Artigos
Saúde mental assume novo papel estratégico nas empresas
Multimídia
Deputado defende que líderes de PSD e PT não deixarão projeto "desmanchar" na Bahia
Entrevistas
Afonso Florence garante candidatura de Lula em 2026 e crava retorno ao Congresso: “Sou parlamentar”
ibaneis
Ibaneis Rocha (MDB) reassumiu o cargo de governador do Distrito Federal nessa quinta-feira (16), durante uma sessão solene no Palácio do Buriti, em Brasília. O emedebista disse durante o evento que volta ao cargo com o “coração limpo”.
"É importante dizer que esse afastamento que nós tivemos ao longo desse período foi necessário. Vivemos momento de dificuldade. Recebi o afastamento pelo ministro com todo respeito, paciência. Volto com coração limpo, cabeça tranquila", afirmou o governador.
A volta de Ibaneis se deu após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes) nesta quarta-feira (15). O magistrado avaliou um pedido apresentado pela defesa de Ibaneis pelo fim da medida cautelar imposta logo após os atos golpistas do 8 de Janeiro, onde o ministro entendeu o governador deveria ser investigado por suposta omissão na segurança do DF no dia 8 daquele mês, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes dos três poderes da República.
Como defesa, Ibaneis Rocha classificou o ato antidemocrático de "atípico" e avaliou que foi resultado de um "apagão geral”. “O que aconteceu naquele 8 de janeiro, realmente, foi algo atípico na história do Distrito Federal. Na minha visão, a culpa não foi só do Anderson. Eu acho que nós tivemos um apagão geral”, afirmou Ibaneis. Ele também afirmou que fez o que pôde "de acordo com as informações que eu tinha”.
Sobre o afastamento, o governador disse que saudades "do povo do Distrito Federal" e que volta "com o coração livre, dentro da minha cidade e com as minhas lideranças". Ibaneis foi recebido por apoiadores no Palácio do Buriti e foi ovacionado algumas vezes durante o discurso.
Ainda durante a cerimônia, o chefe do Executivo local agradeceu à vice-governadora Celina Leão (PP), que assumiu o GDF durante o afastamento de Ibaneis. "Tocou a cidade com carinho, força. Só tenho a agradecer por tudo que ela fez", afirmou.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, autorizou nesta quarta-feira (15) que Ibaneis Rocha (MDB) volte para o posto de governador do Distrito Federal. Ibaneis estava afastado desde 9 de janeiro, após os atos terroristas que destruiu os edifícios-sede da Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro.
"Revogo a medida cautelar imposta a Ibaneis Rocha Barros Júnior, determinando seu retorno imediato ao exercício integral das funções do cargo de governador do Distrito Federal", escreveu Moraes na decisão. Ainda de acordo com o ministro, o governador não apresenta mais "risco".
Com a determinação, Ibaneis volta para o comando da capital federal e Celina Leão, que ocupava o cargo, volta para a função de vice.
Mesmo com o retorno das funções, as investigações sobre as supostas omissões irão continuar. "Observe-se, ainda, que o presente Inquérito seguirá seu curso regular, com a realização das diligências necessárias pela Polícia Federal para a conclusão do feito e envio à Procuradoria Geral da República e, […] a medida cautelar poderá, de ofício ou a pedido das partes, voltar a ser decretada, se sobrevierem razões que a justifiquem”, diz trecho do documento.
O afastamento de Ibaneis havia sido determinado pelo próprio Moraes, no dia 9 de janeiro. Moraes entendeu que o governador deveria ser investigado por suposta omissão na segurança do DF no dia 8 daquele mês, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes dos três poderes da República.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Neto Carletto
"Para se ter uma ideia, um dado interessante é que no ano de 2024 mais de 120 milhões de pessoas utilizaram o sistema aéreo do país. Então, praticamente, mais da metade da população utilizou o serviço aéreo do nosso país. É algo que merece a nossa atenção. Eu já levei, inclusive, a proposta da criação dessa comissão para o presidente da Câmara dos deputados] Hugo Motta".
Disse o deputado federal Neto Carletto (Avante) ao comentar sobre a criação de uma comissão para debater a aviação comercial no país. A declaração chega após o parlamentar ser selecionado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, como relator do Projeto de Lei nº 5041/2025, de autoria do deputado Da Vitória (PP-ES).