Artigos
Lifelong learning: benefícios do desenvolvimento contínuo nas empresas
Multimídia
Vereadora diz que há endividamento crescente nas contas de Salvador
Entrevistas
Tássio Brito projeta eleições 2026, reforça unidade do PT e defende Rui Costa no Senado
hungria hip hop
O caso do cantor Hungria Hip Hop, internado após passar mal ao ingerir vodca em Brasília, teve uma reviravolta nesta sexta-feira (3). Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a perícia realizada nas amostras das bebidas consumidas pelo artista não identificou a presença de metanol, substância altamente tóxica que havia sido inicialmente suspeita como causa do mal-estar.
Conforme o Metrópoles, das amostras analisadas, nenhuma apresentou contaminação química. No entanto, os peritos confirmaram que uma das garrafas de vodca era falsificada, o que levanta novas linhas de investigação sobre a origem e comercialização da bebida.
Durante coletiva de imprensa, a equipe médica do Hospital DF Star, onde o cantor permanece internado, informou que Hungria apresenta melhora clínica. O médico assistente Leandro Machado relatou que o artista chegou a apresentar visão turva, mas foi rapidamente atendido. “Ele não corre risco de perder a visão”, afirmou o especialista, ressaltando que a agilidade no socorro foi essencial para evitar complicações mais graves.
Ainda segundo informações, a Polícia Civil de Brasília deve ouvir, na próxima semana, os comerciantes responsáveis pela venda das bebidas consumidas por Hungria. A operação é conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), em parceria com a Vigilância Sanitária do DF, a Anvisa e o Ministério da Agricultura (Mapa).
Equipes já recolheram amostras das bebidas ingeridas pelo cantor e de lotes vendidos em uma distribuidora e em um supermercado de Brasília. O material foi encaminhado ao Instituto de Criminalística para novas análises.
Ainda segundo informações, a investigação também resultou na interdição da distribuidora Amsterdan, localizada em Vicente Pires, que não tinha licença de funcionamento. A suspeita é que havia indícios de venda de bebidas clandestinas, e todo o estoque investigado acabou apreendido.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, confirmou que o rapper Hungria Hip Hop, de 34 anos, foi intoxicado por metanol. A informação foi confirmada durante coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (2).
O artista foi internado em um hospital de Brasília após apresentar um quadro de cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. Em última atualização, a equipe clínica informou que o cantor está acompanhado em uma unidade equipada com suporte de terapia intensiva.
O ministro informou ainda que o Brasil já tem casos confirmados de contaminação por metanol em São Paulo, Pernambuco e Distrito Federal. Devido ao quadro, os shows de Hungria foram remarcados.
A casa de shows onde o rapper se apresentou no fim de semana, foi interditada pela Vigilância Sanitária, na última quarta-feira (1), cautelarmente. Em nota, a casa de show informou que todas as bebidas são adquiridas com procedência garantida e com nota fiscal.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Valdemar Costa Neto
"Tem chance! Essa discussão será feita pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, com nossos ministros, e eles vão se entender. Não tenho dúvida disso. Queremos ver nossa situação melhorar, não piorar. Mas não acho que, por isso, o Trump vá abandonar o Bolsonaro".
Disse o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, declarou que não tem dúvidas de que o governo Lula (PT) “vai se entender” com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas negociações sobre o tarifaço imposto ao Brasil.