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O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) acusou o secretário estadual de Cultura (Secult), Bruno Monteiro, de improbidade administrativa em denúncia realizada no Ministério Público da Bahia (MP-BA). A acusação ocorre após a pasta retirar o IGHB do edital do Fundo de Cultura da Bahia neste ano. A instituição afirma que a verba advinda do edital correspondia a 85% da receita total.
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Um dos advogados que representa a instituição, Ricardo Nogueira, levou a denúncia ao MP-BA que Bruno Monteiro teria cometido “abuso de poder” e que o secretário “extrapolou os limites” da discricionariedade na distribuição dos recursos públicos.
“A denúncia apresentada aponta que a suspensão dos recursos configura abuso de poder e desvio de finalidade, ferindo os princípios constitucionais da administração pública, como legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, na aplicação dos recursos públicos”, disse a denúncia.
Segundo o IGHB, o instituto foi desclassificado do Fundo Cultural, ficando como suplente, como uma forma de “retaliação” devido a uma palestra promovida pela entidade com o ex-chanceler de Jair Bolsonaro (PL), Ernesto Araújo.
“A perseguição ideológica tem sido muito criticada pela sociedade civil por ser o IGHB uma entidade cultural apartidária, que recebe palestrantes de todas as visões, sobre assuntos dos mais diversos, além de ter completa autonomia didático-científica, de acordo com a legislação vigente”, afirmou.
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) afirmou que pretende acionar o Ministério Público em ação movida contra o governo do estado por suposta improbidade administrativa. A movimentação ocorre após a gestão de Jerônimo Rodrigues (PT) retirar a entidade do Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais do Fundo de Cultura da Bahia, resultando em um corte de R$ 700 mil nas verbas do IGHB.
Conforme antecipado pelo Bahia Notícias, o instituto acusa o governo de “retaliação” após a realização de uma palestra com o ex-chanceler de Jair Bolsonaro (PL), Aldo Rebelo, no ano passado.
“Governo Jerônimo será levado ao Ministério Público por possível improbidade administrativa, ao cancelar repasse do Fundo de Cultura em retaliação política ao IGHB. A perseguição política do governo começou depois de uma palestra ter sido proferida no IGHB por um dissidente político do governo”, escreveu o diretor do IGHB, o advogado Ricardo Nogueira.
No início de setembro, a Secult afirmou que o IGHB ficou como suplente no programa de apoio após avaliação da Comissão Avaliadora. A reportagem pediu uma posição em relação às acusações de retirada das verbas do instituto por motivações políticas, mas a secretaria afirmou que iria se limitar às informações referentes ao edital.
“A Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBa) informa que o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) foi apoiado pelo Governo do Estado, via Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais do Fundo de Cultura da Bahia, de 2009 até abril de 2024. No Edital de Seleção do Programa, realizado em 2023 e cuja vigência iniciou em 2024, a proposta do IGHB se classificou como suplente, após avaliação técnica da Comissão Avaliadora”.
O titular da Secult, Bruno Monteiro, comentou sobre a situação do IGHB durante entrevista ao Linha de Frente, da rádio Antena 1. Na oportunidade, o secretário negou que haja uma “perseguição” contra a instituição e afirmou que a destinação de recursos do Estado precisa ser democratizada.
“Nós temos uma política que foi se consolidando ao longo dos últimos anos de democratizar o acesso ao recurso público. O recurso público não tem dono. A gente precisa sempre criar condições para as instituições que prestem serviços relevantes ao Estado disputem o acesso ao recurso de forma transparente. É importante que haja esse entendimento, ele precisa ser de acesso a todos. A gente não está perseguindo, não houve uma decisão de cortar essa ou aquela entidade. A gente realiza processos públicos de seleção”, disse Monteiro.
Alegando dificuldades financeiras, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) acusou o governo do estado de cortar as verbas da organização por motivações “ideológicas”. Ao Bahia Notícias, o diretor Ricardo Nogueira afirmou que a Secretaria Estadual de Cultura (Secult) teria desqualificado o IGHB do Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais do Fundo de Cultura da Bahia, em razão de uma palestra promovida pelo instituto no ano passado, a qual contou com a presença do ex-chanceler de Jair Bolsonaro (PL), Ernesto Araújo.
“No ano passado, houve algumas tentativas do governo de criticar a atuação do instituto. O fato principal foi quando houve essa palestra e eles tentaram censurar. Depois disso, poucos meses depois, foi cortado 100% da verba. Uma clara retaliação. Quando recebemos a decisão da Secult nós apresentamos um recurso que deveria ter uma resposta em 5 dias, não aconteceu", reclama.
Segundo Nogueira, a retirada do IGHB do edital do Fundo de Cultura da Bahia teria ocorrido como forma de “punição” pela realização do evento com uma personalidade declaradamente bolsonarista. O diretor afirma que o instituto recebe “toda classe intelectual” e citou que já promoveu uma palestra com Aldo Rebelo, ex-ministro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT).
“Recebemos o Aldo Rebelo em abril de 2023 e em novembro recebemos o Ernesto Araújo. Ou seja, dois ministros de Estado, de visões completamente diferentes. São centenas de palestrantes que passam pelo instituto. Um palestrante que o grupo que está gerindo a Secretaria de Cultura não gosta vai gerar motivo para tal coisa? É preciso separar as coisas. O senador Jaques Wagner é sócio benemérito do instituto. O ex-governador Rui Costa, quando veio aqui, ressaltou a importância do instituto”, disse Nogueira.
“Fato é que a Secult emitiu nota pública, na ocasião, externando a sua posição. Mas não o fez quando da vinda de outro ministro de Estado, o Aldo Rebelo. Por quê? Enfim, reafirmamos sempre que o IGHB é uma entidade apartidária, concebida para recepcionar toda a sociedade baiana interessada em promover a cultura e, por isso, que mantemos o mais rico acervo de todo o Estado, incluindo hemeroteca, biblioteca, Pinacoteca, museu e outras instalações”, completou.
A mesa com o ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, foi realizada no dia 15 de novembro de 2023. Na época, a Secult chegou a emitir uma nota suspendendo o apoio financeiro ao evento. Além disso, a pasta solicitou que não fosse envolvida nas divulgações da palestra.
Veja:
Sobre a retirada do instituto do Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais do Fundo de Cultura da Bahia, em resposta ao Bahia Notícias, a Secult afirmou que o IGHB ficou como suplente no edital após avaliação da Comissão Avaliadora. A reportagem pediu uma posição em relação às acusações de retirada das verbas do instituto por motivações políticas, mas a secretaria afirmou que iria se limitar às informações referentes ao edital.
Confira a nota na íntegra:
“A Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBa) informa que o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) foi apoiado pelo Governo do Estado, via Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais do Fundo de Cultura da Bahia, de 2009 até abril de 2024. No Edital de Seleção do Programa, realizado em 2023 e cuja vigência iniciou em 2024, a proposta do IGHB se classificou como suplente, após avaliação técnica da Comissão Avaliadora”.
O titular da Secult, Bruno Monteiro, comentou sobre a situação do IGHB durante entrevista ao Linha de Frente, da rádio Antena 1, no programa da última sexta-feira (6). Na oportunidade, o secretário negou que haja uma “perseguição” contra a instituição e afirmou que a destinação de recursos do Estado precisa ser democratizada.
“Nós temos uma política que foi se consolidando ao longo dos últimos anos de democratizar o acesso ao recurso público. O recurso público não tem dono. A gente precisa sempre criar condições para as instituições que prestem serviços relevantes ao Estado disputem o acesso ao recurso de forma transparente. É importante que haja esse entendimento, ele precisa ser de acesso a todos. A gente não está perseguindo, não houve uma decisão de cortar essa ou aquela entidade. A gente realiza processos públicos de seleção”, disse Monteiro.
JUSTIÇA ACIONADA
O IGHB apresentou uma minuta de mandado de segurança ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) na última segunda-feira (9), visando assegurar a destinação de verbas do Estado. Segundo o diretor, é obrigação do governo manter as atividades do instituto. Nogueira chegou a citar uma legislação sancionada no governo de Antônio Carlos Magalhães, a Lei Estadual nº. 6575, de 1994.
“O ideal era de que isso se resolvesse amistosamente. O que a gente não pode é permitir que o instituto feche as portas. Os empregos de seus funcionários também estão em risco, porque agora a gente tem que fazer uma acomodação do que resta de receita. O Judiciário deve responder rapidamente, pois isso é caso de liminar. Tentamos fazer contato de várias formas, mas parece que sofremos com um enquadramento”, afirmou Nogueira.
O instituto recebia o montante R$ 700 mil advindos do Programa de Apoio a Ações Continuadas de Instituições Culturais do Fundo de Cultura da Bahia. O valor corresponde a 85% da receita total do IGHB. Os 15% restantes são de contribuições de associados e imóveis que estavam alugados.
“Hoje existe uma dependência de todas as entidades culturais de receber verbas do governo”, discorreu o diretor.
OBRAS HISTÓRICAS
Segundo o diretor do IGHB, o instituto é a entidade de cultura mais antiga da Bahia, levando em consideração as organizações em atividade ininterrupta, sendo fundado em 1894.
Com acesso gratuito, a entidade conta com a Biblioteca Ruy Barbosa, a qual possui mais de 30 mil volumes. Dentre as coleções se destacam: Coleção Brasiliana, da Editora Nacional; Coleção Theodoro Sampaio, Coleção Viagens ao Brasil; Miniatura de Magni Des. Erasmi publicado em 1642; Miniatura H. Grotti publicado em 1645; Os Lusíadas Camões publicado em 1880; Vida o Apostólico Padre Antônio Vieira da Companhia de Jesus publicado em 1837; A Bíblia publicada em 1579; e O Catálogo de Obras Raras.
Dentro das opções de leitura disponibilizadas pelo IGHB, ainda há a Enciclopédia Francesa datada de 1750 dos iluministas d’Alembert e Diderot; e o Dicionário em Tupi, do Padre José de Anchieta.
Segundo Nogueira, além disso, há também, a maior pinacoteca aberta ao público da região Nordeste. Presciliano Silva, Lucílio de Albuquerque, Vieira de Campos, Miguel Navarro e Cañizares, José Rodrigues Nunes, Vienot et Morisset, Ernest e Auguste Petit, estão entre os artistas do acervo.
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) afirmou que diminuiu as atividades dentro da instituição e alegou que o governo do estado realizou um corte nos repasses que eram concedidos pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). Em nota enviada nesta quinta-feira (5), o IGHB a verba que era disponibilizada pela gestão estadual representava 85% do custeio das ações do instituto.
“Sem o apoio financeiro do Governo da Bahia desde maio deste ano, o IGHB tem reduzido suas atividades em razão da falta de recursos, essenciais para a preservação e salvaguarda do patrimônio e memória do Estado. Recentemente, a diretoria do Instituto encaminhou correspondências ao Governador (ainda sem retorno) solicitando a revisão da inédita decisão da Secult. Os recursos cortados pela Secretaria de Cultura representam 85% do custeio de suas ações”, afirmou o IGHB.
Segundo a instituição, a Secretaria de Cultura do Estado excluiu o IGHB do Programa de Apoio às Ações Continuadas de Instituições Culturais, vinculado ao Fundo de Cultura da Bahia (FCBA). A justificativa seria de que o instituto estaria em desarmonia com a política estadual de cultura.
O Bahia Notícias consultou as instituições contempladas no último edital do Programa de Apoio às Ações Continuadas de Instituições Culturais, que vai de 2024 a 2027, e, de fato, não consta o nome do IGHB.
“Pela primeira vez, em décadas, a Secretaria de Cultura do Estado excluiu o IGHB do Programa de Apoio às Ações Continuadas de Instituições Culturais, vinculado ao Fundo de Cultura da Bahia. Na decisão, que rebaixou o Instituto à condição de suplente, a Secult alegou desarmonia com a política estadual de cultura”, disse o instituto.
O velejador Aleixo Belov foi empossado como membro da Academia de Letras e Artes de Salvador nesta segunda-feira (8), em Salvador, em uma solenidade realizada no Salão Nobre do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB).O velejador assume a cadeira 19 que tem como patrono o jurista, sociólogo, filósofo, professor e advogado Antônio Luiz Machado Neto.
Autor de 10 livros narrando suas aventuras pelo mundo a bordo de um veleiro, Belov declarou em seu discurso de posse:“Nunca imaginei que iria chegar até aqui e já que eu cheguei só tenho a agradecer”. “Durante minhas viagens, sempre recolhia coisas que achava importante, como obras de arte, esculturas, elementos da cultura local, além de ter todas as cartas náuticas, onde registrei os caminhos e por onde passei, e com isso, resolvi, fundar o Museu do Mar, porque eu tinha receio de que tudo se perdesse, e assim, deixar um legado para sociedade”, pontuou Belov.
Além de Aleixo Belov, foram empossados como membro da Academia de Letras e Artes de Salvador o advogado Raul Afonso Nogueira Chaves Filho, na cadeira 11, que tem como patrono o jurista Aliomar Baleeiro, o empresário e advogado Cícero Gonçalves de Sena Neto, na cadeira 38, cujo patrono é o escritor Ariosvaldo Magalhães Matos. Ainda no evento, foi entregue o diploma de membro honorário ao professor Astor de Castro Pessoa.
Academia de Letras e Artes de Salvador é presidida pelo escritor, professor e diretor da Associação Comercial da Bahia Sérgio Fraga Santos Faria.
Um evento com participação de Ernesto Araújo, ex-chanceler de Jair Bolsonaro, foi motivo para troca de acusações entre o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) e a Secretaria de Cultura do Estado (Secult-Ba).
O IGHB acusa a Secult de censura após a nota emitida pela pasta informando a retirada de apoio a palestra. A postura foi classificada pelo Instituto como “despropositado” e “ultraje à pessoa humana e ao livre debate intelectual”. Confira os comunicados do IGHB aqui e o da Secult neste link.
De acordo com o IGHB, o evento denominado “A República ontem e hoje: um great reset no Brasil”, se trata de uma série de palestras a serem ministradas, por “notáveis expositores das mais distintas concepções”, por ocasião do aniversário da importante data da Proclamação da República e acontece nesta quinta-feira (9), por transmissão via Youtube.
Por sua vez, a Secult alegou que o IGHB é financiado como Instituição Cultural pelo Edital de Apoio a Ações Continuadas via Fundo de Cultura do Estado da Bahia, e que não foi submetido à avaliação da pasta e não será considerado enquanto meta na prestação de contas da Instituição. A pasta ainda justificou a decisão argumentando que o bolsonarista é um disseminador de desinformação.
“A Secult e o Governo do Estado da Bahia não pactuam com práticas de fake news e, portanto, não apoia eventos que promovem pessoas envolvidas com tais práticas. A Secretaria enviou comunicado à instituição solicitando que seja retirada da divulgação do evento qualquer vinculação com a SecultBa e com o Governo do Estado da Bahia”, diz um trecho da nota.
O IGHB rebateu a Secult dizendo que “não há realização de despesas com cachê, transporte, hospedagem ou publicidade, havendo apenas a confecção de card de caráter informativo e transmissão on-line da palestra, via plataforma gratuita do YouTube, não havendo qualquer promoção pessoal, como induziu o pérfido ato de censura”.
“Tampouco merece prosperar a solicitação de retirada da marca da pasta e do governo do Estado da Bahia de qualquer divulgação, seja porque o ato de divulgação já está consumado, seja porque tal pedido viola frontalmente o disposto na Cláusula Terceira, II, g, do Termo de Fomento, que impõe ao IGHB a divulgar “obrigatoriamente (...) a participação do Governo do Estado (...) em toda e qualquer ação, promocional ou não, relacionada ao objeto, bem assim apor a marca (...), sob pena de ser considerado inadimplente, respondendo pelas restrições e sanções decorrentes”.
Ernesto Araújo ocupou o cargo de ministro das Relações Exteriores entre 2019 e 2021. Um dos seguidores mais conhecidos do escritor e guru bolsonarista Olavo de Carvalho, Ernesto marcou sua passagem no Itamaraty como chanceler que minou as relações construídas pelo Brasil ao longo dos anos.
Em 14 de Maio de 1811, circulou o Idade D’Ouro do Brazil, primeiro jornal que existiu na Bahia e segundo no Brasil. Para marcar o 210° aniversário da imprensa no estado, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) realizam um debate virtual nesta sexta-feira (14), a partir das 15h, no Youtube.
O encontro reunirá jornalistas e pesquisadores para debater a respeito das circunstâncias históricas que determinaram a implantação dos primeiros jornais, além de fazer uma análise do conteúdo das suas edições e os efeitos que a imprensa causou na sociedade colonial da Bahia.
Participam da live o jornalista Leão Serva, descendente em linha direta de Manoel Antonio da Silva Serva, criador do primeiro jornal e pioneiro da indústria gráfico-editorial privada brasileira, fundador e dono da tipografia onde era impresso o Idade D’Ouro do Brazil; o historiador Pablo Magalhães, da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB); o jornalista Nelson Varón Cadena, diretor de Cultura da ABI. A moderação será do jornalista e pesquisador do IGHB Jorge Ramos.
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) recebe, nesta sexta-feira (4), o geólogo, historiador e Mestre em Geologia, Rubens Antonio, numa live para debater sobre os tremores de terra registrados nos últimos dias em mais de 40 cidades do estado (veja aqui). O encontro intitulado "Tremores no chão baiano" acontece a partir das 16h, no canal do IGHB no YouTube.
“Tremores de terra são eventos comuns, significando descarregamento de múltiplas tensões que a crosta sofre. Em algumas regiões, são tão comuns, tão frequentes, que o preocupante é quando não ocorrem. Significa que a crosta, ali, não está conseguindo aliviar tensões”, explica o especialista.
Na avaliação do geólogo, o terremoto que afetou a Bahia, recentemente, foi somente um, de dezenas que ocorreram, nas últimas décadas. “Foi devido a grandes e antigas falhas geológicas, com dois bilhões de anos. Aconteceram e continuarão acontecendo. Apenas temos que nos acostumar e sermos informados cada vez mais rapidamente”, complementa.
SERVIÇO
O QUÊ: "Tremores no chão baiano"
QUANDO: Sexta-feira (4), às 16h
ONDE: Canal do IGHB no YouTube
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) promove, nesta sexta-feira (19), uma live com o tema “Xangô, São João e as fogueiras de Junho”. Com a participação dos professores Ricardo Aragão, Gildeci Leite e Pai Raimundo de Xangô, o bate-papo será transmitido a partir das 17h, no Youtube do IGHB. A mediação é da professora Maria Alice Silva.
O encontro tem como objetivo debater sobre o culto ao Orixá Xangô/Inquice Zazi e levantar os motivos que levam alguns a homenagear a entidade no mês de junho e acreditar que a fogueira o aproxima de São João Batista.
“Entre as relações serão discutidas especificidades das representações do fogo e seus significados para Xangô, São João e São Pedro. A intenção é conversar sobre como o povo de axé festeja Xangô e os santos juninos ora de forma separada, ora de forma integrada, preservando, sempre, simbologias do fogo”, explica Gildeci Leite.
A Fundação Gregório de Mattos, sob presidência do diretor teatral Fernando Guerreiro, realizou abertura de processo para o tombamento municipal da Maquete da Cidade do Salvador, obra do arquiteto sergipano Assis Reis (1926-2011).
De acordo com informações publicadas no Diário Oficial do Município (DOM), desta quarta-feira (3), o processo atendeu a uma indicação do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB).
A obra, que representa toda a extensão da capital baiana, foi feita na escala 1/2000 é uma peça de propriedade da Prefeitura Municipal do Salvador, sob responsabilidade da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF). Caberá ao Conselho Consultivo do Patrimônio a emissão de parecer conclusivo.
Editado pela Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba) e organizado pelo professor e ex-orador oficial do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Edivaldo Machado Boaventura, o livro “Consuelo Pondé de Sena (in memoriam)” será lançado nesta quarta-feira (29), às 17h, no IGHB, em Salvador. A publicação terá distribuição gratuita no dia do lançamento.
A publicação reúne textos de homenagens, artigos, entrevistas, depoimentos, discursos, síntese biográfica, além de galeria de fotos, que ilustra a trajetória da professora. O texto de apresentação do organizador destaca a importância da historiadora nas atividades diárias do IGHB e em benefício da cultura do Estado, sobretudo em defesa da história, da geografia e do patrimônio da Bahia, a exemplo dos festejos do 2 de julho. “Consuelo reabilitou a Casa da Bahia em todos os sentidos. Eu costumava dizer, emblematicamente, que ela governava da cúpula aos porões. Lutou tenazmente pela preservação do patrimônio de pedra e cal e pelo patrimônio imaterial. Desejou construir o Memorial do 2 de Julho com o Caboclo e a Cabocla”, diz o texto.
SERVIÇO
O QUÊ: Lançamento de “Consuelo Pondé de Sena (in memoriam)”
QUANDO: Quarta-feira, 29 de janeiro, Pas 17h
ONDE: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) – Salvador (BA)
VALOR: Entrada gratuita
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), situado na Piedade, em Salvador, promove um curso extensivo de história da Bahia entre os meses de agosto e novembro, das 14h às 18h.
Realizadas em quatro módulos, as aulas serão ministradas pelos professores Fabricio Lyrio Santos e Sérgio Guerra Filho (UFRB), Alfredo Eurico Matta e Luiz Alberto Freire (Ufba).
O investimento é de R$ 200, com carga horária de 80 horas e direito a certificação. As inscrições podem ser feitas no site do IGHB (clique aqui).
Durante o curso serão abordados temas: "Os povos indígenas: originários do território brasileiro" (26 a 30 de agosto), "A Bahia e o Brasil nas primeiras décadas do século XIX: região, poder e rebeldias" (23 a 27 de setembro), "Compreensão histórica da Economia-Política da Bahia" (28 de outubro a 01 de novembro) e "Baianidades artísticas" (18 a 22 de novembro).
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) sediará, nesta terça (4) e quarta-feira (5), o seminário “Bibliotecas privadas e patrimônio bibliográficos: achegas e reflexões", reunindo especialistas de diversas regiões do Brasil. O evento tem início às 16h, com a palestra inaugural "Digitalização de livros raros e coleções especiais: critérios, segurança e difusão", ministrada pelo professor Fabiano Cataldo de Azevedo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Na quarta (5) as atividades terão início às 8h30, com o minicurso “As histórias que cada exemplar de livro nos conta: marcas de propriedade, proveniência e dedicatórias”, ministrado pelos professores especialistas Stefanie Cavalcanti Freire e Fabiano Cataldo de Azevedo, da UniRio. Na sequência, às 14h, será realizada a mesa redonda "Bibliotecas privadas, espaços, memória e patrimônio bibliográfico", com os temas: "Lugares de Memória da UFBA: as bibliotecas particulares, suas memórias e histórias de leituras" (Bibliotecária Maria Alice Santos Ribeiro - UFBA); "Um tesouro bibliográfico entre a ladeira e o mar: o acervo de Monsenhor Manoel de Aquino Barbosa" (Profa. Dra. Vanilda Salignac Mazzoni (UFBA/Memória e Arte); "O Projeto Memorial do Livro Moronguêtá e o hercúleo regaste da memória intelectual paraoara" (Profa. Me. Elisangela Silva da Costa - UFPA).
O evento terá ainda, às 18h, uma homenagem ao professor Edivaldo Machado Boaventura, que seria palestrante no encerramento, mas faleceu na última quarta-feira (22). Após o tributo, o público poderá conferir o lançamento do livro "A ação pedagógica-formativa da Companhia de Jesus na Cidade de Belém do Grão-Pará” (1652-1759), de autoria da professora Elisangela Silva da Costa.
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) promove, em sua sede, em Salvador, nesta segunda-feira (6), a palestra "A coleção de Eros Martim Gonçalves e o Museu de Arte Popular da Bahia". A atividade, que acontece a partir das 17h, será ministrada pelo professor doutor Luiz Freire (Ufba).
O encontro vai destacar a formação da coleção de arte popular pelo dramaturgo pernambucano Eros Martim Gonçalves, diretor fundador da Escola de Teatro da Ufba; sua parceria com a arquiteta e designer italiana Lina Bo Bardi; a formação do acervo e fundação do Museu de Arte Popular; seu fechamento pela ditadura militar e principalmente a trajetória desse acervo, depois que ele retorna de São Paulo e passa para a tutela da Fundação Cultural do Estado da Bahia.
SERVIÇO
O QUÊ: Palestra "A coleção de Eros Martim Gonçalves e o Museu de Arte Popular da Bahia"
QUANDO: Segunda-feira, 6 de agosto, às 17h
ONDE: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – Salvador (BA)
VALOR: Entrada gratuita
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) irá promover um seminário sobre os 80 anos da morte de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido como Lampião, a partir desta terça-feira (24) até a quinta-feira (26), às 16h30. No encontro haverá lançamentos de livros, conferências e também exibições de vídeos. As palestras ficarão por conta dos especialistas José Bezerra Lima Irmão, Oleone Coelho Fontes, José Dionísio Nóbrega e Renato Luiz Bandeira, com os respectivos temas: A figura de Lampião no contexto histórico e no ambiente em que ele viveu, Lampião no Cumbe do Major Antonino, Retrospectiva do Cangaço no Nordeste Brasileiro. Além disso, a trajetória do Cangaço, desde o século XVIII até o final do movimento por volta de 1941 também será destaque no seminário. Os personagens serão citados em ordem cronológica para ajudar o público a compreender a importância de cada cangaceiro e de que forma eles atuavam dentro do movimento. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através do site (acesse aqui).
SERVIÇO
O QUÊ: Seminário 80 anos da morte de Lampião
QUANDO: Terça a quinta, 24 a 26 de julho, às 16h30
ONDE: Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, Joana Angélica, Nazaré, Salvador-BA
VALOR: Gratuito
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) celebra os 124 anos de sua fundação, nesta terça-feira (15), a partir das 18h, em sua sede, situada na Piedade, em Salvador. Durante a solenidade, que será presidida por Eduardo Morais de Castro, serão condecoradas com o Diploma do Mérito e Medalha Bernardino de Souza cinco personalidades baianas: a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (entidade); o jornalista Ubaldo Marques Porto Filho (in memoriam); o professor Manoel Joaquim Fernandes de Barros Sobrinho (ex-Reitor da Unifacs); o presidente da Fecomercio, Carlos de Souza Andrade; e o diretor do IGHB, Fernando Antonio de Souza. Durante a sessão solene, que contará com apresentação musical, o orador oficial da Casa da Bahia, Edivaldo Machado Boaventura, fará ainda um discurso de homenagem aos associados falecidos, além da diplomação de novos associados.
Com o objetivo de comemorar os 469 anos da capital baiana, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) realizará, de 19 a 23 de março, o curso “Salvador, evolução urbana, eventos históricos e condicionantes naturais”. Com carga horária de 20 horas, as aulas gratuitas acontecerão das 14h às 18h, ministradas pelo historiador e mestre em geologia, Rubens Antonio Filho. Dentre os assuntos abordados no curso estão a relação entre o relevo e a urbanização da cidade, as modificações urbanas, além dos eventos históricos. Os interessados podem se inscrever pelo site do IGHB (clique aqui) e o curso dá direito a certificado.
Programação do curso:
19 de março de 2018, das 14h às 18h
- A origem dos terrenos soteropolitanos – uma longa história
- Geomorfologia de Salvador
- A escarpa da falha de Salvador
- “Alto de Salvador”
- A zona intermediária entre o alto e a planície litorânea oceânica
- O sistema de vales e drenagens
- A Planície litorânea ou Margem costeira atlântica
- Baía, mar, oceano
20 de março de 2018, das 14h às 18h
- As modificações urbanas de Itapuã à Barra
21 de março de 2018, das 14h às 18h
- As modificações urbanas da Barra à Castro Alves
22 de março de 2018, das 14h às 18h
- Primeiro povoamento e Fundação
- As modificações urbanas da Castro Alves à Calçada e Liberdade
23 de março de 2018, das 14h às 18h
- Eventos históricos condicionados pela geomorfologia
- Primeiro povoamento e Fundação
- Os ataques holandeses de 1624 e 1638
- A Guerra de Independência
- A rebelião Malê
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) promove, nesta quarta-feira (19), das 14h às 18h, o seminário "Okê Arô! São Jorge e Oxóssi – Notas sobre Sincretismo e Candomblé na Bahia". O evento, que é gratuito e dá direito a certificado aos participantes, reunirá especialistas como os professores Nilo Cerqueira, Miguel Assunção e Adelson de Brito, para analisar o fenômeno do sincretismo entre o santo católico e o orixá. Na ocasião, os presentes irão evidenciar as semelhanças e diferenças entre eles, além de detalhar a história de cada um. Os interessados em comparecer podem fazer a inscrição através da internet (clique aqui).
Todo o processo de digitalização deve durar quatro meses, com previsão de conclusão para março de 2016. "Essa iniciativa possibilita a realização de projetos que levam a cultura para cada vez mais perto da população. Digitalizar esse rico acervo do IGHB é uma forma de proteger nosso registro histórico e cultural", defende o secretário de Cultura, Jorge Portugal.
As imagens do acervo são obras do Palácio dos Arcebispos, Centro Histórico. Cidade Baixa, Cidade Alta e outros lugares. O Arquivo Histórico Theodoro Sampaio, que pertence ao Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), foi fundado por Francisco Vicente Viana, em 1980, com o objetivo de recolher a documentação de caráter público da Bahia. Para a arquivista e bibliotecária do Arquivo, Zita Magalhães Alves, este projeto é de suma importância para a memória da Bahia.
"São fotografias históricas que marcaram época em nossa estimada cidade. Muito me orgulha esse feito realizado pela Secretaria de Cultura uma vez que, serão imortalizados álbuns diversos. Os espaços onde são preservados a documentação não oferecem condições para serem implementadas as tecnologias atuais, por isso a necessidade dessa digitalização, na certeza de preservar a história", avalia Zita.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Capitão Alden
"Estamos preparados, estamos em guerra. Toda e qualquer eventual postura mais enérgica, estaremos prontos para estar revidando".
Disse o deputado federal Capitão Alden (PL) sobre possível retirada à força da obstrução dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional.