Artigos
O jumento no Nordeste: entre o abandono e a revalorização produtiva
Multimídia
Angelo Almeida avalia críticas ao sistema logístico baiano e garante: “Tudo tem o porquê da coisa”
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
iemen
Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) escapou de um bombardeio de Israel ao Aeroporto Internacional de Sanaa, capital do Iêmen, nesta quinta-feira (26). Segundo o governo iemenita, duas pessoas morreram e onze ficaram feridas no ataque.
O caso foi confirmado pelo próprio Adhanom, que afirmou que o bombardeio ocorreu a poucos metros do saguão em que estava, poucos instantes antes do horário previsto para o embarque. O diretor estava no país para uma missão da organização e estava embarcando para Genebra, na Suíça, lar da sede da instituição.
“Um dos tripulantes do nosso avião ficou ferido”, informou o diretor. “A torre de controle de tráfego aéreo, a sala de embarque – a poucos metros de onde estávamos – e a pista, foram danificadas”, continuou. Ainda segundo o diretor-geral, nem ele, nem ninguém de sua delegação se feriu durante o ataque.
CONFLITO NA REGIÃO
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o ataque foi direcionado a alvos Houthis que estavam no aeroporto. Israel também atacou portos da capital iemenita e uma estação de energia da cidade.
O grupo terrorista dos Houthis, financiado pelo Irã, foi fundado e atual no Iêmen. Dese o começo da guerra em Gaza, os Houthis têm lançado mísseis em direção a Israel, em especial no sul do país, em apoio ao Hamas.
O líder dos rebeldes huthis do Iêmen, Abdel Malek al Huthi, ameaçou, nesta quinta-feira (11), responder a qualquer ataque dos Estados Unidos no Mar Vermelho.
Desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o movimento islamista Hamas em 7 de outubro, os rebeldes huthis têm realizado múltiplos ataques contra embarcações comerciais que consideram vinculadas a Israel, em nome da solidariedade ao povo do território palestino. As informações são do O Globo.
Para proteger o tráfego marítimo nesta região estratégica, por onde transita 12% do comércio mundial, os Estados Unidos, principal aliado de Israel, criaram uma coalizão internacional em dezembro.
"Nenhum ataque americano ficará sem resposta. E não será como a operação realizada recentemente com mais de 24 drones e vários mísseis, mas mais importante", disse Al Huthi em um discurso exibido pela emissora Al Masirah.
As forças americanas e britânicas derrubaram 18 drones e três mísseis huthis na terça-feira.
Os rebeldes, próximos do Irã, assumiram responsabilidade pela operação, em resposta, segundo eles, a outra operação dos Estados Unidos em 31 de dezembro.
Nesse dia, respondendo a um pedido de ajuda de uma embarcação comercial, helicópteros da Marinha americana afundaram três barcos rebeldes, matando dez tripulantes.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Jerônimo Rodrigues
"As facções também investem, e muito, em inteligência. Eles montam uma indústria de armas. No último fim de semana vimos que muitas dessas peças são montadas aqui mesmo, não vêm todas de fora".
Disse o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) ao comentar que não há negacionismo na política de segurança pública do estado e destacou que o enfrentamento ao crime hoje exige novas estratégias, diante da evolução tecnológica das facções criminosas.