Lima: USF Dom Avelar, USF Vila Canária e USF Canabrava
Distrito São Caetano/Valéria: USF Recanto da Lagoa II
Distrito Subúrbio Ferroviário: USF Alto de Coutos II e USF Ilha Amarela
Planos de saúde de todo o Brasil passaram a cobrir a oferta do contraceptivo Implanon para mulheres de 18 a 49 anos. A medida foi iniciada nesta segunda-feira (1º) após aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no último dia 8.
A decisão chegou após o Ministério da Saúde anunciar a oferta do produto na rede pública de saúde. A pasta tem a expectativa de distribuir 1,8 milhão de implantes por meio do SUS até 2026 e 500 mil apenas neste ano.
Segundo O GLOBO, o produto, fabricado pela empresa Organon, custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. O Governo Federal vai investir R$ 245 milhões.
O Implanon é indicado para prevenir a gravidez indesejada. O item é um pequeno bastão de plástico flexível, de 4cm por 2mm de diâmetro, que contém 68 mg de etonogestrel. Ele é aplicado diretamente sob a pele, embaixo do braço, com anestesia local, exclusivamente por um médico ou enfermeiro especializado na técnica.
A empresa produtora do implante comunicou que a eficácia para evitar a gravidez é de 99,95%, a maior encontrada entre todos os métodos contraceptivos.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleceu que os planos particulares ofertem implante contraceptivo hormonal na cobertura obrigatória. A medida chega após o implanon ser aprovado para uso no Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a Agência Brasil, no setor particular a iniciativa vai entrar em vigor a partir do dia 1º de setembro. A cobertura assistencial será destinada para todas as pessoas entre 18 e 49 anos para prevenir gravidez não desejada. O Ministério da Saúde informou que o instrumento é considerado vantajoso na comparação aos outros contraceptivos em decorrência do seu período mais longo e proteção maior.
Além do produto, a ANS também aprovou, em reunião do dia oito de agosto, a inclusão no rol de procedimentos da Radioterapia de intensidade modulada (IMRT) para tratar pacientes adultos com tumores do canal anal. A ferramenta será obrigatória para que os planos realizem cobertura também no mês de setembro.
Já o do transplante de membrana amniótica, procedimento para tratar pacientes com queimaduras de pele, foi adiado em decorrência da necessidade de ajustes na estruturação do Sistema Nacional de Transplantes e no funcionamento dos bancos de tecidos.
De acordo com o Ministério da Saúde, a opção é considerada vantajosa em relação aos demais contraceptivos em razão da longa duração (age no organismo por até três anos) e eficácia alta.
O Sistema Único de Saúde (SUS) vai passar a ofertar gratuitamente, em todo o Brasil, o implante contraceptivo hormonal conhecido como Implanon. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (2) pelo Ministério da Saúde, que destacou as vantagens do método em comparação a outros contraceptivos, principalmente por sua longa duração — o dispositivo atua no organismo por até três anos — e por sua alta eficácia.
A oficialização da medida ocorrerá por meio da publicação de uma portaria. Após essa publicação, as áreas técnicas do ministério terão até 180 dias para efetivar a oferta, seguindo etapas como atualização de diretrizes clínicas, aquisição e distribuição do produto, além da capacitação e habilitação de profissionais de saúde.
A expectativa é de que os implantes estejam disponíveis nas unidades básicas de saúde de todo o país a partir do segundo semestre. Segundo a Agência Brasil, o objetivo é distribuir 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda em 2025. O investimento previsto pelo Ministério da Saúde é de cerca de R$ 245 milhões.
O Implanon é um implante subdérmico classificado como método contraceptivo de longa duração e alta eficácia. Após três anos de uso, o dispositivo deve ser retirado e pode ser substituído por um novo, caso desejado.
Atualmente, o SUS já oferece outros métodos contraceptivos, como preservativos externos e internos; DIU de cobre; anticoncepcional oral combinado; pílula oral de progestagênio; injetáveis hormonais mensal e trimestral; laqueadura tubária bilateral; e vasectomia.
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